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1º Trim.

de 2023: AVIVA A TUA OBRA - O chamado das Escrituras ao


quebrantamento e ao poder de Deus

PORTAL ESCOLA DOMINICAL


1º Trimestre de 2023 - CPAD
AVIVA A TUA OBRA - O chamado das Escrituras ao quebrantamento e ao poder de
Deus
Comentários da revista da CPAD: Elinaldo Renovato de Lima
Comentário: Pr. Caramuru Afonso Francisco

ESBOÇO Nº 13

LIÇÃO Nº 13 – AVIVA, Ó SENHOR, A TUA OBRA


O avivamento espiritual é decorrência da imperfeição humana.

INTRODUÇÃO
- Na conclusão do estudo sobre o avivamento, analisaremos a razão de ser e a necessidade de tal circunstância
na Igreja.

- O avivamento espiritual é decorrência da imperfeição humana

I – A IMPERFEIÇÃO HUMANA EXIGE O AVIVAMENTO ESPIRITUAL

- Estamos concluindo o estudo sobre o avivamento espiritual e esperamos que isto tenha servido para despertar
os que estão descuidados, vagarosos e, mesmo, dormentes quanto a sua vida espiritual, num período que se
caracteriza como sendo o das vésperas do arrebatamento da Igreja.

- Ao notarmos, durante todo o trimestre, como houve avivamentos espirituais tanto em Israel quanto na Igreja,
algo pode vir à nossa mente: mas, sendo a salvação em Jesus Cristo perfeita, estando a Igreja devidamente
amparada pelo Espírito Santo, que está ao seu lado e em cada um dos membros em particular (Jo.14:16,17),
Espírito Santo que é Deus, por que ocorrem os esfriamentos espirituais e se verifica, ao longo da história, que
o Senhor intervém para fazer aquecer espiritualmente a Igreja e ela retomar o caminho que lhe foi proposto?

- Não resta dúvida que a salvação provida por Nosso Senhor e Salvador Jesus é perfeita, pois é obra de
Deus (Dt.32:4), Deus que é perfeito (Dt.18:13; Mt.5:48), cujo caminho é perfeito (Sl.18:30).

- Entretanto, nós, os alvos da salvação na pessoa de Jesus Cristo, somos imperfeitos, a uma, porque somos
criaturas, e só o Criador é perfeito, pois é eterno, sempre existiu, que não é o nosso caso. Por isso mesmo, o
Senhor cuida do aperfeiçoamento dos salvos na Igreja, pondo nela os dons ministeriais (Ef.4:12), sendo as
Escrituras claríssimas no sentido de que o justo está em constante aperfeiçoamento (Pv.4:18; Mt.5:48; Ef.4:13;
Fp.3:12; II Tm.3:17).

- Sendo imperfeitos, é natural que tal imperfeição nos impeça de estarmos na plenitude da vontade de
Deus, que é perfeita (Rm.12:2), e esta falha que provém de nós acaba gerando uma situação que se deixa a
desejar quanto à missão da Igreja, quanto ao papel que a Igreja deve desempenhar no mundo.

- Assim, mesmo que não haja a prática do pecado, a imperfeição já impede a Igreja, que é formada de
seres humanos, de atingir o propósito divino da forma querida, de modo que é absolutamente necessário
que se tenha a intervenção do Espírito Santo que, ante a Sua soberania, no momento em que verifica que
há comprometimento do cumprimento de Seus propósitos, ante a imperfeição, providencia o avivamento

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1º Trim. de 2023: AVIVA A TUA OBRA - O chamado das Escrituras ao
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espiritual, que é a “renovação do primeiro amor”, como diz Charles Finney; “uma visitação inteiramente
sobrenatural do Espírito soberano de Deus, pela qual uma comunidade inteira toma consciência de Sua santa
presença e é surpreendida por ela”, como afirma John Stott, ou, ainda, como diz Rubens Martins Amorese,
“…o resultado da ação do Espírito na vida do crente, enchendo-o e habilitando-o para cumprir a vontade do
Senhor no seu contexto específico de vida. Tem, também a conotação coletiva de um movimento.”

- Como cada membro em particular do corpo de Cristo tem a consciência da sua imperfeição e deve
sempre estar em busca da perfeição, pois, como filhos de Abraão (Gl.3:29), devemos seguir a ordem que
o Senhor deu ao patriarca, de andar na presença de Deus e ser perfeito (Gn.17:1).

