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A Relação entre Saúde, Trabalho e Adoecimento
Revisão Textual:
Prof.ª Dra. Luciene Oliveira da Costa Granadeiro
A Relação entre Saúde,
Trabalho e Adoecimento
OBJETIVOS
DE APRENDIZADO
• Estudar os conceitos das Doenças Relacionadas ao Trabalho, em especial as Lesões por Esforços
Repetitivos (LER) e dos Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT);
• Apresentar os Fatores de Risco para a Saúde e Segurança dos Trabalhadores;
• Apresentar ações para a atuação multiprofissional e a investigação dos casos;
• Apresentar medidas preventivas e protetivas para a saúde do trabalhador.
UNIDADE A Relação entre Saúde, Trabalho e Adoecimento
Importante!
A Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho organiza os agravos a partir dos agentes
etiológicos, fatores de risco de natureza ocupacional e doenças, incluindo neoplasias,
transtornos mentais, doenças infecciosas, parasitárias, do sangue, do sistema nervoso,
do olho, do ouvido e dos sistemas circulatório, respiratório, digestivo, osteomuscular e
endócrino, dentre outras. Disponível em: https://bit.ly/3w1d2jR
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É a lógica do “trabalhador saudável”. O trabalhador só consegue trabalhar por-
que tem saúde. Se ele perde saúde no trabalho, esse é um evento inaceitável
do ponto de vista de saúde pública.
Como exemplo, vamos refletir e, para isso, vamos para ano de 1700 quando o Pai
da Medicina do Trabalho, Bernardino Ramazzini, descreve em seus relatos o caso
das doenças dos coveiros:
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UNIDADE A Relação entre Saúde, Trabalho e Adoecimento
Como o médico Bernardino Ramazzini construiu essa narrativa? Quais os problemas dos
coveiros naquela época? Transportando para os dias atuais, em plena pandemia (março de
2021), como você enxerga o trabalho dos coveiros? Considerando o capítulo anterior das
normas regulamentadoras, quais NR devem ser usadas para proteger esses trabalhadores?
Diante desses fatores de riscos, todos os profissionais que se preocupam com a prote-
ção dos trabalhadores devem considerar a gravidade das situações – para isso, precisam
estabelecer o excesso de risco, seguindo as etapas determinadas pela Norma Regula-
mentadora n.º 3 (NR 3):
• Avaliar o risco atual (situação encontrada) decorrente das circunstâncias encontra-
das, levando em consideração as medidas de controle existentes, ou seja, o nível
total de risco que se observa ou se considera existir na atividade;
• Estabelecer o risco de referência (situação objetivo), ou seja, o nível de risco rema-
nescente quando da implementação das medidas de prevenção necessárias;
• Determinar o excesso de risco por comparação entre o risco atual e o risco de
referência.
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Uma estratégia a ser usada pelos profissionais é utilizar o método adotado pela NR 3,
no qual a caracterização de uma atividade de trabalho com risco grave e iminente risco
precisa considerar: a) a consequência, como o resultado ou resultado potencial espera-
do de um evento e b) a probabilidade, como a chance de o resultado ocorrer ou estar
ocorrendo. Assim, a aplicação deve considerar que o risco é expresso em termos de
uma combinação das consequências de um evento e a probabilidade de sua ocorrência,
conforme descritos nos Quadros 2 e 3 e na Tabela 1:
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UNIDADE A Relação entre Saúde, Trabalho e Adoecimento
Tabela 1 – Tabela de excesso de risco: exposição individual ou reduzido número de potenciais vítimas
Consequência Probabilidade
Nenhuma Rara N N N N N N N N N N N
Remota N N P N N N P N N N P
Classificação do risco atual
Leve Possível N N P N N N P N N P P
(situação encontrada)
Provável N N M N N N M N P M M
Remota N N M N N N M P M M M
Significativa Possível N N M N N M M M M M M
Provável N N S N M M S M M M S
Remota N N S M M M S M M S S
Morte/Severa Possível N M E M S S E S S S E
Provável S S E S S S E S S E E
Possível
Remota
Rara
Provável
Possível
Remota
Rara
Provável
Possível
Remota
Rara
Probabilidade de referência
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olfato. Os pintores vestem, para trabalhar, blusas sujas e manchadas de
tinta, e, ao pintar, absorvem vapores malignos pelo nariz e pela boca, os
quais penetram nas vias respiratórias, passam ao sangue, perturbam a
economia das funções naturais e provocam os distúrbios já referidos aci-
ma. O cinábrio é parente do mercúrio, a cerusa se prepara com chumbo,
o verde bronzeado com cobre, a cor ultramarina com prata (os pintores
preferem cores minerais, mais duradouras que as vegetais), pois sabemos
que quase toda a matéria corante é extraída do reino mineral e ocasiona
prejuízos graves. (FUNDACENTRO, 2016, p. 61 )
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Essa patologia que, anos depois, foi denominada de “câimbra do escrivão” ou “pa-
ralisia do escrivão”, para o médico Ramazzini, era caracterizada por três fatores básicos
que, em sua essência, influenciavam de forma determinante no seu surgimento.
