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Nome: Adeline Valério Ronquim

Fichamento
“Cidade jardim : formação e percurso de uma ideia”

O texto inicia-se fazendo um contexto geral sobre a época que instaurada,


a respeito principalmente do êxodo rural, com o avanço das tecnologias
de máquinas a vapor no campo, fazendo com que os trabalhadores
migrem para a cidade atrás de trabalho. Mas ao mesmo tempo, existia o
avanço da tecnologia também na cidade, que fazia com que os
trabalhadores, especialmente do campo, ficassem sem trabalho também.
Um exemplo disso era o avanço têxtil, com as máquinas de tecer a vapor.
Além disso, tínhamos o avanço do mercantilismo e do conceito da mão
invisível, publicada pelo filósofo Adam Smith, na qual diz que o mercado
livre se autorregula, sem a necessidade de interferência do Estado,
fazendo assim com que os trabalhadores vindos do êxodo rural,
consequentemente, consigam achar um trabalho dentro das cidades.
Com isso, tivemos o desenvolvimento das cidades, e principalmente, o
avanço de jardins, praças, lugares para lazer da época, já que haviam
muitos trabalhadores do campo, e também a necessidade de ter um lazer
para o povo da cidade, que estavam trabalhando muito desde a revolução
industrial. Um exemplo disso é a frase de um visitante francês Hyppolyte
Taine, que dizia: “as casas confortáveis e belas conservam um ar
campestre” e “St. James Park é um verdadeiro campo, e um campo inglês:
velhas árvores enormes, prados verdadeiros, grande lago cheio de patos e
pássaros aquáticos, vacas, ovelhas pastando e erva sempre fresca.”
Com o avanço da Revolução Industrial, houve o avanço dos cortiços, que
seriam pequenas casas, aos redores das fábricas, para os trabalhadores
dormirem mais perto do trabalho, na qual eles revezavam-se nos
dormitórios. Sendo assim houve um grande aumento da poluição local,
contaminação de rios, pessoas nas ruas, etc. Desse modo, surgiu um surto
de cólera, fazendo-se assim, repensá-los sobre o estilo de vida das grandes
cidades.
Através dessas dificuldades, foi iniciado na Escócia um novo modelo de
cidade, tratada como uma comunidade autossuficiente na qual “ o
excedente produzido pelo trablaho da comunidade, após as necessidades
básicas terem sido atendidas, poderia ser livremente negociado, usando-
se o trabalho empregado como termo de comparação monetária.” Além
disso, na mesma época houve um aumento das linhas ferroviárias e
também o avanço de saneamento. Com isso, ocorreu uma maior
interligação das cidades e também a busca de uma maior qualidade de
vida. Desse modo, as pessoas tinham mais acesso as qualidades de outras
cidades, fazendo com que cobrassem mais o avanço das suas cidades.
Futuramente, com mais acesso à informações, houve um avanço nas
principais cidades da Inglaterra e França, fazendo um avanço na área da
habitação, lazer, praças, saneamento, saúde e afins. Com o avanço dos
países extrativistas por parte da Europa, detinham mais dinheiro para
investir nesses avanços tecnológicos. Mas ao mesmo tempo, esses países
buscavam independência, pois sabiam ao mesmo tempo que estavam
crescendo e já conseguiriam ser autossuficientes.
Passado esta fase, as grandes cidades, em busca de uma maior qualidade
de vida, conseguiram grandes extensões de terras, que hoje conhecemos
como loteamentos, no qual, a parte responsável realiza todas as
instalações necessárias para a moradia, como saneamento, áreas de lazer,
iluminação, parte destinadas corretamente para tais finalidades
específicas e, fica a parte do cidadão de entrar com o
dinheiro/financiamento da área para conseguir então morar nessa região.
E com isso, temos esse mesmo sistema até hoje.

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