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Trabalho

Tema: Calendário Vacinal Nacional


Aluno: José Wanderson Lopes de Sousa
Série: 1°ano
Turno: Integral

Sumário
● Qual a importância do Calendário de Vacinação?

● Esquema de Vacinação

● Ao nascer

● 2 meses

● 3 meses

● 4 meses

● 5 meses

● 6 meses

● 9 meses

● 12 meses

● 15 meses

● 4 anos

● 5 anos

● 9 e 10 anos

● Adolescente

● A qualquer tempo

● 11 a 14 anos

● Adultos

● Idade Adulta – a qualquer tempo

● A partir dos 18 anos


Qual a importância do Calendário de Vacinação?
O calendário de vacina é definido pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI),
do Ministério da Saúde, e é considerado um dos mais completos do mundo.
Ele é composto por 19 vacinas que são recomendadas para crianças, adolescentes,
gestantes, adultos, idosos e para os povos indígenas.
Todas as vacinas listadas no calendário de vacinação do PNI são distribuídas
gratuitamente nos postos de vacinação do SUS e elas cobrem boa parte das doenças que
são preveníveis por esses imunizantes.
A vacinação é a melhor maneira de proteger a criança contra doenças
imunopreveníveis. O Calendário Nacional de Vacinação pode ajudar a descobrir quais
vacinas seu filho precisa e quando. As vacinas disponibilizadas no Sistema Único de
Saúde – SUS são seguras e de vital importância para proteção contra algumas doenças
graves e muitas vezes fatais.
Como vimos até aqui, receber as doses de vacinas no período indicado pode salvar a sua
vida. Por isso, é fundamental estar atento ao Calendário de Vacinação. Caso você não
dê continuidade à vacinação, existe a chance de prejudicar o processo de imunização do
organismo e comprometer a sua saúde. Daí a importância de manter a vacinação em dia.
Isso vale para algumas situações especiais, como viagens para destinos que representem
risco à saúde ou o exercício de funções que exponham o profissional a riscos
conhecidos. Por isso, é muito importante conhecer o calendário vacinal e procurar se
atualizar.
Agora conheça o Calendário Vacinal Nacional para recém-nascidos até os 18 anos!
Ao nascer:
● Vacina BCG (Dose única)
Doenças evitadas: Proteção contra formas graves da tuberculose (miliar e
meníngea)
Tuberculose:
A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, causada pela
bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. A
doença afeta prioritariamente os pulmões (forma pulmonar), embora possa acometer
outros órgãos e/ou sistemas. A forma extrapulmonar, que afeta outros órgãos que não o
pulmão, ocorre mais frequentemente em pessoas vivendo com HIV, especialmente
aquelas com comprometimento imunológico.
Importante: A forma pulmonar, além de ser mais frequente, é a principal responsável
pela manutenção da cadeia de transmissão da doença.
Apesar de ser uma enfermidade antiga, a tuberculose continua sendo um importante
problema de saúde pública. No mundo, a cada ano, cerca de 10 milhões de pessoas
adoecem por tuberculose. A doença é responsável por mais de um milhão de óbitos
anuais. No Brasil são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem cerca
de 4,5 mil mortes em decorrência da tuberculose.
SINTOMAS
● Tosse por 3 semanas ou mais;

● Febre vespertina;
● Sudorese noturna;
● Emagrecimento.
O principal sintoma da tuberculose pulmonar é a tosse. Essa tosse pode ser seca ou
produtiva (com catarro).

Importante: Recomenda-se que toda pessoa com sintomas respiratórios, ou seja, que
apresente tosse por três semanas ou mais, seja investigada para tuberculose.
Caso a pessoa apresente sintomas de tuberculose, é fundamental procurar a unidade de
saúde mais próxima da residência para avaliação e realização de exames. Se o resultado
for positivo para tuberculose, deve-se iniciar o tratamento o mais rápido possível e
segui-lo até o final.

TRATAMENTO
O tratamento da tuberculose dura no mínimo seis meses, é gratuito e está disponível no
Sistema Único de Saúde (SUS), devendo ser realizado, preferencialmente, em regime de
Tratamento Diretamente Observado (TDO).
São utilizados quatro fármacos para o tratamento dos casos de tuberculose que utilizam
o esquema básico: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol.
O TDO é indicado como principal ação de apoio e monitoramento do tratamento das
pessoas com tuberculose e pressupõe uma atuação comprometida e humanizada dos
profissionais de saúde.
Além da construção do vínculo entre o profissional de saúde e a pessoa com
tuberculose, o TDO inclui a ingestão dos medicamentos pelo paciente realizada sob a
observação de um profissional de saúde ou de outros profissionais capacitados, como
profissionais da assistência social, entre outros, desde que supervisionados por
profissionais de saúde.
O TDO deve ser realizado, idealmente, em todos os dias úteis da semana. O local e o
horário para a realização do TDO devem ser acordados com a pessoa e com o serviço de
saúde.
A pessoa com tuberculose necessita ser orientada, de forma clara, quanto às
características da doença e do tratamento a que será submetida. O profissional de saúde
deve informá-la sobre a duração e o esquema do tratamento, bem como sobre a
utilização dos medicamentos, incluindo os benefícios do seu uso regular, as possíveis
consequências do seu uso irregular e os eventos adversos associados.
Todas as pessoas com tuberculose devem fazer o tratamento até o final.

● Vacina Hepatite B (recombinante HB)


Doenças evitadas: Proteção contra Hepatite B
Hepatite B:
Hepatite B, o que é?
É uma doença infecciosa que agride o fígado, sendo causada pelo vírus B da hepatite
(HBV). O HBV está presente no sangue e secreções, e a hepatite B é também
classificada como uma infecção sexualmente transmissível. Inicialmente, ocorre uma
infecção aguda e, na maior parte dos casos, a infecção se resolve espontaneamente até
seis meses após os primeiros sintomas, sendo considerada de curta duração. Essa
resolução é evidenciada pela presença de anticorpos chamados anti-Hbs.
Contudo, algumas infecções permanecem após esse período, mantendo a presença do
marcador HBsAg no sangue. Nesses casos, a infecção é considerada crônica. O risco de
a infeção tornar-se crônica depende da idade do indivíduo. As crianças, por exemplo,
têm maior chance de desenvolver a forma crônica. Naquelas com menos de um ano,
esse risco chega a 90%; entre um e cinco anos, varia entre 20% e 50%. Por essa razão, é
extremamente importante realizar a testagem de gestantes durante o pré-natal e, caso
necessário, realizar a profilaxia para a prevenção da transmissão vertical.
Em adultos, cerca de 20% a 30% das pessoas adultas infectadas cronicamente pelo vírus
B da hepatite desenvolverão cirrose e/ou câncer de fígado.
Formas de transmissão
O HBV pode sobreviver por períodos prolongados fora do corpo (BOND et al., 1981), e
tem maior potencial de infecção que os vírus da hepatite C (HCV) e da
imunodeficiência humana (HIV), em indivíduos suscetíveis. As principais formas de
transmissão são:

● Relações sexuais sem preservativo com uma pessoa infectada;

● Da mãe infectada para o filho, durante a gestação e o parto;

● Compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas,


cachimbos);
● Compartilhamento de materiais de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar,
escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam);

● Na confecção de tatuagem e colocação de piercings, procedimentos


odontológicos ou cirúrgicos que não atendam às normas de biossegurança;

● Por contato próximo de pessoa a pessoa (presumivelmente por cortes, feridas e


soluções de continuidade);

● Transfusão de sangue (mais relacionadas ao período anterior a 1993).

