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1.

INTRODUÇÃO

De acordo com Conceição (2013) “a Tuberculose (TB) é uma doença


infectocontagiosa causada pela microbactécia do gênero Mycrobacterium, sendo a espécie
Mycrobacterium Tuberculosis a mais comum.

A Tuberculose afecta principalmente os Pulmões, mas pode afectar praticamente todos


os órgãos do corpo. A suspeita de casos de tuberculose pulmonar pode ser feita com base em
critérios clínicos, laboratoriais e radiológicos. A confirmação de um caso de TB pulmonar é
feita pelo exame bacteriológico da expectoração (exame directo ou cultura)”.

A tuberculose tem demonstrado ao longo dos séculos modificações em sua história


natural decorrentes de factores diversos, sendo o principal deles o processo de aglomeração
comunitária das populações humanas.

No século XX as melhorias nas medidas preventivas de saúde pública e a


quimioterapia antituberculosa específica reduziram significativamente a prevalência da
doença, tanto que se chegou a aventar a possibilidade da sua extinção global.
CAPÍTULO I. Formulação do Problema
A Tuberculose (TB) continua a constituir um importante problema de Saúde Pública
ao nível nacional e global, permanecendo uma das mais graves doenças infecciosas a par da
infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), sendo causa de pesadas disfunções
familiares, sociais e económicas. Adicionalmente, os países de baixa a moderada incidência
enfrentam o desafio da re-emergência da doença em sub-grupos populacionais específicos,
onde o grau de controlo é menor, aumentando o risco de contágio, de surgirem casos
resistentes aos medicamentos antituberculosos e consequentemente aumentando as taxas de
insucesso terapêutico.

A tuberculose pulmonar é uma doença que acomete principalmente os pulmões, e


pode ser transmitida facilmente pelo ar, pode agravar-se quando associada a vícios e doenças
como diabetes e HIV.

Quando não tratada adequadamente pode fazer com que o agente etiologico, se
desenvolva dificultando a cura e aumentando o risco de contaminação.

Tendo em vista estas situações, surgem em nos uma questão pertinente:

Qual é o nível de conhecimento dos estudantes do curso de enfermagem da 12ª


classe do colégio Isidoros, sobre a tuberculose pulmonar, com idades entre 17 - 35 anos,
no Iº trimestre de 2023

Justificativa

Decidimos abordar sobre a tuberculose pulmonar, porque é uma doença que afecta
maioritariamente adultos e que tem aumentado os números de casos da doença. Este aumento
nos preocupa e queremos aprofundar o estudo da mesma, para assim melhorar as medidas de
prevenção e diminuindo assim o risco de contaminação.
Objectivos de estudo

Objetivo Geral

 Avaliar o nível de conhecimento dos estudantes do curso de enfermagem da 12ª classe


do colégio Isidoros, sobre a tuberculose pulmonar, com idades entre 17 - 35 anos de
idade, no Iº trimestre de 2023

Objetivos Específicos

1. Caracterizar a amostra de acordo ao sexo e a idade

2. Descrever os factores de riscos da Tuberculose pulmonar.

3. Caracterizar os sinais e sintomas da tuberculose pulmonar

4. Descrever os cuidados de enfermagem prestados a pacientes com tuberculose


pulmonar
CAPÍTULO II. Fundamentação Teórica
Segundo Perdigão (2008) “A tuberculose pulmonar é uma doença infecciosa e
transmissível que atinge principalmente os pulmões. Causada por uma bactéria chamada
Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch, em homenagem ao médico alemão que a
identificou: Robert Koch”.

Apesar da maioria dos casos (90%) afectarem os pulmões (tuberculose pulmonar),


uma vez que este é o primeiro órgão a ser atingido e reúne as condições ideais para o
crescimento bacteriano, esta também ocorre, especialmente nas pessoas infectadas com o
VIH, em locais extra-pulmonares.

Quando atinge outros órgãos é conhecida como forma extrapulmonar. Pode atingir
pele, rins, linfonodos, ossos, cérebro, etc. Geralmente, esta forma atinge mais pessoas que
vivem com HIV e que tem seu sistema imunológico comprometido.

Com o surgimento do HIV/Sida na década de 1980, o número de casos de


tuberculose aumentou devido ao comprometimento imunológico que algumas pessoas que
vivem com HIV/Sida apresentam. (Perdigão, 2008)

Pessoas saudáveis que entram em contato com o bacilo da tuberculose têm


aproximadamente 5% a 10% de risco durante a vida de desenvolver a doença activa. Embora
esteja presente em todas as faixas etárias, afecta maioritariamente os jovens adultos, em fase
productiva.

Etiologia

O BK é um parasita intracelular facultativo, aeróbio estrito, tem uma parede celular rica
em lípidos e é transmitido quase exclusivamente pela inalação de aerossóis de indivíduos com
doença pulmonar. (Martins, 2009)

Em cerca de 90% dos casos, a transmissão da TB é efectuada de homem para homem,


por via inalatória (ar proveniente dos pulmões de indivíduos infectados) e pode atingir
qualquer órgão ou sistema.

