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e Intercessão
1. CONCEITOS DE INTERCESSÃO
Intercessão é o ato de interceder. É um ministério que acontece no mundo físico, porém, visa
penetrar e influenciar o mundo espiritual. Este ministério é exercido por homens e mulheres
inconformados com situações instaladas nas vidas das pessoas e nos lugares, e buscam
mudanças através de oração e posicionamento.
Interceder é colocar-se no lugar de outro e pleitear a sua causa, como se fosse a sua própria. É
colocar-se diante de Deus a favor do homem. É ver a necessidade para a intervenção de Deus
nas mais diversas situações. É captar a mente de Cristo, de modo a ver as circunstâncias como
Cristo as vê e unir-se a Ele em súplica para que Deus se mova de tal maneira que Sua vontade e
propósito divinos sejam cumpridos nas vidas das pessoas.
Este é um ministério totalmente voluntário, pois pedimos a Deus por outra pessoa, fazendo o
papel de um advogado ou mediador. O advogado ou mediador precisa conhecer quem defende, o
motivo, a causa,... Porem o intercessor deve conhecer tão somente o Amor do Senhor para
interceder de maneira eficaz. Quando nos colocamos para interceder por alguém é necessário
que saibamos com certeza quem ou o que nos habilita para que não sejamos decepcionados.
Jesus, quando ascendeu aos céus, declarou que não nos deixaria sós, mas enviaria o Espírito
Consolador que intercede por nós, como o apóstolo Paulo diz:
“Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar
como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos
inexprimíveis”.
Rm 8:26
Diante do Pai, o próprio Jesus continua a interceder por nós, cf. Romanos 8:34:
“Quem nos condenará? É Cristo Jesus quem morreu, ou antes, quem ressuscitou,
Daí é que entendemos que a estratégia do intercessor dentro da igreja é uma visão de Deus para
obtermos conquistas, como podemos constatar na Bíblia.
“Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Filho do homem, dize-lhe (à terra de Israel):
Tu és terra que não está purificada, e que não tem chuva no dia da indignação. Conspiração dos
seus profetas há no meio dela... Os seus sacerdotes transgridem a minha lei... Os seus
príncipes no meio dela são como lobos... Contra o povo da terra praticam extorsão, andam
roubando, fazem violência ao aflito e necessitado... busquei entre eles um homem que tapasse o
muro e se colocasse na brecha perante mim a favor desta terra, para que eu não a destruísse;
mas a ninguém achei.
Ez 22.23-31
Apesar de todas as classes da sociedade terem se corrompido desta forma, a situação ainda não
era desesperadora. Deus procurava um homem, um intercessor, para tapar o muro e colocar-se
na brecha para que Ele pudesse poupar a nação inteira.
Hoje nossa sociedade vive mergulhada no pecado e na corrupção. Um retrato perfeito dessa
condição é descrito pelo apóstolo Paulo em sua segunda carta a Timóteo:
“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens
amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e
mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis,
sem amigos para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do
que amigos de Deus...”
II Tm 3:1-4
Então, a partir do alerta da Palavra de Deus, temos consciência de que somos uma geração que
está sendo preparada para “lutar” contra as mais difíceis situações que afetam o homem. E todas
elas, sabemos, são estimuladas pelo diabo (Ef 6). Porque
1 Jo 5:19
Mas, como um ministério apostólico, estamos nos colocando neste “bom combate” para
vencermos! Fomos e somos enviados debaixo desta unção para destruirmos as obras do diabo e
vermos toda a restauração possível aos homens, às famílias, aos lugares, à adoração e à
comunhão com Deus. (Ne 11:1-3; 12:44-45)
Se não houver um intercessor (Neemias) que se disponha a restaurar, só haverá os que noticiam
(Hanani e alguns de Judá), que constatam e que até se conformam com a destruição. (Ne 1:2-3)
Por isso, você está sendo formado debaixo desta autoridade e da unção do Espírito Santo de
Deus para
Um exemplo disso é o Livro de Neemias, onde se verifica que ele usou de sabedoria e
entendimento de causa para poder vencer todas as estratégias do inimigo. Este não poupou
formas de atuação e usou pessoas diferentes nos seus propósitos para obstruir a restauração do
povo de Israel. Algumas vezes o ataque não vinha de pessoas estranhas ao trabalho que se
estava realizando. Em muitos casos, o ataque vinha através das próprias pessoas que estavam
ao seu redor, que eram subornadas (para falar em termos mais atuais: recebiam propinas e
estavam sob corrupção) e cediam aos planos do inimigo.
Com o crescimento da igreja e, através da visão missionária apostólica, foram criadas diversas
frentes ministeriais em busca de objetivos mais amplos e claros. Nessa estruturação surgiu o
Ministério de Intercessão, cujo trabalho é justamente interceder, não só por vidas, mas também
por todas as frentes ministeriais e atividades da igreja.
Da mesma maneira, em todos os níveis dentro da igreja e com diferentes formas, os intercessores
estarão voltados para identificar as áreas de atuação do inimigo e vencê-las.
Dessa forma, nunca existirá uma área descoberta de intercessão, o que proporcionará um
crescimento contínuo da igreja.
A Palavra de Deus nos diz que muitas vezes não recebemos porque pedimos mal.
O intercessor bem orientado e preparado causará, com certeza, destruição no campo do inimigo,
resultando em resgate e restauração de vidas e áreas antes assoladas. Onde se encontrar um
intercessor, todos falarão a mesma língua e terão os mesmos posicionamentos, trazendo grande
edificação para o Corpo.
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Escola de Oração e Intercessão
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“Então lhes disse: Estais vendo a miséria em que estamos, Jerusalém assolada, e as suas portas
queimadas a fogo; vinde, pois, reedifiquemos os muros de Jerusalém e deixemos de ser opróbrio.”
Neemias, ao entrar naquela cidade, pôde constatar a atuação de alguns espíritos e deveria
lutar para vencê-los. Ele destacou o espírito de miséria, assolador, destruidor e vergonha
(opróbrio). Esses espíritos levaram o povo a se afastar de Deus e, por conseguinte, esses
demônios foram habilitados para, posteriormente, destruí-los.
• O espírito de miséria leva o homem a se fechar para a obra de Deus. Quando o homem
deixa de reconhecer na sua vida que Deus é seu provedor e que todas as coisas é Ele quem
acrescenta, permite que esse espírito de miséria comece a atuar.
Esse espírito faz com que o homem se distancie de Deus e, depois, o cega. A partir daí, age
roubando-lhe tudo, sem que ele se dê conta. O primeiro entendimento que esse espírito traz ao
homem é justamente de se fechar para as coisas de Deus, quando passa a não ter nada
consagrado em sua vida, ficando o caminho livre para que esse mesmo espírito possa tocar.
• o espírito assolador que vem para trazer assolação, ou seja, colocar medo, insegurança,
angústia, depressão, tudo o que leva o homem a agir sem pensar, de forma precipitada e cega,
abrindo caminho para
• o espírito destruidor. Este acaba com tudo que o homem possa ter conquistado. E mais:
descaracteriza sua forma de viver, fazendo com que venha, além de perder tudo o que é material,
perder também sua dignidade. É justamente nesse ponto que o homem se volta para as drogas,
álcool, prostituição, roubo, suicídio, assassinatos, etc. Sua vida moral passa a não representar
mais nada e aquele que poderia ser um príncipe de Deus, passa a ser um escravo do diabo. O
homem escravizado pelo inimigo passa a ser instrumento do diabo para entristecer a Deus.
Prostrado pelo roubo e agora subjugado pelo
• espírito da vergonha, não encontra forças para fugir e sair dessa situação. O fim da
vergonha é o opróbrio, ou seja, a exposição diante de todos, família, amigos, sociedade. É o
regozijo do inimigo e a tristeza de Deus, pelo fato de não ter criado o homem para essa
destruição.
Da mesma forma que Neemias identificou esses espíritos e lutou para reverter cada uma
dessas situações, com a ajuda do Senhor, nós também lutaremos para a glória e Deus!
“Sobre os teus muros, ó Jerusalém, pus guardas, que todo o dia e toda a noite jamais se
calarão; vós, os que fareis lembrado o Senhor, não descanseis, nem deis a ele descanso até
que restabeleça Jerusalém e a ponha por objeto de louvor na terra”.
c. Intercessão é orar o que está no coração de Deus. Podemos, pelo Espírito de Deus,
conhecer o que está no Pai e transformar Seus bons desejos para com os filhos dos homens
em motivo de oração.
“ com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda a
perseverança e súplica por todos os santos ...”
Ef 6:18
d. Interceder é ser colaborador de Cristo Jesus, que está intercedendo no céu todo o tempo.
Nós somos chamados a partilhar do Seu ministério. Como? O Espírito Santo traz ao nosso
coração aquilo que Jesus ora diante do Pai e nós passamos a orar em perfeita harmonia com
Ele, sendo cooperadores na mesma obra de ver manifesta a vontade de Deus na vida dos
homens.
“Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos
orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos
inexprimíveis.”
Rm 8:26
“... É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e
também intercede por nós.”
Rm 8:34
“... buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão
acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os
seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal.”
Mt 6:33-34
3. ORAÇÃO DE INTERCESSÃO
É aquela que é feita em lugar de outros. É o tipo de oração que vai a Deus para colocar-se entre
Ele e o homem, tomando o seu lugar, como se fora seu. E hoje Deus está levando um verdadeiro
exército de intercessores.
Ele está para trazer à terra o maior derramamento do Espírito já testemunhado. Para tanto seu
Espírito traz ao corpo de Cristo um peso de intercessão. Pois a oração intercessória é a
ferramenta usada por Deus para manifestar na vida dos homens seus poderosos feitos.
Intercessão é dar à luz no reino do espírito às promessas e propósitos de Deus. É uma oração
para que a vontade de Deus seja feita. É descobrir o que está no coração de Deus e orar para que
isso se manifeste.
Interceder é colocar-se diante de Deus a favor do homem. É ver a necessidade para intervenção
de Deus nas mais diversas situações. É captar a mente de Cristo, de modo a ver as
circunstâncias como Cristo as vê e unir-se a ele em súplica para que Deus se mova de tal maneira
que sua vontade e propósito divinos sejam cumpridos nas vidas das pessoas.
Do ponto de vista espiritual, interceder é simplesmente fluir com o Espírito de Deus e ver com os
olhos de Deus a situação na vida da igreja e do mundo.
A intercessão alarga nossa visão. Quem se devota ao ministério de interceder, passa a Ter uma
visão cada vez mais ampla do reino de Deus. Sai do seu mundo limitado e vai-se enlastecendo
em seu amor e visão até ver como Cristo vê.
A intercessão edifica a fé. A medida que vemos Deus agindo e mudando circunstâncias, a fé
edificada. Quanto mais oramos a Deus, tanto mais Deus se move na vida dos homens. Sendo
canais através dos quais Deus manifesta seu poder, vamos sendo fortalecidos de fé em fé.
A intercessão nos transforma o espírito em lugar propício para o Espírito Santo trazer à luz
as promessas de Deus. É como se nosso espírito se transformasse em um útero onde as
sementes das promessas de Deus fossem lançadas e cobertas pelo Espírito Santo até o momento
de virem à luz.
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“Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim; porquanto
também por ele é o amém para glória de Deus, por nosso intermédio.”
2 Co 1:20
A intercessão nos leva ao reino do espírito. Na prática da oração intercessória, movida pelo
Espírito de Deus, somos levados a ver no reino de espírito. Ninguém deve temer o sobrenatural. A
sensibilidade do nosso espírito se desenvolve na presença do Senhor nosso Deus
A intercessão nos torna parte de Deus ( comparar Ap 8:3-4 com Dt 33:10). A fumaça do
incenso é aspirada por Deus. O incenso são nossas orações. O que se aspira entra para oxigenar
nosso corpo e se torna parte de nós. É assim que pelas nossas orações fazemos parte de Deus
mesmo.
Compare
“Veio outro anjo e ficou de pé junto ao altar, com um incensário de ouro, e foi-lhe dado muito
incenso para oferecê-lo com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro que se acha
diante do trono; da mão do anjo subiu à presença de Deus a fumaça do incenso, com as orações
dos santos”.
Ap 8:3-4
com
Dt 33:10
A intercessão está sob a lei de semeadura e ceifa. Aquilo que semeamos colhemos
multiplicadamente. Quer o bem, quer o mal. Se semeamos discórdia, criticismo, falta de
misericórdia, é isso que colheremos. Mas se semeamos amor, tolerância e misericórdia isso
mesmo ceifaremos . Quanto mais oramos por outros, mais Deus levantará intercessores a nosso
favor. Veja Jó 42:10 e II Co. 9:6.
“Mudou o Senhor a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o Senhor deu-lhe o
dobro de tudo o que antes possuíra”.
Jó 42:10
“E isto afirmo: aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura, com
abundância também ceifará”.
2 Co 9:6
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De tudo o que temos visto, considerando o significado da palavra nas línguas originais, podemos
acrescentar que a intercessão:
É vicária, isso é, toma o lugar de outros.
Pode envolver o intercessor em sofrimento.
É um trabalho real, pois pede ao Rei Eterno.
É permanecer na presença de Deus a favor dos outros.
A mais simples definição está na Bíblia: “Orai uns pelos outros”. (Tg. 5:16). A Bíblia está cheia de
exemplos: Abraão suplicou por Ló e ele foi liberto da destruição de Sodoma e Gomorra; Moíses
intercedeu por Israel apóstata e foi ouvido; Samuel orou constantemente pela nação; Daniel orou
pela libertação do seu povo cativeiro; Davi suplicou pelo povo; Cristo rogou por seus discípulos e
fez especial intercessão por Pedro; Espírito Santo intercede por nós com gemidos inexprimíveis;
Paulo é um exemplo de constante intercessão. A igreja é chamada ao fascinante ministério da
intercessão.
Neste Livro podemos encontrar a maioria dos ingredientes necessários para o exercício do
ministério intercessório eficaz. Também podemos encontrar características importantes da
personalidade desse grande servo do Senhor, que se colocou à disposição de Deus para realizar
uma grande obra de restauração.
Sabemos que Neemias não havia nascido na terra de seus pais, ou seja, Judá, mas sim durante o
cativeiro. Ao ser informado da situação em que encontrava o povo de Israel, muito se comoveu e
sentiu-se tocado a realizar algo a favor daquela nação.
Na verdade, esse sentimento de compaixão pelas vidas, nós só podemos enxergar nas atitudes
de Cristo. No livro de Atos 19:41-44 podemos ver que Jesus se compadeceu do povo quando
estava a caminho de Jerusalém e chorou pelas vidas que ali estavam.
Destacamos alguns pontos onde podemos observar e aprender com Neemias as estratégias que
o levaram a ser um intercessor vitorioso:
Devemos estar bem informados, de maneira detalhada, do que for possível, quando nós
estivermos orando. Neemias viu Hanani e alguns judeus e quis saber sobre os que escaparam do
cativeiro e sobre sua cidade Jerusalém.
