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Disciplina: Desenvolvimento sustentável e direitos individuais

Discente: Flávia Roberta Leal Bion


RA: 01557445

AV1 - Atividade Contextualizada

A expressão fake news, que pode ser traduzida por notícia falsa, embora antiga, ganhou
popularidade nos meios de comunicação em razão do uso frequente no âmbito
político-ideológico - nas eleições presidenciais norte-americanas em 2016, e brasileiras,
em 2018 - em que candidatos e seus apoiadores atacaram os concorrentes na disputa por
votos. O fenômeno, contudo, não se restringe ao campo político.

A divulgação inconsequente de informações falsas sempre causou grandes prejuízos,


irremediáveis em alguns casos: indivíduos punidos por crimes que não cometeram;
trabalhadores difamados em locais de trabalho; empresas com reputações destruídas.
Nas últimas décadas, o alcance e a velocidade de propagação dessas publicações foram
consideravelmente ampliados com o aparecimento e o acesso facilitado às redes sociais.
Um estudo conduzido por cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos
Estados Unidos, concluiu que as notícias falsas se espalham 70% mais rápido que as
verdadeiras.

Um exemplo recente dos resultados desastrosos da divulgação de notícias falsas nas


redes sociais e, principalmente, da acolhida acrítica pela população, foi o grande número
de pessoas que, durante a pandemia, e mesmo agora, recusaram a imunização contra a
COVID-19 por causa das falsas informações veiculadas quanto à eficácia da vacina. (É
verdade que esse número tem diminuído significativamente, mas a imunização da
população poderia ter atingido índices mais altos não fosse o desserviço prestados pelas
fake news propagadas).

Para lidar com a avalanche de fake news disseminadas constantemente, diversas


entidades do poder público, grandes empresas e celebridades se engajaram em ações e
campanhas para conscientização quanto aos perigos de inventar e divulgar notícias
distorcidas. O Senado Federal, por exemplo, se empenhou com duas ações significativas:
o lançamento de uma campanha contra as fake news e de um serviço de verificação de
notícias falsas. Também os desenvolvedores das redes sociais (Instagram, Facebook,
Twitter, etc) têm aprimorado ferramentas para detectar e impedir o compartilhamento de
informações de origem suspeita ou não comprovada.

Embora medidas como as descritas acima sejam essenciais, cada pessoa deve
desenvolver um senso de ética pessoal, sabendo que ações individuais repercutem, para
bem ou para mal, mais do que se costuma imaginar. O potencial comunicativo das redes
sociais deve ser aproveitado com muita prudência e boas intenções, para enriquecer
nossas vidas e nossas comunidades, compartilhando conteúdos úteis e rejeitando e
denunciando as informações enganosas.
REFERÊNCIAS:

O que são fake news? Disponível em https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/o-que-sao-fake-news.htm

O perigo das fake news. Disponível em:


https://www.tjpr.jus.br/noticias-2-vice/-/asset_publisher/sTrhoYRKnlQe/content/o-perigo-das-fake-news/1479
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