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Níveis de prevenção

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MEDICINA PREVENTIVA E SOCIAL

NÍVEIS DE PREVENÇÃO
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Níveis de prevenção

ÍNDICE

Visão Geral 3

Mapa da Conquista 3

- 1 - Dominar o modelo de Leavell e Clark e os 4


conceitos de período pré-patogênico e

- 2 - Dominar os níveis de prevenção 5

- 3 - Saber identificar o nível de prevenção a partir 7


de exemplos práticos

Bibliografia 10

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Níveis de prevenção

Visão Geral

Visão geral

Nesse foco, a USP vai cobrar de vocês basicamente o


conhecimento dos níveis de prevenção (primário, secundário,
terciário e quaternário).

Na maioria das questões, a banca dá um cenário e pergunta qual


foi o nível de prevenção ali aplicado. Simples assim. As questões
são de nível fácil, no geral. A única dificuldade encontrada é com
os enunciados longos. 

A chave é compreender não só os conceitos trazidos por Leavell


e Clark, mas também conseguir fazer o raciocínio de pegar esses
conceitos e aplicar na prática. Bem condizente com como a USP
cobra a maioria dos focos, com enunciados longos e exigindo
bastante raciocínio de vocês.

Vamos lá?

Mapa da Conquista

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Níveis de prevenção

1 - Dominar o modelo de Leavell e Clark e os


conceitos de período pré-patogênico e patogênico

É um modelo bem antigo, no qual utilizava a história natural da doença


como escopo e dividiu os níveis de prevenção em ações guiadas para o
período pré-patogênico e pós-patogênico.
 
O início da doença ocorre no período pré-patogênico, quando são
instalados os fatores de risco que vão atuar na produção da doença. Já no
período patogênico, a doença já está instalada e os esforços devem ser

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para realizar um diagnóstico precoce e estabelecer uma reabilitação


adequada e evitar o excesso de tratamento e medicalização.
 
 

 
 

 
 
A partir desse modelo, conseguimos raciocinar que tipo de prevenção é
aplicada em cada fase da doença:
 
 

2 - Dominar os níveis de prevenção

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Então, na prevenção primária, o indivíduo não pode estar doente.


Beleza? Já que é a fase pré-patogênica. Então, a melhor intervenção seria
as ações que englobam ações de promoção à saúde - que são aquelas
que agem de uma forma a promover saúde literalmente (esse conceito
ganhou força com a Conferência Internacional de Promoção à Saúde de
Ottawa). Promover a saúde é promover medidas para melhoria geral da
saúde da população.
 
Agora notem que, na prevenção primária, também temos a proteção
específica - que é alguma medida que vai proteger especificamente
para uma doença nos não doentes. Ex.: proteção específica para sarampo
- vacina! Proteção específica para infecções sexualmente transmissíveis:
preservativo.
 
A prevenção secundária são as ações que já estão no período
patogênico, mas visam diagnóstico precoce (colpocito oncótica na neo
de colo uterino) e tratamento precoces (TARV precoce nas Pessoas
Vivendo com HIV).
 
Já a prevenção terciária é um conjunto de ações para reduzir as
complicações da doença e melhorar a qualidade de vida. São situações
onde já aconteceu o agravo, mas queremos auxiliar esse indivíduo a
reabilitar. Nas provas geralmente aparecem como medidas de
reabilitação, mas há outros exemplos, como TEPT (transtorno pós-
traumático) e psicoterapia para tentar ajudar essa pessoa a ficar
funcional.
 
E a prevenção quaternária? Proposto por Jamoulle, Médico de Família e
Comunidade belga, o conceito de prevenção quaternária sintetiza vários
critérios e propostas para o manejo do excesso de intervenção e
medicalização, tanto diagnóstica quanto terapêutica.
 

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A Prevenção quaternária foi definida de forma direta e simples como a


detecção de indivíduos em risco de tratamento excessivo para protegê-
los de novas intervenções médicas inapropriadas e sugerir-lhes
alternativas eticamente aceitáveis.
 