“...e perguntei-lhes pelos judeus que escaparam e que restaram do cativeiro e acerca de
Jerusalém.”
v.2b
Para isso, recebeu um relatório detalhado e descobriu que o povo estava em miséria e isso levou
Neemias à compaixão. Ele chorou, lamentou por alguns dias, jejuou e orou perante o Senhor, mas
reagiu e tomou um posicionamento.
Um intercessor precisa saber o que está acontecendo e qual a razão das diversas situações que o
cercam e que, circunstâncias devem ser mudadas ou quebradas do nosso cotidiano individual ou
coletivo. A informação que chegou a Neemias foi o princípio da restauração de uma nação.
Esse princípio não pode ser ignorado, pois a partir destas informações teremos material para uma
intercessão eficaz.obviamente, são os motivos de sua intercessão.
Melhor explicando: quando oramos por uma pessoa, família, igreja, bairro, etc., devemos nos
munir de descrições relatadas pelos envolvidos, como também revelações (com todo
discernimento do Espírito Santo), que nos chegam por ocasião de intercessão por aquele
determinado assunto.
- aqueles que eram de dentro, que representavam resistência interna, através de suas atitudes
contrárias ao que estava acontecendo.
Hoje, não é diferente! Muitas vezes nós ouvimos falar da oração contrária (que, na verdade, só
existe vindo de satanistas), mas a resistência interna da qual Neemias falou no capítulo 6
versículo 17 não era de orações e sim, de atitudes contra a reconstrução. Por isso, devemos nos
preocupar com as pessoas que estão com contrariedade no coração ou agem de má vontade,
apenas no sentido de orar por elas. Elas precisam ser curadas em suas limitações e enxergar os
interesses do corpo.
A pior oração contrária é a rebeldia branca: aqueles que se dizem amigos, irmãos e, na verdade,
estão fazendo tudo para dar errado. A oração contrária vinda dos próprios irmãos não existe,
porque antes de orar, o seu coração já está cheio de malignidades e, conseqüentemente, suas
atitudes irão demonstrar isto.
• Ter um sentimento que faz tomar atitudes que trazem a mudança – compaixão (Ne 1:4);
Neemias era um homem próspero, influente e com uma condição social e política que eram
especiais para um escravo. Ele tinha um acesso ao rei, que nem mesmo os súditos da coroa
tinham. Na verdade, Neemias naquele momento, estava expressando não um sentimento
humano, mas um sentimento puro e genuíno do Espírito Santo. (Rm 8:26 e 27)
Ele mesmo, de maneira individual, não tinha razão para ter essa atitude de chorar. Neemias
compartilhou de um sentimento que veio do coração do Senhor. O Espírito Santo penetra as
profundezas de Deus.
(I Co 2:10)
A este sentimento se dá o nome de compaixão, que é o sentimento que faz com que os servos
do Senhor se transformem, de homens limitados e simplesmente humanos, em cidadãos do céu.
(Fp 3:20; I Co 5:20)
Faz com que nós, através deste sentimento, sejamos participantes da sua natureza divina. (II Pe
1:4)
Obs: amor com dor, não quer dizer que o intercessor, ao orar ou suplicar por uma vida, ou
situação, sinta “peso” (no sentido literal da palavra) em virtude da sua oração. Existem “doutrinas”
no meio evangélico que determinam que uma das características mais difundidas é sobre aquele
que ora, e conforme o “nível de espiritualidade” da pessoa, pode sentir vertigens, dor de cabeça,
vômito, pontadas (identificadas como flechadas), peso na coluna, etc. É preciso deixar claro que
na vida do maior intercessor do universo Jesus Cristo, não se tem um relato sequer de que Jesus
sentiu física ou emocionalmente algum tipo de “peso” com alguma das características citadas.
Entendemos que possam existir casos diferentes porque onde está o Espírito de Deus há
liberdade, mas estamos alertando para que nossos intercessores sejam instruídos na Palavra, não
permitindo que ventos de doutrinas contaminem o ministério. Precisamos ter maturidade espiritual
para não sermos enganados pelo inimigo com coisas carnais.
Na verdade, todo “peso” que a humanidade poderia sentir, Jesus sentiu sozinho na cruz do
calvário, justamente para que nós estivéssemos liberados e libertos de todo peso. (Is 53)
Não há base bíblica para esse tipo de manifestação. Amor com dor é, na verdade, o resultado de
uma intimidade / cumplicidade com o Senhor que manifesta uma ação conjunta Deus–Homem,
com um mesmo objetivo.
• Prática de jejum e oração, que antecedem aos empreendimentos espirituais (Ne 4:4-5);
Diante das informações que recebeu, Neemias lamentou, jejuou, arrependeu-se, buscando o favor
e o perdão da parte de Deus. Mas houve um esforço da parte dele para que houvesse mudanças:
durante 4 meses, ficou jejuando e orando perante Deus, para que a resistência espiritual fosse
quebrada e houvesse a oportunidade para o propósito de Deus ser realizado.
Em poucas palavras, jejuar é abster-nos daquilo que significa a nossa vida, o nosso sustento, em
função de algo muito mais vital para nós, que é a direção do Senhor (Dt 8:3; Mt 4).
Conhecendo mais...
O jejum foi instituído como instrumento de adoração e guerra e também em atividades religiosas
que os hebreus realizavam todos os anos no dia, por exemplo, da expiação (YOM KIPPUR – Lv
17:20-31 – Lv 23:27-32 e Nm 29:7). Principalmente no Antigo Testamento o jejum era uma
expressão de humilhação perante Deus (Ed 8:21), como meio de mostrar a Deus a própria
sinceridade na busca pela orientação e vontade (D 9:9-12; At 13:2-3 e 14:23).
O ministério de Jesus começou com jejum, uma preparação espiritual para resistir ao Diabo.
(Mt.4:1-2)
Obs.: O ato de jejuar não altera a vontade de Deus, mas mina, suplanta e destrói fortalezas e,
somado à oração, são armas eficazes na guerra espiritual.
• Atitude sacrificial de Neemias, (isto se torna necessário quando se leva a cabo uma
grande obra) (Ne 2:5);
Neemias tomou para si a tarefa de reconstruir os muros de Jerusalém [... para que eu a reedifique]
como algo que dizia respeito a ele pessoalmente, apesar de não viver naquela cidade e de estar
até em uma condição privilegiada como copeiro do rei.
O cativeiro era uma realidade e Neemias sabia [perguntei pelos judeus que escaparam e não
foram levados para o exílio], mas o que o moveu foi a condição do povo [miséria e desprezo] e da
cidade de Jerusalém [muros derrubados e portas queimadas].
Hoje não é diferente. Existe uma realidade onde o mundo inteiro jaz no maligno (1 Jo 5:19)
Nós não podemos mudar a condição do mundo, mas diferentemente, podemos intervir para que
haja mudança nas vidas e nos lugares. Isto é o que Deus espera da sua Igreja quando pede para
não nos conformarmos com este mundo (Rm 12:1)
Estas posturas exigem “sacrifícios” por parte do intercessor. Muitas vezes ele tem que abdicar de
certos postos e/ou condições, preparar-se, buscar ajuda, além de apresentar-se para trabalhar na
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restauração. Tudo isso Neemias fez porque era grande a obra de restauração e a tarefa do
intercessor não é só orar!
Neemias foi buscar cooperação em tantos quantos fossem necessários. Foi ao rei, aos
governadores. Pediu ajuda. Não dava para fazer sozinho, dependia de outras pessoas. No caso
de Neemias, dependia de autoridades que estavam acima dele! Mas, na ousadia, buscou
cooperação, ou seja, uma operação conjunta.
Tudo isso porque havia um objetivo: fazer a obra da melhor forma possível, não apenas por
“desencargo de consciência”, mas restaurar os valores de Deus nas vidas.
Acima de toda ajuda humana, Neemias reconheceu que Deus era o seu maior ajudador quando
afirmou:
• Recrutamento de todas as classes para que ocorra uma reorganização completa (Ne 3)
Para cada atividade, Neemias levantou um grupo específico. Comandou, organizou, gerenciou,
pois tinha um plano e uma meta a serem cumpridos: convocou os mais diferentes grupos que,
aliás, não tinham sido considerados de muito valor, tanto que foram deixados para trás, mas
Neemias enxergou que seriam a força de trabalho necessária para aquela obra. E assim, dividiu o
muro em trechos e, para cada grupo, determinou uma função. Com essa reorganização obteve o
cumprimento de seu plano.
Algo interessante é que os grupos eram distintos, mas havia ligação entre eles: um objetivo
comum. Onde terminava o trabalho de um, começava o do outro. E o resultado dessa sinergia foi
a conclusão da obra em tempo recorde, pois não havia competição e sim, cooperação.
• Trabalhar e lutar pelos objetivos com a mesma intensidade e seriedade (Ne 4:14,21)
Uma marca de Neemias era a sua presença na obra. Ele se dispôs não só a ir até o local (2:11)
mas também a trabalhar de forma intensa. Tinha os mesmos objetivos que os moradores de
Jerusalém, mas não os mesmos que o do inimigo.
O intercessor deve estar sintonizado com a causa alheia, como se fora sua própria. E deve
participar do trabalho e lutar contra o inimigo que não deseja ver a obra de Deus concluída. Deve
agir em conjunto e de forma séria sabendo que seu trabalho gera resistências no mundo espiritual
que são muitas vezes refletidas aqui (4:21).
• Entregar para Deus a honra, pois tudo de vem das Suas mãos (Ne 2:8 e Ne 10:35)
Por mais que houvesse dificuldades e obstáculos, Neemias tinha certeza de que concluiria a obra,
pois não estava agindo de forma independente. Ele tinha “a boa mão do Senhor” a seu favor.
Temos que entender e tomar posse disso. Não estamos sozinhos, mas Deus é conosco e nos
ensina a guerrear contra o inimigo. Por causa disso, a honra da vitória não é do intercessor, do
indivíduo, do ministério, mas é do Senhor.
Tanto que Neemias, ao concluir, com êxito em tudo, a grande obra de restauração, não teve outra
atitude que não oferecer a Deus as primícias daquela nova terra.
5. PERFIL DO INTERCESSOR
Esta é a principal “tarefa” do Filho de Deus ressurreto, colocado à direita do Pai. Portanto,
Intercessão era uma das grandes marcas do ministério de Jesus.
Hebreus 7 nos fala de Jesus depois da Sua morte, ressurreição e ascensão: somos informados
que Jesus é nosso sumo sacerdote à destra de Deus. Por ter um sacerdócio imutável que nunca
passará dele, Jesus
“ ... pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para
Hb 7:25
O profeta Isaías, que tanto tratou de temas messiânicos, registra a indignação de Deus quanto ao
fato de não haver “alguém” que, pela sua justiça, pudesse ser capaz de interceder, de buscar pela
eliminação dos pecados, e sua conseqüente vitória sobre as péssimas situações vividas pelo seu
povo.
“E viu [Deus] que ninguém havia, e maravilhou-se de que não houvesse um intercessor; pelo que
o seu próprio braço lhe trouxe a salvação, e a sua própria justiça o susteve;...”.
Deus precisou levantar um intercessor justo – humano / divino. Enviou, portanto, Seu Filho Jesus.
5.1 - CONCEITO
A palavra intercessor quer dizer mediador, advogado, ou seja, aquele que se coloca no meio
entre duas partes para se buscar um acordo ou vitória.
Um intercessor nunca busca a derrota de alguém, embora deva saber com clareza que o
oponente é aquele que, na verdade, quer vê-lo derrotado e deve ser vencido em nome de Jesus.
Convém saber que:
“...a nossa luta não é contra a carne e sangue, e sim contra os principados e potestades, contra os
dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.”
Ef 6:12
O intercessor, como mediador ou advogado, não deve agir sem conhecimento de causa: quanto
melhor o seu preparo, mais rápida será a vitória. Saber com quem se está lutando e com que
armas devemos enfrentá-lo é preponderante.
Para exercer o ministério de intercessão com êxito, é necessário ter algumas características
pessoais indispensáveis:
Existem alguns aspectos importantes que fazem parte da vida ministerial de um intercessor. Os
principais são:
- inconformismo,
- vida de oração,
- disposição,
- fidelidade.
a. Amor - sem amor não se pode orar; todo filho de Deus tem amor, pois
b. Identificação - muitas vezes o intercessor sentirá o que sente a pessoa por quem ele está
orando. Essa identificação é o combustível para o seu amor. Ela nos ajuda a entender a situação
e nos consagrarmos à intercessão.
O ato de impor as mãos tinha, e tem, o significado de separação para o ministério. È importante
haver muito cuidado ao se separar alguém ministerialmente porque essa separação não é tão
simples como pode parecer.
“Não fostes vós que me escolhestes a mim, pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos
designei para que vades e deis frutos e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto
pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo conceda”
Jo 15: 16
Quando você começou a caminhar com o Senhor, quando sentiu o desejo de se engajar
ministerialmente, quando foi despertado para a realidade espiritual de que estava sendo chamado
para algo mais na igreja, pois bem, quando tudo isso saltou às suas vistas, é porque Deus já o
havia escolhido.
A escolha de Deus não está absolutamente baseada em qualquer tipo de mérito humano, pois
Davi disse:
“Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus
dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles ainda havia”
Sl 139: 16
Quando Deus persuade a Jeremias para que pare de enxergar suas próprias limitações e passe a
perceber o poderoso chamado profético de Deus em sua vida, nessa ocasião o Senhor lhe afirma:
“Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te
consagrei, e te constituí profeta às nações”
Jr 1: 5
Lembrando que Jeremias era filho de sacerdote, assim como a grande maioria dos profetas do
Antigo Testamento e, portanto, consagrados desde o ventre por seus pais, o que abria caminho e
os habilitava para que Deus os chamasse.
Há muitos outros textos como estes na Palavra de Deus, os quais deixam claro o fato de que foi
Deus quem nos chamou.
Firmada, então, essa verdade espiritual, entendemos o seguinte: Deus não baseou Seu chamado
em critérios humanos, mesmo porque, quais critérios poderiam haver de diferenciação entre uma
criança ou outra? Assim também, entre nós que fomos chamados pelo Senhor, o que nos
diferenciava de outras pessoas, em termos humanos, quando ainda andávamos sem Cristo?
Absolutamente nada, a não ser algo...
Que Deus, em Sua pré-ciência, enxergou e que não se explica em termos humanos,
simplesmente se aceita ou não. E quando aceitamos, somos, então, eleitos para vivermos tudo
aquilo que Ele tem.
Não há absolutamente nenhuma passagem bíblica na qual Deus pede a opinião do homem
quando o chama. É fácil entendermos o porquê:
Quando ainda não conhecíamos a Cristo, nossa vontade, assim como todos os nossos
referenciais, estava completamente distorcida e deformada sob o ponto de vista espiritual e,
certamente, se Deus nos apresentasse o Seu plano nessa hora, diríamos um categórico “NÃO!”
