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CURSO DE ENFERMAGEM
PALMAS - TO
2020
GREYCE KELLY SÁ MARTINS
JULIANA DA SILVA ANDRADE
LORRANY ARAÚJO DA SILVA
TAMIRES YASMIM GUIDO DE CARVALHO
PALMAS – TO
2020
GREYCE KELLY SÁ MARTINS
JULIANA DA SILVA ANDRADE
LORRANY ARAÚJO DA SILVA
TAMIRES YASMIM GUIDO DE CARVALHO
BANCA EXAMINADORA
____________________________________________________________
Prof.ª Esp. Mayara da Costa Azevedo
Orientadora
Universidade Paulista – UNIP
____________________________________________________________
Prof. Esp. Meire Vasconcelos de Oliveira
Universidade Paulista – UNIP
____________________________________________________________
Prof. Esp. Natália Rios Coelho de Paiva Araújo
Universidade Paulista – UNIP
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente a Deus por esta oportunidade e por mais uma conquista.
A nossa orientadora Mayara da Costa Azevedo, pela paciência na orientação e incentivo
que tornaram possíveis a conclusão deste trabalho.
Aos nossos professores que com paciência e sabedoria, souberam nos proporcionar o
conhecimento da educação no processo de formação profissional.
OBRIGADA!!!
“O envelhecimento não é
juventude perdida, mas uma nova
etapa de oportunidade e força”.
(Betty Friedan)
RESUMO
MARTINS, Greyce Kelly Sá; ANDRADE, Juliana da Silva; DA SILVA, Lorrany Araújo;
CARVALHO, Tamires Yasmim Guido. INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM NO
AUTOCUIDADO DO IDOSO: Revisão de Literatura. 2020. f.53 Trabalho de Conclusão de
Curso (Graduação) – Curso de Enfermagem, Universidade Paulista de Palmas/TO, 2020.
O autocuidado tem sido amplamente estudado em pesquisas de diferentes áreas da saúde, por
ser o cuidado o conceito central para o desenvolvimento de ações que promovam a saúde, bem
como, àquelas voltadas para prevenção e/ou complicações de doenças. O autocuidado é
definido como a prática de atividades que uma pessoa inicia e realiza por sua própria vontade
para manter a sua vida, saúde e bem-estar, sendo uma conduta aprendida em resultado de
experiências cognitivas culturais e sociais. O objetivo geral deste trabalho busca analisar a
intervenção de enfermagem prestada no autocuidado ao idoso, identificando os fatores de
promoção da qualidade dos cuidados á essa população, ficando como objetivos específicos,
identificar os cuidados de enfermagem prestados aos pacientes idosos, avaliar a intervenção de
enfermagem frente á essa população, descrever as dificuldades enfrentadas pela equipe de
enfermagem junto aos pacientes idosos, conscientizar sobre á importância do autocuidado e
hábitos de vida saudáveis. A atenção à pessoa idosa deve basear–se na melhoria da qualidade
da assistência e no aumento de sua resolutividade com envolvimento de todos os profissionais
da rede. A metodologia utilizada foi à revisão bibliográfica, fundamentada através de livros,
publicações periódicas e artigos científicos publicados nas bases de dados da Biblioteca Virtual
em Saúde (BVS), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americano
e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de dados em Enfermagem (BDENF) e
Manuais Ministério da Saúde. Conclui – se que o papel dos profissionais de enfermagem é de
extrema importância, tanto na valorização e potencialização do papel da família frente às ações
de autocuidado dos idosos, como na oferta de práticas interventivas de educação em saúde ao
binômio idoso-família. Entretanto, demonstrou que, para humanizar o cuidado, os trabalhadores
precisam, necessariamente, estar inseridos em um ambiente de trabalho que também seja
humanizado.
MARTINS, Greyce Kelly Sá; ANDRADE, Juliana da Silva; DA SILVA, Lorrany Araújo;
CARVALHO, Tamires Yasmim Guido. NURSING INTERVENTION IN THE
ELDERLY'S SELF-CARE: Literature Review. 2020. f.53 Course Conclusion Paper
(Graduation) - Nursing Course, Universidade Paulista de Palmas / TO, 2020.