Como exemplo, vamos realizar a leitura da narrativa de Ramazzini, mas para isso
precisamos viajar no tempo e ir próximo ao ano de 1700, quando o médico descreve em
seus relatos o caso das doenças dos escribas e notários:
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jornada de escrita. A necessária posição da mão para fazer correr a
pena sobre o papel ocasiona não leve dano que se comunica a todo
braço, devido à constante tensão tônica dos músculos e tendões, e
com o andar do tempo diminui o vigor da mão. Conheci um homem,
notário de profissão que ainda vive, o qual dedicou toda sua vida a es-
crever, lucrando bastante com isso; primeiro começou a sentir grande
lassidão em todo o braço e não pôde melhorar com remédio algum
e, finalmente, contraiu uma completa paralisia do braço direito.
A fim de reparar o dano, tentou escrever com a mão esquerda; porém,
ao cabo de algum tempo, esta também apresentou a mesma doença. Em
verdade, martiriza os operários, o poderoso e tenaz esforço do ânimo,
necessitando para o seu trabalho grande concentração de todo o cérebro,
contenção dos nervos e fibras; sobrevêm as cefalalgias, corizas, rouqui-
dões, lacrimejamento de tanto olharem fixamente o papel, consequências
estas que afetam muito mais os contadores e mestres de cálculos, como
assim se chamam os que se alugam aos comerciantes. Na mesma cate-
goria estão compreendidos os secretários dos príncipes cujo prazer da
companhia não é a última glória. Passam por grande tortura mental
não só pela multidão de cartas que escrevem, como porque não
adivinham suas intenções ou porque, por astúcia dos príncipes, não
querem ser entendidos de duas maneiras; o certo é que aqueles que
se destinam a esse emprego maldizem seu trabalho e, ao mesmo
tempo, a corte. [...]. (FUNDACENTRO, 2016, p. 249)
O que o médico Ramazzini fez para construir esta narrativa? Quais os problemas osteomuscu-
lares e mentais que foram narrados? Transportando para os dias atuais, como você enxerga o
trabalho do outro? Trabalhadores da limpeza? Dos dentistas? Das telefonistas? Dos professores?
No cenário brasileiro, a década de 1980 foi marcada pelo conhecimento acerca das
LER/DORT, pois os casos de tenossinovite entre os profissionais digitadores levaram
os sindicatos de trabalhadores em processamento de dados a começarem a lutar pelo
reconhecimento das lesões como doenças profissionais. No dia 06 de agosto de 1987,
o Ministério da Previdência identificou coerência na solicitação do sindicato, elaborando
assim, por meio da portaria 4.602, a inclusão da tenossinovite do digitador no índice
de doenças do trabalho. A portaria supracitada, embora mencionasse outras categorias
profissionais além do digitador, era compreendida pela perícia do INSS como exclusiva
aos digitadores.
Já em 1993, foi publicada uma norma técnica, que instituiu o nome Lesões Por Es-
forços Repetitivos (LER), o que ampliou o conceito e aplicação dos direitos previdenciá-
rios ao grupo de trabalhadores portadores de doenças relacionadas ao trabalho.
Em 1998, na revisão de sua norma técnica, a Previdência Social mudou o termo LER
para Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho – DORT, reduzindo conside-
ravelmente os direitos previdenciários.
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Vale ressaltar que a LER não corresponde a uma doença ou enfermidade, a sigla é
denominada para caracterizar “Lesões por Esforços Repetitivos” e representa um grupo
de afecções presentes no sistema musculoesquelético. São várias essas afecções, que
apresentam manifestações clínicas distintas e podem variar em graus de intensidade.
Desse modo, não é uma patologia, mas sim uma síndrome inflamatória que provoca dor e
incapacidade funcional. O diagnóstico inclui patologias bastante conhecidas no âmbito da
ortopedia como: a tendinite, reumatismo, bursite, esclerose sistêmica, traumática e artrite,
por exemplo, já que essas também apresentam lesões causadas por esforço repetitivo.
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Desde o ano 2000, o dia 28 de fevereiro é considerado o Dia Internacional de Combate às
Lesões por Esforços Repetitivos ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho
(DORT). Assista à pesquisadora da Fundacentro Dr.ª Maria Maeno que narra sobre o dia 28
de fevereiro, Dia Internacional de Combate às LER-DORT, a pesquisadora comenta as mani-
festações de diferentes formas de apresentação dos quadros, dificuldades encontradas no
reconhecimento das relações entre quadros e o histórico de exposições.
