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SAÚDE

COLETIVA II -
POLÍTICAS
PÚBLICAS

Janete Arcari
Estratégia de Saúde
da Família
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste capítulo, você deverá apresentar os seguintes aprendizados:

 Reconhecer a importância da Estratégia de Saúde da Família na or-


ganização e no fortalecimento da Atenção Básica.
 Identificar os profissionais que compõem uma equipe mínima da
Estratégia de Saúde da Família.
 Especificar os principais atributos das Equipes de Estratégia de Saúde
da Família.

Introdução
Você sabia que a Estratégia de Saúde da Família (ESF) é considerada uma
estratégia primordial para a organização e o fortalecimento da Atenção
Básica (AB) no Sistema Único de Saúde (SUS)?
A AB é conhecida como a porta de entrada dos usuários nos sistemas
de saúde e tem por objetivo orientar sobre a promoção da saúde, a
prevenção de doenças e o tratamento de agravos, além de direcionar os
pacientes em situações mais graves para níveis de atendimento superiores
em complexidade.
Neste capítulo, você vai conhecer os aspectos conceituais e as nor-
mativas da ESF, além de seus aspectos práticos, como território de abran-
gência, estrutura, composição e processo de trabalho das equipes e sua
inserção na rede de serviços de saúde dos municípios.
2 Estratégia de Saúde da Família

O SUS e a ESF
A histórica Conferência de Alma Ata, que em 1978 reuniu delegações de 134
países sob a liderança da Organização Mundial da Saúde (OMS), consagrou
a Atenção Primária à Saúde (APS) como estratégia para que os países alcan-
çassem a meta Saúde Para Todos no ano 2000.
As nações economicamente mais desenvolvidas puseram em prática um
processo de reorientação dos respectivos sistemas nacionais de saúde que
avançou a passos largos. A principal estratégia adotada para seguir a orien-
tação da OMS e fortalecer a APS foi investir na formação de especialistas
em Medicina de Família e Comunidade. Segundo Mendes (2007, 2012, 2015),
estudos realizados em vários países da Europa, bem como no Canadá, Es-
tados Unidos e, por último, também no Brasil, evidenciam que os sistemas
de saúde orientados para os cuidados de saúde primários atendem com mais
eficiência as necessidades de saúde da população. A APS é reconhecidamente
um componente-chave dos sistemas de saúde.
No Brasil, a implementação do SUS o definiu na Constituição Federal de
1988 como sendo um direito de todos e dever do estado, regulamentado pelas
Leis 8.080/90 e 8.142/90, conhecidas como Leis Orgânicas da Saúde.
O SUS foi concebido como um conjunto de ações e serviços de saúde e é
chamado de sistema único porque segue os mesmos princípios e as mesmas
diretrizes em todo o território nacional, determinando que as três esferas de
governo (federal, estadual e municipal) são responsáveis por sua consolidação,
na qual o sistema passou a exigir novas formas de organização do trabalho
na saúde.
O Ministério da Saúde (MS) adotou a AB como o nível do sistema com
maior poder para cuidar da saúde, considerando-a a base do sistema. Para
isso, foi necessário demonstrar que a AB organizada, com qualidade e reso-
lubilidade, constitui precondição para o funcionamento de um sistema eficaz,
eficiente e equitativo.
Agora, os profissionais precisam fazer parte de uma saúde construída com
base nos princípios do SUS, que deve garantir a universalidade do acesso,
equidade e integralidade na assistência, resolubilidade dos principais problemas
de saúde através de uma gestão municipalizada da saúde visando atender a
descentralização, regionalização com o objetivo prestar uma assistência de
saúde voltada para o perfil epidemiológico de cada território, e hierarquiza-
ção com foco na atenção primária; contudo, nenhum sistema de saúde pode
prescindir dos outros níveis de atenção. Para alcançar essa configuração, o
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MS aprovou o Programa Saúde da Família (PSF) que teve a sua implantação


gradativa a partir de 1994.