- Notemos que, quando o Senhor proferiu estas palavras a Abrão, fê-lo numa circunstância de avivamento
espiritual, pois o patriarca estava sem ouvir a voz de Deus há treze anos, depois que Lhe havia desobedecido,
tendo um filho com a serva Agar. A busca da perfeição por intermédio do andar na presença do Senhor era a
atitude que se deveria tomar para cessar esta “falta de companheirismo”, este “distanciamento” que havia
ocorrido entre o Senhor e Abrão.

- É, precisamente, o momento em que Deus muda o nome do patriarca para Abraão e estabeleceu a circuncisão,
firmando uma aliança com toda a descendência do patriarca, mostrando, assim, que deveria Abraão se
aproximar do Senhor e, deste modo, ter vida espiritual abundante, crescimento espiritual, renovação espiritual,
nitidez espiritual e agilidade espiritual, que são as cinco facetas do avivamento espiritual.

- É bem por isso que o profeta Habacuque, ao ter recebido o entendimento de como o Senhor agiria diante da
situação de injustiça e de maldade que o profeta contemplava no meio do povo de Judá, que se encontrava em
plena apostasia espiritual, imediatamente, compreendendo a necessidade de que o Senhor sempre acudisse os
justos imperfeitos, exclamou: “Aviva, ó Senhor, a Tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica”
(Hb.3:2).

II – AS LIÇÕES SOBRE AVIVAMENTO NA ORAÇÃO DO PROFETA HABACUQUE

- Esta oração do profeta Habacuque é extremamente oportuna para ser analisada neste instante em que
concluímos o estudo sobre o avivamento espiritual.

- Habacuque é um profeta que apresenta algumas interessantes singularidades. Uma delas é ser o único que
menciona a palavra “fé” nos registros do Antigo Testamento (Hc.2:4) e numa menção que os próprios
estudiosos da lei entendem ser a síntese de todos os mandamentos da lei, e não somente da lei, mas, como diz
o próprio apóstolo Paulo, a própria essência da vida espiritual, que o justo viver pela fé (Rm.1:17)
OBS: “...Sobre este assunto, o Talmud afirma: “Rabino Simlai ensinou: Havia 613 Mitzivot declaradas a Moisés na Torá, consistindo em 365
proibições correspondentes ao número de dias no ano solar, e 248 Mitzivot positivas correspondendo ao número de membros de uma pessoa. Rav
Hamnuna disse: Qual é o versículo que alude a isso? Está escrito: "Moisés nos deu a Torá, uma herança da congregação de Jacó" (Deuteronômio
33: 4). A palavra Torá, em termos de seu valor numérico – Guematria - é 611, o número de Mitzivot que foram recebidas e ensinadas por Moisés,
nosso professor. Além disso, existem duas Mitzivot: “Eu sou o Senhor teu Deus” e: “Não terás outros deuses” (Êxodo 20:2-3), as duas primeiras
dos Dez Mandamentos, que ouvimos da boca de o Todo-Poderoso, somadas resultam num total de 613. A Gemara fornece uma mnemônica para
as figuras bíblicas citadas no decorrer da discussão que se segue: Dalet, Mem, Shin, Mem, Kof; Samekh, Kof; representando Davi, Miquéias,
Isaías, Amós, Habacuque, Amós e Ezequiel. Rabino Simlai continuou: O Rei Davi veio e condensou as 613 Mitzivot em onze Mitzivot, como está
escrito: “Um Salmo de Davi. Senhor, quem peregrinará em Teu Tabernáculo? Quem deve habitar em Sua Montanha Sagrada? Aquele que anda
de todo o coração, pratica a justiça e fala a verdade em seu coração. Que não calunia com a língua, nem faz mal ao próximo, nem lança opróbrio
a seu parente. A cujos olhos o vil é desprezado, e ele honra aqueles que temem ao Senhor; ele faz um juramento em seu próprio detrimento e não
muda. Ele não dá seu dinheiro com juros, nem aceita suborno contra inocentes. Aquele que faz isso nunca será abalado” (Salmos 15). Onze
atributos que facilitam a entrada no Mundo Vindouro aparecem nesta lista. A exposição do Rabino Simlai continua: Isaías veio e condensou as
613 Mitzivot sobre seis, como está escrito: “Aquele que anda retamente e fala retamente; aquele que despreza o ganho da opressão, que aperta as
mãos para não aceitar subornos, que tapa os seus ouvidos para não ouvir sobre o derramar de sangue e fecha os seus olhos para não ver o mal
”(Isaías 33:15). Miquéias veio e condensou as 613 Mitzivot em três, como está escrito: “Foi-te dito, ó homem, o que é bom e o que o Senhor requer
de ti? Que somente faça a justiça, que ame a misericórdia e ande humildemente com o seu Deus” (Miquéias 6: 😎. Isaías então condensou as 613
Mitzivot em duas, como está declarado: “Assim diz o Senhor: Observai a justiça e praticai a justiça” (Isaías 56: 1). Amós veio e condensou as 613
Mitzivot em uma, como está declarado: “Assim diz o Senhor à Casa de Israel: Busca-Me e vive” (Amós 5: 4). Rav Naḥman Bar Yitzcḥak se opôs
a isso: Não há prova de que o versículo em Amós estabelece todas as Mitzivot sobre uma só; dizem que Amós está dizendo: Busque-Me em toda
a Torá, pois o versículo não especifica a maneira pela qual se deve buscar ao Senhor. Em vez disso, diga: Habacuque veio e condensou as 613
Mitzivot em uma, como está declarado: “Mas o justo viverá por sua fé” (Habacuque 2: 4)” (Talmud da Babilônia, Tratado de Makot 23b e 24a).…”