Epidemiologia
A epidemiologia da hepatite B não é homogênea no cenário nacional (LOPES;
SCHINORI, 2011). Essa infecção apresenta uma concentração dos casos na região
Amazônica, e em alguns pontos da região Sul. Além disso, alguns grupos são
considerados mais vulneráveis à infecção pelo aumento de sua exposição ao vírus, a
saber: trabalhadores do sexo, pessoas que usam drogas, pessoas privadas de liberdade e
pessoas em situação de rua.
No período de 1999 a 2018, foram notificados 233.027 casos confirmados de hepatite B
no Brasil, período com poucas variações na taxa de detecção, atingindo 6,7 casos para
cada 100 mil habitantes no país em 2018. As taxas de detecção das regiões Sul e Norte
têm se mostrado superiores à taxa nacional.
Quais são os sinais e sintomas?
A história natural da infecção é marcada por evolução silenciosa, geralmente com
diagnóstico após décadas da infecção. Os sinais e sintomas, quando presentes, são
comuns às demais doenças crônicas do fígado e costumam manifestar-se apenas em
fases mais avançadas da doença, na forma de cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos,
febre e dor abdominal. A ocorrência de pele e olhos amarelados é observada em menos
de um terço dos pacientes com hepatite B.
Tratamento
Após o resultado positivo e confirmação, o tratamento será realizado com antivirais
específicos, disponibilizados no SUS, de acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes
Terapêuticas para Hepatite B e Coinfecções (PCDT Hepatite B).
Além do uso de medicamentos, quando necessários, é importante que se evite o
consumo de bebidas alcoólicas.
Os tratamentos disponíveis atualmente não curam a infecção pelo vírus da hepatite B,
mas podem retardar a progressão da cirrose, reduzir a incidência de câncer de fígado e
melhorar a sobrevida em longo prazo.
2 meses

● Vacina adsorvida Difteria, Tétano, Pertussis, Hepatite B


(recombinante) e Haemophilus influenzae B (conjugada) - (Penta) (1ª
dose)
Doenças evitadas: Proteção
contra Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B e infecções causadas
pelo Haemophilus influenzae B

Difteria:
É uma doença transmissível e causada por bactéria (Corynebacterium
diphtheriae) que atinge as amígdalas, faringe, laringe, nariz e, ocasionalmente, outras
partes do corpo, como pele e mucosas. A presença de placas na cor branco-acinzentada
nas amígdalas e partes próximas é o principal sintoma da difteria. Dependendo do
tamanho e de onde as placas aparecerem, a pessoa pode sentir dificuldade de respirar.
Em casos mais graves, porém raros, podem aparecer inchaços no pescoço e gânglios
linfáticos. A principal forma de prevenção é por meio da vacina Penta.
Importante: Após o surgimento da vacina tríplice bacteriana (DTP), o número de casos
de difteria se tornou muito raro no Brasil. A vacina é a melhor, mais eficaz e principal
forma de prevenir a difteria.
A difteria ocorre durante todos os períodos do ano e pode afetar todas as pessoas que
não são vacinadas, de qualquer idade, raça ou sexo. Acontece com mais frequência nos
meses frios e secos (outono e inverno), quando é mais comum a ocorrência de infecções
respiratórias, principalmente devido à aglomeração em ambientes fechados, que
facilitam a transmissão da bactéria. A doença ocorre com maior frequência em áreas
com precárias condições socioeconômicas, onde a aglomeração de pessoas é maior e
onde se registram baixas coberturas vacinais. Os casos são raros quando as coberturas
vacinais atingem patamares de 80%.
CAUSA E TRANSMISSÃO
A difteria é causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae, que se hospeda na
própria pessoa doente ou no portador, ou seja, aquele que tem a bactéria no organismo e
não apresenta sintomas. A via respiratória e a pele são os locais preferidos da
bactéria. A transmissão da difteria ocorre basicamente por meio da tosse, espirro ou por
lesões na pele, ou seja, a bactéria da difteria é transmitida pelo contato direto da pessoa
doente ou portadores com pessoa suscetível, por meio de gotículas eliminadas por
tosse, espirro ou ao falar.
Em casos raros, pode ocorrer a contaminação por objetos capazes de absorver e
transportar micro-organismos, como a bactéria causadora da difteria. O período de
incubação da difteria, ou seja, o tempo que os sintomas começam a aparecer desde a
infecção da pessoa, é, em geral, de 1 a 6 dias, podendo ser mais longo. Já o período de
transmissibilidade da doença dura, em média, até 2 semanas após o início dos sintomas.

DIFERENCIAL
O diagnóstico diferencial da difteria deverá ser feito com as doenças descritas a seguir,
que podem apresentar sintomas parecidos.

● Difteria cutânea – impetigo, ectima, eczema, úlceras;


● Difteria nasal – rinite estreptocócica, rinite sifilítica, corpo estranho nasal;
● Difteria amigdaliana ou faríngea – amigdalite estreptocócica, angina
monocítica, angina de Plaut Vicent, agranulocitose;
● Difteria laríngea – crupe viral, laringite estridulosa, epiglotite aguda, inalação
de corpo estranho.
SINTOMAS
Os principais sintomas da difteria, que surgem geralmente após seis dias da
infecção, são:
● Membrana grossa e acinzentada, cobrindo as amígdalas e podendo cobrir outras
estruturas da gargante;
● Dor de garganta discreta;
● Glânglios inchados (linfonodos aumentados) no pescoço;
● Dificuldade em respirar ou respiração rápida em casos graves;
● Palidez;
● Febre não muito elevada;
● Mal-estar geral.
Importante: Algumas pessoas podem apresentar sintomas leves ou até mesmo não ter
nenhum tipo de sinal da doença.

TRATAMENTO
O tratamento da difteria é feito com o soro antidiftérico (SAD), que deve ser
ministrado em unidade hospitalar. A finalidade do tratamento é inativar a toxina da
bactéria o mais rapidamente possível. O uso do antibiótico é considerado como medida
auxiliar do tratamento, ajudando a interromper o avanço da doença.
Complicações:
A difteria, se não for tratada rápida e corretamente, pode provocar algumas
complicações, como:
● Insuficiência respiratória;

● Problemas cardíacos;
● Problemas neurológicos;
● Insuficiência dos rins.
Por isso, no surgimento de qualquer sinal, é fundamental procurar ajuda médica para
iniciar o tratamento o mais breve possível. A difteria é uma doença grave que pode levar
à morte.

