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CENTRO DE EDUCAÇÃO TÉCNICA E ESPECIALIZADA -

CETEAC
CURSO DE TÉCNICO EM ENFERMAGEM

NOME DOS COMPONENTES

Kessia Lopes Matias


Henrryque Taumaturgo Balarmino
Jefte Fernando Souza Gama

TEMA

Tuberculose

Rio Branco - Acre


2023
NOME DOS COMPONENTES
Kessia Lopes Matias
Henrryque Taumaturgo Belarminio
Jefte Fernando Souza Gama

TEMA

Turberculose

Trabalho apresentado à disciplina


Higiene e Profalixia, ministrada pela
Profª Shelly Fernandes, como
requisito avaliativo.

Rio Branco - Acre


2023
INTRODUÇÃO
A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta
prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e/ou
sistemas. A doença é causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de
Koch (em homenagem ao Dr. Robert Koch, descobridor da causa da doença).
O Brasil ocupa o 19º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% dos
casos estimados de tuberculose no mundo.
Muitos obstáculos dificultam o controle desta doença e o maior deles diz
respeito à adesão dos clientes doentes à terapêutica. Uma das principais
preocupações comrespeito à tuberculose é a redução das taxas de abandono
de tratamento. Osucesso no tratamento da tuberculose é largamente
dependente da adesão do paciente ao esquema adotado.No Brasil, a taxa de
abandono é alta, situa-se em 17% porém, em muitas regiões, atinge níveis
mais elevados: na grande São Paulo a taxa é cerca de 20%.
DESENVOLVIMENTO

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta


prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e/ou
sistemas. A doença é causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de
Koch (em homenagem ao Dr. Robert Koch, descobridor da causa da doença).
A tuberculose é uma doença de transmissão aérea e se instala a partir da
inalação de aerossóis oriundos das vias aéreas, durante a fala, espirro ou tosse
das pessoas com tuberculose ativa (pulmonar ou laríngea), que lançam no ar
partículas em forma de aerossóis contendo bacilos.
Calcula-se que, durante um ano, em uma comunidade, um indivíduo que
tenha baciloscopia positiva pode infectar, em média, de 10 a 15 pessoas.
Bacilos que se depositam em roupas, lençóis, copos e outros objetos
dificilmente se dispersam em aerossóis e, por isso, não têm papel importante
na transmissão da doença.
A tuberculose NÃO se transmite por objetos compartilhados, como talheres,
copos, entre outros. Com o início do tratamento, a transmissão tende a diminuir
gradativamente e, em geral, após 15 dias de tratamento, ela se encontra muito
reduzida.
No entanto, o ideal é que as medidas de controle sejam implantadas até
que haja a negativação da baciloscopia, tais como cobrir a boca com o braço
ou lenço ao tossir e manter o ambiente bem ventilado, com bastante luz
natural.
O bacilo é sensível à luz solar e a circulação de ar possibilita a dispersão
das partículas infectantes. Por isso, ambientes ventilados e com luz natural
direta diminuem o risco de transmissão.
• Tratamento
O tratamento da tuberculose dura no mínimo seis meses, é gratuito e está
disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), devendo ser realizado,
preferencialmente, em regime de Tratamento Diretamente Observado (TDO).
São utilizados quatro fármacos para o tratamento dos casos de tuberculose
que utilizam o esquema básico: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e
etambutol.
O TDO é indicado como principal ação de apoio e monitoramento do
tratamento das pessoas com tuberculose e pressupõe uma atuação
comprometida e humanizada dos profissionais de saúde.
Além da construção do vínculo entre o profissional de saúde e a pessoa
com tuberculose, o TDO inclui a ingestão dos medicamentos pelo paciente
realizada sob a observação de um profissional de saúde ou de outros
profissionais capacitados, como profissionais da assistência social, entre
outros, desde que supervisionados por profissionais de saúde.
O TDO deve ser realizado, idealmente, em todos os dias úteis da semana. O
local e o horário para a realização do TDO devem ser acordados com a
pessoa e com o serviço de saúde.
A pessoa com tuberculose necessita ser orientada, de forma clara, quanto às
características da doença e do tratamento a que será submetida. O profissional
de saúde deve informá-la sobre a duração e o esquema do tratamento, bem
como sobre a utilização dos medicamentos, incluindo os benefícios do seu uso
regular, as possíveis consequências do seu uso irregular e os eventos
adversos associados.
Todas as pessoas com tuberculose devem fazer o tratamento até o final.
• Como prevenir
Vacinação com BCG
A vacina BCG (bacilo Calmette-Guérin), ofertada no Sistema Único de
Saúde (SUS), protege a criança das formas mais graves da doença, como a
tuberculose miliar e a tuberculose meníngea. A vacina está disponível nas salas
de vacinação das unidades básicas de saúde e maternidades.
Essa vacina deve ser dada às crianças ao nascer, ou, no máximo, até os
quatro anos, 11 meses e 29 dias.
Tratamento da Infecção Latente pelo Mycobacterium tuberculosis
O tratamento da Infecção Latente da Tuberculose (ILTB) é uma importante
estratégia de prevenção para evitar o desenvolvimento da tuberculose ativa,
especialmente nos contatos domiciliares, nas crianças e nos indivíduos com
condições especiais, como imunossupressão pelo Vírus da Imunodeficiência
Humana (HIV), comorbidades associadas ou uso de alguns medicamentos.
Para isso, é importante que a equipe de saúde realize a avaliação dos
contatos de pessoas com tuberculose e ofereça o exame para diagnóstico da
ILTB aos demais grupos populacionais, mediante critérios para indicação do
tratamento preventivo.
O emprego de medidas de controle de infecção também faz parte das ações
de prevenção da doença, tais como: manter ambientes bem ventilados e com
entrada de luz solar; proteger a boca com o antebraço ou com um lenço ao
tossir e espirrar (higiene da tosse); e evitar aglomerações.
• Populações vulneráveis
Além dos fatores relacionados ao sistema imunológico de cada pessoa e à
exposição ao bacilo, o adoecimento por tuberculose, muitas vezes, está ligado
às condições precárias de vida. Assim, alguns grupos populacionais podem
apresentar situações de maior vulnerabilidade. O quadro abaixo traz algumas
dessas populações e os seus respectivos riscos de adoecimento em
comparação com a população em geral.
• Tuberculose e HIV
A tuberculose em pessoas que vivem com HIV é uma das condições de
maior impacto na mortalidade por HIV e por tuberculose no país. Essas
pessoas têm maior risco de desenvolver a tuberculose, e muitas vezes, só têm
o diagnóstico da infecção pelo HIV durante a investigação/confirmação da
tuberculose.
Devido ao risco aumentado de adoecimento por tuberculose, em toda visita
da pessoa que vive com HIV aos serviços de saúde, deve ser questionada a
presença de tosse e de febre, sudorese noturna ou emagrecimento, os quais
associados ou não à tosse, também podem indicar tuberculose.
O diagnóstico precoce de infecção pelo HIV em pessoas com tuberculose e
o início oportuno do tratamento antirretroviral reduzem a mortalidade. Portanto,
o teste para diagnóstico do HIV (rápido ou sorológico) deve ser ofertado a toda
pessoa com diagnóstico de tuberculose. Caso o resultado da testagem para
HIV seja positivo, a pessoa deve ser encaminhada para os serviços que
atendem pessoas vivendo com HIV, e que sejam mais próximos de sua
residência para dar continuidade ao tratamento da tuberculose e iniciar o
tratamento da infecção pelo HIV.
CONCLUSÃO

