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INTRODUÇÃO
Quando não tratada adequadamente pode fazer com que o agente etiologico, se
desenvolva dificultando a cura e aumentando o risco de contaminação.
Justificativa
Decidimos abordar sobre a tuberculose pulmonar, porque é uma doença que afecta
maioritariamente adultos e que tem aumentado os números de casos da doença. Este aumento
nos preocupa e queremos aprofundar o estudo da mesma, para assim melhorar as medidas de
prevenção e diminuindo assim o risco de contaminação.
Objectivos de estudo
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
Quando atinge outros órgãos é conhecida como forma extrapulmonar. Pode atingir
pele, rins, linfonodos, ossos, cérebro, etc. Geralmente, esta forma atinge mais pessoas que
vivem com HIV e que tem seu sistema imunológico comprometido.
Etiologia
O BK é um parasita intracelular facultativo, aeróbio estrito, tem uma parede celular rica
em lípidos e é transmitido quase exclusivamente pela inalação de aerossóis de indivíduos com
doença pulmonar. (Martins, 2009)
Epidemiologia
De acordo com Rocha (2010) “a tuberculose tem demonstrado ao longo dos séculos
modificações em sua história natural decorrentes de fatores diversos, sendo o principal deles o
processo de aglomeração comunitária das populações humanas. No século XX as melhorias
nas medidas preventivas de saúde pública e a quimioterapia antituberculosa específica
reduziram significativamente a prevalência da doença, tanto que se chegou a aventar a
possibilidade da sua extinção global. Entretanto, em meados da oitava década do século XX, a
moléstia demonstrou ressurgimento em todo o mundo, sendo que no ano de 1990, em torno de
95% de todos os casos e 98% de todas as mortes ocorreram em países em desenvolvimento”.
Factores de risco
Para Furtado (2013, p.19) “os fatores de risco como o tabagismo e alcoolismo estão
independentemente associados à Tuberculose Pulmonar. Estes fatores podem desempenhar
um papel importante na progressão de infeção para a doença tuberculosa. Alterações
nutricionais e demográficas também possuem efeitos adversos fortes sobre a Tuberculose. As
co-morbidades, tais como HIV/SIDA e Diabetes Mellitus, também são conhecidos por
influenciar a mortalidade por Tuberculose Pulmonar”.
Transmissão
Esses casos têm maior capacidade de transmissão, entretanto pessoas com outros
exames bacteriológicos como cultura e/ou Teste Rápido Molecular da Tuberculose (TRM-
TB) positivos também podem transmitir. A TB acomete, prioritariamente, o pulmão que
também é a porta de entrada da maioria dos casos.
A transmissão se faz por via respiratória, pela inalação de aerossóis produzidos pela
tosse, fala ou espirro de um doente com tuberculose activa pulmonar ou laríngea. As gotículas
exaladas (gotículas de Pflüger) rapidamente se tornam secas e transformam-se em partículas
menores (<5-10 μm de diâmetro).(Ministério da saúde,2019, p.28)
Segundo o mesmo autor, outras vias de transmissão (pele e placenta) são raras e
desprovidas de importância epidemiológica. Os bacilos que se depositam em roupas, lençóis,
copos e outros objetos dificilmente se dispersam em aerossóis e, por isso, não têm papel na
transmissão da doença. (Ministério da saúde,2019)
Infecção primária
Infecção lactente
Infecção activa
Infecção Primária
Para dar início à infecção, bacilos M. tuberculosis devem ser ingeridos pelos
macrófagos alveolares. Os bacilos que não são mortos pelos macrófagos na verdade se
replicam dentro dos macrófagos, matando-os no final (com a ajuda de linfócitos CD8).
Ainda sobre o autor acima referenciado, A infecção lactente ocorre após a maioria
das infecções primárias. Em cerca de 95% dos casos, após aproximadamente três semanas de
intensa replicação, o sistema imunitário suprime a replicação bacilar, geralmente antes que
sintomas ou sinais apareçam. (Conceição, 2013)
Infecção activa
Manifestações Clínicas
Furtado (2013), afirma que, a infecção primária é quase sempre assintomática, mas
quando os sintomas ocorrem, normalmente são inespecíficos e incluem febre baixa e fadiga
sem tosse proeminente.
Os principais sintomas apresentados por pacientes com tuberculose pulmonar
destacam-se: a tosse, febre, a perda de peso, dores no peito e hemoptise. Outros sintomas
menos frequentemente são relatados como o escarro, a fadiga e aumento da transpiração
(Sudorese noturnas). (Furtado, 2013)
Diagnóstico
Clínico
O exame físico pode mostrar hepatomegalia (35% dos casos), alterações do sistema
nervoso central (30% dos casos) e alterações cutâneas do tipo eritemato-máculo-pápulo-
vesiculosas (incomum).