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1º Trim. de 2023: AVIVA A TUA OBRA - O chamado das Escrituras ao
quebrantamento e ao poder de Deus
(MELO, Rav Maorel. 613 Mandamentos reduzidos para 2? Como assim? ’14 ago. 2020. Disponível em:
https://www.facebook.com/mashiachetradicaojudaica/posts/1139858646397996/ Acesso em 09 dez. 2022).

- A outra singularidade é ser o único escritor bíblico a utilizar a expressão “avivar” para se referir à atuação
divina na Sua obra, outro aspecto que, já existente em Israel, será bem realçado durante a “dispensação do
Espírito” ou “dispensação da graça”, o tempo da Igreja sobre a face da Terra.

- A primeira observação que devemos fazer com relação a esta palavra profética de Habacuque é que se tratava
ela de um salmo, de uma “oração em forma de canto” (Hc.3:1) e, portanto, é uma mensagem diretamente
vinda do Espírito Santo, como todos os cantos constantes das Escrituras Sagradas.

- O profeta encontrava-se sendo visitado pelo Espírito Santo, estava, precisamente, num “estado de
avivamento” e, bem por isso, bem oportuna a sua mensagem para analisarmos o que é o avivamento, como
ele se dá e qual o seu significado para a vida de cada um de nós e da Igreja.

- O profeta começa dizendo: “Ouvi, Senhor, a Tua palavra”. Vemos aqui, clarividentemente, que não há
que se cogitar de avivamento espiritual que não tenha seu nascedouro, sua origem na oitiva da Palavra de
Deus.

- As palavras vindas da parte de Deus são “espírito e vida” (Jo.6:63) e é o Espírito que vivifica, de modo
que não há como se ter um verdadeiro avivamento espiritual se não se tiver ouvido a Palavra de Deus, se as
pessoas não estiverem atentas a escutar o que está registrado nas Escrituras, à explanação daquilo que ali está
escrito.

- Desconfiemos, pois, de todo e qualquer suposto avivamento que surgir sem que se tenha a ação da Palavra
de Deus, sem que as pessoas estejam voltadas para a meditação, reflexão e aprendizado das Escrituras, pois,
sem dúvida alguma, tratar-se-á de uma manifestação espúria e enganadora.

- Quando não se está baseado na Palavra de Deus, temos, ou doutrina de homens, ou doutrinas de demônios e
o resultado, tanto num caso, quanto no outro, é apostasia espiritual, é afastamento de Deus, é morte espiritual
(Is.29:13; Mc.7:7; Tt.1:14; I Tm.4:1).

- Mas, além de ter ouvido a Palavra de Deus, o profeta diz que “temeu”, ou seja, obedeceu à Palavra,
reconheceu que se tratava de um mandamento, de uma ordem, de que Deus é o Senhor e merecia submissão,
respeito, reverência e atendimento.

- O avivamento espiritual gera temor a Deus. No avivamento, sabemos precisamente quem é o Senhor e
que somos Seus servos, que somos salvos pela Sua graça e que devemos, assim, ser obedientes ao Senhor em
todas as coisas, que d’Ele dependemos inteiramente e que precisamos nos dedicar às “coisas de cima” (Cl.3:1-
3).

