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REVOLUÇ

ÃO
INDUSTRI
AL
Escola: Agropalma
Professor: Marcos
Alunos: Yago, Maycon, Eduardo Caldas, Leonardo, Ywdy, Eduardo
Fabricio e José
Assunto: Revolução Industrial
Data: 09/02/2023
O que foi a Revolução Industrial? - José
Ao conjunto de transformações técnicas e econômicas que colaboraram na
consolidação do Capitalismo como modo de produção, observadas a partir da
segunda metade do século XVIII na Inglaterra, chamou-se Revolução Industrial. Ao
longo do século XIX, esse efeito expandiu-se para os demais países europeus, assim
também como para os Estados Unidos e Japão. A substituição das ferramentas por
engenhosas máquinas movidas a vapor na confecção de produtos manufaturados e
a eliminação do artesanato como modo de produção, foram importantes
características da Revolução Industrial. Com a concentração dos meios de produção
(máquinas, fábricas, matérias-primas) formou-se uma rica burguesia Industrial, ao
passo que a grande maioria nada possuía além de mão de obra e da prole. Daí vem
o termo proletariado, ou seja, os miseráveis operários que trabalhavam nas
indústrias. Com a divisão das classes sociais (Burguesia e Proletariados), surgem
então os movimentos trabalhistas (Ludismo e Cartismo) com o intuito de ter seus
direitos garantidos e leis impostas a seu favor. Sendo assim, surge então, o início da
Revolução Industrial e seus movimentos

Pioneirismo na Revolução Industrial - Eduardo


Estudiosos da Revolução Industrial afirmam que o pioneirismo inglês na
industrialização ocorreu por uma série de motivos: A acumulação de capital; os
cercamentos, a utilização das energias naturais e os novos inventos, ou seja, as
inovações técnicas.
O primeiro motivo seria o acúmulo de capitais que a Inglaterra havia alcançado pelo
monopólio comercial durante a Expansão Marítima europeia.
Os grandes proprietários rurais através de decretos reais puderam incorporar as
terras comunais, antes pertencentes à igreja católica e camponeses.
O terceiro motivo foi a presença de fontes de energia natural na Inglaterra, como o
carvão e o ferro. O território inglês era constituído por importantes reservas de
minério de ferro e carvão mineral
A principal inovação técnica no século XVIII foi a máquina a vapor, a criação desta
ferramenta para as fábricas foi o quarto motivo do pioneirismo inglês no processo
industrial.
Primeira Revolução Industrial - Leonardo
A Primeira Revolução Industrial foi o processo de evolução tecnológica no século
XVIII na Europa Ocidental, entre 1760 e 1850, estabelecendo uma nova relação
entre a sociedade e o meio, bem como possibilitando a existência de novas formas
de produção que transformaram o setor industrial, dando início a um novo padrão
de consumo
A Revolução Industrial gerou grandes transformações no modo de produção de
mercadorias. Antes do surgimento da indústria, a produção acontecia pela
manufatura, um modo de produção manual que utilizava a capacidade artesanal
daquele que produzia. Assim, a manufatura foi substituída pela maquino fatura"
Com a maquino fatura, não era mais necessária a utilização de vários trabalhadores
especializados para produzir uma mercadoria, pois uma pessoa manuseando as
máquinas conseguiria fazer todo o processo sozinha. Com isso, o salário do
trabalhador despencou, uma vez que não eram mais necessários funcionários com
habilidades manuais.
As principais invenções dessa fase que modificaram todo o cenário vivido na época
foram:
A utilização do carvão como fonte de energia;
O consequente desenvolvimento da máquina a vapor e da locomotiva;
Desenvolvimento do telégrafo, um dos primeiros meios de comunicação quase
instantânea.
A produção modificou-se, diminuindo o tempo e aumentando a produtividade; as
invenções possibilitaram o melhor escoamento de matérias-primas, bem como de
consumidores, e também favoreceram a distribuição dos bens produzidos.
As primeiras fábricas desse processo foram as do setor têxtil devido à grande
produção de lã na Inglaterra. Além também de outros setores importantes como as
extrações de ferro e carvão. O ferro era usado para fabricação de ferramentas e
máquinas e o carvão utilizado como combustível para gerar força motriz.