Os factores que determinam a probabilidade de transmissão da TB podem ser


divididos nos que dizem respeito ao transmissor (TB activa), ao meio e ao receptor.
Relativamente ao transmissor, inclui o número de bactérias na expectoração ou secreções, a
viabilidade e a virulência das bactérias nas lesões pulmonares e a presença de tosse, espirro,
fala e canto. Quanto ao meio, é constituído pelo efeito da diluição do volume de ar que
contém o aerossol, a ventilação, a humidade e a exposição à luz solar/ultravioleta. A duração
da exposição em recinto fechado e a resistência à infecção são os factores do receptor que
condicionam a transmissão. (Martins, 2009)

Segundo Martins ( 2009), enfatiza que:

A tuberculose é transmitida através do ar por gotículas ou partículas de 1 a 5 mm de


diâmetro que contêm o complexo Mycobacterium Tuberculosis. A transmissão da tuberculose
ocorre quando pessoas com infeção ou doença pulmonar tossem, espirram ou falam,
dispersando o bacilo da tuberculose, que pode ser inalado por outros.

Entre os infectados, cerca de 5% desenvolvem doença activa alguns anos após o


primeiro contacto com o bacilo, mas a maioria permanece assintomático. Dos assintomáticos,
5-10% haverá uma reactivação da infecção lactente para a doença em algum momento de suas
vidas

Estudos epidemiológicos com contactos domiciliares sugerem que a transmissão


cessa em duas semanas depois do início de um tratamento eficaz; contudo, estudos mais
precisos em humanos e animais sugerem que a transmissão cessa alguns dias após o início do
tratamento. (Martins, 2009)

Epidemiologia

De acordo com Rocha (2010) “a tuberculose tem demonstrado ao longo dos séculos
modificações em sua história natural decorrentes de fatores diversos, sendo o principal deles o
processo de aglomeração comunitária das populações humanas. No século XX as melhorias
nas medidas preventivas de saúde pública e a quimioterapia antituberculosa específica
reduziram significativamente a prevalência da doença, tanto que se chegou a aventar a
possibilidade da sua extinção global. Entretanto, em meados da oitava década do século XX, a
moléstia demonstrou ressurgimento em todo o mundo, sendo que no ano de 1990, em torno de
95% de todos os casos e 98% de todas as mortes ocorreram em países em desenvolvimento”.

O diagnóstico retardado, principalmente em indivíduos idosos, o tratamento incompleto


ou inadequado, a infecção pelo vírus da imunodeficiência adquirida (HIV) e o aparecimento
de tuberculose resistente à múltiplas drogas podem ter contribuído para a progressão
estatística mundial da tuberculose.
Em 1993, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou a tuberculose como
emergência global: 1,7 bilhão de pessoas estava infectado com Mycobacterium tuberculosis,
sendo que a cada ano três milhões destes indivíduos morriam e aproximadamente oito
milhões de novos casos ocorreram. Dos três milhões e trezentos mil casos notificados de
tuberculose pela Organização Mundial de Saúde em 1995, 78% ocorreram na Ásia e na África
Subsaariana. Neste período, países industrializados da Europa, Austrália, Canadá, Japão,
Nova Zelândia e Estados Unidos foram responsáveis apenas por 4% deste levantamento
estatístico. (Rocha, 2010)

Factores de risco

Para Furtado (2013, p.19) “os fatores de risco como o tabagismo e alcoolismo estão
independentemente associados à Tuberculose Pulmonar. Estes fatores podem desempenhar
um papel importante na progressão de infeção para a doença tuberculosa. Alterações
nutricionais e demográficas também possuem efeitos adversos fortes sobre a Tuberculose. As
co-morbidades, tais como HIV/SIDA e Diabetes Mellitus, também são conhecidos por
influenciar a mortalidade por Tuberculose Pulmonar”.

A grande densidade populacional e a superlotação de ocupação habitacional


constituem os principais fatores na associação do complexo social com tuberculose
respiratória, e desempenham um papel significativo nas mortes e excesso de casos desta
doença. Verifica-se que pacientes com Tuberculose apresentam um estado nutricional pobre e
vive em ambientes com elevados números de agregado familiar, enfrentam o desemprego e
atitudes negativas de vizinhos e parentes. (Furtado, 2013)

A Tuberculose Pulmonar ocorre principalmente nas classes socioeconomicamente


mais baixas, especialmente em trabalhadores.

Transmissão

Segundo Ministério da saúde (2019, p.28) “ o M. tuberculosis é transmitido por via


aérea, de uma pessoa com TB pulmonar ou laríngea, que elimina bacilos no ambiente, a outra
pessoa, por exalação de aerossóis oriundos da tosse, fala ou espirro. O termo “bacilífero”
refere-se a pessoas com TB pulmonar ou laríngea que tem baciloscopia positiva no escarro”.

Esses casos têm maior capacidade de transmissão, entretanto pessoas com outros
exames bacteriológicos como cultura e/ou Teste Rápido Molecular da Tuberculose (TRM-
TB) positivos também podem transmitir. A TB acomete, prioritariamente, o pulmão que
também é a porta de entrada da maioria dos casos.

A transmissão se faz por via respiratória, pela inalação de aerossóis produzidos pela
tosse, fala ou espirro de um doente com tuberculose activa pulmonar ou laríngea. As gotículas
exaladas (gotículas de Pflüger) rapidamente se tornam secas e transformam-se em partículas
menores (<5-10 μm de diâmetro).(Ministério da saúde,2019, p.28)

Essas partículas menores s (núcleos de Wells), contendo um a dois bacilos, podem


manter-se em suspensão no ar por muitas horas e são capazes de alcançar os alvéolos, onde
podem se multiplicar e provocar a chamada primo-infecção.

