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Profissional
Profa. Ma. Camila Luzeiro
Política Nacional de Atenção Básica – PNAB
Atenção Básica;
Cuidado integral e direcionado às necessidades de saúde da população;
A Saúde da Família é a estratégia prioritária para expansão e consolidação da Atenção
Básica.
Programa Saúde da Família (PSF);
É essencial uma abordagem integral ao usuário, que o compreenda como ser singular em
suas diferentes dimensões biológicas, psicológicas, econômicas, sociais e culturais.
Fonte: http://repocursos.unasus.ufma.br/provabba_20142/modulo_13/und1/37.html
Redes de Atenção à Saúde no Sistema Único de Saúde
SE BEBER,
NÃO DIRIJA
Unidade Básica
de Saúde
Unidade de Saúde
com Sala de
Estabilização
Fonte: https://www.deviante.com.br/noticias/saude-em-rede-voce-conhece-o-sus-parte-2/(adaptado)
Princípios Doutrinários do SUS na Atenção Básica
Universalidade Equidade
Integralidade
Princípios Organizativos do SUS na Atenção Básica
Regionalização, hierarquização;
Resolutividade;
Participação social.
Ações da equipe de saúde
Integralidade da atenção.
Fonte: http://conexaocredenciamento.com.br/quem-somos/
Atribuições dos profissionais das equipes de atenção básica
Dentre as atribuições dos profissionais das equipes de atenção básica, as atividades devem
seguir as referidas disposições legais que regulamentam o exercício de cada uma
das profissões.
Atividades específicas do Enfermeiro.
Fonte:
https://br.freepik.com/vet
ores-gratis/icones-
medicos-e-de-
saude_982058.htm
Novas diretrizes da PNAB
Fonte:
https://www.abrasco.org.br/
site/outras-noticias/notas-
oficiais-abrasco/contra-
reformulacao-da-pnab-nota-
sobre-revisao-da-politica-
nacional-de-atencao-
basica/29798/
Principais mudanças na PNAB 2011/2017
Núcleo Ampliado
de Saúde da • NASF‐AB: Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica,
Família e Atenção pode se vincular às ESF e EAB, complementar às ações das Equipes e
Básica tem maior resolutividade.
III. A Integralidade é um princípio doutrinário que visa à integralização das ações: promoção,
prevenção e tratamento do indivíduo ou comunidade.
Os fatores de risco para as DCNT são monitorados por meio de diferentes inquéritos de
Saúde, realizados pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por
Inquérito Telefônico - (Vigitel).
Tabagismo Alimentação
inadequada
Fonte:
http://repocursos.unas
us.ufma.br/vigilancia_2 Abuso de Inatividade
0161/dcnt/unidade_2/u bebidas física
nd2/3.html alcoólicas
Cuidado para a pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica
(HAS)
A HAS é o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares (DCV), sendo uma
condição clínica associada à elevada mortalidade.
Cerca de 80% dos hipertensos possuem comorbidades como diabetes, dislipidemia,
tabagismo ou história familiar de ateromatose.
A avaliação inicial de um usuário com HA deve incluir a confirmação do diagnóstico, a
suspeição e a identificação de causa secundária, além da avaliação do risco CV. Faz
parte também dessa avaliação a medição da PA; o exame físico e a investigação
clínica e laboratorial.
A HA é condição clínica multifatorial caracterizada por
elevação nos níveis pressóricos ≥ 140 e/ou 90 mmHg.
Frequentemente associada a distúrbios metabólicos,
alterações funcionais e/ou estruturais de órgãos-alvo, sendo
agravada pela presença de outros fatores de risco (FR),
como dislipidemia, obesidade abdominal, intolerância à
glicose e DM.
Cuidado para a pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica
Acidente vascular encefálico (AVE); infarto agudo do miocárdio (IAM); insuficiência cardíaca
(IC); doença arterial periférica (DAP) e doença renal crônica (DRC) são doenças
relacionadas à HA que levam a agravos à saúde e até morte súbita.