- Na igreja de Jerusalém não era diferente. Lucas diz-nos que, na igreja primitiva, “em cada alma havia temor”
(At.2:43). Quando verificarmos movimentos em que se deixa de ter este temor, em que se caminha para a
irreverência, para a carnalidade, é instante de observarmos que isto não é um verdadeiro avivamento.

- Foi, aliás, exatamente isto que relatou o pastor canadense Paul Gowdy, ao fazer uma espécie de “mea culpa”
a respeito da chamada “bênção de Toronto”, o berço da “nova unção”, que a tantos enganou. Veja o que disse
um dos principais participantes deste pseudoavivamento: “…Depois de três anos fazendo parte do núcleo da
bênção de Toronto nossa Igreja Vineyard em Scarborough ao leste de Toronto, praticamente se autodestruiu.
Devoramo-nos uns aos outros com fofocas, falando mal pelas costas, com divisões, partidarismo, críticas
ferrenhas uns dos outros, etc. Depois de três anos “inundados” orando por pessoas, sacudindo-nos, rolando no
chão, rindo, rugindo, rosnando, latindo, ministrando na igreja Internacional do Aeroporto de Toronto, fazendo
parte de sua equipe de oração, liderando o louvor e a adoração naquele local, praticamente vivendo ali,

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quebrantamento e ao poder de Deus
tornamo-nos os mais carnais, imaturos, e os crentes mais enganados que conheci. Lembro-me de haver dito
ao meu amigo e pastor principal da igreja de Vineyard de Scaraborough em 1997 de que, desde que a bênção
de Toronto chegou ficamos esfacelados. Ele concordou.…” (O engano de Toronto, 01 ago. 2008. Disponível
em: https://www.pastorjoaodesouza.com.br/123/?p=83 Acesso em 09 dez. 2022).

- O profeta pede ao Senhor que Ele avive a Sua obra no meio dos anos. Aqui temos o reconhecimento da
imperfeição e da nossa qualidade de criatura. Como seres criados, estamos debaixo do tempo e a passagem do
tempo é um fator que nos prejudica em nossa vida espiritual.

- O tempo age inevitavelmente em nosso corpo. Como diz o apóstolo, o homem exterior se corrompe (II
Co.4:16), somos pó e ao pó tornaremos (Gn.3:19). Entretanto, espiritualmente temos de nos renovar
diariamente (II Co.4:16), mas não há como fugirmos da realidade de que a passagem do tempo traz influências
sobre o homem interior, notadamente por causa não só do envelhecimento, que tem inevitáveis consequências
sobre o ânimo de cada um de nós (Cf. Ec.12:1-6) e das próprias circunstâncias dele decorrentes (Cf.
Jo.21:18,19), como também dos próprios embates contra o mundo, o pecado e a carne, numa incessante batalha
espiritual, o que se faz ainda mais duro em tempos como os nossos, em que há multiplicação da iniquidade
(Mt.24:12).

- É bem por isso que, ao longo dos anos, há uma tendência natural para o esfriamento espiritual, para a
acomodação, e, por isso, o profeta suplica a Deus que, “no meio dos anos”, venha trazer avivamentos para a
obra do Senhor, venha notificar, ou seja, dar notícia, mostrar a Sua presença entre o Seu povo.

- Por isso, não podemos descuidar de um contínuo e diário cuidado para com o nosso relacionamento com o
Senhor, exatamente para minorar, ao máximo, o efeito da passagem do tempo em nossa vida espiritual.
Devemos viver intensamente, a cada dia, nossa intimidade com Deus, não permitindo que as coisas desta vida
nos distraiam deste contato e nos façam desperdiçar o tempo que temos e, deste modo, fazermos com que
sejamos vítimas do desânimo que se instala em quem assim procede.

- O Senhor disse que temos de meditar nas Escrituras “de dia e de noite” (Sl.1:1,2), a mostrar que não
podemos descuidar de, a cada dia, termos contato com a Palavra de Deus e modo devocional, não
simplesmente intelectual ou rotineiro.

- De igual maneira, é dito que devemos “orar sem cessar” (I Ts.5:17), “orar em todo o tempo” (Ef.6:18),
“orar sempre e nunca desfalecer” (Lc.18:1), também para que não deixemos de orar e, assim, permitir que o
tempo seja ocupado com outras atividades, distanciando-nos do Senhor e de Sua orientação e direção.

- De igual modo, esta oração contínua (At.12:5) deve ser periodicamente reforçada com o jejum (Mt.9:15;
Mc.2:20; Lc.5:35), jejum este que não deve ser ritual, automático e cerimonial, como eram os dos fariseus
(Lc.18:12), mas que deve ser atitude frequente, já que estamos em dias em que nos foi tirada a presença física
de Jesus.