Self-care has been widely studied in research in different areas of health, as care is the central
concept for the development of actions that promote health, as well as those aimed at
preventing and / or complications of diseases. Self-care is defined as the practice of activities
that a person initiates and performs on his own will to maintain his life, health and well-being,
being a conduct learned as a result of cultural and social cognitive experiences. The elderly
adult faces a series of health difficulties, such as chronic diseases, functional deterioration,
disability and dependence, which causes a deficit in their self-care, consequently impairing
their quality of life. Human aging is a universal, progressive and gradual process, so it is
necessary to understand the role of nurses in relation to the self-care of elderly patients. Care
for the elderly should be based on improving the quality of care and increasing its resolution
with the involvement of all professionals in the network. The methodology used was the
bibliographic review, based on books, periodical publications and scientific articles published
in the databases of the Virtual Health Library (VHL), Scientific Eletronic Library Online
(SCIELO), Latin American and Caribbean Literature in Life Sciences. Health (LILACS),
Nursing Database (BDENF) and Ministry of Health Manuals. The role of health professionals
is extremely important, both in valuing and enhancing the role of the family in relation to the
self-care actions of the elderly, and in offering interventional health education practices to the
elderly-family binomial. The role of health professionals is extremely important, both in
valuing and enhancing the role of the family in relation to the self-care actions of the elderly,
and in offering interventional health education practices to the elderly-family binomial.
However, it demonstrated that, to humanize care, workers must necessarily be inserted in a
work environment that is also humanized.
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1.1 Metodologia
Trata-se de um estudo de revisão da literatura no qual este método tem como principal
finalidade reunir e sintetizar os estudos realizados sobre um determinado assunto, construindo
uma conclusão, a partir dos resultados evidenciados em cada estudo, mas que investiguem
problemas idênticos ou similares. (POMPEO; ROSSI; GALVÃO, 2009).
O estudo foi realizado através de levantamento bibliográfico de busca computadorizada
nos bancos de dados, Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino –
Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e
Base de dados em Enfermagem (BDENF). Utilizou se como descritores: “idoso, intervenção de
enfermagem, autocuidado idoso”. A pesquisa ocorreu nas bases de dados citadas, a partir de
materiais acadêmicos relacionados ao tema, entre os meses de novembro de 2019 a março de
2020.
Foram considerados como critérios de inclusão: a) abordar a temática em estudo; b)
publicações de procedência nacional; c) constar nas bases de dados selecionadas; d) texto
disponível na integra; e) do período de 2015 a 2019; f) idioma português. Como critérios de
exclusão foram excluídos textos incompletos; repetição de um mesmo artigo em mais de uma
base de dados; texto com acesso indisponível; falta de relação com os objetivos do estudo.
Após está em posse de todos os dados relevantes ao estudo, foi levantado à
problemática, traçando os objetivos a serem alcançados e arguida à hipótese. Posteriormente,
serão analisadas as teses neles contidos.
Nesse contexto, após esta de posse dos materiais literários selecionados, foi realizado
uma leitura minuciosa nestes materiais. Após esse processo, a fim de compilar as informações
encontradas foi realizado um fichamento dos artigos, no qual contempla título, os autores, ano
de publicação, objetivo, resumo e relação com o tema do presente estudo. Os resultados são
apresentados de forma descritiva. Para a leitura e busca de dados e informações foram
selecionados 22 artigos, dos quais após a leitura foram selecionados 12 para realizar o estudo.
15
2. O ENVELHECIMENTO
leito e a diminuição das capacidades visuais, auditivas, cognitivas e físicas, o que muitas vezes
comprometem a autonomia e a independência do idoso.
O envelhecer pode ser compreendido como um processo natural, de diminuição
progressiva da reserva funcional dos indivíduos, o que, em condições normais, não costuma
gerar problemas. Cabe ressaltar que certas alterações decorrentes do processo de senescência
podem ter seus efeitos minimizados pela assimilação de um modo de vida mais ativo (BRASIL,
2007).
O envelhecimento é considerado um processo universal, porém, cada indivíduo vive
uma experiência única de acordo com o ambiente em que está inserido, sua cultura, dieta,
valores e escolhas de vida (FREITAS; QUEIROZ; SOUZA, 2010).
De acordo com Carvalho Filho e Netto (2006), diversos fatores conjugados, dentre os
quais o melhor controle de doenças transmissíveis, a diminuição e controle de doenças crônicas
e a melhora da qualidade de vida, contribuem para o aumento de expectativa de vida.
