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ESCOLA ESTADUAL DR.

JOSÉ GONÇALVES
Atividades PRA DISCIPLINA: PORTUGUÊS PROFESSOR(A): Valor:
Hablidades (EF09LP01) (EF09LP02) RENATA MOREIRA
ENSINO: MÉDIO

Aluno(a): Nota:

Turma: 3º ANO Turno: MANHÃ Data: 26 /10/23 Assinatura do responsável:

Questão 1

Fake news é uma expressão utilizada para designar, de modo geral, notícias falsas ou boatos que
circulam em diversos suportes. As fake news existem há muito tempo, mas elas se popularizaram com o
advento da internet e das redes sociais. Elas têm por objetivo influenciar o posicionamento dos indivíduos,
a partir da criação de notícias totalmente falsas ou distorção de notícias já existentes, sob a forma de
manchetes sensacionalistas, exageradas ou evidentemente falsas para chamar a atenção das pessoas e,
dessa forma, obter vantagens sobre isso.

As fake news podem ser criadas por diversas razões, como para obter vantagens políticas, prejudicar a
imagem de alguém, ganhar dinheiro ou, simplesmente, por diversão. Porém, o perigo dessas notícias
falsas está no fato de que elas podem influenciar negativamente a opinião das pessoas e até mesmo
afetar a vida delas.

Mas, como podemos identificar as fake news? Primeiramente, é importante verificar a fonte da notícia.
Sites desconhecidos, que não possuem um histórico confiável, podem ser um sinal de alerta. Além disso,
é fundamental conferir se a notícia foi divulgada em outros veículos de comunicação confiáveis. Outro
ponto importante é analisar o conteúdo da notícia em si. Geralmente, notícias falsas tendem a utilizar
títulos sensacionalistas, erros gramaticais e informações vagas ou exageradas. Se algo parecer duvidoso,
é sempre bom pesquisar mais antes de acreditar e compartilhar.

Para evitar o compartilhamento de fake news é essencial pensar antes de compartilhar qualquer notícia.
Muitas vezes, a pressa em disseminar uma informação pode levar ao compartilhamento de algo falso. Por
isso, é importante refletir sobre a veracidade da notícia, se ela realmente faz sentido e checar as
informações antes de compartilhá-las. Pesquisar em sites confiáveis, verificar se a notícia é recente e se
outros veículos de comunicação também estão divulgando são passos essenciais para evitar a
disseminação de fake news. Compartilhar notícias falsas pode prejudicar outras pessoas e contribuir para
a propagação da desinformação.

Também, é válido lembrar que a educação e a conscientização são armas poderosas contra as fake news.
É importante aprender a filtrar as informações que recebemos e desenvolver o senso crítico. Participar de
programas educacionais que ensinam sobre o tema, buscar conhecimento e estar atento aos sinais de
desinformação são práticas que nos tornam mais preparados para lidar com essa onda de desinformação.

Nós, juntos, podemos combater a desinformação e contribuir para um ambiente online mais seguro e
confiável.

O que devemos fazer antes de compartilhar uma notícia?


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Questão 2

Observe as imagens e diálogos: Nos quadrinhos


visualizamos o que uma notícia falsa pode causar.

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Com a ajuda das imagens, discorra sobre os prejuízos emocionais que podem ser gerados, devido
a esse tipo de informação.
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Questão 3

As redes sociais realmente são o grande divulgador de notícias falsas? Há alguma


mais propícia para isso? Por quê?

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Questão 4

As notícias falsas têm teor mais positivo ou mais negativo?