É por isso que Ele nunca pergunta, mas sim, simplesmente nos chama e, se aceitarmos esse
chamado, aí então somos escolhidos e o Senhor nos elege, capacita e
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Josué – Js 1: 1-9;
Gideão – Jz 6: 11-24
E assim, diversos outros servos de Deus, incluindo você e eu, os quais, sem que pudéssemos
supor, já havíamos sido separados por Deus para sermos os continuadores das obras de Jesus e
isso, de uma forma muito especial – como ministros de Deus e, porque aceitamos esse chamado,
usamos o nosso livre arbítrio e dissemos “SIM” ao Senhor; por isso somos escolhidos de Deus!
Em segundo lugar: esse chamado se torna uma eleição irrevogável e nos atribui
responsabilidades e privilégios
Como tudo o mais que vivemos em nossas vidas desde que nos conhecemos como seres
pensantes, assim também ministerialmente nossas vidas compreendem “deveres” e “regalias”.
Todos nós sabemos que não há nada de extraordinário em realizarmos as nossas próprias tarefas
e cumprirmos com nossas obrigações, pelo contrário, é comum ouvirmos a frase: “não fez mais do
que a obrigação!”.
Deus, porém, enxerga essa questão com outros olhos: se cumprirmos aquilo que nos foi atribuído,
simplesmente porque temos uma incumbência, estaremos, então, cumprindo nossas tarefas
diante de Deus; se, porém, realizarmos a mesma obra com o coração aberto e grato, ainda
seremos recompensados por Deus.
Pela honra de realizarmos a obra que Ele não confiou nem mesmo a Seus anjos, os quais anelam
fazer aquilo que Deus nos deu para fazermos?
Por isso tudo, e muito mais, é que ainda somos recompensados e realizamos com zelo a Sua
obra.
Exatamente por isso tudo, realizar a obra de Deus é uma incumbência santa que nos foi atribuída
e que, não esqueça, nós aceitamos e, negligenciarmos essa incumbência traz conseqüências
desastrosas sob o ponto de vista espiritual.
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“Maldito aquele que fizer a obra do SENHOR relaxadamente! Maldito aquele que retém a sua
espada do sangue!”
Jr 48:10
Assim como há um galardão em realizar com zelo a obra do Senhor que nos foi confiada, há
também uma maldição espiritual em fazermos de qualquer maneira ou, ainda, deixarmos de
realizá-la.
Muitas pessoas não entendem isso e agem como se nunca tivessem sido chamadas e ungidas
por Deus; de um momento para outro, decidem por conta própria (como se tivessem realmente o
direito de fazer isso), que não vão mais à igreja, que não querem mais servir, só querem ouvir a
Palavra, que o tempo dela acabou aqui ou ali e, por isso, decidiu abandonar tudo e mudar para cá
ou para lá.
Isso, simplesmente, é inadmissível sob o ponto de vista espiritual, pois uma vez ligado, não pode
mais haver sequer a perspectiva do desligamento.
Para ilustrar isso, lembremo-nos daquilo que Deus disse a respeito da ligação existente entre
Adão e Eva:
“e por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.”
Gn 2:24
e como complemento dessa idéia, a analogia espiritual que o Apóstolo Paulo faz de nossa ligação
com Cristo, por meio de nosso chamado:
“Ou não sabeis que o homem que se une à prostituta forma um só corpo com ela? Porque, como
se diz, serão os dois uma só carne. Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele.” I
Co 6:16-17
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Esse tipo de atitude, portanto, traz sérias conseqüências, tanto para aquele que as pratica, quanto
para os que estão ao redor e, de alguma forma, ligados ministerialmente a ele, assim como um
peso para a igreja e ao corpo de obreiros, os quais absorverão a carga de trabalho que lhe cabia;
além disso, há ainda as pessoas que serão influenciadas pelo mau testemunho deixado por
aquele que “abandona o barco”.
GUARDEMOS EM NOSSO CORAÇÃO: não podemos parar e nem abandonar o barco, pois, se o
fizermos, deixaremos o Corpo de Cristo descoberto e isso acarretará maldição pessoal e familiar!
Porque muitos ingressam com entusiasmo, porém, pela imaturidade e pela falta de um
comprometimento pessoal com a obra, abrem mão dos preciosos valores de seu chamado, por
causa dos momentos de instabilidade emocional, econômica e estrutural que atravessam,
prejudicando assim, sensivelmente, o Corpo de Cristo.
É preciso que tenhamos em mente, de forma bem clara que, a partir do momento em que fomos
chamados (e, lembre-se, isso não partiu de nós, mas sim, de Deus: não é opcional, mas sim,
atribuído); a partir desse momento, nossas ações não são mais ações isoladas, pois tudo aquilo
que fazemos, afetará o Corpo. Há vidas que estão ligadas às nossas pelo ministério e que, de
certa forma, dependem da firmeza de nossos posicionamentos.
“para que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado,
em favor uns dos outros. De maneira que, se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um
deles é honrado, com ele todos se regozijam. Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmente,
membros desse corpo”
I Co 12: 25-27
Por todas essas coisas, há que se ter temor de Deus e, principalmente aquele que foi ungido e
separado ao ministério, deve ter um temor especial, sabendo que muitas vidas dependem do seu
posicionamento.
Ne 1:4
Entendemos que a condição de dificuldades a que, muitas vezes, o povo fica preso, tem como
pano de fundo, tanto a atuação de forças espirituais do mal, quanto o conformismo e a falta de
posicionamentos mais ousados na direção de contra atacar as obras das trevas.
Nesses dois sentidos, levamos nosso povo a desafiar-se pessoalmente pela obra de Deus, pois
entendemos que ninguém cresce se não tiver desafios, como também cobrimos de oração e
intercessão a vida desse povo, a fim de assegurar-lhe que não seja roubado naquilo que Deus lhe
tem reservado.
6. O MINISTÉRIO DE INTERCESSÃO
Daí, concluímos que, para recebermos aquilo que nos é de direito e que já foi entregue,
precisamos agir!
“Não temas Daniel, porque desde o primeiro dia, em que aplicaste o teu coração a compreender e
a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras, e eu vim por causa das tuas
palavras”.
Que palavras foram estas capazes de deslocar o anjo de Deus em favor de Daniel? Estas
palavras de Daniel eram suas orações, sua intercessão para receber a revelação do Senhor!
Durante 21 dias houve uma batalha nas regiões celestes entre os anjos de Deus (mensageiros) e
o príncipe da Pérsia (diabo).
Existe uma frase muito citada que diz que a terra comanda o céu.
Outro servo que também passou por resistências espirituais foi Neemias.
Para que ele pudesse levar em frente a empreitada de reconstrução de Jerusalém, foi preciso
tomar posição de guerra. Todos estavam alertas e preparados para usar suas armas, caso fosse
necessário. Tudo para que a obra fosse concluída com êxito.
“Daquele dia em diante, metade dos meus moços trabalhava na obra, e a outra metade
empunhava lanças, escudos, arcos e couraças; e os chefes estavam por detrás de toda a casa
de Judá; os carregadores, que por si mesmos tomavam as cargas, cada um com uma das mãos
fazia a obra e com a outra segurava a arma. Os edificadores, cada um trazia a sua espada à
cinta, e assim edificavam; o que tocava a trombeta estava junto de mim”.
Ne 4:16-18
Então, como intercessores e tendo a visão de restauração e reconstrução de vidas, temos que ter
o mesmo posicionamento, sabedores, porém, que hoje estamos em um contexto diferente, onde
nossas armas não são as lanças e os arcos, mas são espirituais. Veja:
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“Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir
fortalezas, anulando sofismas”.
2 Co 10:4
Já sabemos que essas armas são espirituais e poderosas. Mas, quais são elas? Dentre várias
podemos citar as que estão descritas em Efésios 6:1 (Leia Estudo Sobre a Armadura de Deus na
página 00).
Jesus também ensina que esta condição nunca foi nova, mas faz parte da jornada daqueles que
estão e querem permanecer no seu reino.
“Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço,
Mt 11:12
“porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades,
contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões
celestes.”
Ef 6:12
• Atuações nos eventos – voltas intercessoras e unção com óleo ao redor das localidades
nas quais acontecerão os eventos do ministério.
“com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com
toda perseverança e súplica por todos os santos e também por mim; para que me seja
dada, no abrir da minha boca, a palavra, para, com intrepidez, fazer conhecido o mistério
do evangelho, pelo qual sou embaixador em cadeias, para que, em Cristo, eu seja ousado
para falar, como me cumpre fazê-lo.”
E pelos propósitos e desafios da própria igreja e por quaisquer outras causas pertinentes à
salvação de vidas humanas.
É importante que haja um espaço, não necessariamente exclusivo, mas separado, para que as
reuniões aconteçam sem dispersão e de forma a não serem interrompidas.
7. QUALIFICAÇÕES DE UM INTERCESSSOR
Existem várias qualificações que devem estar presentes na vida de um intercessor. Porém,
destacaremos cinco que devem ser visíveis na vida de um verdadeiro intercessor.
Exemplificaremos usando cinco homens–intercessores do Antigo Testamento:
• Primeiro, um intercessor, como Abraão, precisa ter uma convicção absoluta da justiça de
Deus: que Deus nunca trará sobre os justos o juízo que somente os ímpios merecem. Ao
mesmo tempo, ele precisa ter uma visão cristalina da justiça absoluta e da inevitabilidade
do juízo de Deus sobre os ímpios.
• Segundo, ele precisa ter uma profunda preocupação com a glória de Deus, como Moisés
que recusou duas vezes a oferta de Deus de fazer dele o início do maior povo na terra. A
glória de Deus lhe era mais importante do que sua reputação pessoal.
• Terceiro, um intercessor precisa ter um relacionamento íntimo com Deus. Ele deve ser
alguém que possa estar diante de Deus e falar com franqueza total, porém com
reverência.
• Quarto, um intercessor precisa demonstrar grande coragem pessoal. Ele deve estar
preparado para arriscar sua própria vida, como Arão que desprezou o contágio da praga
a fim de tomar sua posição entre os mortos e os vivos.
”Não existe um chamamento mais alto que o intercessor. Quando nos tornamos um intercessor,
terermos chegado ao trono. Não seremos vistos pelos homens, porque esta é uma posição
invisível a eles, atrás do segundo véu; mas no reino de Deus, nossa vida terá valor no tempo e na
eternidade”.*
Essas qualificações, é preciso frisar, devem estar presentes na vida de um intercessor. Com
elas, a obra será restaurada e viveremos as vitórias que esses homens de Deus – intercessores
– viveram!
Dessa forma, para ser um intercessor com as qualificações necessárias é preciso, em primeiro
lugar, estar com seu coração voltado para os planos de Deus, para Sua visão, para Suas
prioridades e colocar-se como dependente do Espírito Santo para ser formado um intercessor, um
guerreiro de oração.
A passagem de Is 14:12 intitula satanás de Lúcifer, isto é, “estrela do dia”, o filho da manhã, e a
alusão especial é ao domínio que ele exerce neste mundo, especialmente através de
intermediários.
No trecho de Ap 12:3 ele é chamado de dragão, uma referência à sua astúcia, malignidade e
veneno. Ap 12:9 é a passagem que se refere ao “dragão” como a antiga serpente, uma referência
à sua astúcia, misturada com a sua natureza destruidora.
Em todas as descrições bíblicas está em vista um ser real, vivo e não meramente um símbolo do
mal. Evidentemente foi um dos espíritos criados por Deus (Ex 28:12-19).
Ocupava posição extremamente exaltada e muitos acreditam que poder maior que o seu só se
encontra no próprio Deus. (Ez 28:11-15).
Essa mesma passagem indica que, originalmente, satanás não era um ser pervertido, mas
perfeito em suas personalidade e em suas obras.
É notável e tocante a observação de que satanás, obviamente inchado de orgulho, por causa das
perfeições e belezas de seu ser, além de sua vastíssima inteligência, deve ter realmente crido ser
possível exaltar-se acima do próprio Deus, estabelecendo a si mesmo como autoridade suprema
do universo (ver Is 14:13, 14). O seu plano era ousado, astucioso, incrível. Em tudo isso
transparece que o mundo dos anjos, incluindo o próprio lúcifer, fora dotado de livre arbítrio perfeito
quanto às suas ações, e que nenhum anjo estava forçado a servir e a adorar a Deus, a não ser
pelos laços da razão, do amor e do senso de correção moral. A elevada posição de satanás nos
céus é ilustrada pelo fato de que ele deve ter crido que tinha dons.
Nada poderia indicar com maior clareza o poder de satanás do que essa declaração simples.
Quais promessas devem ter sido feitas aos outros anjos, e quais pensamentos devem ter
atravessado as suas mentes, só podemos conjeturar, mas também devem ter compartilhado da
idéia de satanás de que Deus poderia ser derrubado.
A rebeldia e o plano audaz do diabo não se limitou ao reino celestial, porquanto nem bem Deus
realizou a criação terrena e eis que satanás foi capaz de propagar sua rebeldia à face da terra,
mediante a sua astúcia. E embora nossos progenitores originais tivessem sido alvos da redenção
divina, satanás tem podido alcançar muito maior porcentagem de sucesso entre os homens do
que entre os anjos. Não obstante, nem mesmo à superfície da terra o diabo tem podido provar que
o governo de Deus não seja justo, e nem que um ser dotado de vontade livre não possa preferir o
bem, ao invés do mal.
uma criatura dotada de vontade livre não prefere os caminhos de Deus, ainda que tais caminhos
sejam comprovadamente verídicos. Também deve ser verdade que o próprio satanás estava
convicto da verdade de suas próprias opiniões, e que disso continua convicto. Também é possível
que no momento, embora tenha sofrido algumas derrotas, em face de alguns sucessos por ele
obtidos ainda acredite que uma vitória final lhe será possível.
Dessa forma, fica salientada outra particularidade ou realidade que é importante observar.
Aqueles que resolvem crer na mentira sofrem ilusão, e isso é igualmente verdadeiro tanto entre os
anjos como entre os homens. Assim sendo, para uns e outros a verdade deve parecer absurda, e
o papel feito à inteligência deles tão somente aprofunda a ilusão em que estão mergulhados. Eis
o foco principal de nossas orações – a verdade.
“... aquele que feria os povos com furor, com praga incessante, o que com ira dominava as
nações...”
Is 14: 6
Como vimos no texto acima, Jesus nos cita uma alusão ao objetivo de satanás nesta terra.
Roubou a posição do homem mediante a Deus, incitando Adão e Eva a desobedecerem-no,
provocando assim o distanciamento entre o homem e Deus.
“... roubar, matar e destruir...” são conseqüências dos alvos, quando atingidos por satanás.
Os demônios são seres espirituais com personalidade e inteligência. Como súditos de satanás,
inimigos de Deus e dos seres humanos, são malignos, destrutivos e estão sob a autoridade de
satanás.