Como uma de suas consequências, o envelhecimento traz a diminuição gradual da
capacidade funcional, a qual é progressiva e aumenta com a idade. Assim, as maiores
adversidades de saúde associadas ao envelhecimento são a incapacidade funcional e a
dependência, que acarretam restrição/perda de habilidades ou dificuldade/ incapacidade de
executar funções e atividades relacionadas à vida diária. Tais dificuldades são ocasionadas
pelas limitações físicas e cognitivas, de forma que as condições de saúde da população idosa
podem ser determinadas por inúmeros indicadores específicos, entre eles a presença de déficits
físicos e cognitivos (FERREIRA, 2012).
O processo de envelhecimento populacional constitui um novo desafio ao mundo atual.
Esse fato ocorre tanto nos países desenvolvidos como naqueles que estão em desenvolvimento
e tem sua origem inicialmente marcada por transformações socioeconômicas no século XIX,
vividas por nações desenvolvidas. Entretanto, mudanças significativas nas variáveis
demográficas dessas nações só puderam ser verificadas na virada no século XX. Nos países em
desenvolvimento, o processo de envelhecimento foi mais rápido e desordenado, como fruto das
desigualdades sociais (MIRANDA, 2016).
A velhice deve ser encarada como uma fase natural de desenvolvimento humano e não
uma doença ou um castigo. A avaliação do idoso tem por objetivo básico melhorar a qualidade
de vida e não apenas acrescentar anos a sua vida. A atenção à pessoa idosa deve basear–se na
melhoria da qualidade da assistência e no aumento de sua resolutividade com envolvimento de
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todos os profissionais da rede. Deve estar baseada na realidade assistencial caracterizada por
carência de médicos especialistas em idosos, ou seja, o profissional a ser utilizado
prioritariamente não deverá ser o geriatra (BRASIL, 2016).
O processo de envelhecer frequentemente implica mudanças do status e papéis
desempenhados anteriormente, assim como das expectativas sociais de auto conceituação e
autoestima. Dessa forma, existe uma tendência ao empenho maior para manutenção de
relacionamento mais íntimo com amigos e de forma especial com a família, como compensação
ao crescente isolamento que ocorre por parte da sociedade. Acredita-se que o relacionamento
com essas pessoas adquire proporções bastante grandes e, se positivo, é fundamental para uma
velhice sadia e equilibrada. Por isso, conversar com amigos e familiares é um lazer que traz às
idosas participantes do estudo muito contentamento e satisfação (ASCARI, 2010).
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3. O AUTOCUIDADO E O IDOSO
Os valores que são adquiridos com a idade, junto com a sua história de vida não é
necessariamente a idade ou a doença, mas os valores adquiridos ao longo da vida e a própria
história de vida que influenciam as decisões dessas pessoas no que diz respeito ao seu próprio
cuidado. Assim, existem outros fatores que aparecem na vida social, cultural ou pessoal
moldando o autocuidado através da experiência de adoecer. O adoecimento junto com a
experiência da doença é um conhecimento único da pessoa, que não pode ser negligenciado
pelo profissional uma vez que é essencial para um suporte efetivo à gestão do autocuidado, a
relação exercida entre o profissional e o idoso precisa ser recíproca, onde a experiência de vida
constituirá o eixo que se alicerça o processo de autocuidado (MARIN, 2008).
As pirâmides etárias do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram
que o número de pessoas idosas no Brasil continuará aumentando nos próximos anos, sendo
que a representação da população em 1990, em forma triangular com base alargada e pico
estreito, passa a modificar-se em 2010 e continuará conforme projeções para 2030 e 2050
quando deixará de ter a forma de um triângulo (IBGE, 2013).
O envelhecer pode ser compreendido como um processo natural, de diminuição
progressiva da reserva funcional dos indivíduos, o que, em condições normais, não costuma
gerar problemas. Cabe ressaltar que certas alterações decorrentes do processo de senescência
podem ter seus efeitos minimizados pela assimilação de um modo de vida mais ativo (BRASIL,
2007).
Vale lembrar que OREM (1995) aponta que o ser humano está ligado ao meio ambiente,
sendo que juntos formam um sistema interligado de influência recíproca e relacionado com o
desenvolvimento de ações de autocuidado. Nesse sentido, o bem-estar pode ser afetado tanto
positivamente quanto negativamente pela estabilidade ou pelas mudanças que porventura
ocorram nas diversas condições ambientais.
Para CARDOSO et al. (2012), as doenças podem interferir na capacidade funcional do
idoso. As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) acometem com frequência os idosos,
que necessitam ser acompanhados em todos os níveis do serviço de saúde, para possibilitar o
controle da progressão da doença e favorecer a prevenção de complicações e agravamentos.