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Questão 5

As pessoas consideram verdadeiro o conteúdo das notícias que recebem e por isso
as divulgam? Mesmo fotos, que as fazem acreditar nos fatos, podem ser divulgadas
como incontestáveis?
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Questão 6

2
Como a invasão de privacidade, hoje tão comum na internet, pode ajudar na
disseminação de fake news?
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Questão 7

Você recebe uma mensagem no celular, lê integralmente ou parte dela e a repassa, sem ter sequer o
cuidado de checar se é verdadeira? Então, fique atento, porque você pode estar ajudando a propagar uma
fake news. A expressão, em inglês, significa notícia falsa e já tomou conta do vocabulário brasileiro. Aliás,
as “fake news” ultrapassaram as fronteiras do uso de termos estrangeiros e passaram a fazer parte,
também, da rotina do brasileiro, seja na propagação ou na reparação delas. A justificativa do professor
José Eduardo de Santana Macêdo, doutor em Direito Político e Econômico e mestre em Direito
Constitucional, é de que a sociedade moderna goza de um privilégio totalmente inexistente no passado, o
do acesso ilimitado à informação. Mas, claramente, não tem sabido lidar com esse privilégio. “No que
antes se dependia do jornal impresso ou de informações divulgadas pelas ondas do rádio e da televisão,
esses meios praticamente sucumbiram como fonte de notícias e estão se reinventado para não se
tornarem obsoletos”, ressalta Eduardo Macêdo.
Disponível em: <http://jlpolitica.com.br/reportagem-especial/fake-news-viraram-estrategia-politica>.
O texto expõe a preocupação de um professor ligado à área do Direito sobre o compartilhamento
de conteúdos falsos impulsionado pelo(a):
A. acesso facilitado e irrefletido às informações no ambiente digital.
B. displicência natural das pessoas que navegam pela internet.
C. obsolescência dos meios de veiculação de notícias como rádio e televisão.
D. impossibilidade de identificação da origem dos textos.
E. disseminação de ações criminosas na internet.

Questão 8

Texto 1
Ideologia: eu quero uma pra votar!
Rafael Sirangelo Belmonte de Abreu.
1A cada dois anos, a sociedade brasileira depara com um grande dilema: o voto. Os
movimentos que começam a 2 tomar forma no seio da política partidária dão conta de que
neste ano a inglória tarefa de escolher um representante não 3 será diferente daquilo que
tem sido nas últimas eleições. Uma verdadeira salada de siglas agrupa-se de forma aleatória,
4 criando coligações não convencionais que aproximam históricos desafetos ou opõem
tradicionais aliados. As eleições deste 5 ano, em razão do ambiente regional em que se
realizam, aprofundam esse esdrúxulo quadro.
6 Volta e meia, surgem partidos novos, “nem de direita nem de esquerda”, que, ao invés de
trazerem alento à 7 sociedade, apenas escancaram a falta de ideologia, a ausência do
confronto de ideias, enfim, o abismo representativo que 8 nos assola. Juntam-se todos à
turma dos “em cima do muro”, aliás, dos “em cima de cargos”, pois o muro, que se saiba,
caiu 9 ainda na década de 80. Nem de longe se vislumbram tomadas de posição sobre temas
críticos, como o tamanho do Estado, 10 por exemplo. Enfim, qual a medida de liberdade que
queremos para a nossa vida?

Texto 2

3
A intertextualidade é um elemento constituinte e constitutivo do processo de escrita/leitura e
estabelece relação entre dois ou mais textos. Portanto, podemos afirmar que há
intertextualidade entre os textos 1 e 2.

Identifique a frase do texto que exemplifica a intertextualidade com a charge.


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Apple se diz a favor de criação de ferramentas contra notícias falsas


