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HISTÓRIA DO URBANISMO I
• GRUPO 09
• JOSÉ ADÉRITO SAMBONGO 19221
• MAGDA PANGUI 20620
• ELCIMAR FORTUNATO 16774
DOCENTE
• MARGARIDA ANDRÉ 18270
ARQTO. ZECA SANTOS
Introdução
O presente trabalho que se apresenta com o tema bastante profundo e sugestivo em termos de
pesquisas a serem feitas, retrata sobre um dos mais importes acontecimentos que alteraram e
continuam alterando o modo de vida da população em geral até aos dias de hoje.
Trata-se da Revolução industrial, tema na qual iremos buscar alguns subtemas que darão mais
enfase ao processo deste acontecimento que se deu o seu início por volta do século XVIII,
tendo mencionado ao longo do trabalho, alguns nomes que contribuíram juntamente com as
suas ideias tanto para o progresso que em consequência milhares de pessoas pereceram devido
as condições atrozes em que se encontravam em vários aspetos tais como habitação,
alimentação, segurança e acima de tudo a esperança de vida. Eis que surge outros nomes que
vão contradizer e mudar o rumo dos acontecimentos para melhor em favor daqueles que pouco
ou nada tinham, assim sendo idealizavam novos modelos e planos estratégicos para melhorar a
qualidade de vida destas pessoas apelando a convivência em harmonia.
Foram surgindo nomes que influenciaram direta e indiretamente tanto a nível demográfico,
social e urbanístico que é no caso o nosso objeto de estudo, citando desta análise, duas das
cidades que se desenvolveram no momento da revolução industrial.
De características diferentes, essas cidades foram ganhando mais utilidade nos dias de hoje
sendo que foram as primeiras intervenções urbanisticamente pensadas para resolver os
problemas causados pela revolução industrial, dentre ela a cidade linear de Arturo Soria y Mata
e a cidade jardim de Hebenezer Howard.
Quadro de Matérias
1. Revolução Industrial
1.1 Mudanças no regime de produção
1.2 O pioneirismo inglês
1.3 Fases da Revolução Industrial
1.4 As grandes invenções
1.5 Os cercamentos e o êxodo rural
1.6 O ambiente da revolução industrial
1.7 Consequências da revolução industrial
1.8 Novas formas de organização do trabalho
1.9 As condições de vida na revolução industrial
1.10 Origem dos movimentos sociais
2. Alteração Urbana
2.1 A cidade Jardim
2.2 A cidade Linear
3. Utopias sociais
3.1 Robert Owen
3.2 Charles Fourier
3.3 O familistério de Fourier
3.4 O familistério de Godin
3.5 Notas conclusivas
1.Revolução industrial
Acumulação de Existência de
Inglaterra
capital matérias primas
Esquema de representação
Presença de Condições
Inglaterra matérias políticas
primas favoráveis
Amplos
Disponibilidade Incentivo da
mercados
de capitais religião
consumidores
O tear mecânico
A locomotiva
O navio a vapor
1.5 Os cercamentos e o êxodo rural
Os cercamentos foram a expulsão dos
camponeses de suas terras, sendo obrigados a
ir para a cidade.
Sem nenhuma especialização no trabalho,
tornavam-se mão de obra barata para as
manufaturas e, posteriormente, as
maquinofaturas.
As pessoas era expulsas de suas terras para
que elas virassem pastagem para ovelhas. A lã
era vendida para as tecelagens ou indústrias
têxteis.
1.6 O ambiente da revolução industrial
O ambiente de trabalho era, em geral, abafado
e sujo.
A jornada de trabalho podia variar de 12 a 18
horas.
Os trabalhadores não recebiam qualquer
assistência e estavam sujeitos a castigos
físicos e outros tipos de violência.
Um dos maiores abusos era o trabalho
infantil.
1.7 Consequências da revolução
industrial
• Desvalorização do trabalho
• Repetitivo e mecanizado
• Mulheres e crianças utilizadas como mão
de obra barata
• Degradação das condições de trabalho e
de vida
• As cidades tornaram-se sujas,
desordenadas e poluídas.
• Maior afastamento do trabalhador do
processo de produção devido a sua maior
separação dos meios de produção e alta
especialização de trabalho
• Surgimento de novas formas de
organização de trabalho
1.8 Novas formas de organização do
trabalho
Taylorismo
Esta prática leva ao controle de movimentos,
mínimos que sejam, das máquinas e
trabalhadores, visando eliminar movimentos
desnecessários e nocivos ao processo de
produção.
Fordismo
No fordismo , os funcionários permanecem
parados na linha de produção, estáticos em
seus postos de trabalho.
Toyotismo
Nas fábricas que seguiam este modelo, a
produção estava em sintonia com a entrada de
matéria-prima e com o mercado consumidor.
Quando a procura era alta, eram produzidos
mais produtos, quando ela diminuía, a
produção caia. Assim, tornava-se
desnecessário o espaço com estoque.
1.9 As condições de vida na revolução
industrial
Os operários moravam em cortiços.
Geralmente toda a família era obrigada a
trabalhar na fábrica para poder sobreviver.
As crianças, quando não estavam nas fábricas,
estavam nas ruas. Não havia escolas para
filhos de operários, nem creches para as
crianças pequenas.
A alimentação era pobre em nutrientes,
geralmente se resumindo a alimentos ricos em
gordura e carbohidratos, como pão, batata e
toucinho.
1.10 Origem dos movimentos
sociais
Para se proteger os operários passaram a se
organizar em associações de ajuda mútua: os
trade unions.
Através destas associações, os operários
podiam auxiliar os colegas afastados do
trabalho por causa de doença e por acidentes,
não deixando que suas família passassem
necessidade, ou pelo menos garantindo que
tivessem o que comer.
O Ludismo
O Cartismo
O Sindicalismo
2. A alteração Urbana
A Revolução Industrial alterou
profundamente as condições de vida do
trabalhador braçal, provocando inicialmente
um intenso deslocamento da população rural
para as cidades
Cidade de Letchworth
Sindicalismo utópico
Preocupou-se ainda com a qualidade de vida dos seus empregados, construindo casas para
as famílias dos operários, o primeiro jardim-de-infância e a primeira cooperativa. Owen
abriu uma loja onde as pessoas podiam comprar produtos de qualidade por pouco mais do
que o custo do produto.
3.1 Robert Owen (1771-1858)
Planta esquemática
Seção esquemática
Interior do familistério