Segundo NOVAIS et al. (2009) , a qualidade de vida da pessoa com doença crônica tem
grande relevância para a assistência de enfermagem; por isso, é importante que as perspectivas
e necessidades dos pacientes guiem os cuidados de enfermagem. Nesse contexto, entende-se
que o autocuidado é uma ferramenta importante para maximizar a qualidade de vida, devendo,
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menos prolongado, necessita de ajuda de outra pessoa ou de equipamento, para realizar certas
atividades de autocuidado (ARAÚJO, 2010). Partindo do pressuposto que o autocuidado é
central na vida de qualquer pessoa, e que as transições estão intimamente associadas à mudança
na capacidade de autocuidado gerada pelos processos de desenvolvimento ou por eventos
significativos da vida que exigem adaptação, a dependência no autocuidado, de instalação
gradual ou súbita, merece particular atenção dos enfermeiros.
Apesar de atualmente apresentar contornos diferentes, a dependência no autocuidado há
muito que constitui uma grande preocupação, sendo que uma das questões fundamentais é
perceber como é que uma pessoa é considerada dependente e qual o grau da sua dependência.
Já ROPER; LOGAN; TIERNEY (2001), no Modelo de Enfermagem, consideraram que avaliar
o nível de dependência da pessoa em cada atividade é uma competência importante do
profissional de Enfermagem, uma vez que permitirá perceber de que forma as pessoas devem
ser assistidas e quais as intervenções adequadas para alcançar os objetivos exequíveis em cada
situação.
O fato de necessitar de ajuda para as atividades de vida diária não está associado
obrigatoriamente à falta de engajamento do idoso no autocuidado. Como já foi dito, não se
pode ignorar o impacto que o envelhecimento produz sobre os órgãos dos sentidos, o sistema
nervoso e algumas funções cognitivas que podem interferir ou constituir-se em obstáculo para o
autocuidado. O que há comumente é uma forte associação entre a quantidade e o tipo de
incapacidade e o autocuidado praticado. Dificuldades para mobilidade e para as atividades de
vida diária podem ser barreiras para o autocuidado, mas podem ser minimizadas pelo uso de
equipamentos, tais como bengala, andador, calçadeiras, adaptações no ambiente e mudanças de
comportamento (BRASIL, 2016).
Conforme MARTINS et al. (2007), “a educação em saúde é um caminhar educativo, um
processo construído passo a passo, que vai levar as pessoas a refletir e buscar o prazer de viver
bem”. Apontam que compete aos profissionais da saúde o empenho em desenvolver um
trabalho educativo que agencie a promoção do autocuidado junto à família, ao idoso e à
sociedade. Em relação à educação em saúde específica com idosos, salientam que ela permite a
inclusão de ações do idoso no autocuidado e a importância de focalizar aspectos como a
satisfação com a vida, à autonomia e independência no trabalho educativo.
22
5. O ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL
É uma condição a ser atingida por quem lida com as mudanças do envelhecer. As
experiências de manter o bem-estar e/ ou de lidar com o adoecimento são constantes na vida
daqueles que enfrentam o envelhecimento, sendo necessário promover a saúde e estimular
comportamentos visando à manutenção da autonomia e ao envelhecimento bem-sucedido
(SILVA; SANTOS, 2010).
Atualmente, diferentes termos são utilizados para descrever o processo de
envelhecimento no qual as consequências negativas da idade avançada possam ser adiadas, tais
como: envelhecimento bem-sucedido, envelhecimento saudável e, mais recentemente, o termo
envelhecimento ativo, proposto pela Organização Mundial da Saúde (OMS, 2005).
A combinação entre o envolvimento ativo com a vida, por meio do estabelecimento de
relações sociais e atividades produtivas, a ausência de doenças e a manutenção da capacidade
funcional, representa um conceito ampliado de envelhecimento bem-sucedido (VITORINO,
2012).
À medida que o indivíduo envelhece, ocorre uma redução das necessidades de energia e
ao mesmo tempo um aumento da demanda de alguns nutrientes. A desnutrição calórica e
proteica é mais prevalente em pacientes idosos com doenças crônicas, com baixa renda e que
moram sós. O estado nutricional do idoso é o reflexo de hábitos alimentares consolidados no
passado e pode ser influenciado por diversos efeitos de longo prazo. As doenças crônicas, o
consumo de medicamentos que podem gerar interações indesejáveis, alterações no apetite,
olfato e paladar, dificuldades na habilidade mastigatória, dentição, processo de deglutição
(hipossalivação, disfagias orofaríngeas, dentre outros), autonomia para realizar as refeições
diárias e mesmo a percepção sensorial podem interferir no estado nutricional (BRASIL, 2016).