Facebook decidiu em dezembro oferecer a possibilidade a seus usuários de assinalar notícias falsas
compartilhadas em sua plataforma. Por France
Presse
Tim Cook, o CEO da Apple, incentivou as empresas do setor tecnológico a criar novas ferramentas para
lutar contra a difusão de notícias falsas, segundo entrevista que deu ao jornal britânico Daily Telegraph.
"Nós, das empresas tecnológicas, temos que criar ferramentas para ajudar a reduzir o volume de notícias
falsas, sem pisar na liberdade de expressão nem na liberdade de imprensa", afirmou Cook.
"Atravessamos um período em que, infelizmente, os que têm êxito são os que se esforçam por conseguir o
maior número de cliques possível, não os que tentam transmitir a verdade. Isso destrói o cérebro das
pessoas", afirmou o diretor executivo.
"Somos muitos que se queixam disso, mas não sabemos o que fazer", acrescentou.
As declarações de Cook acontecem um pouco depois que o Facebook, acusado de facilitar a difusão de
falsas notícias durante a recente campanha eleitoral dos Estados Unidos, decidiu em dezembro oferecer a
possibilidade a seus usuários de assinalar notícias falsas compartilhadas em sua plataforma.
Disponível em http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/apple-se-diz-a-favor-de-criacao-de-ferramentas-para-contra-noticias-falsas.ghtml

Questão 9

Explique por que tal estratégia garante a confiança entre emissor e receptor.
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Questão 10

Esclareça a principal estratégia utilizada pelo redator para estabelecer confiabilidade;