Segundo o mesmo autor, outras vias de transmissão (pele e placenta) são raras e
desprovidas de importância epidemiológica. Os bacilos que se depositam em roupas, lençóis,
copos e outros objetos dificilmente se dispersam em aerossóis e, por isso, não têm papel na
transmissão da doença. (Ministério da saúde,2019)

Estima-se que uma pessoa com baciloscopia positiva infecte de 10 a 15 pessoas em


média, em uma comunidade, durante um ano. Entre pessoas que têm contactos duradouros
com pacientes com TB pulmonar, aqueles com BAAR positivo no escarro são os que mais
transmitem a doença.

Os bacilos que se depositam em roupas, lençóis, copos e outros objetos dificilmente


se dispersam em aerossóis e, por isso, não têm papel na transmissão da doença. A
probabilidade de uma pessoa ser infectada depende de fatores exógenos. Entre eles, pode-se
citar a infectividade do doente, a duração do contato e o tipo de ambiente partilhado.

O risco de transmissão da TB perdura enquanto o paciente eliminar bacilos no


escarro. Com o início do tratamento, a transmissão tende a diminuir gradativamente e, em
geral, após 15 dias, ela encontra-se muito reduzida. A importância de realizar baciloscopia de
escarro de controle reside não somente na confirmação da eficácia do esquema terapêutico,
mas também na avaliação de risco para os contactos. As medidas de controle da infecção pelo
M. tuberculosis devem ser mantidas até que seja confirmada a negatividade ou bacilos não
viáveis à baciloscopia do doente. (Ministério da saúde, 2019)
Fisiopatologia

A tuberculose pode ocorrer em 3 estágios:

 Infecção primária

 Infecção lactente

 Infecção activa

Segundo Conceição (2013, p.20) “o homem é o principal reservatório do Mtb, pelo


que a sua transmissão ocorre principalmente por via aérea, através da inalação de aerossóis
provenientes de um indivíduo infetado. Bacilos M. tuberculosis causam inicialmente uma
infecção primária, que raramente resulta em doença aguda. A maioria das infecções primárias
(95%) é assintomática e seguida por uma fase latente (dormente). Um percentual variável de
infecções latentes posteriormente é reactivado, com sinais e sintomas de doença, e, em alguns
casos, por uma doença activa. Normalmente a infecção não é transmissível na fase primária e
nunca contagiosa na fase lactente”.

Infecção Primária

Para Conceição (2013), a infecção requer inalação de partículas suficientemente


pequenas para atravessar as defesas respiratórias superiores e se depositar profundamente no
pulmão, geralmente nos espaços aéreos subpleurais dos lobos medianos ou inferiores.
Gotículas maiores tendem a se alojar nas vias respiratórias proximais e normalmente não
resultam em infecção. A infecção geralmente começa a partir de um único núcleo da gotícula,
que tipicamente contém poucos organismos.

Para dar início à infecção, bacilos M. tuberculosis devem ser ingeridos pelos
macrófagos alveolares. Os bacilos que não são mortos pelos macrófagos na verdade se
replicam dentro dos macrófagos, matando-os no final (com a ajuda de linfócitos CD8).

Nas semanas iniciais da infecção, alguns macrófagos infectados são transportados


para linfonodos regionais, onde acessam a corrente sanguínea. A disseminação hematogênica
para qualquer parte do corpo, em particular para a porção apical-posterior dos pulmões,
epífises dos ossos longos, rins, corpos vertebrais e meninges pode ocorrer. A disseminação
hematogênica é menos provável nos pacientes com imunidade parcial decorrente da vacinação
ou micobactérias ambientais. (Conceição, 2013, p.21)
Infecção lactente

Ainda sobre o autor acima referenciado, A infecção lactente ocorre após a maioria
das infecções primárias. Em cerca de 95% dos casos, após aproximadamente três semanas de
intensa replicação, o sistema imunitário suprime a replicação bacilar, geralmente antes que
sintomas ou sinais apareçam. (Conceição, 2013)

Focos dos bacilos no pulmão ou em outros locais se transformam em granulomas de


célula epitelioide, que podem ter centros caseosos e necróticos. Bacilos da tuberculose podem
sobreviver neste material durante anos. O equilíbrio entre a resistência do hospedeiro e a
virulência microbiana determina se a infecção essencialmente desaparece sem tratamento, se
permanece dormente ou torna-se activa.

Focos infeciosos podem deixar fibronodulares cicatriciais nos ápices de um ou


ambos os pulmões (focos de Simon, que constumam resultar de disseminação hematogênica a
partir de outro local da infecção). (Conceição, 2013)

Infecção activa

Pessoas saudáveis infectadas pela tuberculose têm aproximadamente 5% a 10% de


risco durante a vida de desenvolver doença activa, embora a percentagem varie
significativamente de acordo com a idade e outros factores de risco. (Conceição, 2013)

Em 50% daqueles que desenvolvem infecção activa, ocorre a multiplicação da TB


após os dois primeiros anos, mas também pode ocorrer reactivação décadas mais tarde.

Qualquer órgão inicialmente infectado pode tornar-se um local de reativação, mas


esta ocorre com frequência nos ápices pulmonares, presumidamente por causa das condições
locais favoráveis com alta tensão de oxigénio.

