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REVISTA CIENTÍFICA MULTIDISCIPLINAR NÚCLEO DO

CONHECIMENTO ISSN: 2448-0959

https://www.nucleodoconhecimento.com.br

REFORMA SANITÁRIA: SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O SURGIMENTO


DA SAÚDE COLETIVA NO BRASIL

ARTIGO ORIGINAL

SAVI, Camila Antunes 1, MACÊDO, Juliberta Alves de 2

SAVI, Camila Antunes. MACÊDO, Juliberta Alves de. Reforma sanitária: sua
contribuição para o surgimento da saúde coletiva no Brasil. Revista Científica
Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 07, Ed. 05, Vol. 06, pp. 88-96. Maio de
2022. ISSN: 2448-0959, Link de acesso:
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/reforma-sanitaria

RESUMO

Introdução: A origem da Saúde Coletiva no Brasil ocorreu no final da década de 1970


e é resultante das manifestações populares contrárias ao modelo de saúde
hospitalocêntrico. Esse movimento ficou conhecido como Reforma Sanitária e os
principais atores foram estudantes, profissionais da saúde, intelectuais e parte da
população. Problema: De que modo a Reforma Sanitária contribuiu para o surgimento
da Saúde Coletiva no Brasil? Objetivo: O presente trabalho objetiva descrever o
contexto histórico em que ocorreu a Reforma Sanitária. Metodologia: Trata-se de uma
revisão bibliográfica realizada a partir de artigos selecionados nas bases de dados:
Scielo, PubMed e Lilacs. Foram incluídos artigos cujo título e resumo abordavam a
Reforma Sanitária no Brasil e Saúde Coletiva. Resultados: O movimento da Reforma
Sanitária almejava mudanças e transformações no campo da saúde, propondo um
novo modelo a partir da medicina preventiva. Esse projeto efetivou-se em 1986 na 8ª
Conferência Nacional de Saúde, discutindo-se a criação de um sistema de saúde de

1 Pós-Graduação Lato Sensu em Saúde Coletiva; Graduação em Enfermagem.


ORCID: 0000-0001-6650-3290.
2 Bacharel em Fisioterapia. ORCID: 0000-0002-8931-7391.

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amplo acesso e totalmente gratuito. Tais reivindicações culminaram na criação do


Sistema Único de Saúde (SUS) na Constituição Federal de 1988. Considerações
Finais: A reforma sanitária foi um movimento com repercussão no cenário social e
político. A pressão popular realizada pelos atores do movimento e as propostas
técnicas dos profissionais da saúde para a organização de um sistema universal, com
foco na saúde pública, foram o ponto de partida para a criação do SUS. Dessa forma,
vinculada à luta pela participação e direito à democracia, a Saúde Coletiva emergiu
da Reforma Sanitária, buscando a oferta de um serviço gratuito e de qualidade.

Palavras-chave: Reforma Sanitária, Movimento Sanitário, Saúde Coletiva, Sistema


Único de Saúde.

1. INTRODUÇÃO

A Saúde Coletiva é um amplo campo dentro da área da saúde e agrega em suas


bases diversas áreas interdisciplinares como: o planejamento em saúde, a
epidemiologia e as ciências sociais (PAIM, 2008). No Brasil, sua origem se deu no
final da década de 1970 e é resultante de diversas manifestações conhecidas por
serem críticas ao modelo de saúde vigente daquele período: o biomédico-
hospitalocêntrico (PAIM, 1992). Dessa forma, para elucidar como se deu esse início,
faz-se importante uma contextualização.

Na Era Vargas (1930-1945), as pessoas com empregos esporádicos tinham uma


oferta inadequada de serviços de saúde, composta por serviços públicos, filantrópicos
ou serviços privados, pagos do próprio bolso (PAIM, 2011). No período da
Redemocratização e Desenvolvimento (1946-1963), houve a expansão do serviço
hospitalar e, com isso, o surgimento de empresas de saúde. Nesse contexto, as
melhorias na qualidade de vida beneficiavam de forma desproporcional os setores
mais privilegiados da população (GIOVANELLA, 2008).