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Questão 11

Me engana que eu posto


Por trás das manchetes falsas compartilhadas na web, há espertalhões de fundo de quintal cheios de tino
para caçar cliques e encher o bolso
Por Cláudio Goidberg Rabin
Você sabia que a cantora Preta Gil financiou cada docinho de seu casamento com dinheiro da Lei
Rouanet? Que Donald Trump chamou os imigrantes brasileiros de “porcos latinos”? Está por dentro da
iminente declaração de guerra do Brasil à Venezuela?
Se respondeu algum sim, lá vai o alerta: todas são manchetes falsas, apesar dos milhares de
compartilhamentos que receberam nos últimos meses.
Elaborados com títulos picantes, tais embustes se espalham pela internet com velocidade supersônica a
partir de sites que imitam a aparência e a linguagem do jornalismo profissional. Por trás deles, há gente
bem esperta, que faz da boataria um negócio, graças ao tino para conseguir cliques. Um dos prodígios é
Alberto Betto Silva, de 36 anos. Morador de Poços de Caldas, no sudoeste mineiro, ele se dedica em
paralelo à criação das chamadas galinhas gigantes (espécie na qual os machos atingem perto de 1 metro
de altura) no sítio onde vive. No mundo digital, ele tem três sócios e dez colaboradores, que comandam
uma dezena de sites, nos quais as lorotas, como é regra no meio, aparecem misturadas a notícias
fidedignas, frequentemente colhidas nos grandes portais.
A lista inclui conteúdo político para todos os gostos ideológicos: vai do direitista “Brasil Verde Amarelo” ao
esquerdista “Em Nome do Brasil”. A galinha gigante do portfólio é o conservador “Pensa Brasil”, com
declarados 2 milhões de acessos diários e faturamento na casa dos 100.000 dólares (cerca de 328.000
reais) em 2015, segundo relatou Silva a VEJA. Sua empresa tem sede legal nos Estados Unidos, o que
dificulta a tarefa de quem deseja processá-lo.
As “denúncias”, explica, frequentemente chegam por e-mail ou WhatsApp. Nos textos, as maledicências
são tomadas como verídicas, sem nenhuma checagem ou ponderação. “Cabe às autoridades do país
apurar se a informação é certa ou errada”,
diz, isentando-se da responsabilidade. De seu teclado surgiu, por exemplo, a denúncia falaciosa contra
Preta Gil, que ele conta ter sido baseada em e-mail de uma pessoa que se apresentou como parente da
cantora. Só o que importa é conseguir muitos acessos. Quanto mais audiência, maior é o repasse
financeiro das ferramentas que vendem espaços de publicidade em massa na internet. “Eu costumo dizer
para as pessoas que não entendo onde está a verdade. Essa palavra para mim é um pouco misteriosa: a
verdade”, filosofa.
Com essa conveniente interrogação na cabeça, o Sócrates de Poços de Caldas é muito bem tratado pelo
Google, que lucra veiculando anúncios em suas páginas. Ele exibe orgulhoso nas redes sociais fotos e
vídeos nos quais aparece em eventos na imponente sede da empresa americana em São Paulo, onde foi
recebido como “publisher”, em meio a taças de bebida, em uma festa em novembro.
Um dos pontos preocupantes de sites assim é que o erro deixa de ser um descuido amador para se tornar
o fundamento do trabalho, pois as notícias falsas são muitas vezes mais saborosas. O Click Política
obteve 281.000 interações (curtidas, comentários e compartilhamentos) no Facebook ao anunciar em
caixa-alta: “CONFIRMADO PELO MEC: Universidades públicas serão extintas por todo o país”. O
responsável João Antônio Neto assume que não procurou ouvir o Ministério da Educação. Apenas
registrou um boato “que correu aqui no Nordeste”. [...]
Nos Estados Unidos, o Google é, ao lado do Facebook, alvo de críticas por reverberar os boatos de fundo
de quintal sem restrições eficazes. O primeiro anunciou estar refinando seu algoritmo para que as mentiras
não fiquem bem ranqueadas em suas buscas e promete retirar anúncios dos Pinóquios virtuais. A rede de
Mark Zuckerberg contratou jornalistas como checadores. O tema ganha importância crescente no país, em
especial depois da vitória presidencial de Donald Trump sobre Hillary Clinton. A democrata se tornou alvo
de manchetes mal-intencionadas, que, para analistas, colaboraram para sua derrota. De acordo com uma
delas, Hillary lideraria esquema de prostituição infantil nos fundos da pizzaria CometPingPong, em
Washington. Não são, porém, somente ingênuos eleitores do Texas que caem nesse tipo de peça. Na
véspera do Natal, o ministro de Defesa do Paquistão leu em um site chamado Awd News que Israel
ameaçava seu país. Sem perceber que se tratava de uma bobagem, reagiu com fúria no Twitter,
lembrando que o Paquistão é uma potência nuclear. A brincadeira, como se vê, ficou perigosa.
5
VEJA encontrou ao menos dois representantes desse meio que trabalham em governos municipal e
estadual, mas em nenhum dos casos identificou indícios de que a atividade envolvesse interesses
partidários. [...] É muito bom que todos os brasileiros possam ter voz na rede mesmo sem grandes
recursos. Mas é péssimo que a falta de controle contra as enganações acabe fazendo de cada um desses
usuários um trouxa em potencial.
Fonte: Revista Veja. Edição 2511. Ano 50. N°1
A principal intenção comunicativa do texto lido é
A. denunciar a postura de alguns sites que noticiam falsas informações sem que, previamente, seja
feito algum tipo de checagem quanto à veracidade do que é postado.
B. descrever estratégias comportamentais que justificam a postagem em redes sociais de notícias
fantasiosas e mentirosas.
C. promover determinados sites que se utilizam da aparência e da linguagem do jornalismo
profissional para divulgar informações duvidosas.
D. alertar os internautas do perigo à liberdade de expressão promovido pelo Google, que pretende
refinar seus algoritmos a fim de que as mentiras não fiquem bem ranqueadas.
E. apresentar apenas situações de âmbito internacional que exemplificam o comportamento atual de
se compartilhar informações sem que se confirme credibilidade.

Questão 12

Uma das estratégias argumentativas utilizadas no texto é a ironia, como ocorre em


A. “todas são manchetes falsas, apesar dos milhares de compartilhamentos que receberam nos
últimos meses.”
B. “No mundo digital, ele tem três sócios e dez colaboradores, que comandam uma dezena de sites
nos quais as lorotas, como é regra no meio, aparecem misturadas a notícias fidedignas”.
C. “Sua empresa tem sede legal nos Estados Unidos, o que dificulta a tarefa de quem deseja
processá-lo.”
D. “Nos textos, as maledicências são tomadas como verídicas, sem nenhuma checagem ou
ponderação”.
E. “Com essa conveniente interrogação na cabeça, o Sócrates de Poços de Caldas é muito bem
tratado pelo Google, que lucra veiculando anúncios em suas páginas”.

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