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Tucuruí-PA
2022-1
DANILSON PONTES BAHIA
Tucuruí-PA
2022-1
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, segundo ao
meu pai, mãe e meu noivo que estiveram ao meu lado e
me acompanharam todo este tempo de graduação.
AGRADECIMENTO
Agradeço por primeiro lugar a Deus por ter me sustentado do começo ao fim
deste curso, por ele sempre me reerguer quando eu precisava e por ainda o fazer.
Ao meus amados pais agradeço pelo tempo em que esteve presente em vida,
que pela sua presença permanente, amor e dedicação me mostrou com exemplos
no dia a dia, e em especial durante os cinco anos do meu curso, seus ensinamentos
me mantiveram forte e me deram forças para continuar.
Enfim, agradeço a todo incentivo que recebi da parte de cada pessoa que
colaboraram para minha formação, minha gratidão será eterna.
SUMÁRIO
RESUMO.......................................................................................................................4
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................5
2. OBJETIVOS...........................................................................................................6
2.1 GERAL....................................................................................................................6
2.2 ESPECÍFICOS........................................................................................................6
3. DEFINIÇÃO DE TUBERCULOSE.........................................................................7
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................15
REFERÊNCIAS...........................................................................................................16
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RESUMO
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
2.1 GERAL
Verificar, através de uma revisão de literatura, as principais razões dos
casos de tuberculose nos presídios brasileiros.
2.2 ESPECÍFICOS
Conhecer o conceito, diagnóstico e tratamento da tuberculose.
Identificar as políticas públicas para o controle da tuberculose dentro
do sistema prisional.
Apontar a atuação do enfermeiro no controle da tuberculose nos
presídios brasileiros.
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3. DEFINIÇÃO DE TUBERCULOSE
excessiva, o que leva a uma perda de CO² pelo organismo, prevenindo uma alcalose
respiratória; o posicionamento e o conforto do paciente favorecem positivamente a
expansão pulmonar, o que reduz o esforço respiratório (ROSSONI, et al; 2016).
A busca ativa de sintomático respiratório, que se dá no ingresso da PPL ao
ambiente carcerário, realizando rastreamento de massa em campanhas, idealmente
duas vezes ao ano. Esse tipo de busca tem um papel importante na detecção
precoce de TB, e pode-se tratar e identificar possíveis focos, impedindo novos
casos. O exame de saúde admissional deve ser feito até sete dias após o ingresso
na unidade prisional (TAVARES; ARARA; LIMA; 2020).
Para o diagnóstico conclusivo da tuberculose, o enfermeiro realiza a coleta
de exames de baciloscopia direta. A cultura deve ser realizada para a confirmação
do diagnóstico em amostras de pessoas com sintomas de TB e que tiveram o exame
de baciloscopia direta negativa e em casos de controle do tratamento. A
baciloscopia direta de escarro é o principal método de diagnóstico para a
tuberculose. Ele é um exame simples, barato e que dá a confirmação exata do bacilo
no exame. Uma coleta realizada de escarro da árvore brônquica, por meio de
expectoração espontânea, conclui a coleta do material para o exame. Para o
paciente devem ser passadas informações simples para a coleta. O paciente pela
manhã deve realizar a higiene oral, inspirar profundamente, segurar a respiração por
um instante e escarrar forçando a tosse. O paciente deve repetir esse procedimento
até ter três amostras de escarro e colocar em um pote com tampa (TAVARES;
ARARA; LIMA; 2020).
O tratamento de TB nas PPL deve ser Tratamento Diretamente Observado
(TDO) e realizado exclusivamente por profissionais de saúde, onde esse vínculo
entre paciente privado de liberdade e profissional pode ser fortalecido, garantindo
assim o acesso ao serviço de saúde caso ocorra alguma intercorrência. Assim, se
reduz a possibilidade de uso irregular do tratamento, favorecendo o reconhecimento
do preso como alguém que está doente, cujo cuidado é responsabilidade dele e dos
profissionais de saúde (TAVARES; ARARA; LIMA; 2020).
O tratamento da tuberculose é realizado com antibioticoterapia com duração
mínima de seis meses, onde os dois primeiros meses ou fase intensiva do
tratamento são administrados os medicamentos Isoniazida, Rifampicina,
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serviço de saúde para avaliação dos sintomas, em muitos dos estudos avaliados, as
ações de busca ativa e/ou passiva são componentes da etapa de coleta de dados.
A triagem para detecção de TB tem como objetivo primário, aumentar a
detecção precoce de casos e, em consequência disso, melhorar os desfechos
individuais e diminuir a transmissão do M. tuberculosis na comunidade. Em presídio
do sul do Brasil, a busca ativa por meio de sintomas clínicos, o uso do cultivo
permitiu o diagnóstico precoce de 25% dos casos esperados em um ambiente hostil,
onde o acesso à saúde é restrito e o sistema de saúde nem sempre é alcançado.
Também em outros dois presídios do Sul, 48% e 66,7% dos casos foram
diagnosticados apenas por cultura, demonstrando a maior sensibilidade do método
em relação a microscopia e permitindo o início do tratamento precoce, antes que o
paciente tivesse microscopia positiva.
Verifica-se que existem aspectos que podem dificultar a implementação das
medidas recomendadas pela investigação científica. Pois, de acordo com estudo
que avaliou o conhecimento, as atitudes e as práticas sobre TB, tanto entre os
detentos quanto entre os trabalhadores de saúde e do presídio, foram observadas
conceitos equivocados sobre a doença.
Além disso, segundo a experiência do doente apenado, o atraso no diagnóstico
da TB (fator que contribui para os alarmantes índices da doença em presos), “está
relacionado à naturalização da desassistência ao sujeito preso, à interpretação do
presídio como um lugar de morte e sofrimentos e à privação do direito à saúde para
detentos em decorrência de sua posição”. Com isso, evidencia-se, ainda, maior
descaso de uma doença que já é mundialmente reconhecida como negligenciada,
na medida em que a privação de liberdade impõe iniquidade de acesso à assistência
em saúde para este grupo populacional. Desta forma, o cenário da pesquisa aponta
para outro grande desafio ao controle da TB em presídio: a mudança de concepções
sobre o direito à saúde dos apenados. Enxergar o acesso ao sistema de saúde
como direito dos detentos e não como concessão do sistema prisional, pode ser o
primeiro passo para promover a autonomia dos presos sobre a própria saúde.
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS