Você está na página 1de 57

UNIDADE I

Tópicos de Atuação
Profissional
Profa. Ma. Camila Luzeiro
Política Nacional de Atenção Básica – PNAB

 Atenção Básica;
 Cuidado integral e direcionado às necessidades de saúde da população;
 A Saúde da Família é a estratégia prioritária para expansão e consolidação da Atenção
Básica.
 Programa Saúde da Família (PSF);
 É essencial uma abordagem integral ao usuário, que o compreenda como ser singular em
suas diferentes dimensões biológicas, psicológicas, econômicas, sociais e culturais.

Fonte: http://repocursos.unasus.ufma.br/provabba_20142/modulo_13/und1/37.html
Redes de Atenção à Saúde no Sistema Único de Saúde

 Exemplo de pontos de Unidade de Terapia


Intensiva para
atenção secundários e UCO – Unidade Pacientes Críticos
Central de
Regulação Samu
Coronariana
terciários que compõem Enfermaria de
Leitos Clínicos
uma Rede de Atenção Enfermaria de UAVE – Unidade de
Leitos de Crônicos Atenção ao acidente
à Saúde. Vascular Encefálico
Promoção/
Prevenção

SE BEBER,
NÃO DIRIJA

Unidade Básica
de Saúde

Unidade de Saúde
com Sala de
Estabilização

Fonte: https://www.deviante.com.br/noticias/saude-em-rede-voce-conhece-o-sus-parte-2/(adaptado)
Princípios Doutrinários do SUS na Atenção Básica

 São os princípios que dizem respeito


à ideologia do Sistema Único
de Saúde, à base doutrinária
desse sistema.

Universalidade Equidade

Integralidade
Princípios Organizativos do SUS na Atenção Básica

 São formas de concretizar


os ideais do SUS Descentralização;
na prática.

Regionalização, hierarquização;

Resolutividade;

Participação social.
Ações da equipe de saúde

 Integralidade da atenção.

Fonte: http://conexaocredenciamento.com.br/quem-somos/
Atribuições dos profissionais das equipes de atenção básica

 Dentre as atribuições dos profissionais das equipes de atenção básica, as atividades devem
seguir as referidas disposições legais que regulamentam o exercício de cada uma
das profissões.
 Atividades específicas do Enfermeiro.

Fonte:
https://br.freepik.com/vet
ores-gratis/icones-
medicos-e-de-
saude_982058.htm
Novas diretrizes da PNAB

 A Portaria Nº 2.436, de 21 de setembro de 2017, do Ministério da Saúde, aprovou a Política


Nacional de Atenção Básica (PNAB) no Brasil.
 Define a Atenção Básica, ou Atenção Primária em Saúde, como um conjunto de ações de
saúde individuais, familiares e coletivas que
envolvem a promoção, a prevenção, a proteção,
o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a
redução de danos, os cuidados paliativos
e a vigilância em saúde.

Fonte:
https://www.abrasco.org.br/
site/outras-noticias/notas-
oficiais-abrasco/contra-
reformulacao-da-pnab-nota-
sobre-revisao-da-politica-
nacional-de-atencao-
basica/29798/
Principais mudanças na PNAB 2011/2017

• ACE pode ser membro da ESF/EAB, o território é considerado único e


Integração Atenção
planejamento integrado das ações, e incorporação das atribuições do
Básica e vigilância
ACE conforme Lei 11.350.

Núcleo Ampliado
de Saúde da • NASF‐AB: Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica,
Família e Atenção pode se vincular às ESF e EAB, complementar às ações das Equipes e
Básica tem maior resolutividade.

• Usuário pode se vincular a mais de


uma UBS, através de negociação entre
Territorialização/ gestão e equipes, e mantendo a
vínculo informação com a equipe de
referência.
Principais mudanças na PNAB 2011/2017

• Reforça o papel das UBS como espaço de formação da força de


Formação e trabalho para a atenção básica (incorpora a temática do ensino na
educação na saúde – integração ensino serviço, destacando o papel da AB como
saúde lócus de formação na graduação e residência, de pesquisa e
extensão.

• Reconhece os pontos de apoio como estrutura física que compõe a


Pontos de AB/SUS para atendimento às populações dispersas e destaca que os
apoio pontos de apoio devem respeitar as normas gerais de segurança
sanitária e acolhimento humanizado para a população.

