Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2.1 Pontos Positivos. Há pessoas que usam as “Redes Sociais” para promoverem o bem como: Promovem o ensino acadêmico e
a profissionalização; denunciam maus tratos; crimes e violência; encontram familiares perdidos e etc. Portanto, utilizemos este
recurso para divulgar a maior informação que podemos compartilhar com as pessoas: o Evangelho. Esta mensagem é: (a) as
novas vinda do céu (Lc 2.10-a; Rm 3.21); (b) que traz alegria (Lc 2.10-b); (c) alcança todos os homens (Lc 2.10-c; Rm 1.16); e,
(d) fala de salvação em Cristo (Lc 2.11; Rm 1.16).
2.2 Pontos Negativos. Há pessoas que se escondem por trás de falsos perfis nas “Redes Sociais” para promoverem o mal. Esses
acabam estimulando a difamação; fofoca; intriga; destroem relacionamentos; causam constrangimento; fazem apologia a crimes;
prostituição, maus tratos contra animais e pessoas, violação dos direitos humanos; incentivo ao racismo; pedofilia; neonazismo;
homofobia; intolerância religiosa e etc.
3.1 Roubar o tempo. A falta de cuidado com o uso das “Mídias Sociais” resultará na indisciplina com os horários para
descansar, estudar, se relacionar com os amigos, com os familiares, ir à Igreja e etc. Essa falta de cuidado conduz a falta de
objetivo na vida. Por isso que a vida afetiva na área familiar, espiritual e profissional têm sido severamente afetadas, causando
nos mais jovens a “adultização” precoce e frustrações no processo de maturidade (Ec 3.1; 12.1; Gl 5.22), bem como a e
“sexualização” também precoce nas crianças.
3.2 O grande incentivo a autoimagem. As “mídias sociais” promovem uma preocupação excessiva com a autoimagem, a Bíblia
adverte: “[…] Sobre tudo o que se deve guardar, guardar o teu coração [...]” (Pv 4.23a). O comportamento promovido pelas
“mídias sociais” ensina que o importante não é ser e nem ter, mas parecer ser e parecer ter. Não podemos esquecer de que
aparência é passageira (Pv 31.30). Muitos vão em busca da autoafirmação por não protegerem o coração. Muitos estão com o
coração vazio, consumindo todo o tipo de conteúdo por vídeos, áudios e imagens (Mt 6.16; 23.13; Jo 7.24; 1Pd 3.3-4; Pv 14.12).
3.3 A necessidade quanto as informações. A necessidade de estar atualizado com todo tipo de informação que as “mídias
sociais” oferecem, levam muitos a obrigação de ter muitos seguidores; curtir; compartilhar ou seguir tudo sem nenhum filtro. A
Bíblia aconselha: “[...] Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é
puro, tudo o que é amável, tudo o que é boa de fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai […]” (Fp 4.8).
4.1 Falta de privacidade e pudor. As redes sociais exploram muito as imagens e infelizmente não são poucos que estão
comprometendo a sua privacidade se expondo demasiadamente. Não podemos estar desatentos aos que podem estar acessando
maliciosamente as nossas informações com fins perversos. A Bíblia tanto orienta a privacidade quanto ao cuidado com o pudor
(1Tm 2.9; Tt 2.3,4). Por isso, não convém expormos a nossa intimidade de forma tão banal. O cristão precisa usar de forma sábia
as redes sociais e só compartilhar fotos que honrem a sua família e glorifiquem a Deus (1Co 10.31; Cl 3.17; 1Pd 4.11), pois as
bênçãos de Deus para o lar restringem-se aqueles que temem ao Senhor (Sl 128.1).
4.2 O pecado da pornografia. Pornografia “é a representação, por quaisquer meios, de cenas ou objetos obscenos, destinados a
serem apresentados a um público e expor práticas sexuais diversas, com o intuito de despertar desejo sexual no observador”
(RENOVATO, 2013, p. 49). Com o advento da internet, a pornografia tomou proporções mundiais e fora de qualquer controle,
ficando mais acessível por meio de smartphone e computador, trazendo destruição física, psíquica, moral e espiritual, tanto na
vida de solteiros quanto casados. Quanto aos males da pornografia é bom destacar que “o pecado virtual e secreto é comparado
ao cupim que se infiltra no tronco da árvore” (SENNA, 2013, p. 103). A Bíblia nos adverte quanto a santificação do corpo (Êx
20.14,17; Sl 101.3; 1Co 6.18-20; Fp 4.8; 1Ts 4.1-3).
4.3 O uso de perfis fakes. O Facebook e o Instagram são redes sociais com bilhões de pessoas. Infelizmente nem todos que
utilizam esta ferramenta tem intenção boa e honesta. No entanto, do cristão se espera transparência, honestidade e bom caráter.
Portanto não convém ao servo de Deus usar um perfil falso, se passando por uma pessoa que realmente não é. A Bíblia condena
a hipocrisia (Mt 23.28; 1Tm 4.2). A palavra “hipócrita” no grego “hupokrites” denota primariamente “aquele que responde”;
ou seja, representação, portanto, “ator de palco” (VINE, 2002, p. 691 – acréscimo nosso). Enquanto reprova a hipocrisia, a
Escritura louva a sinceridade (Jó 31.6; Pv 2.7; 10.9; 20.7; 1Co 5.8; Ef 6.24).
4.4 O risco dos relacionamentos virtuais. Como através da internet é possível relacionar-se com pessoas em sites de bate papo,
não são poucas as pessoas que tentam achar o par perfeito através destes mecanismos. Não é recomendável construir um
relacionamento virtual, pois, têm acontecido muito casos enganosos. Se num relacionamento pessoal existe a probabilidade de a
pessoa sofrer danos, muito maior probabilidade existe num relacionamento construído a distância pela internet.
4.5 Traições virtuais. “O Facebook é citado como motivo de uma em cada três separações na Grã-Bretanha” (CARDOSO,
2012, p. 19). Certa revista de circulação nacional asseverou: “a internet criou uma nova maneira de ser infiel”. A Bíblia,
porém, exorta aos jovens solteiros a serem cautelosos e prudentes (Pv 1.4; 7.4; 8.12; 16.16); e, aos casados a serem fiéis ao seu
cônjuge (Mt 5.27,28; 19.6; Hb 13.4). Infelizmente, há até pessoas casadas que estão traindo o cônjuge de forma virtual.
CONCLUSÃO
O cristão não deve participar de nada que comprometem a sua conduta de fé (1Co 5.11; Rm 16.17). Ele é uma nova
criatura em Cristo (2Co 5.17). Esse cristão resplandece como astro no mundo (Fp 2.16-17). Ele não curte, ele não compartilha e
nem segue quem não tem compromisso com o Evangelho (Ef 5.11-12), pelo contrário, ele aproveita as oportunidades para
anunciar a Salvação oferecida em Cristo Jesus (Mc 16.15; Mt 28.19,20; At 1.8 2Tm 4.2).
REFERÊNCIAS
• GILBERTO, Antônio. A Prática do Evangelismo Pessoal. CPAD.
• RENOVATO, Elinaldo. A Família Cristã e os ataques do inimigo. CPAD.
• SENNA, Arnaldo. Alerta Geral: seu filho pode estar brincando com o perigo. CPAD.
• STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
• VINE, W.E, et al. Dicionário Vine. CPAD.