A ESF e sua relação com o Programa de Agentes


Comunitários de Saúde (PACS)
A ESF surgiu como um programa: O PSF, que teve início com a implantação
do PACS, principalmente nas regiões Norte e Nordeste do país, em 1991, com
as finalidades de servir como elo entre os serviços de saúde e a comunidade e
diminuir as mortalidades infantil e materna. Dadas as suas competências, o
PACS teve um impacto positivo sobre os indicadores de saúde, principalmente
aqueles mais associados às famílias carentes.
O programa ainda teve como referência experiências exitosas desenvolvidas
em outros países, como Canadá, Cuba e Inglaterra, em função dos resultados
positivos apresentados.
No final de dezembro de 1993, em Brasília (DF), ocorreu uma reunião sobre
o tema Saúde da Família que discutiu uma nova proposta a partir do êxito do
PACS e da necessidade de agregar novos profissionais no programa a fim de
que os agentes comunitários não funcionassem isoladamente. A supervisão
do enfermeiro na experiência realizada no Ceará serviu de motivação para a
discussão de incorporação de novos profissionais.
Diante do sucesso da experiência de agentes comunitários no Ceará, o MS
lançou, em 1994, o PSF como política nacional da AB com caráter organi-
zativo e substitutivo em relação ao modelo hegemônico médico-curativista
e hospitalocêntrico.
Sinalizou a necessidade de adoção de uma postura mais ativa das Equipes
de Saúde na reorganização das práticas assistenciais como novas bases e cri-
térios em substituição ao modelo tradicional de assistência, para uma atenção
centrada não mais no indivíduo e sim na família e no âmbito biopsicossocial,
possibilitando as Equipes de Família, que passam a ser compostas por equipes
saúde da família que envolvem enfermeiros, médicos, técnicos em enfermagem,
odontólogos e agentes comunitários de saúde (ACSs), em uma compreensão
mais ampliada do processo saúde-doença, com isso melhorando a qualidade
de vida dos brasileiros.
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A ESF deixou de ser um Programa


O processo de reorientação do modelo assistencial no Brasil, cujo marco foi a
implantação em 1994 do PSF, antecessor da ESF, tem merecido reconhecimento
internacional pelos resultados obtidos no curto prazo. A ESF representa uma
alternativa significativa e estruturante para a política de saúde brasileira, com
vistas a atender ao disposto na Constituição Brasileira de 1988 sobre saúde,
e aos princípios do SUS.
Em 2006, o PSF deixou de ser um programa e habilitou-se como ESF
através da Portaria Nº 648, de 28 de março de 2006. A ideia foi transformar
o PSF numa estratégia permanente e contínua, uma vez que os programas
possuem tempo determinado.
Assim, a ESF é uma estratégia de reorientação do modelo assistencial
em saúde a partir da AB, com proposta de mudança do modelo centrado no
médico e no hospital para um modelo focado na integralidade da assistência,
no qual o usuário está inserido dentro da sua comunidade socioeconômica
e cultural, estabelecendo o reconhecimento da saúde como um direito de
cidadania evidenciado pela melhoria das condições de vida através de serviços
mais resolutivos, integrais e humanizados.

Equipes de Saúde da Família Ribeirinhas (ESFRs) e


Fluviais (ESFFs)
O Brasil, devido a sua grande extensão territorial e suas diversidades loco-
-regionais, no intuito de contemplar a todas as populações, contempla tam-
bém as ESFRs e as Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSFs), que estão
direcionadas para o atendimento das populações ribeirinhas.
Os municípios podem optar entre dois arranjos organizacionais para equipes
de Saúde da Família, além dos existentes para o restante do País:

 ESFRs: desempenham a maior parte de suas funções em UBSs cons-


truídas/localizadas nas comunidades pertencentes a regiões à beira de
rios e lagos cujo acesso se dá por meio fluvial; e
 ESFFs: desempenham suas funções em UBSFs.
 A implantação das ESFRs e ESFFs segue os mesmos critérios das
equipes e dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF).
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Profissionais que compõem uma


equipe mínima da ESF
A ESF é tida pelo MS e pelos gestores estaduais e municipais como estratégia de
expansão, qualificação e consolidação da AB por favorecer uma reorientação do
processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e
fundamentos da AB e de ampliar a resolutividade e impacto na situação de saúde
das pessoas e coletividades, além de propiciar importante relação custo-efetividade.
Um ponto forte da ESF é a equipe multiprofissional, composta por, no
mínimo: (I) médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou
médico de Família e Comunidade; (II) enfermeiro generalista ou especialista
em Saúde da Família; (III) auxiliar ou técnico de enfermagem; e (IV) agen-
tes comunitários de saúde. Podem ser acrescentados a essa composição os
profissionais de Saúde Bucal: cirurgião-dentista generalista ou especialista
em Saúde da Família, auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal (ASB ou TSB).
A Política Nacional de AB definiu que cada equipe de ESF deve ser res-
ponsável por, no máximo, 4.000 pessoas, sendo a média recomendada de 3.000
pessoas, respeitando critérios de equidade para essa definição. Recomenda-se
que o número de pessoas por equipe considere o grau de vulnerabilidade das
famílias daquele território, sendo que, quanto maior o grau de vulnerabilidade,
menor deverá ser a quantidade de pessoas atendidas por equipe.