• Reconhece o papel do gerente de UBS, a


Gerente de depender da necessidade local, devendo
atenção ter nível superior, preferencialmente da
básica área da saúde, e caso seja enfermeiro, a
UBS deverá ter outro enfermeiro para as
ações de cunho clínico.
Interatividade

O SUS, Sistema Único de Saúde, é um sistema de saúde utilizado em nosso país, de


responsabilidade municipal, estadual e federal. Além do SUS, nosso país possui os serviços de
atendimento privado à saúde que pode ser lucrativo (pessoa física ou jurídica) ou não lucrativo
(Organizações Sociais de Saúde – OSS). Importante saber que o SUS possui princípios
DOUTRINÁRIOS e ORGANIZACIONAIS. Leia as alternativas abaixo sobre esses princípios.
I. A Universalidade é um princípio doutrinário que garante atenção à saúde por parte do
sistema, a todo e qualquer cidadão.
II. A Equidade é um princípio organizacional que visa atender às necessidades, respeitando
suas diferenças.
Interatividade

III. A Integralidade é um princípio doutrinário que visa à integralização das ações: promoção,
prevenção e tratamento do indivíduo ou comunidade.

IV. A Descentralização é um princípio doutrinário que rege a redistribuição das


responsabilidades quanto às ações e aos serviços de saúde entre os vários níveis de
governo, considerando que quanto mais próxima do problema a decisão for tomada, maior
a chance de resolvê-lo.
Interatividade

Estão corretas as alternativas:


a) I e II
b) II e III
c) III e IV
d) II e IV
e) I e III
Resposta

Estão corretas as alternativas:


a) I e II
b) II e III
c) III e IV
d) II e IV
e) I e III
I. A Universalidade é um princípio doutrinário que garante atenção à saúde por parte do
sistema, a todo e qualquer cidadão.
III. A Integralidade é um princípio doutrinário que visa à
integralização das ações: promoção, prevenção e
tratamento do indivíduo ou comunidade.
Estratégias para o cuidado com a pessoa com doença crônica

 No Brasil as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) constituem o problema de saúde


de maior magnitude e correspondem a 72% das causas de mortes.
 As principais causas dessas doenças incluem fatores de risco modificáveis.
 As taxas de mortalidade por doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas estão
diminuindo, possivelmente como resultado do controle do tabagismo e do maior acesso à
Atenção Primária.
 Entretanto, as taxas de mortalidade por diabetes e câncer aumentaram nesse
mesmo período.
Estratégias para o cuidado com a pessoa com doença crônica

 Os fatores de risco para as DCNT são monitorados por meio de diferentes inquéritos de
Saúde, realizados pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por
Inquérito Telefônico - (Vigitel).

 Monitoramento dos fatores de risco;

 Monitoramento da morbidade e mortalidade das DCNT;

 Monitoramento e avaliação das ações de assistência e promoção da saúde.


 O instrumento norteador da Vigilância de DCNT é o Plano de Ações Estratégicas para o
Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil.
 Que aborda os quatro principais grupos de doenças crônicas não transmissíveis
(circulatórias, câncer, respiratórias crônicas e diabetes)
e define diretrizes e ações em três eixos: vigilância,
informação, avaliação e monitoramento; promoção
da saúde; cuidado integral.

Tabagismo Alimentação
inadequada

Fonte:
http://repocursos.unas
us.ufma.br/vigilancia_2 Abuso de Inatividade
0161/dcnt/unidade_2/u bebidas física
nd2/3.html alcoólicas
Cuidado para a pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica
(HAS)
 A HAS é o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares (DCV), sendo uma
condição clínica associada à elevada mortalidade.
 Cerca de 80% dos hipertensos possuem comorbidades como diabetes, dislipidemia,
tabagismo ou história familiar de ateromatose.
 A avaliação inicial de um usuário com HA deve incluir a confirmação do diagnóstico, a
suspeição e a identificação de causa secundária, além da avaliação do risco CV. Faz
parte também dessa avaliação a medição da PA; o exame físico e a investigação
clínica e laboratorial.
 A HA é condição clínica multifatorial caracterizada por
elevação nos níveis pressóricos ≥ 140 e/ou 90 mmHg.
Frequentemente associada a distúrbios metabólicos,
alterações funcionais e/ou estruturais de órgãos-alvo, sendo
agravada pela presença de outros fatores de risco (FR),
como dislipidemia, obesidade abdominal, intolerância à
glicose e DM.
Cuidado para a pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica

 Acidente vascular encefálico (AVE); infarto agudo do miocárdio (IAM); insuficiência cardíaca
(IC); doença arterial periférica (DAP) e doença renal crônica (DRC) são doenças
relacionadas à HA que levam a agravos à saúde e até morte súbita.

Acidente
Vascular
Encefálico

Infarto Hipertensão/ Doença


Agudo do Arterial
Miocárdio Morte Súbita Periférica

Doença
Renal
Crônica
 O intervalo das consultas deve ser determinado pelo grau de severidade da condição clínica
e pela capacidade de autocuidado. A capacidade de autocuidado deve ser sistematicamente
avaliada e deve ser levado em consideração os aspectos socioeconômicos, culturais e a
capacidade do indivíduo/família para o autocuidado.

