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Cláudia Marcelina Alberto Langa

Dalton Homisio Armando Tamele

Néusia da Marieta Daniel

Noções Básicas Sobre o VIH/SIDA

Licenciatura em Biologia

Universidade Save
Chongoene
2021

Cláudia Marcelina Alberto Langa


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Dalton Homisio Armando Tamele

Néusia da Marieta Daniel

Noções Básicas Sobre o VIH

Trabalho de carácter avaliativo a


ser apresentado ao departamento
de Ciências Naturais e Exactas
referente à disciplina de TTI:
Saúde Sexual e Reprodutiva

Docente: MSc. Pedro Francisco

Universidade Save
Chongoene
2021

Índice
Introdução..........................................................................................................................4
3

Objectivos..........................................................................................................................5

Metodologia.......................................................................................................................6

Noções básicas sobre o HIV/SIDA...................................................................................7

Testes e Tipos de Testes....................................................................................................7

Evolução clínica do HIV/SIDA.........................................................................................9

Género e o SIDA em diferentes grupos etários (Incidência dos jovens SIDA)..............11

Cuidados e apoio aos seropositivos.................................................................................12

Transmissão vertical........................................................................................................12

Modos de transmissão do HIV........................................................................................13

ITS...................................................................................................................................14

Estratégias da luta contra as ITS......................................................................................16

Prevenção das ITS e sua importância..............................................................................17

Conclusão........................................................................................................................19

Referências Bibliográficas...............................................................................................20
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1.0 Introdução

As briófitas incluem os musgos e as hepáticas, conhecidas vulgarmente como limo ou


lodo. São relativamente pequenas em comparação com outras plantas da terra, são
essencialmente terrestres, embora a maioria seja de locais húmidos, sombrios e
necessitam de muita agua para a reprodução e crescimento (THIERETT, 1956). Como
plantas medicinais, as briófitas receberam pouco uso. Dentre as hepáticas a marchantia
polymorpha foi útil no tratamento de tuberculose pulmonar (ROIG e MESA, 1945), e
afecções do fígado.
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2.0 Objectivos

2.1 Geral:

 Falar das Briófitas

2.2 Específicos:

 Especificar os principais grupos da briófitas


 Caracterizar as briófitas
 Enumerar as classes das briófitas
 Explicar o ciclo de vida das briófitas.

3.0 Metodologia

Para a elaboração do presente trabalho, o grupo recorreu a pesquisa bibliográfica e


internet, para obter-se informações que sustente o tema em questão.
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4.0 Bryophytas

Do grego (bryon que significa musgo, e phyton planta) são plantas pequenas,
geralmente com alguns poucos centímetros de altura, que vivem preferencialmente em
locais húmidos e sombreados. São organismos de transição entre o meio aquático e o
meio terrestre, pois sua fecundação depende muito da água.

Bryophyta pode se referir ao grupo das plantas sem sistema de condução (avasculares)
e a um filo deste grupo (Bryophytas, que reúne os musgos). Seu pequeno tamanho é
estabelecido pela falta de vasos condutores actuais (xilema e floema), onde, o transporte
de água e sais minerais é feito de célula a célula. Algumas briófitas possuem tecidos
condutores, mas a parede das células condutoras de água não tem lignina.
São organismos eucariontes, pluricelulares, onde apenas os elementos reprodutivos são
unicelulares, enquadrando-se no Reino Plantai, como todos os demais grupos de plantas
terrestres.

4.1. Origem e Evolução das briófitas

Actualmente, com base na teoria de evolução, estima-se que as plantas briófitas tenham
tido origem a partir de algas verdes (protistas) primitivas que habitavam a agua.

A partir destas algas surgiram dois grupos , briófitas e as pteridofitas. Esta é favorecida
por uma serie de características semelhantes com as mesmas:

 Clorofila a, como principal pigmento fotossitentizante;


 Clorofila b e carotenoides como pigmentos acessórios;
 Reserva de carbohidratos (amido) depositada nos cloroplastos;
 Celulose como principal componente da parede celular;
 Fragmoplasto e placa celular durante a divisão celular;
 Presença de esporopolenina nos esporos.