Os atributos da APS e a ESF


A organização dos serviços de saúde da Atenção Primária por meio da ESF
prioriza ações de promoção, proteção e recuperação de saúde, de forma integral
e continuada. Em expansão por todo o território nacional, a ESF define-se
por um conjunto de ações e serviços que vão além da assistência médica,
estruturando-se com base no reconhecimento das necessidades da população,
apreendidas a partir do estabelecimento de vínculos entre os usuários dos
serviços e os profissionais de saúde, em contato permanente com o território.
A ESF propõe que a atenção à saúde se centre na família, entendida e
percebida a partir de seu ambiente físico e social, o que leva os profissionais
de saúde a entrar em contato com as condições de vida e saúde das populações,
permitindo-lhes uma compreensão ampliada do processo saúde-doença e da
necessidade de intervenções que vão além das práticas curativas. Para tanto,
os profissionais que nela atuam deverão dispor de um arsenal de recursos
tecnológicos bastante diversificados e complexos.
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Ao considerar a família como objeto de atenção, a ESF está contemplando dois atributos
derivados da APS: a orientação familiar/comunitária e a competência cultural, que
pressupõem o reconhecimento das necessidades familiares em função do contexto
físico, econômico e cultural.

Alicerçados no trabalho de Barbara Starfield, uma das mais importantes


autoras da área, que traz os princípios gerais da APS como sendo: a oferta de
ações de atenção à saúde integradas e acessíveis segundo as necessidades locais,
desenvolvidas por equipes multiprofissionais responsáveis por abordar uma ampla
maioria das necessidades individuais e coletivas em saúde, desenvolvendo uma
parceria sustentada com as pessoas e comunidades (STARFIELD, 1998 apud
FIGUEIREDO; DEMARZO, [2011]). A seguir, a Figura que representa em resumo,
as quatro características ou atributos essenciais, mais três derivados (Figura 1).

Figura 1. Atributos essenciais e derivados da APS.


Fonte: Adaptada de Oliveira e Pereira (2013).
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Das atribuições específicas dos Profissionais da ESF


Conhecedores das atividades comuns a todos os profissionais envolvidos na
ESF, cada um deles tem função específica, que será apresentado a seguir. O
ponto de partida para o trabalho de equipe multiprofissional deve estar centrado
numa filosofia em que o paciente e seus problemas dependam de todos, com
igual intensidade dentro da área de competência de cada sujeito do grupo.
Das prerrogativas do enfermeiro (BRASIL, 2011), profissional que exerce a
direção dos órgãos de enfermagem e integra a estrutura básica de instituições
de saúde, pública ou privada, e a chefia de serviço de enfermagem, coorde-
nando a atuação do auxiliar e do técnico de enfermagem. Cabe ainda a ele
atender a saúde dos indivíduos e famílias cadastrados, realizando consulta de
enfermagem, procedimentos e atividades em grupo, e, conforme protocolos,
solicitar exames complementares, prescrever medicações, gerenciar insumos
e encaminhar usuários a outros serviços. Desenvolver as atividades de edu-
cação permanente da equipe de enfermagem, bem como o gerenciamento e a
avaliação das atividades da equipe, de maneira particular do ACS, que ocupa
na ESF papel fundamental para a manutenção do vínculo entre os usuários
e a Unidade de Saúde.
O médico (BRASIL, 2011) é um profissional que se ocupa da saúde hu-
mana, promovendo saúde, atuando na prevenção, diagnóstico e tratamento
de doenças com competência e resolutividade, responsabilizando-se pelo
acompanhamento do plano terapêutico do usuário. Deve realizar atividades pro-
gramadas (consultas ou visitas domiciliares de caráter clínico, agendadas para
seguimento longitudinal) e de atenção à demanda espontânea, principalmente
urgências de baixa e média complexidade, de forma compartilhada, consultas
clínicas e pequenos procedimentos cirúrgicos, quando indicado na Unidade
de Saúde, no domicílio ou em espaços comunitários, responsabilizando-se
pela internação hospitalar ou domiciliar e pelo acompanhamento do usuário.
Deve ainda, em um trabalho conjunto com o enfermeiro, realizar e fazer parte
das atividades de educação permanente dos membros da equipe e participar
do gerenciamento dos insumos.
O ACS exerce o papel de elo entre a equipe e a comunidade, devendo residir
na área de atuação da equipe, vivenciando o cotidiano das famílias/indivíduos/
comunidade com mais intensidade em relação aos outros profissionais. Realiza
visitas domiciliares na área adscrita, produzindo dados capazes de dimensionar
os principais problemas de saúde de sua comunidade. A esses profissionais
cabe cadastrar todas as pessoas do território, mantendo esses cadastros sempre
atualizados, orientando as famílias quanto à utilização dos serviços de saúde
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disponíveis. Devem acompanhá-las, por meio de visitas domiciliares e ações


educativas individuais e coletivas, buscando sempre a integração entre a
equipe de saúde e a população adscrita à UBS. Devem desenvolver atividades
de promoção da saúde, de prevenção das doenças e agravos e de vigilância à
saúde, mantendo como referência a média de uma visita por família ao mês
ou, considerando os critérios de risco e vulnerabilidade, em número maior.
O ACS também é responsável por cobrir toda a população cadastrada, com
um máximo de 750 pessoas por ACS e de 12 ACS por equipe de Saúde da
Família (BRASIL, 2011).
Ao técnico e auxiliar de enfermagem cabe realizar procedimentos regula-
mentados no exercício de sua profissão tanto na Unidade de Saúde quanto em
domicílio e outros espaços da comunidade, educação em saúde e educação
permanente (BRASIL, 2011).
O cirurgião-dentista deve desenvolver com os demais membros da equipe
atividades referentes à saúde bucal, integrando ações de saúde de forma mul-
tidisciplinar. A ele cabe, em ação conjunta com o TSB, definir o perfil epide-
miológico da população para o planejamento e a programação em saúde bucal,
a fim de oferecer atenção individual e atenção coletiva voltadas à promoção
da saúde e à prevenção de doenças bucais, de forma integral e resolutiva.
Deve realizar os procedimentos clínicos, incluindo atendimento das urgên-
cias, pequenas cirurgias ambulatoriais e procedimentos relacionados com a
fase clínica da instalação de próteses dentárias elementares, além de realizar
atividades programadas e de atenção à demanda espontânea e ao controle de
insumos (BRASIL, 2011).
É responsável ainda pela supervisão técnica do TSB e do Auxiliar em
Saúde Bucal (ASB) (BRASIL, 2011).
Ao TSB cabe, sob a supervisão do cirurgião-dentista, o acolhimento do
paciente nos serviços de saúde bucal, a manutenção e a conservação dos
equipamentos odontológicos, a remoção do biofilme e as fotografias e tomadas
de uso odontológicos, o preparo cavitário na restauração dentária direta, a
limpeza e a antissepsia do campo operatório, antes e após atos cirúrgicos, e
as medidas de biossegurança de produtos e resíduos odontológicos. O ASB
realiza procedimentos regulamentados no exercício de sua profissão, como
limpeza, assepsia, desinfecção e esterilização do instrumental, dos equipa-
mentos odontológicos e do ambiente de trabalho, processa filme radiográfico,
seleciona moldeiras, prepara modelos em gesso, além das demais atividades
atribuídas ao TSB (BRASIL, 2011).
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Percebe-se que todos esses profissionais devem ter o compromisso com o


acesso, o vínculo entre usuários e profissionais e a continuidade e a longitu-
dinalidade do cuidado, trabalho complexo que só possível de ser executado
por meio do cuidado colaborativo e compartilhado.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:


Senado, 1998.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a
Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas
para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o
Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Brasília, DF, 2011. Disponível
em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2488_21_10_2011.html>.
Acesso em: 05 fev. 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 648/GM de 28 de março de 2006. Aprova a
Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas
para a organização da Atenção Básica para o Programa Saúde da Família (PSF) e o
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Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Brasília, DF, 2006. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/prtGM648_20060328.pdf>. Acesso
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FIGUEIREDO, E. N.; DEMARZO, M. M. P. Atenção primária à saúde e política nacional de
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MENDES, E. V. A construção social da atenção primária à saúde. Brasília, DF: Conselho
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Leituras recomendadas
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília, DF: Ministério
da Saúde, 2012. (Série E. Legislação em Saúde).
BULGARELLI, A. F. et al. Redes de atenção à saúde: práticas, experiências e propostas
na gestão da saúde coletiva. 2016.
COSTA, E. M. A. C.; CARBONE, M. H. Saúde da família: uma abordagem multidisciplinar.
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GIACOMOZZI, C. M.; LACERDA, M. R. A prática da assistência domiciliar dos profis-
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LIMA, P. V. P. S. et al. O Programa dos Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e os
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