Tétano:
O Tétano acidental é uma doença grave, não contagiosa, causada por uma
bactéria (clostridium tetani) que é encontrada na natureza. A bactéria causadora do
tétano acidental pode estar presente na pele, fezes, terra, galhos, plantas baixas, água
suja e poeira. A principal forma de prevenção do tétano é a vacinação, que é gratuita e
está disponível em toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS) e também a utilização
de equipamentos de proteção individual (botas, luvas, capacetes etc.).
Se o tétano acidental não for tratado corretamente, pode matar. As chances de morrer
dependem da idade, tipo de ferimento, além da presença de outros problemas de saúde,
como complicações respiratórias, renais e infecciosas.

Importante: O tétano acidental pode atingir qualquer pessoa, de qualquer sexo e idade
e em qualquer lugar do mundo. A imunidade permanente acontece por meio da
vacinação.
Sinais e sintomas
Contraturas musculares; rigidez de membros (braços e pernas); rigidez
abdominal; dificuldade de abrir a boca; dores nas costas e nos membros (braços e
pernas).
TRATAMENTO
Sempre que houver lesão da pele/mucosa, a pessoa deve lavar o local com água e sabão
e procurar o serviço de saúde mais próximo para avaliar a necessidade de utilização de
vacina ou soro. Se apresentar um dos sinais e sintomas característicos do tétano, após
lesão na pele/mucosas, procure com urgência a unidade ou equipe de saúde mais
próxima. Lembre-se de explicar ao médico como ocorreu e o que causou a lesão.

O doente deve ser internado em unidade assistencial apropriada, preferencialmente em


unidade de terapia intensiva (UTI) onde existe suporte técnico necessário ao seu manejo
e suas complicações, objetivando a redução das sequelas e o risco de morte. Na
indisponibilidade de leitos de UTI ou unidades semi-intensivas, a internação deve
ocorrer em unidade assistencial, em quarto individual com o mínimo de barulho, de
luminosidade e com temperatura estável e agradável. Casos graves têm indicação de
terapia intensiva.

Os princípios básicos do tratamento do tétano são: sedação do


paciente; neutralização da toxina tetânica; eliminação do C. tetani do foco da
infecção; debridamento do foco infeccioso; medidas gerais de
suporte.

Coqueluche:
A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível causada pela bactéria
Bordetella pertussis e está presente em todo o mundo. Sua principal característica são
crises incontroláveis de tosse seca seguida pelo guincho inspiratório, que é som
produzido pelo estreitamento da glote.

Sintomas
A doença evolui em três fases sucessivas. A fase catarral inicia-se com manifestações
respiratórias e sintomas leves, que podem ser confundidos com uma gripe: febre, coriza,
mal-estar e tosse seca. Em seguida, há acessos de tosse seca contínua. Na fase aguda, os
acessos de tosse são finalizados por inspiração forçada e prolongada, vômitos que
provocam dificuldade de beber, comer e respirar. Na convalescença, os acessos de tosse
desaparecem e dão lugar à tosse comum. Bebês menores de seis meses são os mais
propensos a apresentar formas graves da doença, que podem causar desidratação,
pneumonia, convulsões, lesão cerebral e levar à morte.

Tratamento
O tratamento da coqueluche é feito basicamente com antibióticos, que devem ser
prescritos por um médico especialista, conforme cada caso. É importante procurar uma
unidade de saúde para receber o diagnóstico e tratamento adequados, assim que
surgirem os primeiros sinais e sintomas.

● Vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) - (VIP) (1ª dose)


Doenças evitadas: Proteção contra Poliomielite
Poliomielite:
Poliomielite (paralisia infantil) é uma doença contagiosa aguda causada por vírus que
pode infectar crianças e adultos, por meio do contato direto com fezes ou com secreções
eliminadas pela boca das pessoas doentes e, em casos graves, pode acarretar paralisia
nos membros inferiores.
Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores
são os mais atingidos. A doença permanece endêmica em dois países: Afeganistão e
Paquistão, com registro de 05 casos em 2021. Nenhum caso confirmado nas Américas.
Como resultado da intensificação da vacinação, no Brasil não há circulação de
poliovírus selvagem (da poliomielite) desde 1990.
Importante: Poliomielite e paralisia infantil são a mesma coisa. A vacinação é a única
forma de prevenção da doença. A cobertura vacinal da poliomielite vem apresentando
resultados abaixo da meta de 95% desde 2016. Vacinem as crianças, para que elas não
sofram com as sequelas de doenças que podem ser evitadas.

SINTOMAS
Os sinais e sintomas da poliomielite variam conforme as formas clínicas, desde
ausência de sintomas até manifestações neurológicas mais graves. A poliomielite
pode causar paralisia e até mesmo a morte, mas a maioria das pessoas infectadas não
fica doente e não manifesta sintomas, deixando a doença passar despercebida.

Os sintomas mais frequentes são:


● febre ● diarreia
● mal-estar ● constipação (prisão de ventre)
● dor de cabeça ● espasmos
● dor de garganta e no corpo ● rigidez na nuca
● vômitos ● meningite

Na forma paralítica ocorre:


● Instalação súbita de deficiência motora, acompanhada de febre.

● Assimetria acometendo, sobretudo a musculatura dos membros, com mais


frequência os inferiores;
● Flacidez muscular, com diminuição ou abolição de reflexos profundos na área
paralisada;
● Sensibilidade conservada;
● Persistência de paralisia residual (sequela) após 60 dias do início da doença.

TRATAMENTO
Todas as vítimas de contágio devem ser hospitalizadas, recebendo tratamento dos
sintomas de acordo com o quadro clínico do paciente.
Importante: Não existe tratamento específico da poliomielite.

● Vacina pneumocócica 10-valente (Conjugada) - (Pneumo 10) (1ª


dose)
Doenças evitadas: Proteção contra infecções invasivas (como meningite e
pneumonia) e otite média aguda, causadas pelos 10 sorotipos de
Streptococus pneumoniae
Meningite:
No Brasil, a meningite é considerada uma doença endêmica. Casos da doença são
esperados ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais. A
ocorrência das meningites bacterianas é mais comum no outono-inverno e das virais na
primavera-verão. O sexo masculino também é o mais acometido pela doença.
A meningite é uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro
e a medula espinhal.

Sintomas
A meningite é uma síndrome na qual, em geral, o quadro clínico é grave, por isso no
momento em que achar que você ou alguém pode estar com sintomas de meningite deve
procurar atendimento médico o mais rápido possível. Um médico pode determinar se
você tem a doença, o tipo de meningite e o melhor tratamento.

MENINGITE BACTERIANA
A meningite bacteriana é geralmente mais grave e os sintomas incluem febre, dor de
cabeça e rigidez de nuca. Muitas vezes há outros sintomas, como: mal-estar, náusea,
vômito, fotofobia (aumento da sensibilidade à luz), status mental alterado (confusão).
Com o passar do tempo, alguns sintomas mais graves de meningite bacteriana podem
aparecer, como: convulsões, delírio, tremores e coma.