Imageológicos
Radiografia de tórax:
A radiografia de tórax deve ser solicitada para todo paciente com suspeita clínica de
TB pulmonar. Juntamente com as radiografias de tórax, sempre devem ser realizados exames
laboratoriais (baciloscopias, cultura e/ou teste rápido molecular) na tentativa de buscar o
diagnóstico bacteriológico. (Ministério da saúde,2019)
Laboratorial
Tratamento
Um esquema terapêutico eficaz deve ser constituído por vários fármacos, aos quais
os microrganismos são sensíveis e deve ser usado durante um período de tempo suficiente
(mínimo de 6 meses). Para maioria das formas ele dura 6 meses, sendo duas de fase intensiva
e 4 para fase de manutenção. O tratamento inadequado poderá fazer com que a bactéria
desenvolva resistência aos antibióticos, dificultando muito a cura e aumentando o risco de
complicações pela doença. (Martins, 2009)
Rifampicina;
Isoniazida;
Etambutol;
Estreptomicina;
Regime de tratamento
Meningoencefalite tuberculosa;
Prevenção
Pessoas que tem se exposto a pacientes com tuberculose, devem ser também
avaliadas por um médico uma vez que, a depender do caso, poderá ser necessário um
tratamento preventivo para evitar o adoecimento.
A vacina BCG não protege pessoas já infectada pelo bacilo da tuberculose. (Veiga,
2016)
CAPÍTULO III. Metodologia
Tipo de estudo
Local de estudo
População e Amostra
População em estudo
Amostra
A nossa amostra foi constituida por 24 estudantes de enfermagem da 12ª classe do colégio
Isidoros.
Critério de Inclusão
Estudantes do curso de enfermagem da 12ª classe do colégio Isidoros que estejam disponiveis
a participar do nosso estudo, e que tenham a idade compreendidas entre 17-35 anos de idade.
Critério de Exclusão
Procedimentos éticos
Processamentos de dados
Variáveis sócio-demográficas
Sexo;
Idade;
Variáveis de estudo
Factores de risco;
Cuidados de Enfermagem;
Manifestações clínica;
Tabela nº 01. Distribuição da amostra dos estudantes do curso de enfermagem da 12ª
classe do colégio Isidoros, sobre o nível conhecimento da tuberculose pulmonar, quanto a
faixa a etária. Iº trimestre de 2023.
17 - 22 anos 21 88
23 - 28 anos 2 8
29 - 35 anos 1 4
Total 24 100
Interpretação: de amostra em estudo, a faixa etária dos 17-22 anos de idade foi a mais
representativa com 21 que corresponde a 88%, e 1 que corresponde a 4% tinham idades
compreendidas 29-35 anos.
Tabela nº 02. Distribuição da amostra dos estudantes do curso de enfermagem da 12ª
classe do colégio Isidoros, sobre o nível conhecimento da tuberculose pulmonar, segundo o
sexo. Iº trimestre de 2023
Sexo Fr %
Masculino 5 21
Feminino 19 79
Total 24 100
Factores de riscos Fr %
Tabagismo 21 88
Alcoolismo 16 67
Diabetes melittus 2 8,3
Má nutrição 11 46
HIV 5 21
Pneumonia 0 0
Idoso 9 38
Hipertensão Pulmonar 4 17
Sinais e Sintomas Fr %
Tosse 23 96
Febre 10 42
Perca de peso 20 83
Fadiga 19 79
Sudorese nocturna 11 46
Hemoptise 1 4
Toracalgia 8 33
Dispneia 18 75
Anorexia 15 63
Fonte: Ficha de inquérito
Cuidados de enfermagem Fr %
Administração de medicamento 22 91
Controle nutricional 16 67
Controle da dor 14 58
Monitorização dos sinais vitais 19 79
Assistência ventilatória 14 58
Apoio emocional 13 54
Repouso no leito 14 58
Tratamento da febre 12 50
Fonte: Ficha de inquérito
Também é importante manter o ambiente ventilado e com entrada de luz natural directa,
pois a circulação de ar possibilita a dispersão das partículas infectantes e o bacilo da
tuberculose é sensível à luz solar, assim, diminui o risco de transmissão da doença.
Quanto a faixa etária das amostras em estudo teve maior evidência a faixa etária dos 17
aos 22 anos de idade com uma frequência relativa de 21 equivalente a um valor percentual de
88%, seguida da faixa etária que vai dos 23 aos 28, com 2 equivalente a (12%) anos de idade.
Na caracterização quanto ao sexo, 19 (79%) das amostras em análise foram sexo feminino ao
passo que 5 (21%) foram masculinos.
APENDICE D
ORÇAMENTO
RECURSOS HUMANOS
Técnico de 33 páginas 100 3300
informática
Revisor português 33 páginas 50 1650
SUBTOTAL 4950
RECURSOS MATERIAIS
Resma de papel A4 01 unidade 2000 2000
Borracha 01 unidade 50 50
Pen-drive 01 unidade 2000 2000
SUBTOTAL 4450
RECURSOS FINANCEIROS
Encadernação 3 Exemplares 3OO 900
Alimentação 5000
Transporte 5000
SUBTOTAL 10900
TOTAL 20300 KZ