O dr. Nevius, em sua obra “Demon possession and allied thems”, diz que em resultado de seus
anos de experiência na China, e de seus estudos nas escrituras, chegou à convicção de que
existem 5 aspectos nas relações com os homens:
Não podemos ser ingênuos a ponto de achar que nossa oração nunca sofrerá impedimento até
virem as respostas, nem que o mundo espiritual ficará incólume a ela. Para dificultar o
desempenho do nosso ministério se manifestam vários obstáculos e barreiras que temos que
enfrentar e superar.
Esse deve ser o nosso foco, a obra de Deus. Ele pode usar um pescador ou um médico. E quer
fazer isso. Temos que estar dispostos a conviver:
a. com o líder: Deus nos escolheu e nos capacitou para estar à frente do ministério e temos que
ter maturidade suficiente para receber suas ordens. Se há alguma barreira nesse relacionamento,
ela deve ser exposta para tratamento. Nunca omitida, para não prejudicar a própria obra de Deus.
b. com o grupo: Timidez e falta de amizade podem ser grandes barreiras nos relacionamentos
com o grupo a que estamos vinculados. Para que isso seja vencido, devemos pedir ajuda do líder,
que saberá orientar o melhor procedimento.
c. com as reuniões: Cada compromisso agendado no ministério tem sua importância e objetivo.
Muitas vezes menosprezamos reuniões por acharmos que vamos ouvir as mesmas coisas e que
já sabemos o que vai ser tratado. Mas, quando superarmos esses sentimentos equivocados, nos
abriremos para receber as informações e estratégias necessárias para termos um ministério
próspero.
d. com as determinações: Essa barreira torna-se um pecado, pois negligenciamos aquilo que
vem de Deus, através das nossas autoridades espirituais. Ouvimos, recebemos, mas não
aplicamos. Neemias tinha uma determinação para o povo:
“vinde, pois, e edifiquemos o muro de Jerusalém, para que não estejamos mais em opróbrio.”
Ne 2:17b
As determinações de Deus para nossa vida e ministério é o que traz transformação. Precisamos
obedecer a Deus!
E nessa busca por ver seus intentos realizados, ele se volta para algo que, muitas vezes, não
sabe explicar, pois sua capacidade humana é limitada ao extremo para suprir todas essas
necessidades; esse algo se resume em caminhos, os quais podem levá-lo ou não à satisfação de
seus desejos.
E o que veremos é justamente como ele tem certeza de ter encontrado o caminho correto (Jo
14:6), a porta perfeita (Jo 10:9) pela qual adentrará e verá se descortinar uma realidade toda
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nova, antes encoberta, pois as resistências serão vencidas e ele saberá ter alcançado êxito em
seus propósitos, pois ele verdadeiramente não só o ouvirá, mas também lhe responderá.
b. falta de perdão. Esse é um sentimento humano que nos distancia da comunhão com Deus.
Mas, a liberação de perdão nos aproxima do amor de Deus, como Jesus em sua última
intercessão como homem, na cruz, exclamou:
c. pendências com o passado. Quando entregamos nossa vida nas mãos de Jesus Cristo,
morremos e renascemos Nele para uma nova vida. As nossas pendências, as coisas velhas ficam
para trás (2 Co 5:17), nosso pecado é tirado pelo Cordeiro de Deus (Jo 1:29)
Daí para frente, devemos vigiar e orar para não cairmos em tentação. A Palavra de Deus tem que
ser a Verdade absoluta da nossa vida e não o passado, especialmente quanto estávamos nas
mãos do diabo!
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos
purificar de toda injustiça.”
1 Jo 1:9
d. traumas e complexos. Existem enfermidades na nossa alma que precisam ser curadas e não
arrastadas pelo resto da nossa existência. Porque, dessa forma, elas influenciam toda nossa
caminhada, não nos deixando livres para dar frutos.
Através dele podemos receber cura para os traumas, complexos e toda bagagem do passado que
estejam nos fazendo mal. Não podemos carregar mais aquilo que não é para carregarmos!
Vejamos do que Jesus é capaz:
“Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e
achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve.”
Mt 11:29,30
“lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.”
1 Pe 5:7
São as regiões celestes, onde acontece a chamada “batalha ou guerra espiritual” (Ef 6:12)
Portanto, nesse caso temos que usar armas que tenham efeito no mundo espiritual.
Deus nos tem dado inúmeras armas poderosas para destruir toda ação do inimigo e precisamos
aprender a manusear cada uma delas.
O jejum não pode ser algo comum, não pode ser alguma coisa banal e sem propósitos, até porque
Jesus declarou que existem castas de demônios que só são expulsas através do jejum (Mc 9:29).
O jejum é também uma forma de santificação, de separação para que Deus fale conosco e nos dê
as estratégias necessárias para vencermos as batalhas (Mt 4:1-8)
Precisamos ter consciência de que não é Deus quem retém as bênçãos do Seu povo. O ladrão é
que procura segurar a benção no caminho. (Dn 10:13)
Por isso é preciso enfrentá-lo! Neemias sabia que a situação adversa vivida por seu povo não era
da vontade de Deus e, por isso, uma das primeiras coisas que fez, foi orar. Foi interceder “perante
o Deus dos céus” em busca de condições, de estratégias, de capacitação para reverter aquela
circunstância.
Neemias não ficou só na oratória, nem na lamentação advinda do primeiro momento das más
notícias, mas tomou várias atitudes que o levaram a transformar a situação desfavorável em
bênção.
A palavra diz que Judas sentiu remorso por aquilo que fizera com Cristo, e por isso jogou as
moedas no templo (Mt 27:3)
Não houve arrependimento, por isso não houve restauração. E Pedro? Esse achou o caminho do
arrependimento e viveu a restauração descrita em João 21:
Pelo pecado alheio - Neemias, pessoalmente, não havia cometido nenhum erro para que
Jerusalém estivesse naquela condição de assolação e miséria. Ele não contribuiu diretamente
para que tal situação se instalasse, levando o povo de Deus ao opróbrio. Mas, Neemias entendeu
que, como parte do povo do Senhor, ele precisava se colocar no lugar [na brecha] dos que
erraram e pedir perdão.
“Estejam, pois, atentos os teus ouvidos, e os teus olhos, abertos, para acudires à oração do teu
servo, que hoje faço à tua presença, dia e noite, pelos filhos de Israel, teus servos; e faço
confissão pelos pecados dos filhos de Israel, os quais temos cometido contra ti; pois eu e a casa
de meu pai temos pecado. Temos procedido de todo corruptamente contra ti, não temos guardado
os mandamentos, nem os estatutos, nem os juízos que ordenaste a Moisés, teu servo.”
Ne 2:6-7
A experiência de Neemias nos ensina que o arrependimento é uma arma indispensável para o
intercessor.
Pelo próprio pecado - Um dos fatos mais marcantes na vida de Davi, é ele ter sido chamado por
Deus de homem segundo o Seu coração, apesar de todos os pecados que cometeu.
Aprendemos que, o que fazia de Davi esse homem, era sua característica apostólica.
Em seu Salmo 51, Davi expressa o primeiro e decisivo passo para o arrependimento – o
reconhecimento do seu pecado.
A palavra nos mostra que o Espírito Santo é quem convence o homem, por isso quanto maior
comunhão tivermos com Ele, mais fácil será termos um verdadeiro arrependimento.
O culto que o Senhor deseja de nós é racional, um culto onde temos consciência de quem é Deus
e da necessidade que temos d’Ele.
Humilhar-se significa reconhecer; nesse caso, reconhecer que precisamos de perdão. É assim
que Davi se apresenta diante do Senhor. O grande rei, o ungido, o homem que matou o gigante,
não era perfeito, precisava ser lavado de seu pecado.
Neemias, apesar de não viver em Jerusalém, tinha claro as promessas de Deus. Sabia que tanto
a cidade quanto seu povo não foram feitos para viver aquela situação. Daí, ele começa a “lembrar”
Deus as promessas feitas a Moisés. Com isso, Neemias revela que era um estudioso da Palavra
de Deus! Ele cita literalmente palavras ditas por Deus em Deuteronômio a seu povo.
Além disso, o intercessor precisa conhecer a Palavra para tê-la como importante arma de ataque
contra o diabo, a espada do Espírito.
Ef 6:17
Essa característica é fundamental ao intercessor que também lida com causas particulares da
vida das pessoas, com suas intimidades, com suas fraquezas... O intercessor precisa ser discreto
e, no silêncio, trazer a vitória de Deus para aqueles que estão precisando. Nunca expondo, nunca
insinuando nem exibindo os problemas das pessoas.
Neemias foi pessoalmente aos locais que tinham sido assolados, observou atenta e
minuciosamente como estavam!
Essa “visitação” de Neemias aos lugares atingidos pela destruição fez com que ele desse “voltas”
ali, numa atitude, ainda que inconsciente, de cerco àquela situação. Eram as voltas não para
derrubar, mas para edificar muralhas!
Precisamos ser
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6:10
e devemos vestir
6:11,13
Como num campo de batalha humano, na batalha espiritual é necessário que o soldado esteja
devidamente paramentado com suas armas (dos mais variados tipos e calibres), com suas
estratégias e também com sua farda!
O cinto do soldado era a peça central de sua armadura, segurando a roupa dele perto do corpo e
dando lugar para carregar a sua espada e outras necessidades da batalha.
A verdade (a palavra de Deus) (Jo 17:17) precisa ser cingida ao centro do nosso ser para segurar
todas as coisas. Sem o cinto da verdade, a armadura se desmancha. Para servir de proteção, a
verdade precisa ser conhecida, recebida e aplicada.
Isso exige estudo cuidadoso, aceitação de coração bom e sincero, e a coragem de aplicar a
palavra em nossas vidas e efetuar as mudanças necessárias.
A couraça (v.14).
O coração é protegido pela justiça de Deus, que é revelada no evangelho (Rm 1:17)
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O cristão que vive segundo o evangelho está protegendo seu coração do mal.
Os calçados (v.15).
As sandálias usadas pelos soldados romanos, na época de Paulo, tinham cravos para dar aos
soldados uma vantagem contra inimigos despreparados (com sandálias inadequadas ou até
descalços).
O servo do Senhor tem de estar preparado, com as sandálias já nos pés. Se esperar a invasão do
inimigo para se vestir, não conseguirá resistir.
Quando convertido pelo evangelho da paz, o inimigo se torna aliado. Quando há mais aliados e
menos inimigos, fica mais fácil vencer a batalha. Pregando o evangelho da paz, salvamos vidas
da destruição da batalha.
O escudo (v.16).
O escudo do soldado romano cobria boa parte do corpo dele e tinha o formato de seu corpo.
Tinha duas importantes funções:
O diabo lança seus dardos inflamados, mas o cristão se defende com o escudo da fé.
através da fé verdadeira que foi uma vez por todas entregue por ele. (Jd 3)
Quando seu irmão é ferido na guerra não o acusamos nem o abandonamos no “front”, mas o
ajudamos, o socorremos. Quando temos convicções fundadas na palavra de Deus, podemos
resistir aos assaltos do inimigo. (Rm 10:17)
O capacete era um artefato de extrema importância, pois protegia a cabeça de golpes mortais.
A nossa proteção contra golpes mortais é a salvação que Cristo nos trouxe.(At 4:12)
A espada (v.17).
A única arma ofensiva que o cristão precisa é a palavra de Deus (Hb 4:12; Jo 12:48; Ap 1:16;
19:15).
Para ganhar uma batalha espiritual, temos que falar a palavra espiritual de Deus, e não a palavra
carnal dos homens. Veja o que Paulo ensina:
“Porque, embora, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa
milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós
sofismas, e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo
pensamento à obediência de Cristo, e estando prontos para punir toda desobediência, uma vez
completa a vossa submissão”
2 Co 10:3-6
É interessante que, no meio a tanta linguagem de guerra, Paulo nos lembra que a nossa missão é
de reconciliação, como servos do Príncipe da Paz. (2 Co 2:14-18)
A oração é uma comunicação entre o nosso espírito recriado e o Espírito de Deus. É a expressão
que resulta de um relacionamento íntimo com o Senhor residente em nosso coração, pelo Seu
Espírito.
Nossa vida inteira deve ser estabelecida sobre o fundamento de uma comunhão pessoal,
profunda e íntima com Deus. Uma ligação permanente (I Co 6:17)
Oração é um encontro do Pai celeste com seu filho, numa comunhão de amor.
Deus é uma pessoa digna de confiança, que se relaciona conosco numa base pessoal. Nossos
olhos de carne não o vêem, mas Ele é real e se comunica com Seus filhos.
Concepções religiosas erradas O colocam como um Deus inatingível, impessoal, distante, que
pode ou não estar interessado em nossas vidas. Daí surgem as orações que são meras
expressões religiosas, destituídas de significado, sem nenhum valor prático.
No Antigo Testamento, Deus estava no meio do povo, era pelo povo, mas não estava no povo. No
Novo Testamento, Deus não somente está em nosso meio, é por nós, mas Ele está em nós, pelo
Seu Espírito residente em nosso espírito.
O maior investimento que podemos fazer em nossa vida é o tempo com Deus e Sua Palavra. A
maior contribuição que podemos dar ao mundo é o tempo gasto em oração por ele. O maior bem
que podemos fazer a uma pessoa é o tempo usado em oração genuína por ela.
Os efeitos de uma vida de oração transcendem as realizações humanas. Portanto “muita oração,
muito poder, pouca oração, pouco poder”.
Tão logo alguém se consagra à oração, verá que a mente será atacada por outros pensamentos.
É uma luta espiritual. Há que desenvolver o hábito de tornar os pensamentos cativos à obediência
de Cristo (II Co 10:5)
O homem vai a Jesus pela oração e todo o seu andar com Ele é firmado na oração.
A oração é o caminho para o homem entender o plano de Deus para sua vida. A oração é a chave
para o miraculoso; é a verdadeira respiração espiritual. Em suma, oração é o modo de vida em
íntima ligação com Deus.
De joelhos Sl 95:6; I Rs 8:54; Es 9:5;0 Dn 6:10; At 9:40; 20:36; 21:5 (na praia).
Mãos estendidas com palmas para cima Ex 9:29; Is 1:15; I Tm 2:8 – Paulo instrui Timóteo a
orar assim.
Oração é algo sério, específico, objetivo, e segue as regras e princípios da Palavra de Deus.
É a tentativa de orar em desarmonia com eles que resulta em uma experiência frustrante de não
ver as orações e súplicas respondidas.
“... com toda a oração e súplica, orando em todo o tempo no Espírito e para isto vigiando com toda
a perseverança e súplica por todos os santos”.
Há diversos tipos ou espécies de orações e cada um deles segue princípios claros. Há regras
estabelecidas na Palavra de Deus para esses diferentes tipos de oração.
E é aqui onde há grande confusão. Costumamos definir nosso relacionamento com Deus em uma
palavra “ORAÇÃO”. Tudo o que lhe dizemos ou pedimos chamamos “ORAÇÃO”. Sim, tudo é
oração. É preciso, contudo saber que há diversos tipos de oração.