Em recém-nascidos e bebês, alguns dos sintomas descritos acima podem estar ausentes
ou difíceis de serem percebidos. O bebê pode ficar irritado, vomitar, alimentar-se
mal ou parecer letárgico ou irresponsivo a estímulos. Também podem apresentar a
fontanela (moleira) protuberante ou reflexos anormais.
Na septicemia meningocócica (também conhecida como meningococcemia) que é uma
infecção na corrente sanguínea causada pela bactéria Neisseria meningitidis, além dos
sintomas descritos acima, podem aparecer outros como: fadiga, mãos e pés frios,
calafrios, dores severas ou dores nos músculos, articulações, peito ou abdômen
(barriga), respiração rápida, diarreia e manchas vermelhas pelo corpo.

MENINGITE VIRAL
Os sintomas iniciais da meningite viral são semelhantes aos da meningite bacteriana:
febre, dor de cabeça, rigidez de nuca, náusea, vomito, falta de apetite, irritabilidade,
sonolência ou dificuldade para acordar do sono, letargia, fotofobia (aumento da
sensibilidade à luz). Em recém-nascidos e bebês, alguns dos sintomas descritos acima
podem estar ausentes ou difíceis de serem percebidos. O bebê pode ficar irritado,
vomitar, alimentar-se mal ou parecer letárgico ou irresponsivo a
estímulos. Também podem apresentar a fontanela (moleira) protuberante ou reflexos
anormais.
MENINGITE POR PARASITAS
Tal como acontece com a meningite causada por outras infecções, as pessoas que
desenvolvem este tipo de meningite podem apresentar dores de cabeça, rigidez de nuca,
náuseas, vômitos, fotofobia (sensibilidade à luz) e/ou estado mental alterado (confusão).
MENINGITE POR FUNGOS
Os sinais e sintomas de meningite fúngica são parecidos com os causados por outros
tipos de agentes etiológicos, como segue: febre, dor de cabeça, rigidez de nuca, náusea,
vômitos, fotofobia (sensibilidade à luz), e status mental alterado.

TRATAMENTO
Devido à gravidade do quadro clínico, os casos suspeitos de meningite sempre são
internados nos hospitais, por isso, ao se suspeitar de um caso, é urgente a procura por
um pronto-socorro hospitalar para avaliação médica.

Para tratamento das meningites bacterianas, faz-se uso de antibioticoterapia em


ambiente hospitalar, com drogas de escolha e dosagens terapêuticas prescritas pelos
médicos assistentes do caso.

Recomenda-se ainda o tratamento de suporte, como reposição de líquidos e cuidadosa


assistência.

Para as meningites virais, na maioria dos casos, não se faz tratamento com
medicamentos antivirais. Em geral as pessoas são internadas e monitoradas quanto a
sinais de maior gravidade, e se recuperam espontaneamente. Porém alguns vírus como
herpesvírus pode vir a provocar meningite com necessidade de uso de antiviral
específico. A devida conduta sempre é determinada pela equipe médica que acompanha
o caso.
Nas meningites fúngicas o tratamento é mais longo, com altas e prolongadas dosagens
de medicação antifúngica, escolhida de acordo com o fungo identificado no organismo
do paciente.
A resposta ao tratamento também é dependente da imunidade da pessoa, e pacientes
com história de HIV/AIDS, diabetes, câncer e outras doenças imunodepressoras são
tratados com maior rigor e cuidado pela equipe médica.
Nas meningites por parasitas, tanto o medicamento contra a infecção como as
medicações para alívio dos sintomas são administrados por equipe médica em paciente
internado.
Nestes casos, os sintomas como dor de cabeça e febre são bem fortes, e assim a
medicação de alívio dos sintomas se faz tão importante quanto o tratamento contra o
parasita.

Pneumonia:
Diferentemente do vírus da gripe, que é altamente infectante, os agentes infecciosos da
pneumonia não costumam ser transmitidos facilmente.
Pneumonias são infecções que se instalam nos pulmões, órgãos duplos localizados um
de cada lado da caixa torácica. Podem acometer a região dos alvéolos pulmonares onde
desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, os interstícios
(espaço entre um alvéolo e outro).
Basicamente, pneumonia é provocada pela penetração de um agente infeccioso ou
irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no espaço alveolar, onde
ocorre a troca gasosa. Esse local deve estar sempre muito limpo, livre de substâncias
que possam impedir o contato do ar com o sangue.
Sintomas de pneumonias
Embora seja uma doença muito associada à velhice, é essencial destacar que qualquer
pessoa, em qualquer idade, está sujeita a contrair uma pneumonia, daí a importância de
reconhecer os sintomas:

● Febre alta;
● Tosse;
● Dor no tórax;
● Alterações da pressão arterial;
● Confusão mental;
● Mal-estar generalizado;
● Falta de ar;
● Secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada;
● Toxemia (excesso de toxinas no sangue);
● Prostração.
Tratamento de pneumonias
O tratamento de pneumonia requer o uso de antibióticos e a melhora costuma ocorrer
em três ou quatro dias. A internação hospitalar pode fazer-se necessária quando a pessoa
é idosa, tem febre alta ou apresenta alterações clínicas decorrentes da própria
pneumonia, tais como: comprometimento da função dos rins e da pressão arterial,
dificuldade respiratória caracterizada pela baixa oxigenação do sangue porque o alvéolo
está cheio de secreção e não funciona para a troca de gases.
Otite média aguda:
A otite média aguda é uma infecção bacteriana ou viral do ouvido médio.

● A otite média aguda frequentemente ocorre em pessoas com um resfriado


ou alergias.

● O ouvido infectado é doloroso.

● Os médicos examinam o tímpano para estabelecer o diagnóstico.

● Determinadas vacinações rotineiras da infância podem reduzir o risco de


otite média aguda.

● Às vezes, a infecção é tratada com antibióticos.

A otite média aguda (OMA) resulta de uma infecção provocada por vírus ou bactérias,
geralmente decorrente de uma complicação do resfriado comum ou de alergias. Embora
a otite média aguda possa ocorrer em qualquer idade, é mais comum entre os três meses
e três anos de idade. A otite média aguda frequentemente ocorre durante esta faixa
etária uma vez que as estruturas no ouvido médio, como a trompa de Eustáquio, são
imaturas e não funcionam adequadamente. Os sintomas e tratamento são similares em
adultos e crianças maiores (para otite média aguda em crianças pequenas,
consulte infecção aguda do ouvido médio em crianças).

Sintomas

Em pessoas com otite média aguda, o ouvido infectado fica dolorido (consulte Dor de
ouvido) e apresenta um tímpano avermelhado e abaulado. Muitas pessoas apresentam
perda de audição. Bebês podem estar simplesmente irritados ou ter dificuldades para
dormir. Febre, náusea, vômitos e diarreia frequentemente ocorrem em crianças
pequenas. O tímpano saliente algumas vezes rompe-se, fazendo com que o pus drene do
ouvido, às vezes, com alívio da dor.
Se a infecção se espalhar, a pessoa pode apresentar uma dor de cabeça intensa, confusão
ou perda de função cerebral.