Em alguns pacientes, a doença activa se desenvolve ao serem reinfectados em vez de


quando a doença latente é reactivada. A reinfecção é o mecanismo mais provável nas regiões
onde a tuberculose é prevalente e os pacientes são expostos a um grande inóculo de bacilos.
(Conceição, 2013)

Manifestações Clínicas

Furtado (2013), afirma que, a infecção primária é quase sempre assintomática, mas
quando os sintomas ocorrem, normalmente são inespecíficos e incluem febre baixa e fadiga
sem tosse proeminente.
Os principais sintomas apresentados por pacientes com tuberculose pulmonar
destacam-se: a tosse, febre, a perda de peso, dores no peito e hemoptise. Outros sintomas
menos frequentemente são relatados como o escarro, a fadiga e aumento da transpiração
(Sudorese noturnas). (Furtado, 2013)

A tosse é o sintoma mais comum da tuberculose pulmonar, quando permanece por


mais de duas semanas. No início do curso da doença pode ser improdutivo, mas
posteriormente, com a inflamação e necrose do tecido, a expectoração é geralmente produzido
e é a chave para a maioria dos métodos de diagnóstico. A Hemoptise pode raramente ser um
sintoma, mas geralmente é o resultado de uma doença anterior e não indicam,
necessariamente, a tuberculose ativa.

A dispneia é incomum, a menos que haja doença extensa, podendo causar


insuficiência respiratória grave. A dificuldade na identificação os sintomas consiste na
demora do paciente em procurar os serviços de saúde, logo após o aparecimento dos primeiros
sintomas. (Furtado, 2013)

Diagnóstico

Clínico

Os sinais, sintomas e as manifestações radiológicas dependem do tipo de


apresentação da TB. Classicamente, as principais formas de apresentação são a forma
primária, a pós-primária (ou secundária) e a miliar. Os sintomas clássicos, como tosse
persistente seca ou produtiva, febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento, podem
ocorrer em qualquer das três apresentações. (Ministério da saúde,2019,)

A TB pulmonar primária normalmente ocorre em seguida ao primeiro contacto do


indivíduo com o bacilo e, por isso, é mais comum em crianças. As manifestações clínicas
podem ser insidiosas, com o paciente apresentando-se irritadiço, com febre baixa, sudorese
noturna e inapetência. Nem sempre a tosse está presente. O exame físico pode ser
inexpressivo.

A TB pulmonar pós-primária ou secundária pode ocorrer em qualquer idade, mas é


mais comum no adolescente e no adulto jovem. Tem como característica principal a tosse seca
ou produtiva. Em locais com elevadas taxas de incidência de TB, toda pessoa que procura a
unidade de saúde devido à tosse prolongada (busca passiva) deve ter a TB incluída na sua
investigação diagnóstica. (Ministério da saúde,2019)
Nos casos em que a tosse é produtiva, a expectoração pode ser purulenta ou mucoide,
com ou sem sangue. A febre vespertina, sem calafrios, não costuma ultrapassar os 38,5ºC. A
sudorese noturna e a anorexia são comuns. O exame físico geralmente mostra fácies de
doença crônica e emagrecimento, embora indivíduos com bom estado geral e sem perda do
apetite também possam ter TB pulmonar. A ausculta pulmonar pode apresentar diminuição do
murmúrio vesicular, sopro anfórico ou mesmo ser normal.

TB miliar refere-se a um aspecto radiológico pulmonar específico, que pode ocorrer


tanto na forma primária quanto na forma secundária da TB. É uma forma grave da doença,
que é mais comum em pacientes imunocomprometidos, como pessoas infectadas com HIV em
fase avançada de imunossupressão.

A apresentação clínica pode ser aguda ou subaguda, com maior frequência em


crianças e em adultos jovens. De uma forma mais incomum, a TB miliar apresenta-se como
doença crônica (idosos) ou mesmo febre de origem obscura. Os sintomas como febre, astenia,
emagrecimento e tosse ocorrem em 80% dos casos. (Ministério da saúde,2019)

O exame físico pode mostrar hepatomegalia (35% dos casos), alterações do sistema
nervoso central (30% dos casos) e alterações cutâneas do tipo eritemato-máculo-pápulo-
vesiculosas (incomum).

Imageológicos

Radiografia de tórax:

Dentre os métodos de imagem, a radiografia do tórax é o de escolha na avaliação


inicial e no acompanhamento da TB pulmonar. Nela podem ser observados vários padrões
radiológicos sugestivos de actividade de doença, como cavidades, nódulos, consolidações,
massas, processo intersticial (miliar), derrame pleural e alargamento de mediastino.

A radiografia de tórax deve ser solicitada para todo paciente com suspeita clínica de
TB pulmonar. Juntamente com as radiografias de tórax, sempre devem ser realizados exames
laboratoriais (baciloscopias, cultura e/ou teste rápido molecular) na tentativa de buscar o
diagnóstico bacteriológico. (Ministério da saúde,2019)

O exame radiológico em pacientes com diagnóstico bacteriológico tem como


principais objetivos excluir outra doença pulmonar associada, avaliar a extensão do
acometimento e sua evolução radiológica durante o tratamento.
Tomografia computadorizada de tórax:

A tomografia computadorizada (TC) do tórax é mais sensível para demonstrar


alterações anatômicas dos órgãos ou tecidos comprometidos e é indicada na suspeita de TB
pulmonar quando a radiografia inicial é normal, e na diferenciação com outras doenças
torácicas, especialmente em pacientes imunossuprimidos. (Ministério da saúde,2019)

Outros exames de imagem na avaliação de tuberculose pulmonar e extrapulmonar

A tomografia por emissão de pósitrons (PET) utilizando o 18F-fluorodeoxiglicose


identifica alterações bioquímicas dos tecidos na tuberculose. Esse método tem sido utilizado
no diagnóstico e estadiamento de vários tipos de câncer, inclusive o de pulmão.