Há orações que não buscam necessariamente alguma coisa de Deus. Outras visam alterar uma
circunstância em nossa vida e de outros. A todas elas Deus deseja ouvir.
1 - Oração de Petição.
2 - Oração de Consagração.
3 - Oração de Entrega.
4 - Oração de Renúncia.
5 - Oração de Ajuda (pedindo proteção).
6 - Oração de Confissão (arrependimento).
7 - Oração de Guerra.
8 - Oração de Libertação.
9 - Oração em Línguas.
10 - Oração para Curas de Enfermidades.
11 - Oração da Bíblia (orando a Palavra).
1 - Oração de Intercessão.
“Entrai por Suas portas com ações de graça, e em seus átrios com hinos; Louvai-o, e bendizei o
seu nome. Porque o Senhor é bom, e eterna a sua misericórdia; e a sua verdade estende-se de
geração.”
Sl 100:4 e 5
A gratidão é uma das virtudes de um intercessor que embelezam o caráter cristão e expressam
um coração caloroso e cheio de amor e das palavras do seu Deus.
Paulo declara:
“Sede agradecidos”
Cl 3:15
são conselhos a serem abraçados com alegria, pois a gratidão tanto alegra o coração do Pai,
como enriquece a nossa vida.
Intercessor tem que ser grato. Gratidão faz parte da vida, coração, espírito e alma.
Ações de graça é basicamente o ato de expressar gratidão a Deus pela bênção que Ele tem
derramado sobre nós. Pode ser mental ou vocal. Ações de graça diferem de louvor porque no
louvor é focalizado o que Deus faz, Suas obras e realizações, enquanto as ações de graça
focalizam o que Deus nos dá ou faz por nós. Poderíamos chamar de uma “Confissão de Benção”.
SALMOS: 95:2; 69:30; 92:1,2; 136:1,3
Essa atitude estava presente na vida de Jesus: em João 11:41, ações de graça pela resposta à
oração; em Marcos 8:6, pelo pão; em Mateus 11:25, pela revelação; etc...
“Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele, Arraigados e
sobreedificados nele, e conformados na fé, assim como fostes ensinados, abundando em ação de
graças.”
Cl 2:6,7
“Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de
doutrina a que fostes entregues”.
Rm 6:17
• Um tipo de oferta oferecida no templo (Lv. 7:12; II Cr. 29:31; 33:16; João 6:11,23; Rm.
14:6).
• Uma das funções dos cantores no templo (I Cr. 25:3; 23:30).
• Promessa de presença das ações de graça quando da restauração de Israel (Is. 51:3; Jr.
17:26; 30:19; 33:11).
• Um coração agradecido pelo beneficio (Sl. 103:5; 107:22).
• A importância das ações de graça no templo (Ne 12:46; II Cr. 7:6).
• Ações de graça são um caminho para o louvor (Sl 69:30; 95:2; 147:7).
• Ações de graça são um sacrifício espiritual a Deus (Sl 50:14,23: 116:17; I Pe. 2:19; I Cor
15:57; Vitória – II Cor. 2:14; 8:16; Conhecimento – II Cor. 9:15).
• Todas as orações devem ser acompanhadas de ações de Graça (Fl. 4:6; Ef. 5:19, 20; I
Tim. 1:12).
• A resposta às orações deve ser esperada com ações de graça (Cl. 4:2; II Tim. 1:3; Dar – II
Cor. 9:11, 12).
• É a vontade de Deus que seu filho dê graças (I Ts. 5:18; Ef. 5:20; II Cor 9:15; Tim 1:17;
Rom 6:17 – Obedecer de coração).
• Ações de graça devem ser abundantes (II Co. 4:15), devem permear nossa Conversação
(Ef. 5:4) e devemos crescer nelas (Cl. 2:6)
• As ações de graça estão presentes no céu (Ap. 4:9; 7:12).
Para meditar: Lc 17:16; At 24:3; 27:35: 28:15; Rm 1:8; 7:25; 16:4; I Co 1:4; 14:18; II Co 4:15;
9:11,12; Ef 1:16; 5:20; Fp. 1:3; Cl 1:3; I Ts 1:2; 2:13; 3:9; 5:18; II Ts 1:3; 2:13; I Tm. 2:1;4:3,4; Ap
4:9; 7:12
SUA DECLARAÇÃO DE FÉ
Senhor Deus criador dos céus e da terra, meu redentor e Pai, eu venho diante de
Ti com grande ação de graças. Agradeço-Te pela Tua bondade, Tua misericórdia, Tua graça
e verdade.
Dou-Te graças pelo Teu nome e bondade sobre a minha vida a cada manhã, e
pela Tua fidelidade sobre mim toda noite. Dou-Te graças pela Tua presença comigo todo o
tempo. Dou-Te graças por nunca me deixares e nem por me desamparares. Dou-Te graças
por generosamente, me proveres e tomares conte de mim em todas as circunstâncias. Eu
me regozijo na triunfante vitória do Teu Filho na cruz. Agradeço-Te por O teres ressurreto
dentre os mortos, por dares a Ele todas as coisas e por enviares o Teu Santo Espírito sobre
mim.
No Antigo Testamento, as palavras que significam louvor principalmente empregadas, são: hãlal,
cuja raiz significa algo como fazer ruído; yãdhã, que originalmente estava associada com as
ações e gestos corporais que acompanham o louvor; e zãmar, que é associada com a música
tocada ou cantada. No Novo Testamento, euucharistein ( literalmente, “Agradecer”) é o vocábulo
favorito, que subentende, da parte da pessoa que louva, a atitude de alguém mais íntimo com a
pessoa louvada do que no caso do termo mais formal, eulogein, “bendizer)”.
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Escola de Oração e Intercessão
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A vinda do reino de Deus até este mundo, é assinalada pela restauração da alegria e do louvor da
parte do povo de Deus e da criação inteira (Is 9:2; Sl 96:11-13; Ap 5:9-14; Lc 2:13,14), uma
amostra do que já foi dada no ritual e na adoração no Templo, onde o louvor se originava da
alegria franca na presença remidora de Deus (Dt 27:7; Nm 10:10; Lv 23:40). Na terra é dado o
louvor a Deus tanto por causa da criação como por causa da redenção (Sl 24 e 136), sendo que
tal louvor é apenas um eco do louvor que vibra no céu (Ap 4:11; 5:9,10).
O louvor, por conseqüência, é uma característica do povo de Deus (I Pe 2:9; Ef 1:3-14; Fp 1:11).
• O louvor é o sacrifício espiritual ordenado aos cristãos (Hb 13:15).
• O louvor deve ser constante na vida do cristão (Sl 34:1)
• A igreja primitiva estava sempre louvando (Lc 24:53), pois sabia que Deus habita
nos louvores do Seu povo (Sl 22:3).
• O louvor é a atitude adequada de quem vai a uma reunião da igreja (Sl 100:4).
• O louvor é a porta de entrada para a adoração (II Cr 5:13,14).
• O louvor é arma contra os inimigos (II Cr 20:21,22).
• O louvor é fonte de alegria (Sl 9:1,2; 33:11; 35:27)
• O louvor está, muitas vezes, associado aos cânticos (Sl 40:3; 92:1-4).
• O louvor está associado à manifestação física (Jó 30:21), danças (Sl 150:4), o
erguer das mãos(Sl 63:3,4; 134:2).
• O louvor deve ser crescente (Sl 71::14).
• Louvar é um convite a toda a carne (Sl 145:21).
Salmos de louvor: 96; 98; 100; 103; 107; 136; 145; 148; 149; 150.
Há uma fome dentro de nós que nem sempre sabemos, que Ele colocou em nosso coração. O
espírito em nós busca ser liberto do cativeiro a alçar vôo rumo à presença de Deus, assim como
pássaros parecem ser compelidos a responder um chamado para migrarem. É Deus nos atraindo.
Há um desejo inerente em nós de adorar a Deus, mas a habilidade de fazê-lo foi perdida na queda
de Adão. O Espirito, contudo, nos capacita a entrar no Santos, habitação de Deus, onde
finalmente encontramos nossa razão de viver. “Adorar a Deus”.
A adoração fala do nosso amor respondendo ao amor de Deus. Não é um imperativo, pois o amor
não se pode impor, mas uma resposta voluntária a um estímulo espiritual. E Jesus nos garante
que esse amor que sentimos, e o fluir do Espírito que experimentamos encontrará sua expressão
a satisfação quando os liberamos de volta para Deus em adoração (Jo 4:23).
Não há uma definição de adoração na Bíblia, pois o amor não se define. A palavra mais comum
no hebraico é “shachah” , traduzida por “adoração”, “curvar-se”, “prostrar-se”. No grego a mais
comum é “Proskenso”. É a composição de duas palavras; “pros”, que significa “para”, “em
edição a”, e “Keneo”, que significa “beijar”. Alguns eruditos dão o significado de “beijar a mão
com admiração”, outros “beijar os pés em homenagem”. Etimologicamente adoração é curvar-se,
prostar-se, beijar as mãos, pés ou lábios, com sentimento de temor e devoção, enquanto serve ao
Senhor com todo o coração. É uma atitude expressa em ação. Infere profundamente de
sentimento, proximidade dos parceiros e um relacionamento de aliança. Envolve moção e
emoção, mas a verdadeira adoração é mais profunda que tudo isso e usa simplesmente esses
canais para liberar o amor profundo e devoção que impede o crente para a presença de um Deus
de amor.
• Louvaram ao Senhor.
• Inclinaram as cabeças.
• Adoraram (shashah).
• Sacrificaram ao Senhor.
• Ofereceram holocausto.
• Comeram e beberam perante o Senhor.
• Fizeram isso com grande regozijo.
A definição mais próxima de adoração está em Mc 12:30,31 – Aí está um amor que libera toda a
adoração do coração, expressa toda a determinação da mente e utiliza toda a força do corpo do
adorador. Isso é a adoração.
Elementos de Adoração:
• Oração – Precisamos nos comunicar com Deus para entrar em comunhão, e a oração
é essencialmente comunicação.
• Louvor, confissão de pecados e confissão de fé
• Leitura das escrituras.
• Pregação.
• Ceia do Senhor.
Esses elementos podem ser parte da adoração, mas não são em si mesmo adoração, nem a
substituem. São simples guias, elementos que despertam o coração a entrar na presença de Deus
responder ao Seu amor.
“Dakah”- Quer dizer “esmagar, quebrar, machucar, ferir, esmagar e humilhar”. “Contrito”- Usado
para descrever o processo de fazer pó (talco).
Adoração requer quebrantamento. Muitos constroem em volta de si paredes de proteção e não
deixam que sejam liberados o amor, a ternura e a adoração.
Humildade – Ela soltou os cabelos em lugar indevido, segundo o costume (I Co 11:15). Deixou
sua reputação de lado para adorar do modo que ela sentia que Jesus devia ser adorado.
Usou os cabelos para enxugar pés empoeirados. Tomou sua glória (o cabelo) para lavar a lama
(Is 57:15; I Pe 5:5). “Adoração sem humildade é como amor sem compromisso”.
Dádiva – Ela não se limitou à expressão de suas emoções; ela também deu uma evidência
tangível do seu amor, devoção e adoração.
A dádiva está associada à adoração (Ex 23:15; 34:20; Dt 16:16; Sl 96:1-9).
A atitude de Jesus em resposta a essa adoração é: “A tua fé te salvou; vai-te em paz” (Lc 7:49) –
Fé, libertação e paz.
O objetivo da Adoração – Deus mesmo (Jo 4:20,21). Só pelo Espírito Santo se pode adorar (Rm
8:16).
Louvor e Adoração – Louvor nos prepara para a adoração. É o prelúdio, a porta da entrada para
a adoração. (Sl 95:1,2,6; 96:4,7,8,9). Mas ainda que a adoração possa depender do louvor, o
louvor não é substituto da adoração, mas um precioso suplemento. Há diferença entre o Louvor e
a Adoração.
A chave da adoração é dar, e não receber. A adoração dá glória a Deus e não busca conseguir a
glória de Deus.
Um adorador vai a Ele não para ser abençoado, mas para abençoar; não como um pedinte, mas
como um admirador. Os que louvam e querem ser adoradores devem aplicar o teste: Estou indo a
Deus para dar ou para receber? Estou ministrando ao Senhor, ou buscando ser ministrado por
Deus?
No Impulso – O impulso primeiro do louvor é uma resposta positiva voltada para Deus, Baseado
muito mais nos Seus feitos do que em Sua pessoa. O salmista convida a louvar a Deus pelos
feitos. Moisés louva pela libertação (Ex 15); Ana louva por Samuel (I Sm 2:1-10; Sl 107:8,21,31).
Esse impulso de louvor é proveito e é um passo além, das ações de graças. Mas o louvor se
concentra mais no presente (dádiva) de Deus do que na Sua presença.
Como o louvor é centrado em atos, freqüentemente se transforma em petição numa forma
positiva, ou mesmo numa tentativa de conseguir que Deus satisfaça os presentes desejos,
louvando grandemente por Suas dádivas passadas. É possível ir-se à presença de Deus e
apresentar um louvor próprio, buscando mais receber do que dar, nunca passando do louvor para
a adoração. Muitas vezes, voltamos do louvor para a petição, em vez de prosseguirmos do louvor
para a adoração.
No louvor a ordem é “louvar por”. A adoração se volta para a pessoa: “Adora a Deus”. O louvor
começa aplaudindo o poder de Deus, mas freqüentemente nos aproxima tanto de Deus que a
adoração pode responder a essa presença. Enquanto a energia do louvor é voltada para o que
Deus faz, a energia da adoração é voltada para o que Deus é. O louvor se concentra na
realização; adoração na pessoa. O impulso da adoração, portanto, é mais elevado do que o do
louvor.
Na proximidade de Deus – O louvor nem sempre é a respeito das obras de Deus; algumas vezes
olha para além do que é feito e louva Aquele que fez as obras. Mas normalmente é uma resposta
de uma certa distância. O louvor pode ser apresentado de uma grande distância, mas adoração,
antes que possa fluir, requer que a pessoa esteja na presença real de Deus. A adoração no
templo acontecia no lugar Santo. O louvor ficava nos átrios. Há uma intimidade na adoração, que
não é exigida para o louvor.
No método da expressão – O louvor e adoração devem ser expressos pelo corpo e há muita
semelhança entre eles, mas há também diferenças. O louvor é mais vocal, enquanto a adoração é
freqüentemente destituída de muitas palavras. Dois amantes numa caminhada têm muito do que
falar, mas quando se envolvem em um abraço as palavras se tomam supérfluas. Assim é
freqüente com a adoração.
O louvor é usualmente demonstrativo, com muita ação física, enquanto a profunda adoração
tende mais manifestar uma submissão física, em vez de uma atividade física. Como o louvor
tende mais a ser emocional, é mais barulhento e exuberante; a adoração é devocional e mais
quieta e contemplativa.