- Igualmente contínua e diária deve ser a execução das tarefas que nos são confiadas pelo Senhor na Sua Igreja.
Somos membros em particular do corpo de Cristo e temos, neste corpo, um papel específico a desempenhar.
E, quanto a isto, disse o Senhor Jesus que devemos a cada dia tomar a cruz (Lc.9:23), ou seja, realizar aquilo
que o Senhor que façamos para Ele na Sua obra diariamente.

- O apóstolo Paulo tinha consciência disto, tanto que dizia que lhe oprimia, a cada dia, o cuidado de todas as
igrejas (II Co.11:28), que era bem o papel que o Senhor lhe tinha dado como apóstolo e doutor dos gentios (I
Tm.2:7; II Tm.1:11), bem como, quando estava em Éfeso, não ter cessado, noite e dia, de admoestar, com
lágrimas, a cada um dos obreiros daquela igreja (At.20:31).

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- Paulo, inclusive, manda a todos nós que sejamos firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor,
sabendo que o nosso trabalho não é vão no Senhor (I Co.15:58). Esta firmeza e constância tem de ser mantida
na obra de Deus.

- O avivamento, portanto, surge como uma intervenção divina quando a passagem do tempo vai
trazendo inconstância, falta de firmeza, quando começa a prejudicar a vida devocional de cada um dos
membros em particular da igreja, o que representará um arrefecimento espiritual, uma diminuição da
intensidade da vida espiritual de cada um, permitindo que haja uma acomodação que trará danos à obra de
Deus.

- Quando não se tem a realização da obra do Senhor a contento, há um avanço do maligno, pois não existe
situação de paralisia ou inércia no mundo espiritual. Ou crescemos espiritualmente, ou decrescemos; ou
avançamos, ou recuamos.

- Por isso, o profeta pede ao Senhor que, no meio dos anos, avive a Sua obra, não permita que haja recuos,
amparando o povo de Deus nestes instantes de risco de inconstância e de falta de firmeza com o avivamento
espiritual.

- Como bem diz Rubem Martins Amorese, o avivamento “…Acontece, normalmente em momentos de crise
da igreja, seja por pecado, seja por apatia, desnorteamento ou por desobediência à sua vocação e missão.…”
(AMORESE, Rubem Martins. Avivamento espiritual. Disponível em:
http://www.monergismo.com/textos/avivamento/avivamento_prisma.htm Acesso em 26 maio 2006)

- O avivamento “notifica” a obra do Senhor, ou seja, “dá notícia” da obra do Senhor, faz com que se
tenha conhecimento dela.

- O avivamento é um processo em que há uma “redescoberta” da obra do Senhor, uma “conscientização


missionária”, quando se retoma o foco, a razão de ser da Igreja sobre a face da terra.

- Quando o apóstolo Paulo foi salvo e chamado para o ministério, o Senhor lhe disse que ele seria enviado aos
gentios para lhes abrires os olhos e das trevas os converter à luz e do poder de Satanás a Deus, a fim de que
recebessem a remissão dos pecados e sorte entre os santificados pela fé em Jesus (At.26:17,18).

- O próprio Senhor Jesus, ao aparecer aos Seus discípulos no cenáculo, no dia da ressurreição, disse que os
estava enviando assim como o Pai O havia enviado (Jo.20:21).

- Portanto, o avivamento tem o papel de nos trazer novamente à consciência o objetivo de nossa
peregrinação terrena, a razão pela qual continuamos neste mundo quando dele somos tirados, o que, por
vezes, ante as múltiplas tarefas que a Igreja passa a desempenhar, acaba sendo relegado a segundo plano ou,
o que é pior, sendo esquecido e desprezado.

- Quando, após o término das perseguições, a Igreja passou a assumir tarefas que lhe passaram a ser dadas
pelo Império Romano, desvirtuando-se do seu papel, tivemos o início da paganização da Igreja que gera
consequências até a presente data.

- Precisamos ter o mesmo cuidado que tiveram os apóstolos que, ao perceberem que a ação social lhes estava
a prejudicar o ministério da palavra e a oração, que era a tarefa a que haviam sido comissionados pelo Senhor
Jesus, trataram de criar o diaconato (At.6:1-4), mas percebamos que os diáconos não deixaram de evangelizar
e de buscar o poder de Deus e o conhecimento das Escrituras por terem recebido tais tarefas materiais
(At.6:3,8-10).