O câncer, assim como outras doenças inflamatórias ou infecciosas, e como a TB,


cursa com aumento do consumo de glicose nos tecidos e podem levar à captação aumentada
do radiofármaco. O câncer de pulmão e a TB acometem preferencialmente os campos
pulmonares superiores e a presença de captação nessas áreas não permite a diferenciação entre
essas doenças, principalmente em países com alta incidência da TB.

A cintilografia pulmonar ventilação-perfusão pode ser útil na avaliação pré-


operatória de pacientes com indicação de cirurgia para tratamento da tuberculose,
identificando áreas com déficit ventilatório e/ou perfusional. Na TB meningoencefálica, a TC
e a ressonância nuclear magnética (RNM) do sistema nervoso central têm papel importante no
diagnóstico precoce da doença. Os achados mais comuns são: hidrocefalia, espessamento
meníngeo basal e infartos do parênquima cerebral. (Ministério da saúde,2019)

Laboratorial

Para o diagnóstico da tuberculose é utilizada principalmente os seguintes exames


laboratoriais:

 Exame de microscopio direto (baciloscopia direta);

O exame directo da expectoração (baciloscopia) é o meio de diagnóstico mais usado


nos casos de TB pulmonar. A sua técnica é simples, rápida e barata. Pode ser também
utilizado no diagnóstico da TB extrapulmonar(em qualquer líquido corporal ou material de
biópsia) embora a rentabilidade seja baixa. Contudo, o exame directo do aspirado ganglionar
(punção aspirativa com agulha fina ) dos gânglios periféricos tem uma alta rentabilidade. O
exame directo usando a coloração de Zielh Neelsen é o meio de diagnóstico utilizado em
todo o país e a sua realização é obrigatória para o diagnóstico da tuberculose pulmonar nos
adultos mesmo se o doente não conseguir expectorar (entrega a saliva). A coloração com
auramina (microscópio de fluorescência) tem uma rentabilidade maior, mas só se justifica nos
locais em que são feitas pelo menos 50 amostras por dia. (Veiga, 2016)

A sensibilidade do exame directo da expectoração é apenas de 50-60% pois é


necessário que hajam 10 mil bacilos/ml de expectoração para que o resultado seja positivo.
(Veiga, 2016)

 Exame de cultura para microbacteria com idenficacao de espécie:

É um método de elevada especificidade e sensibilidade no diagnóstico da


tuberculose. Permite identificar o tipo de bactéria e os antibióticos que são mais indicados
para o tratamento dessa doença. É indicada para todos os casos suspeitos de tuberculose,
independente do resultado da baciloscopia

A cultura da expectoração dá-nos o diagnóstico de certeza de um caso de TB. A


sensibilidade é de 80-85% pois requer que hajam apenas 10 bacilos por ml de expectoração.
Contudo, exige uma técnica muito mais complicada e dispendiosa que o exame directo. Outra
desvantagem é a de os resultados só estarem disponíveis após 3 a 12 semanas. Cerca de 30%
de casos de TB pulmonar com baciloscopia negativa serão positivos à cultura. (Veiga, 2016)

 Teste de sensibilidade antimicrobiana:

 Teste para TB (TR-TB):

É realizado com uma amostra de escarro e o resultado é disponibilizado cerca de 02


horas. É indicado para o diagnóstico de tuberculose pulmonar e laríngea em adultos e
adolescentes. A sensibilidade em amostras de escarro de adultos é de aproximadamente 90%,
o que é superior à da baciloscopia. O teste também detecta a resistência ao antibiótico
rifampicina, com uma sensibilidade de 95%. (Veiga, 2016)

 PPD (Derivado Proteico Purificado) ou prova tuberculínica (PT):

É utilizado para diagnosticar Infecção Latente pelo Bacilo da Tuberculose (ILTB).


Consiste na inoculação intradérmica (abaixo da pele) do derivado proteico purificado do
bacilo de Koch para medir a resposta imune a essa bactéria. A leitura da PT deve ser realizada
48 a 72 horas após a aplicação. Quando positivo se considera tuberculose latente (dormente),
o paciente é assintomático e deve fazer o tratamento medicamentoso para evitar uma futura
reativação do bacilo de Koch. (Veiga, 2016)

Tratamento

Um esquema terapêutico eficaz deve ser constituído por vários fármacos, aos quais
os microrganismos são sensíveis e deve ser usado durante um período de tempo suficiente
(mínimo de 6 meses). Para maioria das formas ele dura 6 meses, sendo duas de fase intensiva
e 4 para fase de manutenção. O tratamento inadequado poderá fazer com que a bactéria
desenvolva resistência aos antibióticos, dificultando muito a cura e aumentando o risco de
complicações pela doença. (Martins, 2009)

É recomendado que o tratamento seja feito em TOD (Toma Observada


Directamente), de forma a promover a adesão do paciente, que é fundamental para o sucesso
do mesmo e para prevenir o aparecimento de resistências, em particular da Multirresitência.
Ou seja, se o tratamento não for tomado completamente ou correctamente, pode-se
desenvolver resistência à TB e a cura pode ser muito mais difícil ou até impossível em alguns
casos.