Tratamento

● Analgésicos

● Antibióticos, se necessário
● Vacina rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada) - (VRH) (1ª dose)
Doenças evitadas: Proteção contra diarreia por rotavírus (Gastroenterites)
Diarreia:
A diarréia é um desarranjo do intestino com aumento do número de evacuações e fezes
amolecidas ou líquidas.

Causas

Os germes causadores da diarreia costumam chegar ao ser humano através da boca,


podendo estar na água ou alimentos contaminados. A maioria das diarreias são causadas
por vírus, bactérias ou parasitas. Os parasitas são comuns em locais com condições
precárias de higiene sanitária.

Complicações da diarréia

● desidratação;
● diarréias de repetição, desnutrição crônica, retardo do desenvolvimento do peso;
● retardo do desenvolvimento intelectual;
● morte.

Sintomas

Os sintomas incluem fezes aquosas, soltas e frequentes, e dor de barriga.

Tratamento:

● iniciar a ingestão do soro caseiro* o mais breve possível;


● aumento da ingestão de líquidos como soros, sopas, sucos
● ingerir de 50 a 100 ml de líquido após cada evacuação diarréica;
● manter a alimentação habitual, principalmente o leite materno, corrigindo erros
alimentares e seguindo as orientações médicas;
● observar os sinais de desidratação.
3 meses
● Vacina meningocócica C (conjugada) - (Meningo C) (1ª dose)
Doenças evitadas: Proteção contra doença invasiva causada pela Neisseria
meningitidis do sorogrupo C

Doença meningocócica:

A doença meningocócica é uma infecção bacteriana aguda, rapidamente fatal, causada


pela Neisseria meningitidis. Esta bactéria pode causar inflamação nas membranas que
revestem o sistema nervoso central (meningite) e infecção generalizada
(meningococcemia). Existem 13 sorogrupos identificados de N. meningitidis, porém os
que mais freqüentemente causam doença são o A, o B, o C, o Y e o W135.

Estima-se a ocorrência de pelo menos 500 mil casos de doença meningocócica por ano
no mundo, com cerca de 50 mil óbitos. É uma doença de evolução rápida e com alta
letalidade, que varia de 7 até 70%. Mesmo em países com assistência médica adequada,
a meningococcemia pode ter uma letalidade de até 40%. Geralmente acomete crianças e
adultos jovens, mas em situações epidêmicas, a doença pode atingir pessoas de todas as
faixas etárias.

Transmissão

O ser humano é o único hospedeiro natural da N. meningitidis. Cerca de 10% dos


adolescentes e adultos são portadores assintomáticos da bactéria na orofaringe
("garganta") e podem transmitir a bactéria, mesmo sem adoecer. A bactéria é
transmitida de uma pessoa para outra pela secreção respiratória (gotículas de saliva,
espirro, tosse). Geralmente, após a transmissão, a bactéria permanece na orofaringe do
indivíduo receptor por curto período e acaba sendo eliminada pelos próprios
mecanismos de defesa do organismo. Desta forma, a condição de portador
assintomático tende a ser transitória, embora possa se estender por períodos prolongados
de meses a até mais de um ano.

Em menos de 1% dos indivíduos infectados, contudo, a bactéria consegue penetrar na


mucosa respiratória e atinge a corrente sanguínea levando ao aparecimento da doença
meningocócica. A invasão geralmente ocorre nos primeiros cinco dias após o contágio.
Os fatores que determinam o aparecimento de doença invasiva ainda não são totalmente
esclarecidos.

Sintomas
A doença meningocócica tem início abrupto e evolução rápida, podendo levar ao óbito
em menos de 24 a 48 horas. As manifestações iniciais da meningite são febre alta,
prostração, dor de cabeça, vômitos, aparecimento na pele de pequenas manchas
violáceas (petéquias) que inicialmente são semelhantes às picadas de mosquitos mas
que rapidamente aumentam de número e de tamanho, dor e dificuldade na
movimentação do pescoço (rigidez de nuca). Em crianças com menos de um ano de
idade, as manifestações da meningite podem ser mais inespecíficas como febre,
irritação, choro constante e abaulamento da fontanela (“moleira”) sem rigidez de nuca.
Se não for rapidamente tratada com antibióticos, a doença pode evoluir com confusão
mental e coma. A meningococcemia é a forma mais grave de apresentação da infecção
pela N. meningitidis e as manifestações iniciais são semelhantes às da meningite,
excluindo-se a rigidez de nuca. O risco maior da doença meningocócica é a evolução
rápida para o choque (diminuição acentuada da pressão arterial), o que resulta em
funcionamento inadequado de órgãos vitais (como os rins, coração e pulmão) e morte.
Cerca de 15 a 20% dos casos apresentam meningococcemia sem meningite, que tem
letalidade próxima de 70% em países em desenvolvimento.

Tratamento
Quando há suspeita clínica, o início do tratamento deve ser imediato e não deve
aguardar resultados de exames. O tratamento é feito com antibióticos por via
endovenosa e medidas de suporte (como hidratação). Cerca de 5 a 10% dos indivíduos
evoluem para óbito apesar do tratamento. Das pessoas que sobrevivem, 9 a 11% ficam
com algum tipo de seqüela permanente (surdez, paralisias, convulsões, amputação de
extremidades). A administração de antibiótico profilático para os contactantes
próximos dos indivíduos doentes deve ser feita rapidamente, pois reduz
significativamente o aparecimento de casos secundários.

4 meses
● Vacina adsorvida Difteria, Tétano, pertussis, Hepatite B
(recombinante) e Haemophilus influenzae B (conjugada) - (Penta) (2ª
dose)
Doenças evitadas: Proteção contra Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B e
infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B
(Já mencionadas)
● Vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) - (VIP) (2ª dose)
Doenças evitadas: Proteção contra Poliomielite
(Já mencionada)
● Vacina pneumocócica 10-valente (Conjugada) - (Pneumo 10) (2ª
dose)
Doenças evitadas: Proteção contra infecções invasivas (como meningite e pneumonia )
e otite média aguda, causadas pelos 10 sorotipos Streptococus pneumoniae
(Já mencionadas)
● Vacina rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada) - (VRH) (2ª dose)
Doenças evitadas: Proteção contra diarreia por rotavírus (Gastroenterites)
(Já mencionada)

5 meses
● Vacina meningocócica C (conjugada) - (Meningo C) (2ª dose)
Doenças evitadas: Proteção contra doença invasiva causada pela Neisseria
meningitidis do sorogrupo C.
(Já mencionada)