- Muitas igrejas locais transformaram-se em meras organizações não-governamentais, associações


filantrópicas, por vezes até, grandes impérios empresariais, completamente alheias à missão para as quais

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foram confiadas. O avivamento faz com que nos conscientizemos do que devemos fazer enquanto estivermos
nesta peregrinação terrena.

- Esta realidade não abrange apenas as instituições, mas também a cada um de nós. O avivamento desperta-
nos de que somos soldados de Cristo, ganhadores de almas, testemunhas de Jesus e não apenas membros de
uma igreja local que cumpre suas tarefas de modo automático e rotineiro, como se o mero cumprimento de
deveres estabelecidos na organização fosse suficiente para sermos cooperadores do Senhor Jesus.

- Assim é que muitos se contentam em fazer as suas tarefas eclesiásticas: ministram aulas na EBD, tocam
instrumentos, participam de conjuntos de canto, organizam eventos e, desta maneira, entendem estar “fazendo
a obra de Deus”, não se dedicando à oração, ao jejum, à meditação nas Escrituras, à busca do revestimento de
poder e dos dons espirituais e, muito menos, à evangelização.

- Esta “mentalidade burocrática” leva à acomodação e ao formalismo, à religiosidade, que faz com que tenham
apenas integrantes de clubes sociais em vez de um porção do povo que deve abrir os olhos dos incrédulos e
das trevas os converter à luz e do poder de Satanás a Deus, a fim de que recebam a remissão dos pecados e
sorte entre os santificados pela fé em Jesus.

- Por isso, Finney diz que o avivamento “…resulta em despertamento e conversão de pecadores a Deus”; Stott,
que “…uma comunidade inteira toma consciência de Sua santa presença e é surpreendida por ela. Os
inconversos se convencem do pecado, arrependem-se e clamam a Deus por misericórdia, geralmente em
números enormes e sem qualquer intervenção humana…” e Amorese, “…rápido amadurecimento da
identidade da igreja e do crente, individualmente, quanto ao seu papel no meio em que está; o amor acha seu
próximo, acha meios, acha caminhos; reavivamento de seu fervor e compromisso em relação a missões, sejam
transculturais, sejam urbanas; crescente compreensão do caráter da encarnação como símbolo do amor
sacrificial que vai buscar o perdido onde ele está, para trazê-lo para o Pai”.

- Mas o profeta ainda, em sua súplica, diz: “na ira, lembra-Te da misericórdia”. Temos aqui outra importante
lição que se nos dá sobre o avivamento espiritual. É que o avivamento espiritual revela a tensão que existe
entre o juízo e a misericórdia em Deus.

- O avivamento é uma demonstração da misericórdia divina, uma comprovação de que Deus quer que
todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade (I Tm.2:4).

- Num momento de desatendimento a Sua ordem, num instante em que o povo se distancia do Senhor, em vez
de vir com o castigo, com a Sua ira, o Senhor dá uma oportunidade para que haja a “renovação do primeiro
amor”, a “retomada de rumos”, a reaproximação com Deus.

- Ao intervir no quadro adverso ao propósito divino, o Senhor permite aos homens que, ouvindo a voz de
Deus, convertam-se e retomem a direção que prometeram seguir quando creram no Senhor e, inclusive,
confessaram publicamente quando desceram às águas batismais.

- Trata-se, portanto, de um ato de misericórdia do Senhor, que, em vez de dar o que mereciam os Seus servos
que descuidam ou negligenciam a realização da Sua obra e o cumprimento dos deveres a eles cometido, vem
visitá-los de modo sobrenatural, permitindo que aqueles que ouvirem a este chamado e o atenderem sejam
fortalecidos, renovados e voltem a ter o “primeiro amor”, voltem a produzir o fruto do Espírito Santo com
abundância, retomem o propósito divino para as suas vidas.

- A existência de avivamentos espirituais, portanto, ao longo da história de Israel e da história da Igreja


são claras provas de que o intuito divino é salvador e que tudo nos é dado para que possamos cumprir a
obra de Deus.