“Por isso vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim
convosco”. “Não andeis ansiosos de cousa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas diante de
Deus as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças”.
Fp 4:6
Deus é a fonte de toda a bênção e Ele tem a solução para todos os nossos problemas. Ele tem
recursos inesgotáveis para satisfazer cada uma das nossas necessidades.
“O meu Deus, segundo a Sua riqueza em glória, há de suprir com Cristo Jesus; cada uma de
vossas necessidades”.
Fp 4:19
A palavra de Deus nos encoraja a apresentar nossas petições ao Senhor, sabendo que Ele está
pronto a nos atender.
Seguem alguns princípios que devem governar nossa oração, especialmente a de “Petição”, para
que alcancemos uma resposta favorável:
1. Forme uma imagem clara do seu desejo e expresse-o em palavras objetivas. Defina o que você
quer de Deus em termos claros. Oração vaga resulta em nada.
A Bíblia nos ensina que a oração deve ser específica, objetiva. (Lc 11:1-12; Tg 1:5)
Eliseu – II Rs 2:9
2. Busque na Bíblia textos que se referem ao que você deseja, quer em promessas ou em
princípios. Uma vez identificada a necessidade, pesquise a Palavra e selecione textos que se
referem ao assunto.
Toda oração deve ser feita de acordo com a vontade de Deus revelada. A fé começa onde a
vontade de Deus é conhecida. Sua vontade é revelada na Palavra escrita. Deus está preso à Sua
Palavra; a palavra expressa o que Deus é: Ele é absolutamente fiel ao que prometeu. Sem o
fundamento da Palavra de Deus é impossível fazer uma oração de fé. Deus tem habilidade de
cumprir aquilo que prometeu. (Rm 4:21; Jr 1:12)
O conhecimento da vontade de Deus revelado em Sua Palavra dará a você a certeza de que sua
petição será atendida. (I Jo 5:14)
O conhecimento das promessas de Deus relativas ao seu desejo despertará e alimentará sua fé.
(Rm 10:11)
As promessas serão para você arma segura contra os ataques de satanás, enquanto espera a
manifestação da resposta de Deus ao seu pedido. (Lc 4:3-12)
Para cada pedido que fazemos a Deus devemos ter uma passagem na Bíblia a sustentá-lo.
Ninguém apresenta uma petição ou um caso em algum tribunal, sem invocar o respaldo da
palavra de Deus escrita, a Bíblia, que é a constituição do Reino.
3. Faça seu pedido a Deus de modo simples e claro, invocando o que Ele prometeu na Sua
Palavra. Se você já sabe o que quer do Pai e se certificou de que Ele lhe faz uma promessa em
Sua Palavra, agora é só apresentar o caso diante d’Ele, por meio de um pedido. (Fl 4:6)
• A petição é o meio dado por Deus para a satisfação das necessidades de Seus
filhos. (Mt 7:7,8,11; 21:22; Lc 11:13; Jo 14:14; 16:24; Tg 4:2).
• O grande exemplo de Jesus Cristo (Jo 17:5, 9, 11, 13, 15, 17, 20, 21).
4. Creia firmemente, com base na promessa divina, que Deus atendeu sua petição. A
manifestação da resposta já está a caminho.
A fé tem como fundamento a fidelidade de Deus e da Sua Palavra. (Nm. 23:19)
A fé é a precursora de toda oração respondida. É uma certeza antecipada do
milagre que virá. (Mc. 11:23-24)
A verdade fé é aquela que se apropria da promessa no reino do Espírito, antes que
ela se materialize diante dos olhos (Hb 11:1,6). A única oração que Deus ouve é
aquela feita com fé.
O limite do que se consegue pela oração está na própria fé de cada pessoa. A vida
de oração está tão forte quanto a fé que a pessoa tem em Deus (Mt 17:20; Mc. 9:23;
Tg. 5:15).
5. Tome cuidado para que sua conversa sobre o que você pediu a Deus esteja em linha com sua
fé de que Ele ouviu sua petição. Nossa fé ou incredulidade é determinada pela nossa confissão.
Poucos percebem o efeito da palavra falada sobre seu próprio coração e sobre o adversário. O
inimigo ouve nossas conversas e aparentemente não as esquece, enquanto nós descemos ao
nível de nossas confissões. A Palavra só se torna real quando confessamos sua realidade. (Hb
4:14)
• A fé é expressa pela confissão dos lábios (Rm 10:9-10). O que os lábios dizem
deve concordar com a fé do coração.
• A importância da harmonia entre a fé e confissão. (Mc 11:23-24)
Palavras contrárias à promessa destroem e neutralizam a oração. Palavras são sementes
e palavras confessadas são sementes plantadas. Confissão repetida é semente regada.
Regue as sementes da fé com a confissão da promessa. Sua confiança não é na oração
de outros, mas na imutável e indestrutível Palavra de Deus. Por isso você se recusa a
permitir que seus lábios destruam a eficácia da Palavra no seu caso. Você se conservará
firme à sua confissão, ainda que pareça aos olhos humanos que sua oração não foi
respondida.
6. Rejeite toda a dúvida que assaltar sua mente quanto ao fato de que Deus já respondeu sua
oração. Deixe que cada pensamento, cada imagem e desejo afirmem que você tem o que pediu.
Não olhe para as circunstâncias, para os sintomas, mas fixe-se na Palavra e isso manterá a
dúvida fora do seu território.
Entre sua petição e a efetiva manifestação da resposta existe um tempo que pode ser mais ou
menos prolongado. Durante esse período satanás tentará lançar dúvidas na sua mente. Torna-se
necessário manter uma atitude firme para não aceitá-lo, mas conservar a fé.
• A dúvida é um ladrão que rouba a benção de Deus. É o inimigo número um da fé.
(Mt 14:24-31)
• A dúvida impede a resposta à oração. Ela é a mãe da derrota. (Tg 1:6-8)
• Quando duvidamos da Palavra de Deus é porque estamos crendo em algo
contrário àquela Palavra. E duvidar da Palavra de Deus é duvidar do próprio Deus.
• Qualquer substituto para a fé em Deus e Suas promessas, destrói a vida de fé,
destrói as orações e traz de volta o jugo. A dúvida e a fé não permanecem juntas. Se
uma entra pela porta, a outra sai pela janela.
• Mantenha controle sobre sua mente. A dúvida opera no reino da mente; a Palavra
de Deus opera no reino do espírito. A fé também opera no reino do espírito. Há, pois,
que lançar mão das armas disponíveis para vencer os pensamentos de dúvida. (II Co
10:3-5)
• Esteja pronto a recusar qualquer pensamento ou imagem contrários à sua oração.
Controle seus pensamentos de acordo com Fp 4:6-9:
• Use as promessas de Deus como arma contra os ataques da dúvida. A Palavra de
Deus confessada com autoridade e fé mantém o inimigo distante. (Mt 4:1-11)
• Concentre-se na fidelidade de Deus e da Sua Palavra. Isso fortalece a fé e põe a
dúvida fora do caminho. Nossa fé é firmada naquilo que Deus é. (Rm 4:19-21)
• É sua segurança na Palavra de Deus que garantirá a vitória contra os ataques das
dúvidas.
7. Conserve uma visão clara das promessas que serviram de base para sua petição. (Pv. 4:20-21)
Quando a promessa é guardada diante dos nossos olhos, trocamos a imagem do problema pela
imagem da promessa. Isso é fundamental. Nossas vitórias ou derrotas são alcançadas
primeiramente na mente. As circunstâncias que nos cercam tentarão impor suas imagens. Mas se
a Palavra de Deus estiver diante dos nossos olhos, serão as imagens das promessas que
prevalecerão. Essas imagens serão alimentadas pela meditação nas promessas que serviram de
base para a nossa oração. Meditar é ruminar. É trazer de volta à mente a Palavra e absorver dela
todos os seu nutrientes espirituais. É ter a promessa sempre presente e viva na memória. É
considerá-la atentamente, contemplá-la.
• Pela meditação a promessa é interiorizada e a certeza de sua manifestação é
alimentada. (Js 1:8)
• A meditação favorece a permanência na Palavra. (Jo 15:7) e isso é condição para a
resposta à oração.
• O amor à Palavra é demonstrado no ato de meditar nela (Sl 1:2; 119:97; 148). A
contínua meditação na Palavra gera em nós as imagens das abundantes promessas
de Deus do que somos em Cristo. Isso faz com que na hora de uma determinada
necessidade a oração seja prontamente feita dentro dos princípios divinos.
• Pela meditação o coração é aquecido e a fé alimentada. (Sl 39:3).
• O meditar na Palavra nos leva a um maior conhecimento e intimidade com Deus,
pois a base da fidelidade no cumprimento da promessa reside em Sua própria pessoa
(Sl 63:6). Se conhecemos a Deus, sabemos que Suas promessas são fiéis e
verdadeiras.
• Meditar na palavra requer uma decisão firme. É uma questão de escolha e
disciplina (Sl 119:11,27,48,78; 145:5).
• O hábito de meditação constante na Palavra nos torna sábios e nos dá o
conhecimento dos caminhos de Deus (Sl 119:99).
8. Devemos nos conservar numa atitude de louvor e gratidão a Deus até a plena materialização
da resposta ao pedido.
Não devemos esperar a manifestação para poder agradecer. Agradeçamos logo, pois a nossa
convicção é que Deus é fiel à Sua Palavra e a materialização da resposta é apenas uma questão
de tempo.
• O louvor é uma expressão de fé em Deus, e se baseia na promessa de Deus. Ele é
fiel.
• O louvor deve acompanhar as orações (Fp 4:6,7). Toda a petição deve ser marcada
pelas ações de graça.
• O louvor fortalece a fé (Rm 4:20).
• O louvor pela resposta à oração, antes de ver sua manifestação, libera a operação
do poder de Deus. Jesus, diante do túmulo aberto de Lázaro (Jo 11:41). E logo Lázaro
estava fora do túmulo, vivo.
• Este é o único tipo de oração onde se emprega o “se for da Tua vontade”. Ela é feita numa
situação em que se busca o conhecimento da vontade de Deus, ainda não revelada. Isso é
feito com mais profunda atitude de submissão a Deus.
•
• A oração de dedicação é harmonizar nossa vontade com a vontade de Deus a fim de trazer
sucesso numa determinada situação. A vontade de Deus é sempre para o nosso beneficio.
Esse tipo de oração coloca a nós e a Deus direcionados para o mesmo alvo.
• Jesus fez esta oração no Getsêmani
“Pai, se queres afasta de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a Tua”.
Lc 22:42
O amor, portanto, é a base da consagração. Ninguém pode consagrar-se a não ser que sinta o
amor do Senhor. É preciso ver esse amor antes que alguém possa realmente consagrar a sua
vida. É inútil falar de consagração quando não há uma visão do amor do Senhor, mas depois que
ele é visto, a consagração será a conseqüência inevitável.
Dessa forma, aquele que se consagra está separado de tudo neste mundo, de todos os seus
antigos senhores. De agora em diante, ele não fará exceto o que o seu Senhor mandar. Ele se
restringe a fazer somente as coisas daquele único Mestre. É este o real significado da
consagração.
• Podemos entregar nossos cuidados, preocupações e a nós mesmos a Deus e gozar Sua paz
divina (Sl 37:5).
• Deus é contra a preocupação. Ela nada produz senão “stress”, esgotamento e morte. Jesus
pregou contra ela. Paulo pregou contra ela. A Bíblia é contra a preocupação porque ela foi
gerada por satanás.
• Todo ou qualquer cuidado deve ser erradicado de nossas vidas (Fp 4:6,7).
• A entrega dos fardos a Deus traz o descanso (Sl 37:7; Pe 5:7; Mt. 6:25-27).
• Jesus o maior exemplo: Mt 26:2; 27:2,18,26,50; Rm 4:25; Gl 2:20; Ef 5:2,25.
• Promessas para aqueles que confiam e se entregam na mão do Senhor:
A importância da renúncia está no fato de que abrimos mão da nossa vontade para usufruir da
vontade de Deus. Renunciar a todas as coisas por Cristo:
• Deixar os negócios.
“Depois disto, Jesus saiu e viu um cobrador de impostos, chamando Levi, assentando na
coletoria, e disse-lhe: Segue-me. Ele, deixando tudo, levantou-se e o seguiu”.
Lc 5:27,28
“Da mesma forma, qualquer de vós que não renuncia a tudo o que tem, não ser meu discípulo”.
Lc 14:33
“Então disse Jesus aos seu discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo,
tome a sua cruz e siga-me”
Mt 16:24
• Recompensa prometida.
“Disse-lhe ele: Em verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou pais, ou irmãos,
ou mulher, ou filhos, pelo reino de Deus, e não receba muito mais neste mundo e no mundo
vindouro a vida eterna”.
Lc 18:29,30
• A renúncia de Paulo.
“E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de
Cristo Jesus, meu Senhor, por quem sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como
refugo, para que possa ganhar a Cristo”.
Fp 3:8
1- Idolatria
2- Religiosidade
3- Atividades místicas
4- Seitas
5- Espiritismo
6- Prostituição
7- Drogas e vícios
Quebrado está, também, todo o direito legal de satanás e seus demônios sobre a minha vida, em
nome de Jesus Cristo. Renuncio a todas as entidades espirituais relacionadas com estes
pecados, em nome de Jesus Cristo; eu os amarro e os expulso da minha vida para o lugar que o
Senhor determinar. Declaro que Jesus Cristo é o meu Senhor, Salvador, e devo a Ele, apenas,
única e exclusivamente a Ele, a minha fidelidade e compromisso. Estou livre de todas as
opressões e prisões e me encho do Espírito Santos pela fé e frutifico o fruto do Espírito Santo
como sendo a expressão da presença do Senhor Jesus Cristo em minha vida. Eu tomo toda a
armadura de Deus e me fortaleço com todo o seu poder, para continuar e lutar contra as trevas
em nome de Jesus Cristo. Agradecendo a sua grande vitória em minha vi da. Em nome de Jesus
Cristo.
“Esperei confiantemente pelo Senhor, ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por
socorro. Tirou-me de um poço de perdição, dum tremedal de lama; colocou-me os pés sobre uma
rocha e me firmou os passos. E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso
Deus; muitos verão essas cousas, temerão, e confiarão no Senhor”.
Sl 40:1-3
lo-ei a salvo, porque conhece o meu nome. Ele me invocará, e eu lhe responderei; na sua
angústia e estarei com ele, livrá-lo-ei e o glorificarei. Saciá-lo-ei com longevidade, e lhe mostrarei
a minha salvação”.
Sl 91
Chamando a Jesus:
Ela, porém, veio e o adorou dizendo: Senhor, socorre-me!
Mt 15:25
Senhor, compadece-te de meu filho, porque é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai
no fogo, e outras muitas, na água.
Mt 17:15
E eis que dois cegos, assentados à beira do caminho, tendo ouvido que Jesus passava,
clamaram: Senhor, Filho de Davi, Tem compaixão de nós!