6 meses
● Vacina adsorvida Difteria, Tétano, pertussis, Hepatite B
(recombinante) e Haemophilus influenzae B (conjugada) - (Penta) (3ª
dose)
Doenças evitadas: Proteção
contra Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B e infecções causadas
pelo Haemophilus influenzae B
(Já mencionadas)
● Vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) - (VIP) (3ª dose)
Doenças evitadas: Proteção contra Poliomielite
(Já mencionada)
● Vacina Influenza (1 ou 2 doses (anual)
Doenças evitadas: Proteção contra infecções pelo vírus influenza
Influenza:
A gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocado pelo vírus da
influenza, com grande potencial de transmissão. Existem quatro tipos de
vírus influenza/gripe: A, B, C e D. O vírus influenza A e B são responsáveis por
epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.
Tipo A - são encontrados em várias espécies de animais, além dos seres humanos, como
suínos, cavalos, mamíferos marinhos e aves. As aves migratórias desempenham
importante papel na disseminação natural da doença entre distintos pontos do globo
terrestre. Eles são ainda classificados em subtipos de acordo com as combinações de 2
proteínas diferentes, a Hemaglutinina (HA ou H) e a Neuraminidase (NA ou N). Dentre
os subtipos de vírus influenza A, atualmente os subtipos A(H1N1)pdm09 e A(H3N2)
circulam de maneira sazonal e infectam humanos. Alguns vírus influenza A de origem
animal também podem infectar humanos causando doença grave, como os vírus
A(H5N1), A(H7N9), A(H10N8), A(H3N2v), A(H1N2v) e outros.
Tipo B - infectam exclusivamente os seres humanos. Os vírus circulantes B podem ser
divididos em 2 principais grupos (as linhagens), denominados linhagens B/ Yamagata e
B/ Victoria. Os vírus da gripe B não são classificados em subtipos.
Tipo C - infectam humanos e suínos. É detectado com muito menos frequência e
geralmente causa infecções leves, apresentando implicações menos significativa a saúde
pública, não estando relacionado com epidemias. Em 2011 um novo tipo de vírus da
gripe foi identificado. O vírus influenza D, o qual foi isolado nos Estados Unidos da
América (EUA) em suínos e bovinos e não são conhecidos por infectar ou causar a
doença em humanos.
Sinais de alerta e diluição de medicamento – Influenza

SINTOMAS
Os principais sintomas da gripe são:
● Febre;

● Dor de garganta;
● Tosse;
● Dor no corpo;
● Dor de cabeça.
Adulto - O quadro clínico em adultos sadios pode variar de intensidade.
Criança - A temperatura pode atingir níveis mais altos, sendo comum o achado de
aumento dos linfonodos cervicais e também podem fazer parte os quadros de bronquite
ou bronquiolite, além de sintomas gastrointestinais.
Idoso - quase sempre se apresentam febris, às vezes, sem outros sintomas, mas em
geral, a temperatura não atinge níveis tão altos.
Os demais sinais e sintomas da gripe (influenza) são habitualmente de
aparecimento súbito, como:
● Calafrios;
● Mal-estar;
● Cefaleia;
● Mialgia;
● Dor nas juntas;
● Prostração;
● Secreção nasal excessiva
Podem ainda estar presentes na gripe (influenza) os seguintes sinais e sintomas:
● Diarreia;

● Vômito;
● Fadiga;
● Rouquidão;
● Olhos avermelhados e lacrimejantes

TRATAMENTO
De acordo com o Protocolo de Tratamento de Influenza 2017, do Ministério da Saúde, o
uso do antiviral Fosfato de Oseltamivir está indicado para todos os casos de Síndrome
Respiratória Aguda Grave (SRAG) e casos de Síndrome Gripal (SG) com condições ou
fatores de risco para complicações. O início do tratamento deve ocorrer
preferencialmente nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas. Condições e
fatores de risco para complicações, com indicação de tratamento:
● Grávidas em qualquer idade gestacional;

● Puérperas até duas semanas após o parto (incluindo as que tiveram aborto ou
perda fetal);
● Adultos ≥ 60 anos;
● Crianças < 5 anos (sendo que o maior risco de hospitalização é em menores de 2
anos, especialmente as menores de 6 meses com maior taxa de mortalidade);
● População indígena aldeada ou com dificuldade de acesso;
● Pneumopatias (incluindo asma);
● Cardiovasculopatias (excluindo hipertensão arterial sistêmica);
● Nefropatias;
● Hepatopatias;
● Doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme);
● Distúrbios metabólicos (incluindo diabetes mellitus);
● Transtornos neurológicos que podem comprometer a função respiratória ou
aumentar o risco de aspiração (disfunção cognitiva, lesões medulares, epilepsia,
paralisia cerebral, Síndrome de Down, atraso de desenvolvimento, AVC ou
doenças neuromusculares);
● Imunossupressão (incluindo medicamentosa ou pelo vírus da imunodeficiência
humana);
● Obesidade (Índice de Massa Corporal – IMC ≥ 40 em adultos); Indivíduos
menores de 19 anos de idade em uso prolongado com ácido acetilsalicílico (risco
de Síndrome de Reye).

9 meses:
● Vacina Febre Amarela (atenuada) - (FA) (1 dose)
Doenças evitadas: Proteção contra Febre Amarela
Febre Amarela:
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus
transmitido por mosquitos vetores, e possui dois ciclos de transmissão: silvestre
(quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano. O vírus é transmitido
pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de
pessoa a pessoa. A febre amarela tem importância epidemiológica por sua gravidade
clínica e potencial de disseminação em áreas urbanas infestadas pelo mosquito Aedes
aegypti.
É uma doença de notificação compulsória imediata, ou seja, todo evento suspeito (tanto
morte de primatas não humanos, quanto casos humanos com sintomatologia
compatível) deve ser prontamente comunicado, em até 24 horas após a suspeita inicial,
às autoridades locais competentes pela via mais rápida (telefone, fax, email, etc). Às
autoridades estaduais de saúde cabe notificar os eventos de febre amarela suspeitos ao
Ministério da Saúde. Atualmente, a febre amarela silvestre (FA) é uma doença
endêmica no Brasil (região amazônica).

Na região extra-amazônica, períodos epidêmicos são registrados ocasionalmente,


caracterizando a reemergência do vírus no País. O padrão temporal de ocorrência é
sazonal, com a maior parte dos casos incidindo entre dezembro e maio, e com surtos
que ocorrem com periodicidade irregular, quando o vírus encontra condições favoráveis
para a transmissão (elevadas temperatura e pluviosidade; alta densidade de vetores e
hospedeiros primários; presença de indivíduos suscetíveis; baixas coberturas vacinais;
eventualmente, novas linhagens do vírus), podendo se dispersar para além dos limites da
área endêmica e atingir estados das regiões Centro.
Importante: Qualquer pessoa não vacinada, independentemente da idade ou sexo, que
se exponha em áreas de risco e/ou com recomendação de vacina. É fundamental
cobertura vacinal da população em todo o território nacional, esta é a principal forma de
prevenir a febre amarela.

Sintomas
As primeiras manifestações da doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor
de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. A forma mais grave
da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias),
quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele
amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. A maioria dos infectados
se recupera bem e adquire imunização permanente contra a febre amarela.
TRATAMENTO
O tratamento da febre amarela é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao
paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição de
líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve
ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as complicações e
o risco de óbito. Medicamentos salicilatos devem ser evitados (AAS e Aspirina), já
que o uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas.
12 meses:
● Vacina pneumocócica 10-valente (Conjugada) - (Pneumo 10) (Reforço)
Doenças evitadas: Proteção contra infecções invasivas (como meninigite,
pneumonia e otite média aguda), causadas pelos 10 sorotipos Streptococus
pneumoniae
(Já mencionadas)
● Vacina meningocócica C (conjugada) - (Meningo C) (Reforço)
Doenças evitadas: Proteção contra doença invasiva causada pela Neisseria
meningitidis do sorogrupo C
(Já mencionada)
● Vacina Sarampo, Caxumba, Rubéola (Tríplice viral) (1ª dose)
Doenças evitadas: Proteção contra Sarampo, Caxumba e Rubéola
Sarampo
Sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus, que pode levar à
morte. Sua transmissão ocorre quando o doente tosse, fala, espirra ou respira próximo
de outras pessoas. A maneira mais efetiva de evitar o sarampo é por meio da vacinação.