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- A história da Igreja começa com um avivamento, no de Pentecostes, a “chuva temporã” (Jl.2:23) que dá
início ao “ano aceitável do Senhor” (Lc.4:19), pois o tempo da Igreja é exatamente este tempo em que Deus
põe à disposição do homem a Sua oferta salvadora na pessoa de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

- A ocorrência de um avivamento espiritual é a resposta divina de misericórdia ao Seu povo, é mais uma
oportunidade para que venhamos a obedecer a Deus e a não perder a nossa salvação. Sabendo de nossa
fragilidade e de nossa imperfeição, o Senhor vem nos trazer fortaleza e condições para retomarmos a nossa
caminhada rumo a perfeição, que será finalmente alcançada no arrebatamento da Igreja (I Jo.3:1-3).

- A história da Igreja também termina com um avivamento, o avivamento pentecostal, a “chuva serôdia”
(Jl.2:23), que põe fim ao “ano aceitável do Senhor” (Lc.4:19). Depois desta “chuva final”, virá a “festa das
trombetas” (Nm.29:1-6), quando, então, a trombeta soará e a Igreja será retirada da face da Terra (I
Ts.4:16,17).

- A partir de então, não se terá mais a misericórdia divina, mas apenas a ira de Deus, num tempo de angústia
qual nunca houve sobre a face da Terra (Dn.12:1; I Ts.1:10; Ap.3:10).

- Vivemos o tempo deste último avivamento, que já é o mais longo da história da Igreja, e, mais do que nunca,
tendo esta consciência, não podemos titubear nem deixar de ouvir a voz de Deus e tomar as atitudes que o
Senhor nos requer para que tenhamos uma vida espiritual abundante, crescimento espiritual, renovação
espiritual, nitidez espiritual e agilidade espiritual, que são as cinco facetas do avivamento espiritual.

- Na Septuaginta, a versão grega do Antigo Testamento, o texto da oração do profeta apresenta um


acréscimo. Eis o texto: ““Ouvi, Senhor, a Tua palavra, e temi; aviva, ó Senhor, a Tua obra no meio dos anos.
No meio de dois animais, Tu Te manifestarás; quando estiverem próximos os anos, Tu serás conhecido;
quando vier o tempo, Tu aparecerás. No meio dos anos, a notifica; na Tua ira, lembra-Te da Tua misericórdia”.

- O acréscimo, que se encontra em itálico, fala, em primeiro lugar, que o Senhor Se manifestaria “no meio de
dois animais”. Esta figura traz à memória a prática comum naquele tempo de se confirmar um compromisso
passando pelo meio de animais que eram mortos e partidos ao meio exatamente para que o pacto firmado se
torna imutável e irretratável. Era uma demonstração de fidelidade.

- O Senhor fez isto com Abrão, como se verifica em Gn.15:9-16, para confirmar a promessa de que faria dele
uma grande nação, tendo, inclusive, pormenorizando como a sua descendência viria a ocupar e a se
assenhorear da terra de Canaã.

- Segundo este acréscimo, o avivamento é uma demonstração da fidelidade divina. Deus prometeu fazer
de Israel um reino sacerdotal e povo santo (Ex.19:5,6) e o avivamento espiritual impedia a ruína do povo e,
consequentemente, a impossibilidade de o propósito divino se realizar.

- Com a Igreja não é diferente. O Senhor também fez da Igreja a geração eleita, o sacerdócio real, a nação
santa, o povo adquirido para que anuncie as virtudes d’Aquele que os chamou das trevas para a Sua
maravilhosa luz (I Pe.2:9).

- O avivamento espiritual, portanto, mantém este povo e lhe dá condições para que continue a realizar a sua
tarefa sobre a face da Terra.

- A segunda parte deste acréscimo encontrado na Septuaginta diz que “quando estiverem próximos os anos,
Tu serás conhecido; quando vier o tempo, Tu aparecerás”. Aqui vemos que o avivamento sempre antecede
um tempo especialmente prometido para o aparecimento do Senhor.

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1º Trim. de 2023: AVIVA A TUA OBRA - O chamado das Escrituras ao
quebrantamento e ao poder de Deus
- O avivamento espiritual, portanto, exsurge como uma ação divina que tem o propósito de preservar o
Seu plano de salvação para a humanidade, uma nítida demonstração de que nenhum dos planos divinos
pode ser frustrado (Jó 42:2 NAA).

- O avivamento, reforça este acréscimo, é uma ação que visa manter o povo de Deus em condição de atingir
o propósito divino para ele previsto. Israel, mantendo a sua identidade, para que pudesse ser a nação de onde
viria o Messias, como também, até a vinda do Cristo, ser o meio pelo qual o mundo tivesse conhecimento do
único e verdadeiro Deus.