Fármacos usados no tratamento da tuberculose

Os fármacos utilizados no tratamento da tuberculose são:

 Rifampicina;

 Isoniazida;

 Etambutol;

 Estreptomicina;

 Pirazinamida; (Martins, 2009, p.9)

Regime de tratamento

O tratamento será desenvolvido sob regime ambulatorial e será directamente observado


(TDO).

A hospitalização é recomendada em casos especiais e de acordo com as seguintes prioridades:

 Meningoencefalite tuberculosa;

 Intolerância aos medicamentos antituberculose incontrolável em ambulatório;


 Estado geral que não permita tratamento em ambulatório;

 Intercorrências clínicas e ou cirúrgicas relacionadas ou não à tuberculose, que


necessita de tratamento e ou de procedimentos em unidade hospitalar.

 Casos em situação de vulnerabilidade social, como ausência de residência fixa ou


grupos com maior possibilidade de abandono, especialmente se for um caso de
retratamento, falência ou multirresistência.

O período de internação deve ser reduzido ao mínimo possível, limitando-se ao


tempo suficiente para atender às razões que determinaram sua indicação. As orientações de
biossegurança devem ser observadas. (PNCT, 2010)

O esquema terapêutico da tuberculose é padronizado no SUS e compreende duas


fases: a Intensiva (ou de ataque- objetiva reduzir rapidamente a população de bacilos, o que
reduz o contágio) e a de Manutenção (objetiva eliminar os bacilos persistentes e reduzir a
possibilidade de recidiva da doença.

Possíveis complicações da Tuberculose

A tuberculose pode causar complicações como a diabetes e HIV. Pode desencadear


também dores na coluna (Lombalgia), rigidez muscular, lesões articulares causadas por
artrites, meningite que pode levar a cefaleia persistente e continua, alem de possíveis
alterações mentais, problemas hepáticos e renais. (PNCT, 2010)

Prevenção

A interrupção do tabagismo e do consumo de álcool pode reduzir o risco de


adoecimento. Outras medidas de prevenção envolvem ambiente fechados, manter os comodos
arejados e com exposição ao sol. (Veiga, 2016)

Pessoas que tem se exposto a pacientes com tuberculose, devem ser também
avaliadas por um médico uma vez que, a depender do caso, poderá ser necessário um
tratamento preventivo para evitar o adoecimento.

Medidas preventivas da Tuberculose

 As pessoas diagnosticadas com tuberculose devem no início do tratamento, evitar sair


de casa, evitar visitantes, durante a tosse cobrir a boca com a mão ou lenço, a fim de
evitar a transmissão da doença para outras pessoas;
 Também deve manter o ambiente ventilado e com entrada de luz natural, pois ajuda a
dispersar as partículas infectantes e a eliminar o bacilo da tuberculose, que é sensível à
luz solar;

 Os contactos de pessoas com tuberculose ativa também são monitorizados pelos


profissionais de saúde das unidades básicas de saúde quanto a possibilidade de
desenvolver infecção ativa ou latente do bacilo da tuberculose.

 A vacina BCG (Bacilo Calmette-Guérin) é uma das mais usadas mundialmente e


protege contra as formas graves de tuberculose. A sua incorporação nos programas de
imunização levou a redução de mortalidade infantil por tuberculose. Indica-se a
vacinação ao nascimento ou o mais precocemente possível.

 A vacina BCG não protege pessoas já infectada pelo bacilo da tuberculose. (Veiga,
2016)
CAPÍTULO III. Metodologia

Tipo de estudo

Em relação ao tipo de estudo, trata-se de um estudo observacional discritivo transversal com


abordagem quali-quantitativa.

Local de estudo

Realizou-se um estudo no Instituto Técnico Privado de Saúde Isidoros.

População e Amostra

População em estudo

A população em estudo para a nossa pesquisa, tratam-se de estudantes do curso de


enfermagem da 12ª classe do colégio Isidoros. Foi cosntituida por 42 estudadntes de
enfermagem.

Amostra

A nossa amostra foi constituida por 24 estudantes de enfermagem da 12ª classe do colégio
Isidoros.

Critério de Inclusão e de Exclusão

Critério de Inclusão

Estudantes do curso de enfermagem da 12ª classe do colégio Isidoros que estejam disponiveis
a participar do nosso estudo, e que tenham a idade compreendidas entre 17-35 anos de idade.

Estudantes do curso de enfermagem da 12ª classe do colégio Isidoros que estiveram


disponíveis e aceitaram participar do estudo, assinando o termo de consentimento livre e
esclarecido e preenchendo o formulário de entrevista.

Critério de Exclusão

 Serão excluidos do estudo estudantes do curso de enfermagem da 12ª classe do colégio


Isidoros que não estejam disponiveis a participar do estudo.

 Os estudantes do curso de enfermagem da 12ª classe do colégio Isidoros que não


aceitaram participar do estudo no momento da recolha de dados;
 Os estudantes do curso de enfermagem da 12ª classe do colégio Isidoros cuja idade
não confere ao critério de inclusão do nosso estudo (os menores de 17 anos de idade e
maiores de 35 anos de idade).