Acidente
Vascular
Encefálico
Doença
Renal
Crônica
O intervalo das consultas deve ser determinado pelo grau de severidade da condição clínica
e pela capacidade de autocuidado. A capacidade de autocuidado deve ser sistematicamente
avaliada e deve ser levado em consideração os aspectos socioeconômicos, culturais e a
capacidade do indivíduo/família para o autocuidado.
Avaliação inicial do
usuário com HA
exame físico
laboratorial
Classificação da pressão arterial
Normal ≤ 120 ≤ 80
A consulta de enfermagem faz parte da estratégia dirigida a grupos de risco que propõe uma
adequada intervenção educativa em indivíduos com valores de PA limítrofes, que estão mais
predispostos à hipertensão. As medidas são equivalentes às propostas para tratamento não
medicamentoso da HA.
A abordagem terapêutica da hipertensão arterial deve ser realizada com os objetivos de
reduzir a pressão arterial, proteger os órgãos-alvo e prevenir desfechos cardiovasculares e
renais, considerando as medidas não medicamentosas e o uso de fármacos anti-
hipertensivos.
≥126mg/dl
≤100 mg/dl ≥100 e ≥200mg/dl
Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_diabetes_mellitus_cab36.pdf
Interatividade
Pode ser causada por qualquer uma das sete espécies que integram o complexo
Mycobacterium tuberculosis.
Em saúde pública, a espécie mais importante é a M. tuberculosis, infecção ocorre a partir da
inalação de núcleos secos de partículas contendo bacilos expelidos pela tosse, fala ou
espirro do doente com tuberculose ativa de vias respiratórias (pulmonar ou laríngea).
A doença atinge principalmente os pulmões, porém existem formas exclusivamente
extrapulmonares e não são transmissíveis.
O período de incubação varia de 4 a 12 semanas após infecção, e há desenvolvimento de
reação tuberculínica positiva.
O período de transmissão acontece com doentes bacilíferos,
isto é, aqueles cuja baciloscopia de escarro é positiva, os
quais são a principal fonte de infecção.
Fonte:
http://repocursos.unasus.ufma.br/PPU/doenca
s-transmissiveis/UND2/ebook/9.htmlt
Controle da Tuberculose no Brasil
Investigação
Para detectar a doença a baciloscopia direta torna-se imprescindível, após os dados clínico-
epidemiológicos do usuário coletados durante a consulta de enfermagem, solicitar
imediatamente a coleta da primeira amostra do escarro para aproveitar a presença do
cliente. Esta amostra deve ser coletada em um ambiente aberto de preferência ao ar livre.
Recipiente e identificação;
Coleta: ao despertar pela manhã, lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a
respiração por um instante e escarrar após forçar a tosse. Repetir esta operação até obter
três eliminações de escarro, evitando que ele escorra pela parede externa do pote.
O pote deve ser tampado e colocado em um saco plástico com a tampa para cima, cuidando
para que permaneça nesta posição. Lavar as mãos.
Na impossibilidade de envio imediato da amostra para o laboratório ou unidade de saúde,
esta poderá ser conservada em geladeira comum até no máximo sete dias.
Observações:
Amostra de escarro boa é a que provém da árvore brônquica,
obtida após esforço de tosse, e não a que se obtém da faringe
ou por aspiração de secreções nasais, nem tampouco a que
contem somente saliva. O volume ideal é de 5ml a 10ml.
As amostras devem ser coletadas em local aberto, de
preferência ao ar livre ou em condições adequadas
de biossegurança.
Radiografia de tórax e prova tuberculínica (PT)
Fonte:
http://www.sc
ielo.br/scielo.
php?script=s
ci_arttext&pid
Fonte: https://pt.wikihow.com/Ler-um-
=S0102-
Teste-Tubercul%C3%ADnico
3586200100
0600007
Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT)
Fonte:
https://www.spartabrasil.
com/redes-sociais-na-
area-de-saude/
Busca Ativa
Deve ser realizada em populações com alto risco de adoecimento, com atenção especial à
população prisional, e sugere-se que a busca ativa seja realizada em indivíduos que
apresentem tosse por tempo igual ou superior a duas semanas, visando aumentar a
sensibilidade da busca, desde que seja garantido o suporte laboratorial.