Mudanças Econômicas - Maycon


A revolução industrial consolidou o modelo econômico capitalista industrial,
substituindo o capitalismo comercial mercantilista. Assim o capitalismo industrial
consolidou na Inglaterra o poder político e econômico que defendia a livre
concorrência e a exaltação do trabalho como única forma de ganhar
dinheiro/alcançar a riqueza.

Mudanças Sociais - Maycon


Com o surgimento das fábricas e o êxodo rural, as cidades se tornaram cada vez
mais inchadas e poluídas. Os rios eram usados como local de despejo dos resíduos
fabris e esgoto, com isso o número de doenças foi elevado.
Mas houve também uma série de benefícios. Foi com a revolução industrial que
surgiram os meios de transporte movidos a vapor, como o trem, e aparelhos de
telecomunicação, como o telégrafo.
A sociedade começou a ser organizada por classes sociais: a burguesia e o
proletariado
A burguesia concentrava os meios de produção e o proletariado vendia o trabalho
e o tempo em troca de salário.

Urbanização – Yago
A partir da revolução industrial, o processo de crescimento das cidades se acelerou
pelas duas razões já apontadas: a necessidade de mão-de-obra nas indústrias e a
redução do número de trabalhadores no campo.
Se intensificou com a instalação de fábricas nas cidades, ja que os operários viviam
nos arredores, assim causando um grande aumento populacional.
Na grande maioria dos casos a população vivia em situações precárias de habitação
e higiene, pois o governo nao providenciava o calçamento das ruas, saneamento
básico, sistemas de coleta de esgoto e entre outras coisas que facilitavam na
propagação de doenças e problemas.

Trabalho Operário - Yago


Os operários eram submetidos a condições desumanas de trabalho. As fábricas
geralmente eram quentes, úmidas e sujas. As jornadas de trabalho chegavam a 14
ou 16 horas diárias, com pequenas pausas para refeições precárias.
Muitos trabalhadores adquiriram doenças respiratórias por causa do ar poluído
que vinha das máquinas.
Os movimentos repetitivos dos braços desgastavam o corpo e causavam intensas
dores.
Alguns operários sofriam graves acidentes de trabalho e ficavam incapacitados
para o resto da vida.
Os patrões incentivavam o trabalho infantil, pois as crianças recebiam salários mais
baixos e eram mais obedientes (o trabalho de crianças a partir de seis anos era
comum nas fábricas inglesas).
Mulheres e crianças recebiam um terço do salário de um homem.

Movimentos dos trabalhadores – Eduardo Fabricio


Os trabalhadores viviam subordinados às vontades da burguesia já que o Estado
liberal seguia o princípio de não intervir nas relações entre patrões e empregados.
Diante de tamanha exploração, os operários ingleses passaram a se organizar para
contestar as condições de vida e trabalho que levavam. Buscavam não só jornadas
de trabalho menores e melhoria nos ambientes de trabalho, mas também exigiam
maior poder de participação nas decisões políticas.
A mais conhecida organização de trabalhadores de qualquer categoria profissional
é o sindicato. Nele, empregados se organizam para que juntos possam ter um peso
maior na hora de negociar com os patrões
Naquele contexto, os indivíduos eram praticamente desprezíveis para os industriais
ingleses. Mas a partir do momento que todos decidissem se organizar em
movimentos operários, cruzar os braços, interromper a produção e fechar a
fábrica, os prejuízos iriam se acumular. No pensamento capitalista tempo é
dinheiro, e as greves organizadas pelo sindicato significavam uma quebra da lógica
liberal.

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