As briófitas incluem os mais antigos dos grupos de plantas existentes hoje que
apareceram no decorrer da passagem da vida na água para a vida na terra e que
divergiram dentro de uma linhagem monofilética de plantas. Embora estas ainda
necessitem de água para a reprodução (Ravenetal, 1992).

Distribuição, podendo ser encontradas em diversos ambientes.


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Estas plantas, na maioria, são terrestres.

Sabe-se de espécies encontradas em água doce mas não se conhece espécies marinhas.

Preferem ambientes húmidos e sombrios porém podem ser encontrados em lugares


áridos e montanhas nevadas.

São facilmente encontradas em muro de casas, no solo, parede de edifícios e tronco de


árvores. Então, o clima ideal é o tropical, mas algumas espécies ocorrem em regiões
temperadas e outras alcançam o Árctico e o Antárctico.

4.2. Principais grupos das briófitas

Marchantiophyta (Hepáticas): A maioria dos gametofitos das hepáticas desenvolvem-


se directamente a partir dos esporos; entretanto alguns genes formam directamente um
filamento semelhante a um protonema, a partir do qual se desenvolve o gametofito
maduro.

Anthocerotophyta (Antoceros): Os gametofitos dos antóceros frequentemente se


assemelham a uma roseta, e suas ramificações dicotómicas muitas vezes não são
invisíveis. O esporofito de anthoceros, que é uma estrutura erecta e alongada, consiste
em um pé em uma longa cápsula cilíndrica ou esporangio.

Bryophyta senso stricto (Musgos): os musgos são membros do filo Bryophyta, onde
seus principais representantes são da classe Sphagnidae, Andreaeidae, Bryidae.

Sphagnidae (os musgos-de-turfeira): O sphagnum está distribuído pelo mundo inteiro,


encontrado em áreas húmidas como as extensas regiões de turfeira no hemisfério norte,
e é valioso tanto comercial quanto ecologicamente;

Andreaeidae (os musgos-de-granito): O género Andreaea é encontrado nas regiões


montanhosas ou árcticas, frequentemente sobre rochas graníticas o que explica o seu
nome popular de “musgo-de-granito”;

Bryidae (musgos verdadeiros): A classe Bryidae contem a maioria das espécies de


musgos. Nesse grupo de musgos os “musgos verdadeiros”, os filamentos ramificados
dos protonemas são compostos por uma única fileira de células e lembram as algas
verdes filamentosas.
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Os três grandes grupos de briófitas apresentam diferenças quanto ao desenvolvimento


do esporófito:

As hepáticas possuem esporófitos sem clorofila e com crescimento limitado.

Em musgos, o crescimento também é limitado, mas os esporófitos são providos de


clorofila.

Já em antóceras o crescimento é ilimitado, e não fosse a ausência total de um sistema


radicular.

Os musgos são os predominantes em grande parte do mundo. Os antóceras são de


pequeno porte, um grupo bem definido com cinco géneros (Anthoceros, Phaeoceros,
Megaceros, Dentroceros e Notothylas).

Os musgos são as briófitas mais conhecidas e mais observadas, têm registros fósseis
desde a Era Paleozóica São bem espalhados pelo mundo, muitas das espécies são
endémicas. Seu melhor desenvolvimento ocorre em lugares húmidos. O corpo do musgo
é chamado de talo e se compõe de um caulículo, de filóides e de rizóides.

As hepáticas têm menos eficiência na dispersão que os musgos pois seus pequenos
esporos não possuem grande tolerância a dissecação. O principal evento para a
dispersão de briófitas é a corrente de ar, o vento. Mas, actualmente, os homens têm sido
um importante vetor de dispersão.

Muitas têm sido bem introduzidas além de seus habitats naturais, chegando a tornar-se
mais comum no estabelecimento novo do que em seu próprio habitat.