Entre os anos 1967 e 1977 o Brasil passava por uma luta contra a ditadura militar.
Nesse período, o país teve sua história marcada pelo autoritarismo, a violência e a

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repressão. Em resposta a esse sistema instalado iniciaram-se manifestações e


reivindicações por uma reforma que trouxesse uma maior democratização da vida
social, de forma que também implicasse na reestruturação do Estado, também ligada
a contextos de necessidades básicas para o ser humano a exemplo da saúde
(GASPARI, 2004; PAIM, 2008).

Neste contexto, no campo da saúde especificamente, surgiu um amplo movimento


conhecido como Reforma Sanitária, cuja manifestação se tratava de um conjunto de
ideias que propunha mudanças e transformações necessárias não só no campo da
saúde, mas também na qualidade de vida da população brasileira. A luta estruturou-
se em universidades, sindicatos, organizações de serviços e, com o apoio de
profissionais de diversas categorias da saúde, os chamados sanitaristas (AROUCA,
1998; MATHIAS, 2018).

Os principais atores que compunham os grupos de críticos contrários ao modelo de


saúde vigente no país eram estudantes, profissionais da saúde, intelectuais e parte
da população, os quais se organizaram através de associações que passaram a
defender mudanças ideológicas e estruturais na saúde, culminando, inclusive, na
criação do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES) em 1976 (PAIM, 2008).
Contrário ao modelo biomédico-hospitalocêntrico, o novo modelo proposto tinha como
base a medicina preventiva, a medicina comunitária e o sanitarismo institucional
(PAIM, 1992).

Além disso, através do movimento da Reforma Sanitária, os atores que dela


participavam ansiavam por uma mudança radical na forma de produzir saúde no
Brasil, bem como, de garantir o acesso gratuito e de qualidade à saúde. A partir
dessas reivindicações o direito e acesso à saúde de qualidade e de forma gratuita
foram aprovados e promulgados na Constituição Federal de 1988 com a Criação do
SUS (BRASIL, 1990).

Certamente, é forte a relação entre o surgimento do Sistema Único de Saúde (SUS),


a Saúde Coletiva e a constituição antiga da saúde antes da criação do sistema. Essa

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relação é interligada a fatos históricos da economia e principalmente da política


brasileira vigente durante a ditadura brasileira (GASPARI, 2004; PAIM, 2008).

Dessa forma, a criação do SUS possibilitou, ao longo de sua história, a consolidação


da Saúde Coletiva na prática, pois garantiu que o acesso da população à saúde
passasse a ser integral, de qualidade e gratuita, atuando de forma a considerar os
determinantes e condicionantes de saúde no processo de assistência aos indivíduos
(PAIM, 2008).

É imprescindível, portanto, entender o contexto sob o qual o SUS foi criado, pois ao
conhecê-lo entende-se sobre o cenário de surgimento da Saúde Coletiva, visto que
ambas as histórias estão intimamente correlacionadas. Dessa forma, a presente
revisão bibliográfica objetiva descrever o contexto histórico em que ocorreu a Reforma
Sanitária e responder à seguinte questão: De que modo a Reforma Sanitária
contribuiu para o surgimento da Saúde Coletiva no Brasil?

2. METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada a partir de artigos selecionados no


período de janeiro a março de 2022, nas bases de dados: Scielo, PubMed e Lilacs.
Os descritores utilizados para a pesquisa foram: “reforma sanitária”, “movimento
sanitário”, “saúde coletiva” e “saúde coletiva no Brasil”. Foram encontrados 162
artigos. Após a leitura de títulos foram selecionados 79 artigos e em seguida, após a
leitura dos resumos, foram selecionados 20 artigos para compor a presente revisão.
Foram incluídos artigos em língua portuguesa, onde o título e o resumo abordavam a
Reforma Sanitária no Brasil e Saúde Coletiva. Foram excluídos os artigos sem resumo
e artigos que tratavam de outras temáticas sem relacionar ao tema estudado.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Segundo Osmo e Schraiber (2015), a Reforma Sanitária revolucionou o modo de


produzir saúde no País, propôs um novo formato de acesso à saúde, bem como, uma
nova forma de avaliar a situação de cada sujeito. A evolução político-social,

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econômica e as políticas de saúde estão inter-relacionadas, sendo inconcebível isolá-


las e imprescindível contextualizá-las no período (SOUSA, 2015).

A partir do fim da década de 1960 e toda a década seguinte ocorreram diversas


discussões teóricas referentes à relação sociedade-saúde. Autores do campo das
ciências humanas influenciaram diretamente nesses debates, o que de certa forma
também estimulou a ampliação da visualização do processo saúde-doença como
resultante de fatores biológicos, entretanto, intimamente ligado às questões sociais
(OSMO e SCHRAIBER, 2018).

Dessa forma, o termo “reforma sanitária” surgiu no país em 1973, em um contexto


crítico aos primórdios da medicina preventiva no ensino profissionalizante da medicina
e foi considerada como um conjunto de propostas que visava reformar toda a estrutura
de saúde (SILVA, 1973; TEIXEIRA, 1989).

Na época, alguns editoriais de revistas da área da saúde se debruçaram em defender


a saúde como um direito de todos e de responsabilidade do Estado, reconhecendo,
inclusive, a unificação dos serviços de saúde, a participação popular e a ampliação do
acesso a serviços gratuitos e de qualidade como alguns dos marcos da reforma
sanitária (PAIM, 2012). Assim, considera-se o final da década de 1970 o marco do
surgimento do termo “saúde coletiva” no Brasil (SILVA, 1973; PAIM, 2012;
SCHRAIBER, 2014).

Os anos 80, no Brasil, ficaram marcados em decorrência da grave problemática que


assolou a economia brasileira por consequências de uma grande crise a nível mundial.
Somada a essa crise, a população também atravessou dificuldades referentes a
questões políticas em consequência do Regime Militar que vigorava naquele período,
caracterizado pela repressão e violência, sobretudo pelo aumento das desigualdades
sociais e piora das condições de saúde de boa parte da população (SOUSA, 2014;
AROUCA, 1975).

A partir desse contexto, diversos profissionais e militantes da saúde se propuseram a


pensar em um sistema de saúde que mudasse o cenário vivido na época. Foi-se

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vislumbrando construir um campo de saber inovador na área da saúde, bem como


estratégias para incorporá-lo na prática, na forma de fazer saúde. Diversas instituições
e atores da sociedade civil compuseram o que ficou conhecido como “Movimento
Sanitário”, dentre eles representantes sindicais, profissionais de saúde, universitários,
grande parte da população, diversas universidades e instituições públicas (PAIVA e
TEIXEIRA, 2014; SOUSA, 2014).

O projeto da Reforma Sanitária efetivou-se na 8ª Conferência Nacional de Saúde, em


1986, visto que, a partir desse evento discutiu-se a criação de um sistema de saúde
de amplo acesso e totalmente gratuito, o que de fato culminou no surgimento do SUS
(SOUSA, 2014). Contudo, ela deve ser entendida como um processo que continua
acontecendo desde a década de 1980 e não apenas como um projeto de proposta
para modificar a forma de realizar políticas de saúde no Brasil. Sua atuação inclusive
não se restringiu apenas à saúde, tratou também de uma reforma social (PAIM, 2012).