Um dos fundamentos centrais é a máxima “primum non nocere”. Na
USP-SP é pouco cobrado então para essa instituição, não vale a pena
decorar os conceitos, mas entendê-los e raciocinar caso a caso.
 
Por fim, existe mais um conceito. A prevenção primordial veio de
encontro à ideia das medidas de prevenção não no campo individual (da
pessoa), mas no campo populacional, cultural e socioeconômico. Por
exemplo, a instituição de uma política pública para alimentação saudável
e prática de atividades físicas. Ou até mesmo a adoção de medidas para
redistribuição da renda, configuram medidas de prevenção primordial →
distribuindo melhor a renda, melhoramos as condições de vida e
evitamos agravos à saúde.
 

3 - Saber identificar o nível de prevenção a partir de


exemplos práticos

Exemplo 1
 
Em relação à violência contra as mulheres, o que seriam estratégias de
prevenção primária, secundária, terciária e quaternária?
 

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P1 → Para prevenção primária: ações de promoção à saúde e prevenção


antes do estabelecimento da doença.

• Qual medida pode ser adotada para evitar que mulheres sofram
violência? → Educação para o respeito aos direitos iguais entre
homens e mulheres.

 
P2 → Para prevenção secundária: detecção e tratamento precoce.

• Qual medida dará uma detecção precoce, onde eu conseguirei


limitar as consequências? → Busca ativa dos casos de violência.

 
P3 → Para prevenção terciária: reabilitação e reinserção social.

• Qual medida ajudará na reabilitação das mulheres já violentadas? →


Psicoterapia para lidar com as consequências do trauma.

 
P4 → Para prevenção quaternária: evitar o excesso de medicalização.

• Qual medida ajudará a evitar iatrogenias relacionadas com o


excesso de cuidados?  → Não medicar sintomas depressivos não
existentes, apenas pelo histórico de episódio traumático, sem
critérios para depressão ou ansiedade. 

 
Exemplo 2
 
Em relação a um episódio de acidente vascular cerebral isquêmico,
quais seriam as medidas de prevenção primária, secundária, terciária e
quaternária?
 

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Níveis de prevenção

P1 → Para prevenção primária: ações de promoção à saúde e prevenção


antes do estabelecimento da doença.

• Qual medida pode ser adotada para evitar que o AVC ocorra? →
Tratamento do tabagismo, mudanças alimentares, incentivo a
hábitos de vida saudáveis.

 
P2 → Para prevenção secundária: detecção e tratamento precoce.

• Qual medida dará uma detecção precoce, onde eu conseguirei


limitar as consequências? → Identificação precoce de sinais de
sintomas de AVC, em período de janela.

 
P3 → Para prevenção terciária: reabilitação e reinserção social. 

• Qual medida ajudará na reabilitação de sequelas de AVC? →


Fisioterapia, terapia ocupacional.

 
P4 → Para prevenção quaternária: evitar o excesso de medicalização.

• Qual medida ajudará a evitar iatrogenias relacionadas com o


excesso de cuidados? → Evitar polifarmácia, usando medicações
apenas com comprovação de aumento de sobrevida,
principalmente em idosos; evitar intervenções invasivas em
pacientes com sequelas graves de AVC sem perspectiva de
sobrevida: intubação, sondagens.

 
É isso, pessoal! Acabamos mais um foco da USP-SP. Bons estudos!

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Bibliografia

BRASIL. Série A. Normas e Manuais Técnicos. Cadernos de Atenção


Primária, n. 29. Rastreamento. Brasília: Ministério da Saúde, 2010.
 
LEAVELL, H.; CLARK, E.G. Medicina Preventiva. São Paulo: McGraw-Hill,
1976.
 
UNA-SUS [Internet]. Florianópolis; 2021 [acesso em 24 abr 2021]. Disponível
em: https://unasus-cp.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/164858/mod_resource/
content/37/Rastreamento/ 
 
WESTPHAL, M. F. Promoção da saúde e prevenção de doenças. In:
CAMPOS, G. W. S. et al. (Coord). Tratado de Saúde Coletiva. 2 ed. São
Paulo: Hucitec, 2012, p. 681-717.

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