O envelhecimento saudável assume uma conceituação mais ampla do que a ausência de
doença, sendo considerado um processo de adaptação às mudanças que ocorrem ao longo da
vida, o que permite aos idosos manterem seu bem-estar físico, mental e social, estando esse
termo fortemente relacionado à manutenção de uma boa velhice e à identificação de seus
determinantes. A importância do apoio emocional, que envolve expressões de amor e afeição e
está associada a desfechos positivos na vida dos idosos, como saúde e bem-estar (VILELA,
2006).
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velhice que é compreendida por um processo de mudança contínua e que, a todo o momento,
necessita de uma reconquista do equilíbrio (SILVA; SANTOS, 2010).
O envelhecimento populacional brasileiro caracteriza-se pelo acúmulo de incapacidades
progressivas nas atividades funcionais e de vida diária, associada às condições
socioeconômicas adversas. O risco de mortalidade é substituído por comorbidades e a
manutenção da capacidade funcional que surge como um novo paradigma de saúde, relevante
para o idoso. Essa é uma situação cuja responsabilidade pertence a todos, sociedade e,
principalmente, governo (PEREIRA, 2004).
As demandas na área de saúde dos idosos requerem uma análise especial, já que seus
padrões de morbi-mortalidade diferem dos observados para a população jovem e se
caracterizam primordialmente por enfermidades crônicas, cujos custos diretos e indiretos são
mais elevados. A assistência à saúde dos idosos deve se dar prioritariamente através da atenção
primária, de modo a evitar, ou pelo menos postergar, hospitalizações e institucionalizações, que
constituem alternativas mais caras de atenção à saúde (OMS, 2005).
Nesse cenário, a longevidade é contraditória, porque, ao mesmo tempo em que significa
mais anos de vida, implica também mais prejuízos físicos e psicológicos. Isso pode ser
exemplificado com a presença de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT), isolamento
ou separação, declínio na posição social e depressão, resultando em acréscimo de anos à vida, e
não de vida aos anos (LANGE, 2005).
Dessa forma, é importante para os profissionais de saúde que lidam com pacientes
idosos conhecerem e distinguirem o conjunto de alterações fisiológicas do envelhecimento,
denominado “senescência”, daquelas do envelhecimento patológico ou senilidade. Com isso, o
conceito de capacidade funcional do idoso se torna primordial para o reconhecimento do
processo do envelhecimento, e pode ser definido como a manutenção plena das habilidades
físicas e mentais desenvolvidas ao longo da vida, necessárias e suficientes para uma vida com
independência e autonomia (VERAS, 2012).
Apesar dos os recursos tecnológicos estarem, positivamente, presentes no cotidiano da
assistência ao paciente a fim de propiciar-lhes maior suporte, principalmente à pacientes
hospitalizados, a assistência de enfermagem não deve ser automatizada. Pois os indivíduos
necessitam não só da assistência física, mas também do emocional e espiritual (FIGUEIREDO,
2004).
31
8. RESULTADOS E DISCUSSÃO
influencia na dinâmica da
vida do cuidador familiar.
2017 Competência VIANNA, Analisar a A competência para o
para o Mayara Sousa et competência para o autocuidado apresentou
autocuidado al autocuidado na associação negativa para
na administração de os aposentados e
administração insulina por idosos associação positiva para
de insulina por septuagenários ou os idosos que realizavam
idosos mais de idade. glicemia capilar e prega
septuagenários subcutânea, durante a
ou mais de aplicação de insulina.
idade
Fonte: Elaborado pelos autores, 2020.
De acordo com os autores SANTOS et al., (2012) o desenvolvimento das ações de
autocuidado deve ser estimulado para que haja promoção da saúde e autoestima da pessoa
idosa, corroborando com sua independência e autonomia, uma vez que o idoso deve ser
coadjuvante no processo de promoção de sua saúde e bem-estar de sua vida.
A atenção à saúde do idoso, por meio desta modalidade, é uma oportunidade ampla para
o ensino que não se limita aos conhecimentos de saúde, mas se estende a todo um contexto de
compreensão de vida de acordo com os autores LINDOLPHO et el., (2008).