Neste contexto, a saúde coletiva passou a ser vista como uma alternativa para a
construção de um novo modelo de saúde (OSMO e SCHRAIBER, 2018). Dado o
exposto, a saúde coletiva é um campo de conhecimento interdisciplinar que relaciona
áreas como a gestão em saúde e ciências médicas e as define como essenciais para
o entendimento das questões de saúde. Utiliza como ferramentas a união da
epidemiologia social, a qual investiga explicitamente os determinantes sociais do
processo saúde-doença e as ciências sociais que estuda os aspectos sociais do
mundo, ou seja, a vida e a interação social de indivíduos (BARATA, 2005; PAIM, 2012;
FILHO, 2020).

Antes mesmo da institucionalização oficial do SUS houve antecedentes importantes e


de exitosos resultados quanto à instrumentalização na prática dos princípios da
reforma sanitária. Como exemplo prático tem-se o município de Montes Claros – MG
que pode ser visto como marco na testagem da democratização na saúde, em que
foram conceitualizados e utilizados instrumentos que podem ser identificados como
primórdios das referências organizativas futuras do SUS e de grande impacto para o
posterior processo da reforma sanitária (FLEURY, 1995, p. 14).

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Houve então, a construção de uma ciência que relacionava aspectos sociais da saúde
e doença, a difusão de uma nova consciência sanitária e a estratégia do
estabelecimento e sua ocupação de espaços político-institucionais. Dessa forma,
pode-se entender que os primeiros passos dados pela saúde coletiva de forma prática
foram positivos (FLEURY, 1995, p. 14). Essa concepção do autor corrobora
diretamente com os achados de Paim (2006), ao afirmar que a saúde coletiva pode
ser entendida como um conjunto de convicções que resultou em uma área de
conhecimento, com intenso desenvolvimento nos últimos anos e um âmbito de
práticas com diferenças significativas em relação à saúde pública e ao modelo médico
hegemônico, que vigorou com maior intensidade, naquele período.

Percebe-se, então, que a saúde coletiva tem como proposta a diminuição das
desigualdades em saúde, de modo que, atue nas desiguais ofertas de acesso aos
avanços científicos na saúde. Além disso, visa ampliar o acesso à assistência para
diminuir as chances de exposição aos fatores de risco que determinam a doença e
principalmente as diferentes chances de adoecimento e morte (BARATA, 2005).

Assim, essa área identifica variáveis de cunho social, econômico e ambiental que
possam acarretar o desenvolvimento de cenários de epidemia em determinada região,
por meio de projeções feitas através da associação dos dados socioeconômicos com
os dados epidemiológicos. Por todos esses aspectos, a saúde coletiva busca ampliar
a compreensão sobre a saúde, incluindo investigações históricas, sociológicas,
antropológicas e epistemológicas (PAIVA, TEIXEIRA, 2014).

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pode-se concluir que há um consenso entre os estudiosos do campo da saúde coletiva


de que a reforma sanitária foi um movimento fundamental com importante
repercussão no cenário social e posteriormente político. Desta forma, respondendo a
questão norteadora, foi possível constatar que a pressão popular realizada pelos
atores do movimento, assim como as propostas técnicas de diversos profissionais de

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saúde para a organização de um sistema de saúde universal, com foco na saúde


pública, foram o ponto de partida para a criação do SUS.

Vinculada à luta pela participação e direito à democracia, a saúde coletiva emergiu do


movimento sanitarista. A partir dessa expressão de luta por um sistema de saúde
gratuito e de qualidade houve diversas conquistas para toda a população brasileira,
principalmente a partir da Constituição Federal de 1988, com a criação do SUS. Desde
a sua consolidação, diversos programas de saúde pública e coletiva foram criados e
hoje são firmados, alguns reconhecidos internacionalmente, sendo referências
mundiais, como por exemplo, o Programa Nacional de Imunização (PNI) e o
Transplante de Órgãos e Tecidos.

Sendo assim, a Reforma Sanitária contribuiu significativamente para o surgimento da


Saúde Coletiva no Brasil, proporcionando avanços e melhorias para um sistema
público de saúde universal, gratuito e de qualidade.

REFERÊNCIAS

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