4.3. Características gerais das briófitas

Segundo CURTIS, 1977 e RAVENETAL, 1992 as briófitas apresentam as seguintes


características:

 Normalmente são de cor verde


 Habitam ambientes húmidos e possuem tamanho reduzido devido a falta de
vasos condutores;
 São avasculares (não possuem vasos condutores, xilema e floema);
 Não possuem raízes, absorvendo água e nutrientes do ar ou por difusão através
das células individuais;
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 Não produzem flores, frutos e sementes;


 Possuem estruturas especializadas para a absorção de água e nutrientes do solo,
denominadas de rizóides;
 As briófitas possuem as clorofilas a e b e betacaroteno como pigmentos
fotossintetizantes;
 Armazenam alimento na forma de amido e possuem células com paredes
celulósicas;
 Não possuem caule verdadeiro, tem uma haste denominada cauloide;

4.4. Reprodução nas briófitas

Muitas briófitas tem capacidade de se reproduzir de modo assexuado por fragmentação


(propagação vegetativa), em que pequenos fragmentos de tecido produzem um
gametófito completo. Outro meio disseminado de reprodução assexuada tanto nas
hepáticas quanto nos musgos é a produção de gemas – corpos multicelulares que dão
origem a novos gametófitos. Directamente das algas verdes carófitas, que podem
produzir zoósporos flagelados para reprodução assexuada, os anterozoides são únicas
células flageladas produzidas pelas briófitas.

A reprodução sexuada nas briófitas envolve a produção de anterídios e arquegónios


(chamadas de esporófitos), frequentemente em gametófitos masculinos e femininos
separados.

As briófitas possuem gâmetas e existem órgãos especializados na produção desses


gâmetas chamados gametângios e que ficam localizados no ápice dos gametófitos. O
gametângio masculino é o anterídio, e seus gâmetas os anterozoides. O gametângio
feminino é o arquegônio que produz um único gâmeta, a oosfera. Para que haja o
encontro dos gâmetas é preciso que os anterozoides saiam dos anterídios, através de
gotas de água do ambiente, deslocando-se através da água os anterozoides encontram o
arquegônio onde apenas um fecundará a oosfera, formando o zigoto que depois de
várias divisões origina o embrião, este dentro do arquegônio irá crescer e formar o
esporófito.
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O ciclo haplodiplobionte nos musgos

No grupo das briófitas pode-se encontrar tanto indivíduos monoicos como dioicos.
Chama-se de monoico o representante que possui os dois sexos no mesmo indivíduo, ou
hermafrodita.

Já no representante dioico, os indivíduos possuem sexos separados, ou o indivíduo é


feminino ou é masculino. A maioria dos musgos são dioicos como por exemplo o
Polytrichum que é comummente encontrado em barracos húmidos.
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Os gametófitos femininos, arquegônios, são estruturas muito pequenas em forma de


uma garrafa, onde o gargalo é chamado de colo e a região do bojo, de 11 ventre.

O colo é preenchido por uma fileira de células colares e o ventre possui duas células:
ventral e oosfera. Durante o amadurecimento do arquegônio, as células colares e ventral
transformam-se em substâncias mucilaginosas, restando, no interior do ventre, a
oosfera, que corresponde ao gâmeta feminino. Os gametângios masculinos, anterídios,
são órgãos claviformes ou esféricos.

4.5. Importâncias Briófitas


As briófitas, tal como os fungos liquenizados, por suas características anatómicas
apresentam sensibilidade específica aos poluentes, sendo bons indicadores de poluição,
prestando-se eficientemente para estudos biomonitoramento ambiental.

Ainda as briófitas podem ser utilizadas como anti bactericidas ornamentais em


floriculturas, na fabricação de Whisky, e controle de erosão do solo.

Por serem as primeiras plantas terrestres, são tidas como as menos desenvolvidas e de
pouca utilidade tanto para o homem, quanto para o ecossistema onde se encontram. Essa
é uma visão errada pois estudos recentes têm mostrado que são de vital importância para
a ocorrência de vida na Terra. As briófitas, na maioria dos levantamentos florísticos,
não são relatadas, o que oculta sua grande diversidade e mostra o imenso descasam dos
estudiosos para com essas plantas. Esses vegetais, por não serem conhecidos, não
despertam o interesse dos botânicos, tornando-se cada vez mais discriminados.

Mas as briófitas têm-se mostrado essenciais na perpetuação de vegetais superiores,


inclusive para a vida humana. Ando e Matsuo (1984) fizeram um estudo a respeito das
importâncias das briófitas. As primeiras utilidades das briófitas apareceram com o uso
no paisagismo, pois seu verde embeleza e chama a atenção. Com análises mais
aprofundadas, notou-se que são muitas as suas utilidades. Além de auxiliar nos estudos
dos vegetais, elas têm demonstrado ser de grande valia no estudo de outras ciências, tais
como Biologia Celular, Genética, Paleoecologia e Ecologia.