Os autores SILVA e SANTOS (2010), afirmam que a responsabilidade pela promoção
da saúde compartilha-se entre indivíduos, comunidade, grupos, instituições que prestam
serviços de saúde, governos e por profissionais da saúde de todas as áreas, sendo crescente a
participação dos enfermeiros nessas atividades.
Conforme o autor MONIZ (2008), a Enfermagem tem assumido em seu processo de
cuidar práticas direcionadas para a promoção, manutenção e restauração da saúde; prevenção
de doenças; e assistência às pessoas para lidar com os efeitos residuais das doenças. No
contexto do desenvolvimento humano, uma das finalidades da enfermagem é a de ajudar as
pessoas a aproveitarem ao máximo suas capacidades funcionais, seja qual for seu estado de
saúde e a sua idade.
Por outro lado, os autores VERAS et al. (2013) analisa-se que os cuidados poderiam ser
realizados no âmbito das ações da atenção primária de saúde, não sendo necessária ser
desenvolvida em nível secundário, refletindo que os serviços de saúde muitas vezes não se
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articulam, havendo uma sobrecarga dos níveis secundários e terciários pela fragilidade do
cuidado nos níveis primários de atenção. Os níveis de atenção à saúde deveriam se pautar na
complexidade do cuidado ao idoso, de acordo com a evolução da sua fragilidade, e estes níveis
de atenção se comunicando para que haja um cuidado integral.
No estudo realizado pelos os autores DIAS et al. (2014) demonstra que a equipe
multiprofissional, assim como o enfermeiro, deve estimular a capacidade funcional do idoso, de
modo que esse vivencie um processo de envelhecimento com autonomia e independência. Os
profissionais devem ser capazes de orientar, incentivar, auxiliar e buscar alternativas que
promovam a saúde e o bem-estar do idoso, juntamente com a sua família, de modo que esta
também contribua para o estabelecimento de ações que denotem o autocuidado.
Na relação autonomia e promoção da saúde, ASSIS (2005) descreve que a manutenção
da saúde e autonomia na velhice é o horizonte desejável para se preservar o potencial de
realização e desenvolvimento nesta fase da vida e, neste contexto insere-se a promoção da
saúde com destaque no eixo das políticas contemporâneas na área do envelhecimento.
O Ministério da Saúde preconiza que o trabalho da equipe de Atenção Básica por meio
da Saúde da Família deve buscar sempre o máximo da autonomia dos usuários frente as suas
necessidades, propiciando condições para melhoria da qualidade de vida da pessoa idosa
(BRASIL, 2007).
MARQUES et. al. (2013) afirma que idosos diabéticos devem participar de forma ativa
na manutenção do tratamento, sendo corresponsáveis no processo de atenção à saúde,
desenvolvendo competências para ações de autocuidado. Diante da necessidade de
transformação cotidiana na vivência com as diversas condições crônica em saúde, o idoso
precisa colocar-se na condição de agente transformador de seu próprio cuidado, por meio das
ações de autocuidado, sejam elas voltadas para o diabetes, hipertensão, câncer, artrite, ou,
qualquer outra doença crônica.
Nesse sentido, considerando a presença da doença crônica no envelhecimento e o papel
importante do apoio social, LOPES (2007), afirma que o cuidado aos idosos com doenças
crônicas deve ser realizado com a participação dos idosos (autocuidado), familiares e
profissionais. Os profissionais de saúde, neste contexto, devem desenvolver o papel de agentes
de transformação da sociedade, na busca pela inserção da família no cuidado ao idoso.
No estudo realizado por DIAS et al. (2014) a equipe multiprofissional, assim como o
enfermeiro, deve estimular a capacidade funcional do idoso, de modo que esse vivencie um
41
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Uma das maneiras mais efetivas para promover saúde por meio das práticas de
autocuidado desenvolvida por idosos é a inserção dos idosos em grupos de convivência.
Diversos estudos apontam este apoio formal como uma atividade que transforma o cotidiano
das pessoas idosas no enfrentamento das transformações da velhice, assim como, das limitações
impostas pela presença de doenças crônicas.
Assim sendo, estratégias precisam ser elaboradas, utilizando os padrões culturais para que as
ações sejam efetivas, a fim de proporcionar saúde e bem-estar aos idosos.
Espera-se que esse estudo possa auxiliar o profissional de saúde no planejamento de
intervenções educativas para que os idosos compreendam a importância do autocuidado e
sintam-se motivados a realizá-lo.
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