Mt 20:30
E, ouvindo que era Jesus o Nazareno, pôs-se a clamar: Jesus, Filho de Davi, tem
compaixão de mim!
Mc 10:47
Ao entrar numa aldeia, sairam-lhe ao encontro dez leprosos, que ficaram de longe e lhe
gritaram, dizendo: Jesus, Mestre, compadece-te de nós!
Lc 17:12,13
Ore também: Sl 3, 6, 12, 13, 17, 22, 25, 40, 54, 56, 57, 59, 64, 69, 70, 71, 86, 88, 102, 120, 121,
123, 124, 140, 142, 143, 144.
“Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não
está em nós. Se confessamos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados
e nos purificar de toda injustiça. Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo
mentiroso e a sua palavra não está em nós”.
I Jo 1:8-10
“O que encobre as suas transgressões, jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa,
alcançará misericórdia”.
Pv 28:13
“Agora pois já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Quem intentará
acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo
Jesus quem morreu, ou antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus, e também
intercede por nós”.
Rm 8:1, 33,34
“Filhinhos meus, estas cousas vos escrevo para que não pequeis. Se todavia, alguém pecar,
temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo; e ele é a propriciação pelos nossos pecados,
e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro”.
I Jo 2:1, 2
“...Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és
reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama, e açoita a todo filho a quem recebe”.
Hb 12:5,6
“Porque o Senhor repreende a quem ama, assim como o pai ao filho a quem que bem”.
Pv 3:12
“Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito não o
desprezarás, ó Deus”.
Sl 51:17
Pedro – Lc 5:8
Filho Pródigo – Lc 15:18
“Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que
ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais
aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo. Ora o Deus de toda
a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco,
ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar. A ele seja o domínio, pelos
séculos. Amém”.
I Pe 5:8-11.
João Wesley disse: “Deus nada faz a não ser responder oração”.
Watcham Nee disse: “Os céus esperam pela ordem da terra. Deus limitou algumas de suas
atividades em resposta as orações do seu povo. Se este não pedir, ele não atuará”.
Oswaldo Chambers disse: “A oração é o próprio trabalho”.
Samuel Chadwick disse: “Satanás não se impressiona com belos sermões, nem com um ensino
bem feito, mas ele treme quando um homem ou mulher começa a orar”.
Nós entramos na luta através da oração (Ef 6:18; Cl 1:9-12; 2:1; 4:1-12).
Jesus se manifestou como Filho de Deus para destruir a obra do diabo (I Jo 3:8).
Jesus está assentado junto com o Pai, à sua direita. Este é o centro da autoridade do universo. Os
principados e potestades foram colocados debaixo dos nossos pés (Ef 1:20-23.
O poder de Deus já destruiu o maior poder destruidor de satanás. A fidelidade de Deus é aquela
que permanece fiel. mesmo quando somos infiéis.
Senhor Jesus Cristo, creio que tu morreste na cruz por meus pecados e que ressuscitaste da
morte. Tu me redimiste por teu sangue e pertenço a ti e quero viver para ti. Confesso todos os
meus pecados, conhecidos e desconhecidos. Lamento-me por todos eles, renuncio a todos,
perdôo a todos que me ofenderam do mesmo modo que quero que tu me perdoes, perdoa-me
agora e purifica-me com teu sangue. Agradeço-te pelo sangue de Jesus que me purifica agora de
todo pecado, e chego a ti neste momento como meu libertador, tu sabes minhas necessidades
especiais, aquilo que me amarra, que me atormenta; que perverte; aquele Espírito maldito, clamo
a promessa de tua palavra que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo, clamo para
ti agora, em nome de Jesus Cristo liberta-me ó Senhor. Satanás eu renuncio a você e a toda a
sua obra, eu me desligo de você em nome de Jesus Cristo e mando você deixar-me agora, neste
momento, em nome de Jesus Cristo, o Filho do Deus vivo. Amém!.
3. Arrependimento – consiste em virar as costas ao pecado e a satanás. Devemos odiar todo mal
e deixarmos de concordar com ele em nossa vida; você tem que detestar seus pecados (Ez
20:43). A libertação não é para ser usada meramente para alcançar um alívio dos problemas, mas
para tomar-nos mais semelhantes a Jesus, por obediência a tudo que Deus requer. O
arrependimento exige a confissão de todo pecado, ela apaga todos os direitos legais dos espíritos
maus.
5. Perdão – Deus livremente perdoa a todos os que confessam seus pecados e pedem perdão
por meio do seu Filho (I Jo 1:9). Ele espera que nós perdoemos a todos que nos maltrataram, seja
quem for, ou o que for, que fizeram.
6. Oração – peça a Deus que ele o liberte em nome de Jesus (Jl. 2:32).
7. Batalha – a oração e a luta são duas atividades separadas e distintas, a oração é dirigida a
Deus e a luta é para com o inimigo. Nossa luta é contra os poderes demoníacos, não é carnal,
mas espiritual (Ef 6:10-12; II Co 10:3-5). Lembre-se “vigiai e orai para que não entreis em
tentação”, porque senão o inimigo voltará sete vezes mais forte, para fazer um estrago bem maior
em sua vida (Mt 26:41; Lc 11:26).
Falar em línguas é a manifestação que ocorre quando os crentes são batizados no Espírito
Santo. De fato, o falar em línguas é evidência Bíblica do recebimento do batismo no Espírito
Santo (At 2:4). Porém, depois do crente ter sido cheio do Espírito, cumpre-lhe manter uma
contínua experiência do falar em línguas, o que enriquece imensamente a sua vida. Além disso,
falar em línguas deve ser cultivado como uma prática particular (I Co 14:13-14), quando o crente
comunga com o seu Deus. E também há um uso público do falar em línguas, quando o crente
está na igreja ou em um grupo de crentes (I Co 14:27-28).
1. Línguas – uma evidência do batismo no Espírito Santo (At 2:1-4; 10:44-46; 19:1-7).
“Pois quem fala em línguas, não fala a homens, senão a Deus, visto que ninguém o entende, e
em espírito fala mistérios”
I Co 14:2
Um dos grandes benefícios de receber a plenitude do Espírito e de falar em outras línguas é que
podemos falar com Deus sobrenaturalmente. É nosso espírito, mediante o Espírito Santo dentro
de nós, quem fala com Deus. Porque, se eu orar em outra língua, o meu espírito ora de fato, mas
minha mente fica infrutífera (I Co 14:14).
4. Edificando a nós mesmos – ainda outro propósito bíblico para o falar em línguas é edificar a
nós mesmos.
Judas também liga o falar em outras línguas com a edificação espiritual (Jd 20).
Is 53:4-5.
“Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós,
mortos aos pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas fostes curados”.
I Pe 2:24
“Para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele mesmo tomou as
nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças”.
Mt 8:17.
Pai, em nome de Jesus confesso tua Palavra sobre cura. Na medida que o faço, creio de
digo que tua palavra não voltará para ti vazia, mas cumprirá aquilo que ela diz que vai
acontecer. Por essa razão creio em nome de Jesus que, eu estou curado de acordo com I
Pe. 2:24. Está escrito em tua Palavra que Jesus levou sobre si as minhas enfermidades e
carregou as minhas doenças (Mt 8:17). Portanto com grande ousadia e confiança declaro
na autoridade da palavra escrita que eu estou redimido da maldição da doença e que essa
doença que me atormentava é ilegal, pelo que não a tolerarei, em nome de Jesus. Rejeito
seus sintomas e confesso cura.
Satanás , resisto teus principados e Espíritos malignos e ordeno que desistas das tuas
maquinações contra mim, comando ao Espírito que solte minha vida, pois sou propriedade
do Deus todo poderoso e nenhuma arma formada contra mim não prosperará. Eu habito à
sombra do esconderijo do Altíssimo e nenhum poder do inimigo prevalecerá contra mim.
Agora Pai, porque te reverencio e te louvo, e te adoro, tenho confiança na tua palavra que
teu anjo se acampa ao meu redor e me livra de toda obra maligna. Nenhuma praga ou
calamidade habitará na minha tenda. Confesso que a tua palavra habita em mim e me dá
saúde mental, física e espiritual e que todas as partes do meu corpo, juntas, medulas e
ossos são afetadas pela tua palavra. Tua palavra é medicina e vida para a minha carne; a lei
do Espírito de vida opera em mim e me liberta da lei do pecado e da morte.
Lembre-se que este é apenas um exemplo. Você deve procurar no Espírito Santo a inspiração
para suas orações.
A Palavra de Deus é o nosso contato com Ele. É essa Palavra que devolvemos ao Senhor, com a
confissão de nossos lábios, e que não voltará vazia sem que produza algum efeito (Is 55:11).
A oração baseada na Palavra vai além dos sentidos, contata o autor da Palavra e pões suas leis
espirituais em operação. Mas não é o simples proferir de orações que traz resultados. E, sim o
mergulho em sua presença e seu amor.
Confissões diárias:
Pela confissão repetida dessas verdades você começará a tomar posse delas. Há um princípio
espiritual nisso:
“Com a boca se confessa o que o coração crê”. Você libera fé na palavra, pela confissão de seus
lábios.
Confesse:
- Eu venço o diabo pelo sangue do cordeiro e a palavra do meu testemunho (Ap 12:11).
- Deus me tem dado autoridade sobre todo o poder do inimigo e nada me causará dano (Lc
10:19).
- Aquele que começou a boa obra em mim a completará até o dia de Cristo Jesus (Fl 1:6).
- Mil cairão ao meu lado e dez mil à minha direita, mas eu não serei atingido (Sl 91:7).
- Serei como uma árvore plantada junto a ribeiro de água, a qual dá o seu fruto na estação
própria... e tudo o que eu fizer prosperará (Sl 1:3).
- Deus não me deu Espírito de medo, mas de poder, de amor e de moderação (II Tm 1:7)
- O Senhor é minha segurança e guardará os meus pés de serem presos (Pv 3:26).
- Em todas as coisas sou mais que vencedor, por meio daquele que me amou (Rm
8:37).
- Eu tenho sido abençoado com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em
Cristo Jesus (Ef 1:3).
- Sou ganhador de almas e por isso sou considerado sábio (Pv 11:30).
Fale a palavra, confesse a palavra, só deixe que saiam de sua boca expressões que estejam em
perfeita harmonia com a palavra de Deus.
Concordância envolve também a mente. Pensar a mesma coisa. Na mente se trava um campo de
batalha e os pensamentos deverão ser controlados para que estejam em harmonia com Deus e a
palavra.
Algo que ajuda a ter uma mente firme é escrever o objeto da concordância. Quando a mente se
inclinar para outra direção, controle-a, levando-a a concordar com a palavra de Deus.
Concordar com o outro crente com quem se ora. Essa concordância é mais que palavras. É
preciso haver harmonia (Mc 11:25-26).
- queiram participar,
Estas pessoas devem ser ministradas sobre sobre o Ministério de Intercessão, pelo seu Líder,
Pastor ou Bispo.
1. O óleo da Unção
Ungir significa derramar óleo sobre a cabeça (Sl 23:5), ou aplicá-lo à pessoa (Jo 12:3) ou coisa.
Cremos que a unção quebra o jugo (Is 10:27) e, com isso, traz a libertação de certas condições
espirituais sobre vidas e/ou objetos. Além disso, a unção denota a mudança de estado: de comum
para santo. Desta forma, os sumo sacerdotes eram consagrados com óleo, bem como o
tabernáculo, a arca, o tanque e as suas bases, o altar e o candeeiro (Ex 30:33).
O óleo (azeite, bálsamo ou ungüento) puro é o produto da oliveira. Porém, entravam em sua
preparação vários elementos. Era preparado associado com essências aromáticas (Ex 37:29).
Eram utilizadas as mais excelentes especiarias no preparo do óleo da unção, como mirra,
cinamomo, cálamo, cássia, que era considerado “arte de perfumista” (Ex 30:22-25)
O óleo da unção simboliza o Espírito Santo (I Sm 16:12-13; I Jo 2:27), por isso, a utilização do
óleo representa a graça divina dada através do Espírito, é o reconhecimento que as dádivas
espirituais vêm de Deus e a Ele pertencem.
2. Cenáculo
• O que é o cenáculo?
Essa liturgia pode ficar afixada na parte interna da porta do cenáculo, para que possa ser seguida
pelos intercessores que estiverem escalados para orarem ali.
É importante que todas as igrejas tenham o seu cenáculo, pois temos a Sede como padrão.
Vamos clamar pelos pedidos da igreja, e pela família dos líderes da igreja e ministério
2. EVENTOS
Assim que temos data e local, por sete dias durante as 24 horas, uma ou mais regionais vão
rodear, ungir e orar o local até a realização do evento.
a. Igreja Local: As reuniões devem acontecer uma vez por semana e são dirigidas pelo Líder.
Ali são passadas informações gerais do Ministério e orientações para a Igreja Local, bem
como assuntos de ordem administrativa.
As escalas são uma forma de organizar o trabalho dentro do ministério, por isso são adotadas
pela Igreja Local. Através de equipes, pode-se dividir melhor as tarefas, de maneira que aqueles
que estão trabalhando em uma determinada semana dediquem-se plenamente às suas tarefas; e
os que não estão, possam ser ministrados.
As escalas poderão ser administradas por 4 (quatro) equipes, uma por semana, de acordo com o
tamanho da igreja.
“Vós, pois, todos os homens de guerra, rodeareis a cidade, cercando a cidade uma vez; assim
fareis por seis dias. E sete sacerdotes levarão sete buzinas de chifre de carneiro diante a arca, e
no sétimo dia rodeareis a cidade sete vezes; e os sacerdotes tocarão as buzinas, e será que
tocando-se longamente a buzina de chifre de carneiro, ouvindo vós o sonido da buzina, todo o
povo gritará de grande grita: e o muro da cidade cairá abaixo, e o povo subirá nele, cada qual em
frente de si”.
Esse mapeamento deve ser alvo de intercessão conforme orientação do Pastor local. Para se
fazer um bom mapeamento poderá ser usado como base uma cópia do mapa da região (guia de
ruas), verificando as limitações do bairro ou da cidade.
O intercessor deve mapear o local onde está a sua Igreja, localizar os pontos onde a obra do
diabo tem agido, aliar informações físicas (o que é) e espirituais (tipo de manifestações).
Orar em pontos estratégicos como as entradas das cidades e/ou bairros, rodoviária, aeroporto,
porto, prefeitura, câmara municipal. Orar, derramar óleo da unção nas ruas, orar pelas famílias
para virem à Igreja e virem o trabalhar de Deus.
14.4 – JEJUM
Jejuar não é simplesmente deixar de se alimentar, mas é utilizar-se de uma importante arma
espiritual. Nosso ministério reconhece e utiliza esta estratégia sistematicamente a fim de
conquistar habilitação para suas Palavras Proféticas (Mt 17:21).
O jejum está intimamente ligado à oração (Sl 35:13) e traz as bênçãos de Deus. Existem vários
tipos de jejum e cada um deve ser usado a depender da finalidade.