Avaliação inicial do
usuário com HA

Confirmação do Suspeição e a avaliação do lesões de


diagnóstico identificação de risco CV órgão-alvo
causa secundária
(LOA)
> 140x90mmHg medição da PA

exame físico

laboratorial
Classificação da pressão arterial

 O início do tratamento medicamentoso para as pessoas com hipertensão em estágio 1 com


risco cardiovascular ou com risco cardiovascular estimado em 10 anos for superior a 10%
pelo cálculo do risco cardiovascular utilizando o escore global de Framingham.
Em 2017, o American College of Cardiology (ACC) e a American Heart Association (AHA),
Classificação da pressão arterial:
*PAS: Pressão arterial sistólica, PAD: Pressão arterial diastólica.

Classificação *PAS (mmHg) *PAD (mmHg)

Normal ≤ 120 ≤ 80

Elevada 120 -129 ≤ 80

Hipertensão estágio 1 130 – 139 80 – 89


Prevenção e Tratamento da HAS

 A consulta de enfermagem faz parte da estratégia dirigida a grupos de risco que propõe uma
adequada intervenção educativa em indivíduos com valores de PA limítrofes, que estão mais
predispostos à hipertensão. As medidas são equivalentes às propostas para tratamento não
medicamentoso da HA.
 A abordagem terapêutica da hipertensão arterial deve ser realizada com os objetivos de
reduzir a pressão arterial, proteger os órgãos-alvo e prevenir desfechos cardiovasculares e
renais, considerando as medidas não medicamentosas e o uso de fármacos anti-
hipertensivos.

Fonte: Imagens On-line PowerPoint


Cuidado para a pessoa com doença crônica: Diabete Melito (DM)

 Vem aumentando nos últimos anos tornando-se um importante e crescente problema de


saúde e sua prevalência está habitualmente associada à dislipidemia, à hipertensão arterial e
à disfunção endotelial.
 As evidências demonstram que o bom manejo deste problema na atenção básica evita
hospitalizações e mortes por complicações cardiovasculares e cerebrovasculares e pode
melhorar também a qualidade de vida das pessoas acometidas pela doença.
Conceituação da classificação
termo indica que o processo de destruição da célula beta que leva
dos tipos de diabetes: Tipo 1 ao estágio de deficiência absoluta de insulina

deficiência relativa de insulina, que é menos intenso do que o


Tipo 2 observado no tipo 1, costuma ter início insidioso e sintomas mais
brandos

estado de hiperglicemia, menos severo que os tipos 1 e 2,


detectado pela primeira vez na gravidez geralmente se resolve
Gestacional no período pós-parto e pode frequentemente retornar
anos depois
Cuidado para a pessoa com doença crônica: Diabete Melito (DM)

 É relevante realizar o diagnóstico precoce para o adequado tratamento, antes que se


instalem as complicações, dessa forma o rastreamento das pessoas com fatores de risco
tornam-se medidas primordiais na atenção básica.
Consulta de enfermagem
 No rastreamento e ações ao usuário
com diabetes o enfermeiro deve tomar
algumas condutas, a fim de monitorar, Sinais/ sintomas e condições de risco presentes
controlar e educar o portador de DM.
Glicemia Capilar

≥126mg/dl
≤100 mg/dl ≥100 e ≥200mg/dl

Diabetes improvável Glicemia de jejum Diabetes

Testar glicemia a Consulta de enfermagem Consulta


cada 2 anos para MEV e reavaliação a médica
(grupo de risco) cada ano
Consulta de enfermagem ao portador de DM

 Entre as complicações crônicas do DM, as úlceras de pés e a amputação de extremidades


são as mais graves e de maior impacto socioeconômico. As úlceras nos pés apresentam
uma incidência anual de 2%, tendo a pessoa com diabetes um risco de 25% em desenvolver
úlceras nos pés ao longo da vida. Estudos estimam que essa complicação é responsável por
40% a 70% das amputações não traumáticas de membros inferiores.
 Durante a consulta de enfermagem ao portador de DM o enfermeiro deve inspecionar os
membros inferiores: unhas, dor, edema, pulsos pediosos e lesões; articulações (capacidade
de flexão, extensão, limitações de mobilidade, edemas); pés (bolhas, sensibilidade,
ferimentos, calosidades e corte das unhas).

Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_diabetes_mellitus_cab36.pdf
Interatividade

A hipertensão arterial e o diabetes mellitus constituem os principais fatores de risco para as


doenças do aparelho circulatório. Entre suas complicações mais frequentes encontram-se o
infarto agudo do miocárdio, o acidente vascular cerebral, a insuficiência renal crônica, a
insuficiência cardíaca, as amputações de pés e pernas, a cegueira definitiva, os abortos e as
mortes perinatais. Como nos outros países, no Brasil, as Doenças Crônicas Não
Transmissíveis (DCNT) também se constituem como o problema de saúde de maior magnitude
e atingem indivíduos de todas as camadas socioeconômicas e, de forma mais intensa, aqueles
pertencentes a grupos vulneráveis, como os idosos e os de baixa escolaridade e renda.
Quais são os principais fatores de risco para as Doenças Crônicas Não Transmissíveis?
a) Tabaco.
b) Alimentação não saudável.
c) Sedentarismo.
d) Consumo nocivo de álcool.
e) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
Resposta