Disponível aqui: https://youtu.be/nPXyQArsiK0
Você perceberá que alguns fatores receberão atenção especial a fim de evitar possí-
veis riscos de doenças ocupacionais, como:
• Identificação se existe sobrecarrega ao trabalho executado pelo trabalhador;
• Se esse trabalhador exerce suas funções sob pressão, seja da chefia, coordenador,
supervisor, ou dos colegas de trabalho (o que pode acarretar no aumento significa-
tivo de alterações nos aspectos físicos e mentais);
• Visualizar os aspectos gerais em que o trabalhador não tem controle sobre suas
atividades (caixa, digitador, operador de telemarketing e outros);
• Obrigatoriedade na manutenção rítmica de maneira acelerada para garantir o ren-
dimento da produção;
• Trabalho fragmentado, que é compreendido como aquele em que cada trabalhador
exerce uma única tarefa de forma repetitiva;
• Identificar o baixo número de profissionais para determinadas funções;
• Alta jornada de trabalho, além da parte de mobiliários, ambiente, equipamentos,
falta de EPIs adequados e necessários para aquela determinada função;
• A ausência de pausas durante o trabalho também é um grande fator para desenvol-
vimento de doenças ocupacionais.
Assim, pode-se pensar em cinco fatores de riscos que devem ganhar um olhar am-
pliado do profissional que atua com ergonomia.
Fatores de risco:
• Fatores intrínsecos: relacionam-se com o trabalhador como, por exemplo: má
postura, antropometria inadequada, dentre outros;
• Fatores extrínsecos: referem-se às empresas e organizações, como o ritmo das
atividades, condições ambientais desfavoráveis, organização do trabalho etc.;
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Você percebeu que, dessa maneira, para realizar um diagnóstico voltado para a saúde
do trabalhador de forma eficaz, os profissionais irão se basear em avaliações ocupacio-
nais (por meio de técnicas, escalas, questionários) e exames clínicos com o máximo de
detalhes possíveis para se identificar as alterações nos aspectos biopsicossociais voltados
à atenção da saúde do trabalhador, bem como realizar análise das situações ocupacio-
nais, por meio de dados ergonômicos e epidemiológicos.
O profissional que atua com a saúde do trabalhador precisa conhecer o guia para os profis-
sionais de saúde em LER, material educativo desenvolvido pela Médica Ada Ávila Assunção e
pela auditora fiscal Lailah Vasconcelos Oliveira Vilela. Disponível em: https://bit.ly/3x1eVhG
Nos espaços laborais, existem três níveis de atenção preventiva. A seguir, vamos
compreender cada um deles:
• Prevenção primária: a análise da atividade é fundamental para ações de preven-
ção para a eliminação ou diminuição dos riscos/perigos que possam gerias lesões e
distúrbios osteomusculares. Atendimentos coletivos e individuais como massagens,
liberação miofascial, osteopatia, alongamentos, fortalecimento muscular, podem
contribuir com a redução de danos;
• Prevenção secundária: caracterizada pelo período de patogênese, sendo necessá-
rio inserir intervenções terapêuticas para que o trabalhador retorne ao seu estado
de saúde, baseando-se na conceituação da qualidade de vida ao exercer sua rotina
laboral. O fisioterapeuta deverá realizar avaliações contínuas e assistência integral
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ao trabalhador (incluindo ações que viabilizem a promoção e prevenção da saúde,
para que a saúde do trabalhador seja protegida);
• Prevenção terciária: visa elaborar ações que evitem o surgimento refratário das
lesões acometidas ao trabalhador, ou seja, que já tenha passado pelos estágios an-
teriores, por exemplo, tratamento de algum pós-operatório, reabilitação funcional
durante o período de recuperação.
É necessário que exista uma compreensão mútua, pois ambas as partes são impor-
tantes nas organizações: o trabalhador, com sua mão de obra e conhecimento, e a orga-
nização, com a oferta de trabalho, devendo existir preocupação entre os pares, zelando
uns pelos outros para aumento da qualidade de vida e saúde no ambiente de trabalho.
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Assim, a anamnese ocupacional é uma etapa que, além de relevante para elaboração
de tratamentos e diagnóstico, torna-se investigativa, o que amplia a visão do profissional
para inserir condutas que beneficiem a saúde do trabalhador. É indispensável que o pro-
fissional avalie, estabeleça metas e condutas, bem como oriente e reavalie o trabalhador.