Procedimentos éticos

Para elaboração do projecto de pesquisa será elaborado e dirigida uma carta de


solicitação de pesquisa a Direcção do Colégio Isidoros, será mantido o anonimato e os
incluídos na pesquisa será assinado um termo de consentimento livre e esclarecido, perante
cada participante e que será assinado quer pelo participante, quer pelo pesquisador.

Procedimentos de recolha de dados

Os dados serão recolhidos por intermédio de fichas de inquérito, com perguntas


Fechadas, acompanhadas de um termo de consentimento livre e esclarecido, visto que se
tratará de uma pesquisa que envolve seres humanos.

Processamentos de dados

Após a recolha, os dados serão processados no programa informático Windows,


utilizando o Microsoft Word 2007 para a elaboração do texto, o Microsoft Excel para a
elaboração de tabelas e o Microsoft Power Point para a apresentação dos resultados em forma
de tabelas.

3.8 Principais Variáveis de Estudo

Variáveis sócio-demográficas
 Sexo;
 Idade;

Variáveis de estudo

 Factores de risco;
 Cuidados de Enfermagem;
 Manifestações clínica;
Tabela nº 01. Distribuição da amostra dos estudantes do curso de enfermagem da 12ª
classe do colégio Isidoros, sobre o nível conhecimento da tuberculose pulmonar, quanto a
faixa a etária. Iº trimestre de 2023.

Faixa etária Fa Fr (%)

17 - 22 anos 21 88

23 - 28 anos 2 8

29 - 35 anos 1 4

Total 24 100

Fonte: Fichas de inquérito

Interpretação: de amostra em estudo, a faixa etária dos 17-22 anos de idade foi a mais
representativa com 21 que corresponde a 88%, e 1 que corresponde a 4% tinham idades
compreendidas 29-35 anos.
Tabela nº 02. Distribuição da amostra dos estudantes do curso de enfermagem da 12ª
classe do colégio Isidoros, sobre o nível conhecimento da tuberculose pulmonar, segundo o
sexo. Iº trimestre de 2023

Sexo Fr %

Masculino 5 21

Feminino 19 79

Total 24 100

Fonte: Fichas de inquérito

Interpretação: A tabela nº 2 mostra os resultados quanto ao sexo, sendo que 19 que


corresponde a (79%) das amostras em análise eram do sexo feminino, ao passo que 5
correspondendo a (30%) eram masculinos.
Tabela nº 03. Distribuição da amostra dos estudantes do curso de enfermagem da 12ª
classe do colégio Isidoros, sobre o nível conhecimento da tuberculose pulmonar, de acordo
aos factores de riscos. Iº trimestre de 2023

Factores de riscos Fr %

Tabagismo 21 88
Alcoolismo 16 67
Diabetes melittus 2 8,3
Má nutrição 11 46
HIV 5 21
Pneumonia 0 0
Idoso 9 38
Hipertensão Pulmonar 4 17

Fonte: Fichas de inquérito

Interpretação: De acordo com os factores de riscos apresentados na tabela nº 03, 21


dos entrevistados que corresponde a 87,5% afirmam o tabagismo como principal factor de
risco, ao passo que 2 que corresponde a 8,3 % apontam a diabetes como principal factor.
Tabela nº04. Distribuição da amostra dos estudantes do curso de enfermagem da 12ª
classe do colégio Isidoros, sobre o nível conhecimento da tuberculose pulmonar, de acordo os
sinais e sintomas. Iº trimestre de 2023

Sinais e Sintomas Fr %

Tosse 23 96
Febre 10 42
Perca de peso 20 83
Fadiga 19 79
Sudorese nocturna 11 46
Hemoptise 1 4
Toracalgia 8 33
Dispneia 18 75
Anorexia 15 63
Fonte: Ficha de inquérito

Interpretação: De acordo com os sinais e sintomas apresentados na tabela nº 04, a


tosse foi apontada como principal sintoma, dos 23 entrevistados que corresponde a 96%, ao
passo que 1 que corresponde a 4 % apontam a hemoptise como principal sintoma.
Tabela nº 05. Distribuição da amostra dos estudantes do curso de enfermagem da 12ª
classe do colégio Isidoros, sobre o nível conhecimento da tuberculose pulmonar, de os
cuidados de enfermagem. Iº trimestre de 2023

Cuidados de enfermagem Fr %

Administração de medicamento 22 91

Controle nutricional 16 67
Controle da dor 14 58
Monitorização dos sinais vitais 19 79
Assistência ventilatória 14 58
Apoio emocional 13 54
Repouso no leito 14 58
Tratamento da febre 12 50
Fonte: Ficha de inquérito

Interpretação: De acordo com os cuidados de enfermagem, observou-se que 22 dos


participantes que corresponde a 91%, afirmam que a administração de medicamento como
principal cuidado de enfermagem, ao passo que 12 que corresponde a 50%, apontam o
tratamento da febre como principal cuidado.
Conclusão

Concluímos que a tuberculose pulmonar é uma doença infecciosa e transmissível que


atinge principalmente os pulmões. Causada por uma bactéria chamada Mycobacterium
tuberculosis ou bacilo de Koch.

É uma doença comum em países em desenvolvimento e está associada a baixos níveis


socioeconômicos e condições precárias de saneamento básico e do meio.