A hipertensão arterial e o diabetes mellitus constituem os principais fatores de risco para as


doenças do aparelho circulatório. Entre suas complicações mais frequentes encontram-se o
infarto agudo do miocárdio, o acidente vascular cerebral, a insuficiência renal crônica, a
insuficiência cardíaca, as amputações de pés e pernas, a cegueira definitiva, os abortos e as
mortes perinatais. Como nos outros países, no Brasil, as Doenças Crônicas Não
Transmissíveis (DCNT) também se constituem como o problema de saúde de maior magnitude
e atingem indivíduos de todas as camadas socioeconômicas e, de forma mais intensa, aqueles
pertencentes a grupos vulneráveis, como os idosos e os de baixa escolaridade e renda.
Quais são os principais fatores de risco para as Doenças Crônicas Não Transmissíveis?
a) Tabaco.
b) Alimentação não saudável.
c) Sedentarismo.
d) Consumo nocivo de álcool.
e) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
Controle da Tuberculose no Brasil

 Pode ser causada por qualquer uma das sete espécies que integram o complexo
Mycobacterium tuberculosis.
 Em saúde pública, a espécie mais importante é a M. tuberculosis, infecção ocorre a partir da
inalação de núcleos secos de partículas contendo bacilos expelidos pela tosse, fala ou
espirro do doente com tuberculose ativa de vias respiratórias (pulmonar ou laríngea).
 A doença atinge principalmente os pulmões, porém existem formas exclusivamente
extrapulmonares e não são transmissíveis.
 O período de incubação varia de 4 a 12 semanas após infecção, e há desenvolvimento de
reação tuberculínica positiva.
 O período de transmissão acontece com doentes bacilíferos,
isto é, aqueles cuja baciloscopia de escarro é positiva, os
quais são a principal fonte de infecção.

Fonte:
http://repocursos.unasus.ufma.br/PPU/doenca
s-transmissiveis/UND2/ebook/9.htmlt
Controle da Tuberculose no Brasil

 Em 2017 foram diagnosticados e acompanhados no Sistema de Informação de Tratamentos


Especiais de Tuberculose (SITE-TB) 246 casos novos de monorresistência, 80 de
polirresistência, 713 de multidrogarresistência ou resistência à rifampicina e 2 casos de
resistência extensiva. Com as ações no combate à tuberculose, de acordo com a OMS, o
Brasil atingiu as metas relacionados à incidência e mortalidade por tuberculose, contribuindo,
assim, para redução da carga da TB no mundo, onde possui a maior taxa de detecção entre
os países de alta carga.
 O bom resultado alcançado parece estar relacionado ao crescimento econômico, a iniciativas
governamentais para reduzir a desigualdade na saúde, ao compromisso político para garantir
a cobertura universal do Sistema Único de Saúde (SUS) e ao aumento do financiamento
para as ações destinadas ao controle da TB, e também pelo
Brasil não possuir uma epidemia generalizada, mas concentrada
em algumas populações vulneráveis, como as pessoas vivendo
com HIV (PVHIV), em situação de rua, privadas de liberdade
(PPL), a população indígena e pessoas que vivem em
aglomerados e em situação de pobreza.
Estratégias para o controle da tuberculose

 O Tratamento Diretamente Observado (TDO) se tornou um meio eficaz envolvendo o


compromisso político com fortalecimento de recursos humanos e garantia de recursos
financeiros, elaboração de planos de ação (com definição de atividades, metas, prazos e
responsabilidades) e mobilização social, diagnóstico de casos por meio de exames
bacteriológicos de qualidade, tratamento padronizado com a supervisão da tomada da
medicação e apoio ao paciente, fornecimento e gestão eficaz de medicamentos e um
sistema de monitoramento e avaliação ágil que possibilite o monitoramento dos casos, desde
a notificação até o encerramento do caso.
 Sabe-se que dentre os principais sinais e sintomas, observa-se o comprometimento do
estado geral, febre vespertina, sudorese noturna, inapetência, emagrecimento, fadiga, tosse
que pode ser acompanhada ou não de escarros hemoptoicos,
as principais complicações ocorrem o sistema respiratório,
portanto o enfermeiro deve abordar na entrevista dados
relacionados ao aparelho respiratório e atentar-se ao exame
minucioso do tórax.
Consulta de Enfermagem

Investigação

Entrevista Exame físico

tosse insidiosa e progressiva, aspecto


questionar a duração e da tosse mucoide ou mucopurulenta,
aspecto da tosse, perda de hemoptise, dispneia, ortopneia, avaliar
peso e do apetite, aumento fraqueza, fadiga, umidade da pele
de temperatura, devido sudorese, dor torácica durante
principalmente no período palpação, diminuição do frêmito caso
da tarde, fraqueza, tenha derrame pleural e atentar para
cansaço, sudorese macicez, principalmente em bases
principalmente noturna pulmonares devido a derrame pleural e
murmúrios vesiculares reduzidos, ou
crepitações devido muco.
 Na investigação questiona-se também sobre a história de tuberculose anterior, outras
comorbidades, história familiar de TB, moradia, uso/abuso de álcool e drogas, abandono de
tratamento e aspectos psicossociais que podem estar ligados ao isolamento, à rejeição de
familiares e amigos devido ao estigma e preconceito da doença.