Ao realizar a busca ativa devemos usar como estratégia operacional interrogar sobre a
presença e duração da tosse, independentemente do motivo da procura; orientar as pessoas
que os SR identificados devem ser encaminhados para a coleta do exame de escarro; e que
serão coletadas duas amostras de escarro, sendo uma no momento da identificação e outra
no dia seguinte. Devemos registrar as atividades e os dados do paciente em instrumentos
padronizados e estabelecer fluxo para conduta nos casos positivos e negativos.
A prevenção é a vacina BCG que é prioritariamente indicada
para crianças de 0 a 4 anos, sendo obrigatória para menores
de 1 ano.
Atenção básica em saúde: sífilis
É uma infecção sexualmente transmissível (IST), causada pela bactéria Treponema pallidum,
sua evolução é lenta, quando não tratada precocemente pode evoluir para doença crônica
com sequelas irreversíveis.
Em 2016, a sífilis foi declarada como um grave problema de saúde pública no Brasil, no ano
de 2017, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) recebeu 119.800 casos
de sífilis adquirida, 49.013 de casos de sífilis em gestantes, 24.666 de casos de sífilis
congênita e 206 óbitos por sífilis congênita, informação do Sistema de Informação de
Mortalidade (SIM).
A notificação compulsória nacional da sífilis congênita é desde o ano de 1986; em gestantes
a partir de 2005 e a sífilis adquirida, desde 2010.
Durante sua evolução, se não tratada, alterna entre períodos de
latência (assintomáticos) e sintomáticos, com manifestações
clínicas, imunológicas e histopatológicas diferentes, é classificada
em estágios: sífilis recente (primária, secundária e latente
recente) até dois anos de evolução; e sífilis tardia (latente tardia e
terciária) mais de dois anos de evolução.
Manifestações clínicas da sífilis
Sífilis primária
Período de incubação de
10 a 90 dias.
Úlcera rica em Sífilis secundária
treponemas, geralmente Aproximadamente entre 06 semanas e
única e indolor, com borda 06 meses após a infecção e
bem definida e regular, permanece em média entre 04 e 12
sendo denominada “cancro semanas.
duro”. As manifestações são muito variáveis,
podem ocorrer erupções cutâneas em
forma de máculas (roséola) e/ou
pápulas, principalmente no tronco;
lesões eritematoescamosas palmo-
Fonte:
https://www.healthex plantares (essa localização sugere
press.eu/pt/doencas-
sexualmente- fortemente o diagnóstico de sífilis no
transmissiveis-
bacterianas.html
estágio secundário).
Manifestações clínicas da sífilis
Sífilis terciária
Após períodos de latência, podendo ser entre 2 e 40 anos após a infecção.
Nesse estágio ocorre destruição tecidual, sendo comum o acometimento dos
sistemas nervoso e cardiovascular. Observa-se formação de tumorações com
tendência à liquefação na pele, mucosas, ossos e outros tecidos, podendo
causar incapacidade e levar a óbito.
Pode ser por exames diretos que são coletados diretamente das lesões e testes
imunológicos com pesquisa de anticorpos em amostras de sangue total, soro ou plasma,
sendo eles os treponêmicos e os não treponêmicos.
Nos casos de TR positivos (reagentes), uma amostra de sangue deverá ser coletada e
encaminhada para realização de um teste laboratorial (não treponêmico) para confirmação
do diagnóstico.
Fonte: https://picsart.com/i/sticker-enfermagem-freetoedit-282763764011211
Tratamento e Monitoramento da sífilis
Fonte: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/05/23/Qual-
Fonte: https://picsart.com/i/sticker-
o-resultado-da-investiga%C3%A7%C3%A3o-que-apontou-a-
enfermagem-freetoedit-282763764011211
escassez-global-de-penicilina
O controle das IST na atenção básica deve:
Fonte:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_clinico_diretrizes_terape
utica_atencao_integral_pessoas_infeccoes_sexualmente_transmissiveis.pdf
Interatividade
a) A sífilis tem como principal via de transmissão o contato sexual, seguido pela transmissão
vertical para o feto durante o período de gestação de uma mãe com sífilis não tratada ou
tratada inadequadamente, além de ser transmitida por transfusão sanguínea.
b) Quando não tratada, a sífilis pode evoluir para formas mais graves, podendo comprometer
o sistema nervoso, o aparelho cardiovascular, o aparelho respiratório e o aparelho
gastrointestinal.
c) Adquirir sífilis não interfere com o risco de aquisição de outras doenças sexualmente
transmissíveis, como a Aids, por exemplo.
d) A triagem para sífilis faz parte do exame pré-natal e
deve ser realizada no início da gravidez, e repetida no
início do 3º trimestre.
e) A sífilis congênita é doença de notificação compulsória.
