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HOSPITAL

O complexo Doenças Infecto-contagiosas Clementino Fraga é um hospital de medio


porte,responsavel pela política de assistência e atendimentos aos portadores de doenças
infecto-contagiosas, com referência ao tratamento especializado no Estado Da Paraíba.
O estabelecimento atende ao público em geral, de forma gratuita, e é mantido pelo
Secretaria de Saúde do Estado.
Inicialmente criado para o atendimento dos pacientes portadores de Tuberculose, no
entanto a necessidade de um hospital destinado aos portadores de doenças infecciosas
levou em consideração a construção de um novo prédio.
Atualmente o hospital tem capacidade para 64 leitos e atende em media 500
pacientes/dia nos serviços de diagnóstico e tratamento ambulatorial de dermatologia,
pneumologia, infectologia, no tratamento de portadores de DST/HIV/AIDS e outras
doenças infectocontagiosas, no entanto se encontra em reforma para melhor adequação
do serviço

INTRO

Tuberculose é uma patologia com décadas de permanência na humanidade, a


Tuberculose (TB) é uma doença infectocontagiosa, transmitida por um tipo específico
de bactéria, denominada Bacilo de Koch e cientificamente chamada de Mycobacterium
tuberculosis. Apesar de grave, a TB ainda pode ser prevenível e curável em grande parte
dos quadros, entretanto, ainda se mostra presente em Países em situação de
desenvolvimento, o que a destaca como uma questão de saúde pública (SILVA;
SILVE,2016).
Transmissão
Os agentes causadores da Tuberculose podem ser caracterizados por respectivas
bactérias que interagem com o Mycobacterium tuberculosis: M.tuberculosis, M. bovis,
M africanum, M. canetti, M. microti, M. pinnipedi e M.caprae segundo o Ministério da
Saúde. Entre classificações quanto ao seu risco de infecção, a M.tuberculosis, por sua
forma de transmissão através da vias aéreas, de um indivíduo com TB durante o
processo de exalação de aerossóis advindos da tosse, espirro ou a fala, eliminando
bacilos no ambiente. Essas partículas menores, contendo um a dois bacilos, podem manter-
se em suspensão no ar por muitas horas e são capazes de alcançar os alvéolos, onde
podem se multiplicar e provocar a chamada primo-infecção. Outras vias de transmissão,
como pele e placenta, são raras e não apresentam relevância epidemiológica. Os bacilos
que se depositam em roupas, lençóis, copos e outros objetos dificilmente se dispersam
em aerossóis e, por isso, não têm papel na transmissão da doença (BRASIL,2009).

Diagnóstico
A tuberculose (TB) pode acometer uma série de órgãos e/ou sistemas. A apresentação
da TB na forma pulmonar, além de ser mais frequente, é também a mais relevante para a
saúde pública, pois é essa forma, especialmente a bacilífera, a responsável pela
manutenção da cadeia de transmissão da doença (BRASIL,2010). O diagnóstico da TB
é acompanhado pela radiografia do tórax, em conjunto de exames laboratoriais e escarro
do paciente (baciloscopia). O tratamento apresenta uma duração média entre 6 messes
há 1 ano, sendo feito à base de antibióticos. Uma das dificuldades no combate à
tuberculose é a falta de adesão ao tratamento por sua longa duração e apresentar
resultados rápidos, devido ao tempo alguns pacientes o abandonam o que acaba por
provocar o desenvolvimento de uma forma da doença resistente aos medicamentos,
conhecida como tuberculose multirresistente. Este tipo de tuberculose tem crescido
mundialmente(FIOCRUZ,2006).

Sintomas/Classificação
Os quadros mais comuns que acompanham a Tuberculose, especificamente a Pulmonar,
são a tosse na forma seca ou produtiva. Outros sintomas também podem surgir, como a
febre vespertina, sudorese noturna e fadiga. A TB pulmonar pode ser classificada em
primária ou secundária diferenciando-se através dos seguintes fatores: A primária está
atrelada ao primeiro contato com o bacilo. Suas manifestações clínicas podem ser
insidiosas e nem sempre a tosse está presente, apesar de poder manifestar sintomas
como sudorese noturna, ou febre baixa, geralmente sendo mais comum em crianças. No
entanto, a TB secundária pode ocorrer em qualquer idade, apresentando como
característica principal a tosse seca ou produtiva (BRASIL,2010).

TRATAMENTO
São utilizados quatro fármacos para o tratamento dos casos de tuberculose que utilizam
o esquema básico: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol. O TDO é indicado
como principal ação de apoio e monitoramento do tratamento das pessoas com
tuberculose. O medicamento deve ser realizado, em todos os dias úteis da semana tendo
o local e horário acordados com o paciente e o serviço de saúde. É necessário que a
pessoa com tuberculose seja orientada de forma clara pelos profissionais quanto as
características da doença e a forma de tratamento ao qual será submetido, afim de
promover uma maior adesão a terapêutica medicamentosa (BRASIL,2021).

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