 Para detectar a doença a baciloscopia direta torna-se imprescindível, após os dados clínico-
epidemiológicos do usuário coletados durante a consulta de enfermagem, solicitar
imediatamente a coleta da primeira amostra do escarro para aproveitar a presença do
cliente. Esta amostra deve ser coletada em um ambiente aberto de preferência ao ar livre.

 Para o diagnóstico deve-se coletar, pelo menos, duas


amostras de escarro, sendo a primeira geralmente no
momento da consulta e a segunda amostra deve ser coletada
no dia seguinte, preferencialmente ao despertar. Esta
geralmente é abundante porque provém das secreções
acumuladas na árvore brônquica durante a noite.
Orientação adequada ao paciente quanto à coleta do escarro

 Recipiente e identificação;
 Coleta: ao despertar pela manhã, lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a
respiração por um instante e escarrar após forçar a tosse. Repetir esta operação até obter
três eliminações de escarro, evitando que ele escorra pela parede externa do pote.
 O pote deve ser tampado e colocado em um saco plástico com a tampa para cima, cuidando
para que permaneça nesta posição. Lavar as mãos.
 Na impossibilidade de envio imediato da amostra para o laboratório ou unidade de saúde,
esta poderá ser conservada em geladeira comum até no máximo sete dias.
Observações:
 Amostra de escarro boa é a que provém da árvore brônquica,
obtida após esforço de tosse, e não a que se obtém da faringe
ou por aspiração de secreções nasais, nem tampouco a que
contem somente saliva. O volume ideal é de 5ml a 10ml.
 As amostras devem ser coletadas em local aberto, de
preferência ao ar livre ou em condições adequadas
de biossegurança.
Radiografia de tórax e prova tuberculínica (PT)

 Radiografia de tórax: os achados radiológicos podem auxiliar no diagnóstico apontando para


a suspeita de doença em atividade ou cicatrizes da doença no passado, possibilitando
também nos casos positivos a extensão do comprometimento pulmonar.
 Prova tuberculínica (PT): consiste na inoculação intradérmica de um derivado proteico do M.
tuberculosis para medir a resposta imune celular a estes antígenos. É utilizada, em adultos e
crianças, para o diagnóstico de infecção latente pelo M. tuberculosis.

Fonte:
http://www.sc
ielo.br/scielo.
php?script=s
ci_arttext&pid
Fonte: https://pt.wikihow.com/Ler-um-
=S0102-
Teste-Tubercul%C3%ADnico
3586200100
0600007
Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT)

 Uma vez diagnosticada a doença, o tratamento antiTB consiste na quimioterapia


antituberculosa com o uso de Rifampicina(R), Isoniazida(H), Pirazinamida(Z) e Etambutol(E),
fármacos que interferem no sistema enzimático do bacilo ou bloqueiam a síntese de algum
metabólito essencial para o seu crescimento. No Brasil, o esquema básico para tratamento
da TB em adultos e adolescentes é composto por quatro fármacos na fase intensiva e dois
na fase de manutenção.

 Casos novos, para efeito de indicação de esquemas terapêuticos, considera-se pessoas


virgens de tratamento (VT), aqueles pacientes que nunca se submeteram a nenhum tipo de
tratamento antiTB ou pacientes submetidos ao tratamento por até 30 dias. São
considerados retratamento ou com tratamento anterior (TA) os
pacientes já tratados para TB por um período maior que 30 dias
e que necessite de novo tratamento por recidiva após cura (RC)
ou retorno após abandono (RA).
Cuidados sobre o tratamento

 Os medicamentos deverão ser administrados preferencialmente em jejum (uma hora antes