- A Igreja, a fim de que prossiga em sua tarefa evangelizadora, pregando a salvação na pessoa de Cristo, a
todo o mundo, a toda a criatura, até o momento em que se fechará a porta aberta pelo Senhor para a salvação
dos homens, sobrevindo, então, o juízo divino, a Grande Tribulação.

- É bem isso o que Pedro pregou logo após a cura do coxo da porta Formosa do templo, ao dizer que as pessoas
deviam se arrepender e se converter para que fossem apagados seus pecados e viessem, assim, os tempos do
refrigério pela presença do Senhor e envie Ele a Jesus Cristo, que convém que o céu contenha até aos tempos
da restauração de tudo, com o cumprimento das profecias messiânicas (At.3:19-21).

- Este último avivamento, por sua amplitude tanto temporal quanto espacial, é a mais clara demonstração de
que estamos chegando ao final deste tempo da graça de Deus, que é urgente estarmos em comunhão com o
Senhor e fazermos a Sua obra, antes que venha o “grande e terrível dia do Senhor”. Acordemos, amados
irmãos!

- Aqui nos lembramos do poeta sacro traduzido/adaptado por Paulo Leivas Macalão no hino 374 da
Harpa Cristã, cujo título é “Vida abundante”. O poeta diz que quer uma vida abundante de pureza e de
santidade para amar a Deus em verdade pela graça que Ele nos deu.

- Neste primeiro pedido, o poeta mostra que somente seremos crentes avivados se vivermos em pureza e
em santidade para amar a Deus, ou seja, não há como permanecer o amor de Deus que é derramado em
nossos corações pelo Espírito Santo se não buscarmos a santificação e a pureza, se não nos separarmos do
pecado.

- Em seguida, o poeta, no refrão do hino, diz que a vida abundante de Jesus é a vida de gozo exultante,
abundante no Consolador. Nesta expressão, vemos que a vida abundante é a mesma alegria no Espírito
Santo que tinha Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (Lc.10:21), alegria esta manifestada particularmente
quando viu o resultado do trabalho feito em Seu nome pelos Seus discípulos (Lc.10:17-20).

- Quando temos vida espiritual abundante, temos alegria no Espírito Santo, alegramo-nos quando vemos a
salvação das almas e a manifestação do poder de Deus em confirmação à pregação do evangelho da salvação.

- Na segunda estrofe do hino 374, o poeta diz querer uma vida abundante de amor dado pelo Pai em
Jesus. A vida espiritual abundante exige que tenhamos recebido o amor de Deus derramado em nossos
corações pelo Espírito Santo (Rm.5:5) e que estejamos em Cristo, ou seja, que nos mantenhamos fiéis ao
Senhor, desde o momento de nossa salvação, quando somos introduzidos em Seu corpo (I Co.12:13), de lá
não saindo, mantendo-nos separados do pecado e obedientes a Jesus.

- Para que assim procedamos, necessário se faz que realizemos a tarefa que nos é incumbida de forma
incessante e diligente, sendo servos fiéis e prudentes que serão encontrados servindo assim ao Senhor no
momento do arrebatamento da Igreja ou de nossa chamada individual para a eternidade (Mt.24:45,46).

- Este “primeiro amor” nunca pode ser deixado, pois o avivamento, já o dissemos, como define Charles Finney
é precisamente a “renovação do primeiro amor dos cristãos”.

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1º Trim. de 2023: AVIVA A TUA OBRA - O chamado das Escrituras ao
quebrantamento e ao poder de Deus
- Na terceira e última estrofe do hino 374 da Harpa Cristã, o poeta diz que quer ter a vida abundante de
Jesus, a veraz fortaleza, que nos dá a certeza do perdão e nos enche de consolação. O avivamento
espiritual é um estado que nos dá vigor espiritual, que nos permite enfrentar o inimigo, a carne e o mundo e
nos faz sair mais do que vencedores. É um “fortificante” para nossa vida espiritual, que nos faz sentir a
presença de Deus e que nos dá forças para chegarmos até o final da nossa jornada.

- Que esta vida espiritual abundante esteja presente sempre em nós. Assim como o Espírito de Deus se
movia sobre a face das águas, mantendo a terra informe até que o Senhor a criasse, também possamos ser
conservados pelo movimento do Espírito em nós até o momento em que se consumará a nova criação em
nós, com a glorificação, quando então seremos semelhantes a nosso primogênito, a Jesus Cristo (I Jo.3:2).
Aleluia! Amém!

Colaboração para o Portal Escola Dominical – Pr. Caramuru Afonso Francisco

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