Vejamos alguns:
• Jejum típico - é aquele onde o indivíduo se abstém totalmente de alimentos sólidos (Mt 4:2)
• Jejum parcial – este consiste em abster-se de determinados tipos de alimentos (Dn 1:12).
Não existe um tempo pré-determinado para a duração de um jejum, porém existem alguns
períodos já utilizados na Bíblia, os quais nos servem de base:
• Comece com o arrependimento (Sl 69:10), sonde o coração para tirar dele todo o pecado
(Sl 19:12; 1 Jo 1:8; 1 Jo 1:10)
Deve-se tomar cuidado para que aquilo que é uma arma eficaz e poderosa não acabe se tornando
em legalismo, ou seja, associado à idéia de se fazer boas obras para agradar a Deus. Outro
cuidado é não se deixar envolver por motivações erradas, isto é, qualquer coisa que fira princípios
espirituais. Para evitar tais situações podemos tomar como base as orientações que estão em
Isaías 58.
15. PROCEDIMENTOS
Existem procedimentos que fazem parte dos procedimentos da Igreja Enviar e devem ser
adotados por todos os intercessores, a fim de:
- preservar a visão,
Reunido com sua liderança e demais integrantes do Grupo, devem orar uns pelos outros, e
confessar os pecados, antes de iniciar qualquer atividade pertinente ao ministério.
• Pelas cadeiras – deve-se ungir com óleo, numa atitude profética em que cada cadeira
será ocupada por uma pessoas que o Senhor chamou exclusivamente para este culto, e se nós
orarmos de maneira intensa e com peso, o Senhor nos dará uma experiência muito profunda de
termos a revelação de particularidades destas pessoas e de maneira sobrenatural
conheceremos o que significa o Salmo 139 e Jeremias 1:5.
• Pelo prédio – orar pelo espaço físico (cômodos, salas, equipamentos de som, caixas de
força, banheiros, estacionamento, região circunvizinha, etc.)
• Por salvação – para que todas as pessoas que estejam no culto e ainda não
aceitaram Jesus, sejam salvas.
Em segundo lugar, deve ter uma profunda compaixão pelas pessoas, por causa de
suas amarrações em relação a esta área que causam: deserto, esterilidade,
impotência, incredulidade, tristeza, maldição da terra, opróbrio, limitação de
oportunidades, incapacidade de enxergar-se digno e sentimento de
pequenez (Jz 6). O entendimento do povo em relação a esta prática depende muito
da ministração sobreposta à Palavra, pois ainda que voluntária, nós que já
conhecemos esta poderosa ordem do Senhor (Ml 3:10), sabemos que as
intervenções, contaminações e comentários são inversos a esta ação,
porque diz respeito à área da sociedade mais atingida nos nossos dias, que é a
situação financeira. A tradição e a cultura religiosa apregoaram e incutiram, por
séculos, uma falsa humildade e, de maneira demoníaca, miserável.
Reconciliação – Para que aqueles que estavam afastados do Senhor (da Igreja) se reconciliem.
- qual posição física irá ocupar no templo (frente, fundos, laterais, parede, cadeira,
cenáculo, etc.).
Após receber tais instruções, o intercessor deve ocupar o lugar que lhe foi designado tão logo
inicie o culto.
Os demais serão distribuídos pelas paredes (que ficarão em pé), estes orarão pelo culto,
pelos membros, etc ...
Rua Anselmo de Andrade, 13 - Parte, Raul Veiga - São Gonçalo - RJ
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Escola de Oração e Intercessão
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No cenáculo ficam se possível dois ou três intercessores, desde o começo até o final do
culto. Estes intercederão somente pelo ministrante e pela Palavra.
b. ao se posicionarem:
• O intercessor não precisará levantar os braços nem as mãos, nem fazer gestos;
• O intercessor pode dar as mãos e fazer a oração da família e Missões com a Igreja
e as orações de concordância. A menos que haja alguma orientação diferente dessa vinda
do ministrante.
3. Intercessores no cenáculo
• Deve haver no cenáculo um ou dois intercessores durante os cultos;
• Orando pelo pregador, para que haja o fluir da Palavra através do Espírito Santo
De Deus;
• Acompanhar cada tópico do culto que está fixado na parede do cenáculo;
• Não conversar, só orar;
• Cuidado com as revelações, ou seja, tem que haver sabedoria;
• Não é para orar uns pelos outros enquanto intercede;
• Não ler a Bíblia, pois a hora é de cobertura espiritual pelo culto.
• Receber cobertura espiritual com oração e unção com óleo do(a) seu(ua) Pastor(a) local.
b) Todos os cristãos.
“Ef. 6:8 – Certos de que cada um, se fizer alguma coisa boa, receberá isso outra vez do
Senhor, quer servo, que livre.”
c) Todos os homens.
Ï Tm 2:1 – Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões,
ações de graças, em favor de todos os homens.”
d) Seu patrão.
“Gn 24:12 – E disse consigo: Ó Senhor, Deus de meu senhor Abraão, rogo-te que me acudas
hoje e uses de bondade para com o meu senhor Abraão!
Gn 24:13 – Eis que estou ao pé da fonte de água, e as filhas dos homens desta cidade saem
para tirar água;
Gn 24:14 – Dá-me, pois, que a moça a quem eu disser: inclina o cântaro para que eu beba; e
ela me responder: Bebe, e darei ainda de beber aos teus camelos, seja a que designaste para
o teu servo Isaque; e nisso verei que usaste de bondade para com o meu senhor.”
e) Pelas crianças.
“Mt 19:13 – Trouxeram-lhe, então, algumas crianças, para que lhes impusesse as mãos e
orasse; mas os discípulos os repreendiam.
Mt 19:14 – Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim,
porque dos tais é o reino dos céus.
Jó 42:9 – Então, foram Elifaz, o temanita, e Bildade, o Suíta, e Zofar, o naamatita, e fizeram
como o Senhor lhes ordenara; e o Senhor aceitou a oração de Jó.”
g) Todos os enfermos.
“Tg 5:4 – Ou supondes que em vão afirma a Escritura: é com ciúmes que por nós anseia o
Espirito, que ele fez habitar em nós?
h) Pelos perseguidores.
“Mt 5:44 – Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem
Pode. Desde que só saia fisicamente e com algum objetivo importante ou inadiável; porém,
espiritualmente, ele deve estar em espírito de oração intercessória.
Atitudes como ir ao banheiro ou beber água não interferem sobre o intercessor nem sobre o
culto, porém não são desejáveis. Ele deve procurar satisfazer suas necessidades antes de
dar início ao seu “trabalho”.
Obs.: Um intercessor deve ter claro que seu chamado é interceder e isto significa estar
posicionado em espírito para que receba as instruções de Deus acerca do que Ele deseja
realizar. Ele é um atalaia que anuncia o que está para acontecer, o que dá alarme para que o
mal não sobrevenha (Ez 33:2-9)
Pode, pois ele está participando em contínua oração, em espírito, e ligado naquilo que o
Espírito Santo possa ministrá-lo. O louvor liberta e não deixa de ser oração Como diz a letra
da música: “...há momentos em que o louvor é a melhor das orações.”
Sim, pois como o próprio nome diz, é oração de concordância, ali ele está envolvido como
Igreja e não deixando de realizar o seu papel de intercessor.
Pode, porem, ele deve estar observando o movimento físico e espiritual que possa ocorrer
durante as orações, o que o possibilita investir mais fortemente num determinado tipo de
oração. Como por exemplo: se alguém não está conseguindo orar, ele pode interceder a
Deus nesse sentido, contra aquela situação.
5. O intercessor pode dar as mãos durante as orações onde ocorre essa determinação
?
Somente em casos específicos, quando o ministrante solicitar tal atitude. Caso contrário,
deve permanecer no seu lugar e interceder pelas vidas. Ele pode se privar disso, até porque,
se não, acaba entrando no “clima” do culto propriamente dito: cumprimenta as pessoas,
declara uma palavra, e por aí afora, quando, na verdade, ele está escalado para interceder e
ele poderá participar de tais procedimentos quando não estiver em escala de trabalho
ministerial.
6. Qual a importância da unção das cadeiras? Com que freqüência deve acontecer?
A unção é uma consagração a Deus. A unção nas cadeiras e do local de culto é importante,
pois sabemos que a ela quebra o jugo (Is 10:27) e, dessa forma, estará havendo liberação
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em todo o ambiente e nas vidas que participarão do culto. Obviamente, que não pode ser
feita com negligência; mas, sim, entendendo seu significado no mundo espiritual, com
habilitação, orando por toda sorte de liberações necessárias ao culto e às pessoas: como
salvação; volta logo; quebra de cadeias invisíveis, como vícios, dúvidas, dureza de coração;
resistência espiritual à Palavra ministrada; etc. O ideal é que a unção seja feita em todos os
cultos, ou seja, diariamente, porem pode ser for feita semanalmente.
A unção de objetos tem referência na Palavra de Deus, assim como feito no tabernáculo e
em tudo o que havia nele (Ex 40:9)
Obs.: A falta da unção nas cadeiras e no ambiente do culto não significa que o culto não será
uma bênção e que Deus não agirá, mas mostra ao mundo espiritual o envolvimento e a
preocupação dos intercessores com as questões espirituais.
7. Um intercessor que não seja ainda diácono pode fazer esta unção?
Pode desde que seja através de direcionamento das autoridades espirituais constituídas na
Igreja, debaixo de delegação.
É necessário estar em santidade (consagração), ter a cobertura espiritual de seu líder, ser
submisso às autoridades espirituais, ter uma vida de comunhão com Deus e ser ungido com
óleo.
9. Quando o intercessor chega atrasado na sua escala qual deve ser seu
procedimento?
Ele deve trabalhar, ver onde esta a brecha(caso haja) e se posicionar; logo após o culto ele
procura seu líder para justificar seu atraso; se há alguma determinação específica. Assim, ele
vai assumir seu “posto” debaixo de cobertura espiritual e de forma responsável. (Ef 6:18)
10. Quem são os alvos das orações dos intercessores na hora do culto?
Além disso, os intercessores devem orar por salvação, cura, libertação, pelos dízimos e
ofertas; por batismos e testemunhos, pela Palavra no sentido de tocar no coração das
pessoas e surtir o efeito desejado (espada).
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Não, pois a unção traz cobertura em todos os níveis. O novo líder ou intercessor deve buscar
crescer espiritualmente, estudando e se habilitando para exercer este importante ministério.
A resposta é não e o exemplo clássico é Jó, que ao orar pelos seus amigos viu Deus
restaurar sua sorte. Quando nos preocupamos com outras pessoas e com a obra de Deus, o
Senhor também se atenta para as nossas necessidades e satisfaz os nossos desejos. Jó
viveu exatamente isso, o resultado da sua intercessão pelos seus amigos foi a mudança de
sorte na sua própria vida (Jó 42:10)
O intercessor tem que ter responsabilidade ministerial e maturidade para exercer seu
chamado. Ele tem que ter claro a diferença entre ser um intercessor e um especulador, ou um
curioso! Ele tem que entender que muitas intimidades e/ou particulares são colocados nos
pedidos e sua função é ler para discernir o que deve ser objeto de intercessão, ou de
aconselhamento, ou de ministração... Enfim, ele tem que estar informado sobre qual a
necessidade da pessoa para se colocar no seu lugar e orar de forma eficaz, nada mais!
A leitura também serve para que se verifique que não haja dentro dos envelopes valores ou
objetos que, se encontrados, devem ser entregues imediatamente ao seu Líder e/ou Pastor.
Os pedidos devem ser reunidos no cenáculo até o final do mês, quando são levados para um
local (monte ou outro local separado) e queimados, juntamente com os demais existentes ali.
As fotografias podem ficar um tempo no cenáculo e depois serem devolvidas ou, se o
responsável por ela preferir, também podem ser queimadas. Vai depender do
comprometimento que aquela fotografia traga.
É em primeiro lugar estar debaixo da autoridade de Jesus Cristo. A partir daí, estar em
submissão às autoridades espirituais. Assumir os compromissos ministeriais, como: ser
dizimista e ofertante, participar dos desafios, das campanhas de Jejum, das escalas (horários
nas igrejas e nos eventos) quando solicitado, ser prestativo, etc, pois servimos ao Corpo de
Cristo. Tudo isso é uma grande bênção e traz crescimento e habilitação espiritual.
Hierarquia é ordem, graduação. No nosso ministério tem por base a autoridade apostólica
que é a autoridade messiânica delegada, pois os apóstolos eram testemunhas
comissionadas por Cristo (Mt 10:40; J0 17:18; Jo 20:21).
É uma tomada de posição. São atitudes espirituais ou concretas tomadas pelas pessoas.
Modo, jeito, maneira, atitude, postura. Circunstâncias em que alguém se acha.
Não é nenhum tipo de peso físico ou emocional: dores, ataques demoníacos, cansaço,
tristeza, angústia, etc., mas é a responsabilidade e o incômodo com o chamado e com as
vidas. O Apóstolo Paulo nos revela:
“...meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós”
Gl 4:19
Obviamente, não eram dores físicas! Mas sim, o peso, a responsabilidade e até a “ansiedade”
em ver a obra de Deus concluídas nas vidas.
É a convocação para certas pessoas para que se dediquem a trabalhos no Reino de Deus
(Rm 1:1). Essa convocação é uma decisão divina, tomada desde a eternidade (Is 49:1,5; Jr
1:5; Gl 1:15)
É apropriar-se do que está escrito na Bíblia (na Palavra de Deus) e declarar segundo aquele
o texto sagrado. (Ler Mateus 4)
É a oração onde há duas ou mais pessoas confirmando (concordando com) o que uma outra
ora. (Ler Mateus 16:19)
É batalhar, combater, lutar nas regiões espirituais. É a peleja entre dois exércitos. A batalha
ou guerra espiritual deve estar sob a autoridade do Pastor ou Bispo, que, conhecendo seus
motivos, vão trazer todas as estratégias para se vencer essa guerra, como jejum, voltas,
mapeamento, etc.
GLOSSÁRIO
Atalaia: 1. Sentinela, vigia. 2. Ponto elevado, donde se vigia. De a.: de sobreaviso, à espreita.
Ministério: O conjunto dos ministros que formam as diversas frentes de trabalho na Igreja . Ex.
Ministério de Intercessão, Ministério de Louvor, Ministério de Assistência Social, etc.
Retaliar:1. Revidar com dano igual ao recebido. 2. Tratar com represálias; desafrontar,
desagravar.
LIVROS ADOTADOS
• Oração de Guerra, de Piter Wagner;
• Escudo de Oração, de Piter Wagner;
• Igrejas que Oram, de Piter Wagner;
• A Arte da Intercessão, de Kenneth e Hagin;
• Desmascarando Satanás, de Collin Dye;
• Possuindo as portas do inimigo, de Cindy Jacob;
• José (Série Heróis da Fé), de Charles R. Wimdoll.