ou duas horas após o café da manhã), em uma única tomada, ou em caso de intolerância
digestiva, com uma refeição.
 Orientar a mulher a utilizar outros métodos anticoncepcionais, pois a rifampicina interfere na
ação dos contraceptivos orais.
 Atentar às reações adversas mais frequentes ao esquema básico, como a mudança da
coloração da urina (avermelhada), intolerância gástrica (40%), alterações cutâneas (20%),
icterícia (15%) e dores articulares (4%).
 É preconizado o acompanhamento do caso de TB resistente por, pelo menos, 5 anos após a
cura, com o objetivo de detectar precocemente a recidiva.
 Para todo caso de tuberculose (novo ou retratamento) deve-se
realizar o Tratamento Diretamente Observado (TDO), no qual
o usuário é orientado a comparecer na unidade para
receber o medicamento ingerindo-o na frente de um
profissional de saúde.
 Para o sucesso do tratamento da tuberculose, é fundamental que o profissional de saúde
acolha o usuário no serviço de saúde, desde o diagnóstico até a alta. A abordagem
humanizada e o estabelecimento de vínculo entre profissional de saúde e usuário, com
escuta de saberes, dúvidas, angústias e a identificação de vulnerabilidades, auxiliam tanto no
diagnóstico como na adesão ao tratamento.
 Para todo caso de tuberculose (novo ou retratamento) deve-se realizar o Tratamento
Diretamente Observado (TDO).
 No final do tratamento, para definir se foi observado, este doente deverá ter tido no mínimo
24 tomadas observadas na fase de ataque e 48 tomadas observadas na fase
de manutenção.

Fonte:
https://www.spartabrasil.
com/redes-sociais-na-
area-de-saude/
Busca Ativa

 Deve ser realizada em populações com alto risco de adoecimento, com atenção especial à
população prisional, e sugere-se que a busca ativa seja realizada em indivíduos que
apresentem tosse por tempo igual ou superior a duas semanas, visando aumentar a
sensibilidade da busca, desde que seja garantido o suporte laboratorial.
 Ao realizar a busca ativa devemos usar como estratégia operacional interrogar sobre a
presença e duração da tosse, independentemente do motivo da procura; orientar as pessoas
que os SR identificados devem ser encaminhados para a coleta do exame de escarro; e que
serão coletadas duas amostras de escarro, sendo uma no momento da identificação e outra
no dia seguinte. Devemos registrar as atividades e os dados do paciente em instrumentos
padronizados e estabelecer fluxo para conduta nos casos positivos e negativos.
 A prevenção é a vacina BCG que é prioritariamente indicada
para crianças de 0 a 4 anos, sendo obrigatória para menores
de 1 ano.
Atenção básica em saúde: sífilis

 É uma infecção sexualmente transmissível (IST), causada pela bactéria Treponema pallidum,
sua evolução é lenta, quando não tratada precocemente pode evoluir para doença crônica
com sequelas irreversíveis.
 Em 2016, a sífilis foi declarada como um grave problema de saúde pública no Brasil, no ano
de 2017, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) recebeu 119.800 casos
de sífilis adquirida, 49.013 de casos de sífilis em gestantes, 24.666 de casos de sífilis
congênita e 206 óbitos por sífilis congênita, informação do Sistema de Informação de
Mortalidade (SIM).
 A notificação compulsória nacional da sífilis congênita é desde o ano de 1986; em gestantes
a partir de 2005 e a sífilis adquirida, desde 2010.
 Durante sua evolução, se não tratada, alterna entre períodos de
latência (assintomáticos) e sintomáticos, com manifestações
clínicas, imunológicas e histopatológicas diferentes, é classificada
em estágios: sífilis recente (primária, secundária e latente
recente) até dois anos de evolução; e sífilis tardia (latente tardia e
terciária) mais de dois anos de evolução.
Manifestações clínicas da sífilis

Sífilis primária
Período de incubação de
10 a 90 dias.
Úlcera rica em Sífilis secundária
treponemas, geralmente Aproximadamente entre 06 semanas e
única e indolor, com borda 06 meses após a infecção e
bem definida e regular, permanece em média entre 04 e 12
sendo denominada “cancro semanas.
duro”. As manifestações são muito variáveis,
podem ocorrer erupções cutâneas em
forma de máculas (roséola) e/ou
pápulas, principalmente no tronco;
lesões eritematoescamosas palmo-
Fonte:
https://www.healthex plantares (essa localização sugere
press.eu/pt/doencas-
sexualmente- fortemente o diagnóstico de sífilis no
transmissiveis-
bacterianas.html
estágio secundário).
Manifestações clínicas da sífilis

Sífilis terciária
Após períodos de latência, podendo ser entre 2 e 40 anos após a infecção.
Nesse estágio ocorre destruição tecidual, sendo comum o acometimento dos
sistemas nervoso e cardiovascular. Observa-se formação de tumorações com
tendência à liquefação na pele, mucosas, ossos e outros tecidos, podendo
causar incapacidade e levar a óbito.

A lesão genital está associada ao aumento de risco de


Fonte: https://www.healthexpress.eu/pt/doencas-
sexualmente-transmissiveis-bacterianas.html transmissão e aquisição do HIV e tem sido retratado como a
principal causa para a propagação do vírus nas populações
vulneráveis; logo após o diagnóstico o tratamento deve ser
imediato, visto que constitui uma medida de prevenção e
controle da epidemia de HIV.
Para o atendimento os profissionais de saúde precisam
conhecer a anatomia e a fisiologia do trato masculino e feminino.
Diagnóstico da sífilis

 Pode ser por exames diretos que são coletados diretamente das lesões e testes
imunológicos com pesquisa de anticorpos em amostras de sangue total, soro ou plasma,
sendo eles os treponêmicos e os não treponêmicos.
 Nos casos de TR positivos (reagentes), uma amostra de sangue deverá ser coletada e
encaminhada para realização de um teste laboratorial (não treponêmico) para confirmação
do diagnóstico.