Também é importante manter o ambiente ventilado e com entrada de luz natural directa,
pois a circulação de ar possibilita a dispersão das partículas infectantes e o bacilo da
tuberculose é sensível à luz solar, assim, diminui o risco de transmissão da doença.

Em função dos resultados obtidos na pesquisa, destaca-se os seguintes:

Quanto a faixa etária das amostras em estudo teve maior evidência a faixa etária dos 17
aos 22 anos de idade com uma frequência relativa de 21 equivalente a um valor percentual de
88%, seguida da faixa etária que vai dos 23 aos 28, com 2 equivalente a (12%) anos de idade.
Na caracterização quanto ao sexo, 19 (79%) das amostras em análise foram sexo feminino ao
passo que 5 (21%) foram masculinos.

Quanto aos factores de riscos, 21 (87,5%) dos participantes no estudo assinalaram o


tabagismo como principal factor de risco, ao passo que 2 (8,3%) assinalam a diabetes como
principal factor.

De acordo aos sinais e sintomas apresentados 23 (96%) entrevistados apontam a tosse


como principal sintoma, 1 (4 %) apontam a hemoptise como principal sintoma.

Quanto aos cuidados de enfermagem, 22 (91%) dos participantes afirmaram a


administração de medicamento como principal cuidado de enfermagem, ao passo que 12
(50%) afirmaram o tratamento da febre como principal cuidado.
Considerações Finais

Diante da problemática exposta sobre a tuberculose pulmonar, tornou-se importante


tecer ao longo dessa pesquisa valiosas considerações, surgindo a necessidade de mudanças
nas estratégias de educação em saúde.

Sugerimos também à direção do Colégio Isisdoros para que possa desenvolver


actividade educativas como, campanhas de sensibilização por meio de palestras sobre
determinadas doenças infecciosa dentro da instituição, especialmente sobre a tuberculose
pulmonar, apesar de ser curável, ainda assim a sua morbimortalidade, vai aumentando a cada
ano que passa, bem como para a sociedade em geral

A enfermagem tem um papel indiscutível no combate a tuberculose pulmonar, uma das


tarefas fundamentais é a educação em saúde, objetivando a promoção da saúde e prevenção da
doença. Partindo desta proposta de educação em saúde destaca-se a capacitação da equipe e a
conscientização da população quanto à disseminação da doença e as complicações causados
por essa patologia, quando ela não é tratada em momento oportuno.
Referências Bibliográficas

1. Conceição, R.G. Tuberculose, novos desafios. Universidade Fernando Pessoa:


Faculdade de Ciências da Saúde, Porto, Portugal, 2013.
2. Furtado, C.J. A tuberculose Pulmonar: Caracterização do Perfil dos Pacientes
Identificados na Cidade da Praia. Campus Universitário da Cidade da
Praia,Santiago, Cabo Verde, 2013.
3. Martins, F.N.F.D. A malnutrição e a importância da suplementação vitamínica e
mineral em pacientes com tuberculose. Porto, Portugal: 2009.
4. Ministério da saúde. Manual de recomendações para o controle da TB. 2. Ed.
Brasil: Brasília, DF, 2019.
5. Perdigão, P. Manual clínico da Tuberculose. 1. ed. Moçambique: IUATLD, 2008.

6. Rocha, L.A. Prevalência da Tuberculose no município de areia-PB. Universidade


estadual da paraíba, Campina Grande, Brasil, 2010.

7. Veiga, C.C.M.A. Controlo da Tuberculose em Portugal continental: Estudo do


insucesso terapêutico e dos seus factores nos doentes pulmonares para
optimização do Programa Nacional. Universidade de Nova Lisboa, Escola Nacional
de Saúde Pública, Portugal,
REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA
GABINETE PROVINCIAL DE EDUCAÇÃO E SAÚDE
INSTITUTO MÉDIO TÉCNICO PRIVADO DE SAÚDE
ISIDOROS

APENDICE CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES


MESES
ACTIVIDADES
JAN FEV MAR ABR MAI JUN
Escolha e delimitação do tema
Revisão bibliográfica
Elaborção do pré-projecto
Elaboração da carta, termo de
consentimento livre e informado e
questionário de pesquisa
Coleta e processamento de dados
Montagem do TCC e Microsoft Word
Revisão do TCC
Entrega do TCC
Montagem do TCC em Powerpoint
Ensaio das defesas
Defesa do TCC
REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA
GABINETE PROVINCIAL DE EDUCAÇÃO E SAÚDE
INSTITUTO MÉDIO TÉCNICO PRIVADO DE SAÚDE
ISIDOROS

APENDICE D
ORÇAMENTO

RECURSOS QUANTIDADE VALOR VALOR TOTAL


UNITÁRIO EM EM KWANZAS
KWANZAS

RECURSOS HUMANOS
Técnico de 33 páginas 100 3300
informática
Revisor português 33 páginas 50 1650
SUBTOTAL 4950
RECURSOS MATERIAIS
Resma de papel A4 01 unidade 2000 2000

Esferográficas 01 unidade 50 100

Borracha 01 unidade 50 50
Pen-drive 01 unidade 2000 2000

Bloco de anotações 01 unidade 300 300

SUBTOTAL 4450

RECURSOS FINANCEIROS
Encadernação 3 Exemplares 3OO 900
Alimentação 5000

Transporte 5000

SUBTOTAL 10900

TOTAL 20300 KZ

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