Resposta
a) A sífilis tem como principal via de transmissão o contato sexual, seguido pela transmissão
vertical para o feto durante o período de gestação de uma mãe com sífilis não tratada ou
tratada inadequadamente, além de ser transmitida por transfusão sanguínea.
b) Quando não tratada, a sífilis pode evoluir para formas mais graves, podendo comprometer
o sistema nervoso, o aparelho cardiovascular, o aparelho respiratório e o aparelho
gastrointestinal.
c) Adquirir sífilis não interfere com o risco de aquisição de outras doenças sexualmente
transmissíveis, como a Aids, por exemplo.
d) A triagem para sífilis faz parte do exame pré-natal e
deve ser realizada no início da gravidez, e repetida no
início do 3º trimestre.
e) A sífilis congênita é doença de notificação compulsória.
Estratégia de Saúde da Família
Fonte: http://redehumanizasus.net/87180-dia-
nacional-do-agente-comunitario-de-saude/
Territorialização
Fonte: http://repocursos.unasus.ufma.br/idoso_cap_20151/modulo_10/und1/7.html
Composição e atividades básicas da equipe de estratégia de saúde da família
Fonte:
http://repocursos.unasus.uf
ma.br/idoso_cap_20151/m
odulo_10/und1/7.html
Núcleo de apoio à saúde da família (NASF)
Para compor os NASF os profissionais devem ter nível superior e nível técnico, são
permitidas as ocupações do Código Brasileiro de Ocupações (CBO): Médico acupunturista,
assistente social, educador físico, farmacêutico, fisioterapeuta, entre outros.
Fonte: http://repocursos.unasus.ufma.br/atencaobasica_20161/modulo_2/und4/7.html
Agentes comunitários de saúde (ACS)
Fonte:
http://repocursos.unasus.ufma.br/vigi
lancia_20161/analise_de_situacao_d
e_saude/unidade_1/und1/7.html
Interatividade
A Estratégia Saúde da Família visa à reorganização da atenção básica no País, de acordo com
os preceitos do Sistema Único de Saúde, e é tida pelo Ministério da Saúde e gestores
estaduais e municipais, representados respectivamente pelo Conass e Conasems, como
estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por favorecer uma
reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios,
diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar a resolutividade e impacto na situação
de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-
efetividade. Em relação à ESF, analise as questões abaixo:
I. O número de ACS deve ser suficiente para cobrir pelo menos
70% da população cadastrada, com um máximo de 500
pessoas por ACS e de 12 ACS por equipe de Saúde da
Família , não ultrapassando o limite máximo recomendado de
pessoas por equipe;
Interatividade
II. Cada equipe de Saúde da Família deve ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas,
respeitando critérios de equidade para essa definição. Recomenda-se que o número de
pessoas por equipe considere o grau de vulnerabilidade das famílias daquele território,
sendo que, quanto maior o grau de vulnerabilidade, menor deverá ser a quantidade de
pessoas por equipe;
III. Carga horária de 40 horas semanais para todos os profissionais de saúde membros da
equipe de Saúde da Família, à exceção dos profissionais médicos, cuja jornada é descrita
no próximo inciso.
IV. As equipes de Saúde da Família devem estar devidamente cadastradas no sistema de
cadastro nacional vigente de acordo com conformação e modalidade de inserção do
profissional médico.
São incorretas as alternativas:
a) I e II
b) II e III
c) I e III
d) II e IV
e) III e IV
Resposta
a) I e II
b) II e III
c) I e III
d) II e IV
e) III e IV
ATÉ A PRÓXIMA!