Fonte: https://picsart.com/i/sticker-enfermagem-freetoedit-282763764011211
Tratamento e Monitoramento da sífilis

 O medicamento de escolha para tratar sífilis é benzilpenicilina benzatina, é a única droga


com eficácia documentada para tratar gestantes.
 Outras opções para não gestantes podem ser usadas, como a Doxiciclina 100mg, 12/12h,
VO, por 15 dias ou 30 dias dependendo do estágio, porém devem ser usadas com
acompanhamento clínico e laboratorial rigoroso para resposta clínica e cura sorológica.
 Caso esteja disponível é importante a realização de exames laboratoriais para identificação
de outras doenças como HIV, hepatites, clamídia e gonorreia.
 A prescrição e orientação do tratamento deve ser ao final da consulta.

Fonte: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/05/23/Qual-
Fonte: https://picsart.com/i/sticker-
o-resultado-da-investiga%C3%A7%C3%A3o-que-apontou-a-
enfermagem-freetoedit-282763764011211
escassez-global-de-penicilina
O controle das IST na atenção básica deve:

 Garantir o acolhimento e realizar atividades de informação/educação em saúde;


 Realizar consulta imediata no caso de úlceras genitais, corrimentos genitais masculinos e
femininos e de verrugas anogenitais;
 Realizar coleta de material cérvico-vaginal para exames laboratoriais;
 Realizar testagem rápida e/ou coleta de sangue e/ou solicitação de exames para sífilis, HIV e
hepatites B e C, nos casos de IST;
 Seguir o protocolo do MS para prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis e
hepatites virais;
 Referir os casos de IST complicadas e/ou não resolvidas
para unidades que disponham de especialistas e mais
recursos laboratoriais;
 Referir os casos de dor pélvica com sangramento vaginal,
casos com indicação de avaliação cirúrgica ou quadros mais
graves para unidades com ginecologista e/ou que disponham
de atendimento cirúrgico.
Prevenção e Redução da sífilis

 Agenda de Ações Estratégicas para Redução da Sífilis Congênita no Brasil.


 Para prevenção o profissional de saúde deve estabelecer uma relação de confiança com o
usuário em ambiente privativo, com tempo adequado para educação em saúde, para
redução do risco de transmissão da sífilis e de outros agentes sexualmente transmissíveis, a
distribuição de preservativos masculinos ou femininos devem ser para todas as pessoas
sexualmente ativas.

Fonte:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_clinico_diretrizes_terape
utica_atencao_integral_pessoas_infeccoes_sexualmente_transmissiveis.pdf
Interatividade

A respeito da sífilis, assinale a alternativa incorreta:

a) A sífilis tem como principal via de transmissão o contato sexual, seguido pela transmissão
vertical para o feto durante o período de gestação de uma mãe com sífilis não tratada ou
tratada inadequadamente, além de ser transmitida por transfusão sanguínea.
b) Quando não tratada, a sífilis pode evoluir para formas mais graves, podendo comprometer
o sistema nervoso, o aparelho cardiovascular, o aparelho respiratório e o aparelho
gastrointestinal.
c) Adquirir sífilis não interfere com o risco de aquisição de outras doenças sexualmente
transmissíveis, como a Aids, por exemplo.
d) A triagem para sífilis faz parte do exame pré-natal e
deve ser realizada no início da gravidez, e repetida no
início do 3º trimestre.
e) A sífilis congênita é doença de notificação compulsória.
Resposta

A respeito da sífilis, assinale a alternativa incorreta:

a) A sífilis tem como principal via de transmissão o contato sexual, seguido pela transmissão
vertical para o feto durante o período de gestação de uma mãe com sífilis não tratada ou
tratada inadequadamente, além de ser transmitida por transfusão sanguínea.
b) Quando não tratada, a sífilis pode evoluir para formas mais graves, podendo comprometer
o sistema nervoso, o aparelho cardiovascular, o aparelho respiratório e o aparelho
gastrointestinal.
c) Adquirir sífilis não interfere com o risco de aquisição de outras doenças sexualmente
transmissíveis, como a Aids, por exemplo.
d) A triagem para sífilis faz parte do exame pré-natal e
deve ser realizada no início da gravidez, e repetida no
início do 3º trimestre.
e) A sífilis congênita é doença de notificação compulsória.
Estratégia de Saúde da Família

 Com o objetivo de colocar em prática os princípios da Atenção Primária à Saúde, a PNAB


vem se modificando constantemente, remodelando a prática assistencial com foco na família.
 No ano de 2006, o PSF foi reconhecido como Estratégia Saúde da Família por meio da
Portaria 648.
 Para que as atividades da ESF tenham êxito é necessária a aproximação do usuário e
Equipe de Saúde Família (eSF), para que assim a equipe acompanhe a pessoa, família e
comunidade.