A Investigação das
Relações Saúde & Trabalho
No campo do reconhecimento do acidente do trabalho e doenças ocupacionais, os
profissionais tais como médicos, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas
ocupacionais, engenheiros, dentre outros, devem se atentar para as normas legais e
ético-profissionais para análise.
Assim os profissionais que estão na linha de frente para a proteção da saúde dos
trabalhadores devem estabelecer a relação causal ou do nexo entre um determinado
evento de saúde – dano ou doença – individual ou coletivo, potencial ou instalado, e
uma dada condição de trabalho. De modo esquemático, esse processo pode se iniciar
pela identificação e controle dos fatores de risco para a saúde presentes nos ambientes e
condições de trabalho e/ou a partir do diagnóstico, tratamento e prevenção dos danos,
lesões ou doenças provocadas pelo trabalho, no indivíduo e no coletivo de trabalhadores
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2001).
Pontos importantes que devem ser considerados sobre o adoecimento dos trabalha-
dores e sua relação com o trabalho:
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Segundo as Diretrizes Sobre Prova Pericial em Acidentes do Trabalho e Doenças
Ocupacionais, proposto pelo Comitê Gestor Nacional do Programa Trabalho Seguro,
que é uma iniciativa do Conselho Superior da Justiça do Trabalho e do Tribunal Supe-
rior do Trabalho e pela resolução do Conselho Federal de Medicina CFM Nº 2183 DE
21/06/2018, para a investigação dos profissionais, precisam considerar:
Importante!
A abertura da CAT possibilita o controle estatístico dos órgãos federais, além de garantir
a assistência do trabalhador junto ao INSS ou mesmo a sua aposentadoria por invalidez,
se for o caso. Após a comprovação do acidente de trabalho ou doença profissional, o
trabalhador terá direito ao auxílio-doença acidentário.
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UNIDADE A Relação entre Saúde, Trabalho e Adoecimento
Ações de Proteção e
Prevenção em Saúde do Trabalhador
As equipes de saúde e segurança devem se organizar visando a ações que permitam
gerar ações em vários níveis, lembrando que muitas ações podem levar muito tempo
para transformar as ações propostas pela equipe. Nesse sentido, vamos observar a fi-
gura abaixo:
Nesse sentido, vamos apresentar três cenários em que podem ter atuação:
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Elaboração de políticas de
Estado e Regulamentações
MACRO Definição de plano industrial
Sociambiental e de serviços
MICRO
Queixa e atividade Anamnese
Estudos ergonômicos
Figura 1
Fonte: ASSUNÇÃO; VILELA, 2009
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UNIDADE A Relação entre Saúde, Trabalho e Adoecimento
Como esse mesmo material acima, a International Labour Organization lançou o aplicativo
Checkpoints de Ergonomia com download gratuito! Onde o aplicativo permite a interação
de checkpoints de ergonomia, para ser utilizado nos postos de trabalho. No total, são 132
checkpoints que podem auxiliar na análise do trabalho. Disponível em: https://bit.ly/3w5b7uu
A Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho – PNSST tem por objetivos a promo-
ção da saúde e a melhoria da qualidade de vida do trabalhador e a prevenção de acidentes
e de danos à saúde advindos, relacionados ao trabalho ou que ocorram no curso dele, por
meio da eliminação ou redução dos riscos nos ambientes de trabalho.
Disponível aqui: https://bit.ly/2SverRW
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Vídeos
Protocolo de Complexidade Diferenciada – LER/DORT
https://bit.ly/3x3L3RY
Carne, Osso: documentário sobre trabalho em frigoríficos
https://bit.ly/3qw8MYl
Leitura
Lesões por esforços repetitivos (LER) e Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (Dort)
https://bit.ly/2U8ncSq
Promoção de ambientes de trabalho saudáveis e seguros na
prevenção das doenças e agravos relacionados ao trabalho
https://bit.ly/35ZdLaw
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Referências
ANAMT. Sugestão 7. Em Relação às Ações de Promoção da Saúde. 2002. Dis-
ponível em: <http://www.anamt.org.br/site/upload_arquivos/sugestao_de_condu-
ta_13120151011467055475.pdf>. Acesso em: 03/04/2021.
ASSUNÇÃO, A. A.; VILELA, L. V. O. Lesões por esforços repetitivos: guia para pro-
fissionais de saúde. Centro de Referência em Saúde do Trabalhador – CEREST, 2009.
Disponível em: <http://www.cerest.piracicaba.sp.gov.br/site/images/LIVRO_LER_2_
corrigido%201605X230.pdf>.
PAIM, J. S.; ALMEIDA FILHO, N. de. Saúde coletiva: uma “nova saúde pública” ou campo
aberto a novos paradigmas? Revista de Saúde Pública, vol. 32, n. 4, pp. 299-316, 1998.
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