A tuberculose é uma doença infeciosa, transmissível, no entanto curável em


mais de 95% dos casos se o diagnóstico for atempado.
Atinge sobretudo os pulmões, sendo os sintomas mais comuns o cansaço, o
emagrecimento, a febre baixa, a tosse persistente e a expetoração com ou sem
sangue.
Dada a natureza infeciosa da tuberculose pulmonar, o diagnóstico rápido e
preciso é um elemento importante para o tratamento e controlo da infeção.
Sendo assim ao constatar os sintomas sitados neste artigo, é nescessario
procurar atendimento em uma unidade hospitalar, para assim ter o diagnostico
ou o descarte do mesmo.
A população precisa se concientizar que tuberculose é uma doença seriam,
que devem ter o devido cuidado, antes e pos contraila, evitando assim uma
contaminação em massa.
REFERÊNCIAS
https: //saude.es.gov.br/neve-tuberculose#:~:text=A%20tuberculose
%20%C3%A9%20uma%20doen%C3%A7a,acometer%20outros
%20%C3%B3rg%C3%A3os%20e%20sistemas.
Acesso em: 11 out. 2023.
https ://www.uece.br/eventos/enfermaio/anais/resumos/8692.html
http://www.metis.med.up.pt/index.php/Tuberculos
Acesso em: 11 out. 2023.
20tuberculose%20%C3%A9%20uma%20doen%C3%A7a%20infeciosa%2C
%20transmiss%C3%ADvel%2C%20no%20entanto%20cur
%C3%A1vel,expetora%C3%A7%C3%A3o%20com%20ou%20sem%20sangue.
Acesso em: 11 out. 2023.

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