Fonte: http://redehumanizasus.net/87180-dia-
nacional-do-agente-comunitario-de-saude/
Territorialização

 As atividades são por meio do acompanhamento de um número definido de famílias,


localizadas em uma área geográfica demarcada, são realizadas ações de promoção de
saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de condições de saúde mais frequentes.
 A territorialização é um processo de reconhecimento das condições em que a
população vive.

Fonte: http://repocursos.unasus.ufma.br/idoso_cap_20151/modulo_10/und1/7.html
Composição e atividades básicas da equipe de estratégia de saúde da família

 A composição da ESF é multiprofissional.


 A quantidade de ACS deve ser capaz de atender 100% da população cadastrada, com no
máximo 750 pessoas por agente sendo 12 ACS por equipe, não excedendo o limite
recomendado de 3.500 pessoas atendidas por equipe.

Fonte:
http://repocursos.unasus.uf
ma.br/idoso_cap_20151/m
odulo_10/und1/7.html
Núcleo de apoio à saúde da família (NASF)

 Com objetivo de consolidar a atenção primária, aumentando a cobertura das ações de


saúde, bem como sua resolubilidade, deve contribuir para integralidade do cuidado aos
usuários do SUS.
 A composição é feita por equipe multiprofissional, trabalham em conjunto com as eSF, as
equipes de atenção primária para populações específicas (consultórios na rua, equipes
ribeirinhas e fluviais) e com o Programa Academia da Saúde.
 Com esse trabalho em conjunto é possível a discussão de casos clínicos, possibilitando a
construção de projetos terapêuticos, ampliando e qualificando as intervenções na saúde e no
território, priorizando as ações de promoção e prevenção de saúde.
Núcleo de apoio à saúde da família (NASF)

 Para compor os NASF os profissionais devem ter nível superior e nível técnico, são
permitidas as ocupações do Código Brasileiro de Ocupações (CBO): Médico acupunturista,
assistente social, educador físico, farmacêutico, fisioterapeuta, entre outros.

Fonte: http://repocursos.unasus.ufma.br/atencaobasica_20161/modulo_2/und4/7.html
Agentes comunitários de saúde (ACS)

 Em 1991, teve início o Programa Nacional de Agentes Comunitários de Saúde (PNACS),


com a finalidade de reduzir os preocupantes indicadores de morbimortalidade infantil e
materna, inicialmente no Nordeste do Brasil.
 Atualmente é uma das profissões mais estudadas por universidades, isso porque estes
profissionais fazem a conexão entre comunidade e governo. Sua atuação é extremamente
importante, por ser parte da comunidade permite a criação facilitada de vínculos entre equipe
de saúde e comunidade essencial no acolhimento.
 Suas atribuições estão disponíveis na PNAB.

Fonte:
http://repocursos.unasus.ufma.br/vigi
lancia_20161/analise_de_situacao_d
e_saude/unidade_1/und1/7.html
Interatividade

A Estratégia Saúde da Família visa à reorganização da atenção básica no País, de acordo com
os preceitos do Sistema Único de Saúde, e é tida pelo Ministério da Saúde e gestores
estaduais e municipais, representados respectivamente pelo Conass e Conasems, como
estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por favorecer uma
reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios,
diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar a resolutividade e impacto na situação
de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-
efetividade. Em relação à ESF, analise as questões abaixo:
I. O número de ACS deve ser suficiente para cobrir pelo menos
70% da população cadastrada, com um máximo de 500
pessoas por ACS e de 12 ACS por equipe de Saúde da
Família , não ultrapassando o limite máximo recomendado de
pessoas por equipe;
Interatividade

II. Cada equipe de Saúde da Família deve ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas,
respeitando critérios de equidade para essa definição. Recomenda-se que o número de
pessoas por equipe considere o grau de vulnerabilidade das famílias daquele território,
sendo que, quanto maior o grau de vulnerabilidade, menor deverá ser a quantidade de
pessoas por equipe;
III. Carga horária de 40 horas semanais para todos os profissionais de saúde membros da
equipe de Saúde da Família, à exceção dos profissionais médicos, cuja jornada é descrita
no próximo inciso.
IV. As equipes de Saúde da Família devem estar devidamente cadastradas no sistema de
cadastro nacional vigente de acordo com conformação e modalidade de inserção do
profissional médico.
São incorretas as alternativas:
a) I e II
b) II e III
c) I e III
d) II e IV
e) III e IV
Resposta

a) I e II
b) II e III
c) I e III
d) II e IV
e) III e IV
ATÉ A PRÓXIMA!

Você também pode gostar