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ARTIGO ORIGINAL
SAVI, Camila Antunes. MACÊDO, Juliberta Alves de. Reforma sanitária: sua
contribuição para o surgimento da saúde coletiva no Brasil. Revista Científica
Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 07, Ed. 05, Vol. 06, pp. 88-96. Maio de
2022. ISSN: 2448-0959, Link de acesso:
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RESUMO
RC: 115075
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1. INTRODUÇÃO
Entre os anos 1967 e 1977 o Brasil passava por uma luta contra a ditadura militar.
Nesse período, o país teve sua história marcada pelo autoritarismo, a violência e a
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É imprescindível, portanto, entender o contexto sob o qual o SUS foi criado, pois ao
conhecê-lo entende-se sobre o cenário de surgimento da Saúde Coletiva, visto que
ambas as histórias estão intimamente correlacionadas. Dessa forma, a presente
revisão bibliográfica objetiva descrever o contexto histórico em que ocorreu a Reforma
Sanitária e responder à seguinte questão: De que modo a Reforma Sanitária
contribuiu para o surgimento da Saúde Coletiva no Brasil?
2. METODOLOGIA
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
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Neste contexto, a saúde coletiva passou a ser vista como uma alternativa para a
construção de um novo modelo de saúde (OSMO e SCHRAIBER, 2018). Dado o
exposto, a saúde coletiva é um campo de conhecimento interdisciplinar que relaciona
áreas como a gestão em saúde e ciências médicas e as define como essenciais para
o entendimento das questões de saúde. Utiliza como ferramentas a união da
epidemiologia social, a qual investiga explicitamente os determinantes sociais do
processo saúde-doença e as ciências sociais que estuda os aspectos sociais do
mundo, ou seja, a vida e a interação social de indivíduos (BARATA, 2005; PAIM, 2012;
FILHO, 2020).
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Houve então, a construção de uma ciência que relacionava aspectos sociais da saúde
e doença, a difusão de uma nova consciência sanitária e a estratégia do
estabelecimento e sua ocupação de espaços político-institucionais. Dessa forma,
pode-se entender que os primeiros passos dados pela saúde coletiva de forma prática
foram positivos (FLEURY, 1995, p. 14). Essa concepção do autor corrobora
diretamente com os achados de Paim (2006), ao afirmar que a saúde coletiva pode
ser entendida como um conjunto de convicções que resultou em uma área de
conhecimento, com intenso desenvolvimento nos últimos anos e um âmbito de
práticas com diferenças significativas em relação à saúde pública e ao modelo médico
hegemônico, que vigorou com maior intensidade, naquele período.
Percebe-se, então, que a saúde coletiva tem como proposta a diminuição das
desigualdades em saúde, de modo que, atue nas desiguais ofertas de acesso aos
avanços científicos na saúde. Além disso, visa ampliar o acesso à assistência para
diminuir as chances de exposição aos fatores de risco que determinam a doença e
principalmente as diferentes chances de adoecimento e morte (BARATA, 2005).
Assim, essa área identifica variáveis de cunho social, econômico e ambiental que
possam acarretar o desenvolvimento de cenários de epidemia em determinada região,
por meio de projeções feitas através da associação dos dados socioeconômicos com
os dados epidemiológicos. Por todos esses aspectos, a saúde coletiva busca ampliar
a compreensão sobre a saúde, incluindo investigações históricas, sociológicas,
antropológicas e epistemológicas (PAIVA, TEIXEIRA, 2014).
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 8.080 de 20 de setembro de 1990. Brasília, DF. Set. 1990. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm. Acesso em: 29 de abr. de
2021.
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PAIM, J. S. Nova Saúde Pública ou Saúde Coletiva? In: Desafios para a saúde
coletiva no século XXI [online]. EDUFBA, Salvador, 2006, pp. 139-153. ISBN 978-
85-232-1177-6.
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