O campo da Ecologia tem sido beneficiado com os atuais conhecimentos no que se


refere a ambiente propício ao desenvolvimento dos vegetais superiores.

Por conseguir reter a água dentro do próprio corpo numa quantidade até 12 (doze) vezes
superior ao próprio peso seco, as briófitas formam a forragem do solo ideal para a
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germinação de sementes, que muitas vezes não se desenvolvem devido à falta da


humidade necessária.

No que se refere à preservação da natureza, também as briófitas ocupam um lugar de


destaque. Sua grande capacidade de absorção de água, a maior dentre todos os vegetais,
dificulta o processo de erosão do solo

CONRAD, 1935 et al RAVENETALl 1992 constatou que três espécies


(Barbulaunguiculata, Weissia controversa, Bryumsp.) têm sido utilizadas, com sucesso,
como controladoras da erosão, em Iowa (EUA). Ando e Matsuo relatam que, no Texas,
Whitehouse e McAllister (1954) reportaram várias espécies que ajudam na prevenção
da ocorrência de tal evento. Essas espécies são utilizadas em larga escala em solos
arenosos e argilosos. Nos solos arenosos, como as dunas, elas agem formando uma
“rede” de sustentação, pois promovem uma adesão do solo, resistindo, inclusive, às
tempestades de areia. Quando soterradas, elas conseguem voltar à superfície, formando
uma nova colónia. Studlar (1980 apudRavenetal 1992) comprovou que algumas
espécies têm alta capacidade de regeneração.

As briófitas também são utilizadas como indicadoras do nível de ph do local onde se


encontram, relacionando sua ocorrência com a presença de cálcio e de certos nutrientes.
Na Finlândia, em 1926 Cajander usou as briófitas terrestres como um dos aspectos na
classificação dos tipos de florestas (Ando e Matsuo, 1984)

 
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5.0 Constatações

Durante a realização do trabalho, conseguimos notar que as briófitas tem como


ancestrais as algas verdes, e que também são de grande importância para o homem
porque controla a erosão dos solos e são bons indicadores de poluição.

Ainda essas plantas caracterizam-se por não possuírem caule, folhas, e raízes mas
também não produzem sementes, e habitam locais húmidos. Pudemos constatar também
que essas plantas para se reproduzirem dependem da água.

As briófitas representam o grupo de plantas mais antigo da face da Terra, o que explica
serem tidas como pouco desenvolvidas. Por não possuírem vasos condutores, seu
tamanho é diminuto, assim, não despertam o interesse de estudiosos, ocultando sua
grande diversidade e importância. Na América do Norte há cerca de 315 géneros e 1325
espécies de musgos, e 120 géneros e 570 espécies de hepáticas e antóceras. O Brasil
possui 3125 espécies distribuídas em 450 géneros e 110 famílias. Estas vêm sendo
utilizadas com grande sucesso, desde em paisagismo até no auxílio da compreensão de
ciências, como a ecologia, por serem a base da cadeia alimentar dos mamíferos, por
exemplo (Tan e Pócs, ). A grande ameaça às briófitas, entre outras, é a devastação de
florestas que podem provocar a extinção de muitas espécies. Não havendo projetos
significativos na preservação destas, o melhor que se tem para fazer é cuidar de seus
habitats.
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6.0. Referências bibliográficas

AMABIS, J.Marto.G.Biologia dos organismos, 1ªed,ED.Madema,São Paulo.1994;

H.Ando, Matsuo,A.Advances in Briyology,S.E, vol 2.2001;

HELENA, Curtis. Levantamento preliminar da brioflorula da fazenda águia limpa,


58ªcongresso Nacional de Botânica, Queirs.1997;

H.RAVEN, Evert, et all.Biologia vegetal,5ªed, Rio de Janeiro.1992.


15

Objectivos

Geral

Específicos
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Metodologia
17
18

Conclusão
.
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Referências Bibliográficas

Isse, U.H., Macamo, E., Couto, A., Macome, V., Bata, F., Mazivila, S., … &
Ibraimo, D. (2015). Diretriz Nacional para a Implementação do
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