SINAIS E SINTOMAS
Os principais sinais e sintomas do sarampo são:
● Exantema (manchas vermelhas) no corpo e febre alta (acima de 38,5°)
acompanhada de um ou mais dos seguintes sintomas:
● Tosse seca;
● Irritação nos olhos (conjuntivite);
● Nariz escorrendo ou entupido;
● Mal-estar intenso;
Em torno de 3 a 5 dias é comum aparecer manchas vermelhas no rosto e atrás das
orelhas que, em seguida, se espalham pelo restante do corpo. Após o aparecimento das
manchas, a persistência da febre é um sinal de alerta e pode indicar gravidade,
principalmente em crianças menores de 5 anos de idade.

TRATAMENTO
Não existe tratamento específico para o sarampo. Os medicamentos são utilizados para
reduzir o desconforto ocasionado pelos sintomas da doença. Não faça uso de nenhum
medicamento sem orientação médica e procure o serviço de saúde mais próximo, caso
apresente os sintomas descritos acima.
Caxumba:

A caxumba é uma infecção viral aguda e contagiosa. Pode atingir qualquer tecido
glandular e nervoso do corpo humano, mas é mais comum afetar as glândulas parótidas,
que produzem a saliva, ou as submandibulares e sublinguais, próximas ao ouvido. A
caxumba, também conhecida como Papeira, é uma doença de distribuição universal, de
alta morbidade e baixa letalidade, aparecendo sob a forma endêmica ou surtos.
É mais comum em crianças no período escolar e em adolescentes, mas também pode
afetar adultos em qualquer idade. Normalmente, a caxumba tem evolução benigna, mas
em alguns raros casos pode apresentar complicações resultando em internações e até
mesmo em morte.

Importante: A caxumba já foi mais comum no Brasil, mas após a vacina de prevenção
ter sido inventada e incorporada ao calendário dos postos de saúde, o número de casos
reduziu drasticamente.
SINTOMAS
O principal e mais comum sintoma da caxumba é o aumento das glândulas salivares,
acompanhado de febre. Cerca de 30% das infecções podem não apresentar aumento
aparente dessas glândulas. É comum que a infecção em homens adultos prove orquite
(inflamação nos testículos) e mastite (infecção do tecido mamário) nas mulheres. Em
um terço dos casos, a infecção não apresenta sintomas (assintomática) e adquire maior
gravidade após adolescência, sendo a meningite e a epidídimoorquite duas importantes
manifestações e complicações da doença, mas que geralmente não deixam sequelas.
Em menores de 5 anos de idade, são comuns sintomas das vias respiratórias e perda
neurosensorial da audição. Outras complicações são encefalite e pancreatite. Não há
relato de óbitos relacionados à parotidite. Além disso, a ocorrência da caxumba durante
o primeiro trimestre da gestação pode ocasionar aborto espontâneo.

Os principais sintomas da caxumba são:


● Inchaço e dor nas glândulas salivares, podendo ser em ambos os lados ou em
apenas um deles.
● Febre.
● Dor de cabeça.
● Fadiga e fraqueza.
● Perda de apetite.
● Dor ao mastigar e engolir.

TRATAMENTO
O tratamento da caxumba é baseado nos sintomas clínicos do paciente, com adequação
da hidratação e alimentação, já que esses pacientes aceitam mal alimentos ácidos, que
podem ocasionar dor, náuseas e até vômitos. Além disso, a boa higiene bucal é
fundamental.

Por ser uma infecção viral, a caxumba é tratada naturalmente pelo organismo. A
indicação é apenas de repouso, medicamentos para dor e temperatura e observação
cuidadosa para a possibilidade de aparecimento de complicações. Nos casos que cursam
com meningite asséptica, o tratamento também é sintomático. Nas encefalites, a
orientação é tratar o edema cerebral e manter as funções vitais.

Felizmente, a maioria dos casos da caxumba tem recuperação natural e progressiva, sem
grandes complicações, em até duas semanas. O médico deve ser sempre consultado
em caso de dúvidas ou surgimento de outros sintomas.

Rubéola:
A rubéola é uma doença aguda, de alta contagiosidade, que é transmitida pelo
vírus do gênero Rubivirus, da família Togaviridae. A doença também é conhecida
como Sarampo Alemão. No campo das doenças infecto-contagiosas, a importância
epidemiológica da Rubéola está representada pela ocorrência da Síndrome da Rubéola
Congênita (SRC) que atinge o feto ou o recém-nascido cujas mães se infectaram durante
a gestação. A infecção por rubéola na gravidez acarreta inúmeras complicações para a
mãe, como aborto e natimorto (feto expulso morto) e para os recém-nascidos, como
malformações congênitas (surdez, malformações cardíacas, lesões oculares e outras)
No Brasil, até o final da década de 80, a magnitude da rubéola era
desconhecida. Neste período, os resultados dos estudos sobre a prevalência de
anticorpos contra a rubéola, em alguns grupos populacionais, orientaram a definição e
implementação de estratégias de vacinação. A vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e
rubéola) foi implantada gradativamente entre os anos de 1992 até o ano 2000. A faixa
etária estabelecida foi de 1 a 11 anos de idade, e foi ampliada gradativamente ao longo
dos anos.
Entre 1998 a 2002 foram realizadas campanhas de vacinação para as mulheres em idade
fértil (MIF) na faixa etária de 12 a 49 anos de idade, o objetivo dessa vacinação foi de
eliminar a SRC no país. A segunda dose da vacina foi implantada em 2004 para a faixa
etária de 4 a 6 anos de idade. Também houve ampliação da oferta da vacina para os
homens até 39 anos e mulheres até 49 anos de idade. A vigilância epidemiológica da
rubéola e da SRC foi intensificada a partir da Eliminação do Sarampo, com redução dos
casos confirmados de 80% entre 2003 até 2006.
Em 2006 surtos de rubéola passaram a ocorrer nos estados de MG, RJ, CE, PB, MT e
MS. Em 2007 foram confirmados surtos em 19 estados, perfazendo um total de 6.753
casos. A faixa etária mais acometida é a de 20 – 39 anos de idade e 70% dos casos
confirmados ocorreram no sexo masculino. Em 2008 foi realizada a Campanha de
Vacinação para Eliminação da rubéola para homens e mulheres de 20 a 39 anos.

Nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Mato Grosso e
Maranhão foi acrescida a população de 12 a 19 anos no grupo alvo para vacinação. A
cobertura vacinal geral foi de 97%. Neste ano foram confirmados 2.155 casos em 22
estados. Após 2009 aos dias atuais não foram confirmados mais casos de rubéola no
Brasil, indicando a interrupção da transmissão autóctone do vírus da rubéola,
denominado 2B.

SINTOMAS
Os sintomas principais sintomas da rubéola são:
● Febre baixa;

● Linfoadenopatia retro auricular, occipital e cervical;


● Exantema máculo-papular.
Esses sinais e sintomas da rubéola acontecem independentemente da idade ou situação
vacinal da pessoa. O período de incubação médio do vírus, ou seja, tempo em que os
primeiros sinais levam para se manifestar desde a infecção, é de 17 dias, variando de 14
a 21 dias, conforme cada caso.

TRATAMENTO
Não há tratamento específico para a rubéola. Os sinais e sintomas apresentados
devem ser tratados de acordo com a sintomatologia e terapêutica adequada, conforme
cada caso. Os tratamentos são oferecidos de forma integral e gratuita por meio do
Sistema Único de Saúde (SUS). Assim que surgirem os primeiros sintomas, procure
imediatamente um médico para confirmação do diagnóstico e início imediato do
tratamento.

15 meses
● Vacina adsorvida Difteria, Tétano e pertussis (DTP) (1º reforço)
Doenças evitadas: Proteção contra Difteria, Tétano, Coqueluche
(Já mencionadas)
● Vacina poliomielite 1 e 3 (atenuada) - (VOPb) (1º reforço)
Doenças evitadas: Proteção contra Poliomielite
(Já mencionadas)
● Vacina adsorvida Hepatite A (HA - inativada) (1 dose)
Doenças evitadas: Proteção contra Hepatite A
Hepatite A:
Hepatite A
A Hepatite A é uma infecção causada pelo vírus A (HAV) da hepatite, também
conhecida como “hepatite infecciosa”. Na maioria dos casos, a hepatite A é uma doença
de caráter benigno, contudo o curso sintomático e a letalidade aumentam com a idade.
SINAIS E SINTOMAS
Geralmente, quando presentes, os sintomas são inespecíficos, podendo se manifestar
inicialmente como: fadiga, mal-estar, febre, dores musculares. Esses sintomas iniciais
podem ser seguidos de sintomas gastrointestinais como: enjoo, vômitos, dor abdominal,
constipação ou diarreia. A presença de urina escura ocorre antes do início da fase onde
a pessoa pode ficar com a pele e os olhos amarelados (icterícia). Os sintomas costumam
aparecer de 15 a 50 dias após a infecção e duram menos de dois meses.

TRATAMENTO
Não há nenhum tratamento específico para hepatite A. O mais importante evitar a
automedicação para alívio dos sintomas, vez que, o uso de medicamentos
desnecessários ou que são tóxicos ao fígado podem piorar o quadro. O médico saberá
prescrever o medicamento mais adequado para melhorar o conforto e garantir o balanço
nutricional adequado, incluindo a reposição de fluidos perdidos pelos vômitos e
diarreia. A hospitalização está indicada apenas nos casos de insuficiência hepática
aguda (OMS, 2018a).

● Vacina Tetra viral (1 dose)


Doenças evitadas: Proteção contra Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela

Varicela:
A Catapora (varicela) é uma doença infecciosa, altamente contagiosa, mas geralmente
benigna, causada pelo vírus Varicela-Zoster, que se manifesta com maior frequência em
crianças e com incidência no fim do inverno e início da primavera. A principal
característica clínica é o polimorfismo das lesões cutâneas (na pele) que se apresentam
nas diversas formas evolutivas (máculas, pápulas, vesículas, pústulas e crostas),
acompanhadas de prurido (coceira).
Em crianças, geralmente é benigna e autolimitada. Em adolescentes e adultos, em geral,
o quadro clínico é mais exuberante. A Catapora (varicela) é uma doença infecciosa e
altamente contagiosa causada pelo vírus Varicela-Zoster que se manifesta com maior
frequência em crianças. A principal característica clínica são lesões na pele
acompanhadas de coceira.

Importante: Uma vez adquirido o vírus Varicela, a pessoa fica imune à catapora. No
entanto, esse vírus permanece em nosso corpo a vida toda e pode ser reativado,
causando o Herpes-Zoster, conhecido também como cobreiro.

SINTOMAS
Os sintomas da catapora, em geral, começam entre 10 e 21 dias após o contágio da
doença. Os principais sinais e sintomas da doença são:
● manchas vermelhas e bolhas no corpo;

● mal estar;
● cansaço;
● dor de cabeça;
● perda de apetite;
● febre baixa.
As bolhas surgem inicialmente na face, no tronco ou no couro cabeludo, se espalham e
se transformam em pequenas vesículas cheias de um líquido claro. Em poucos dias o
líquido escurece e as bolhas começam a secar e cicatrizam. Este processo causa muita
coceira, que pode infeccionar as lesões devido a bactérias das unhas ou de objetos
utilizados para coçar.

Aos primeiros sintomas é necessário procurar um serviço de saúde para que um


profissional possa orientar o tratamento e avaliar a gravidade da doença. Para evitar o
contágio, é necessário restringir a criança ou adulto com catapora de locais públicos até
que todas as lesões de pele estejam cicatrizadas, o que acontece, em média, num período
de duas semanas. Mãos, vestimentas e roupas de cama, além de outros objetos que
possam estar contaminados, devem passar por higienização rigorosa.

Tratamento
No tratamento da catapora, em geral, são utilizados analgésicos e antitérmicos para
aliviar a dor de cabeça e baixar a febre, e anti-histamínicos (antialérgicos) para aliviar a
coceira. Os cuidados de higiene são muito importantes e devem ser feitos apenas com
água e sabão.

Para diminuir a coceira, o ideal é fazer compressa de água fria. As vesículas não devem
ser coçadas e as crostas não devem ser retiradas. Para evitar que isso aconteça, as unhas
devem ser bem cortadas. A medicação a ser ministrada deve ser orientada por
profissionais de saúde, pois o uso de analgésicos e antitérmicos à base de ácido
acetilsalecílico é contraindicado e pode provocar problemas graves.
Para pessoas sem risco de agravamento da varicela, o tratamento deve ser sintomático.
Havendo infecção secundária, recomenda-se o uso de antibióticos, em especial para
combater estreptococos do grupo A e estafilococos.

O tratamento específico da catapora (varicela) é realizado por meio da administração do


antiviral aciclovir, que é indicado para pessoas com risco de agravamento. Quando
administrado por via endovenosa, nas primeiras 24 horas após o início dos sintomas,
tem demonstrado redução de morbimortalidade em pacientes com comprometimento
imunológico.

O uso de aciclovir oral para o tratamento de pessoas sem condições de risco de


agravamento não está indicado até o momento, exceto para aquelas com idade inferior a
12 anos, portadoras de doença dermatológica crônica, pessoas com pneumopatias
crônicas ou aquelas que estejam recebendo tratamento com AAS por longo tempo,
pessoas que recebem medicamentos à base de corticoides por aerossol ou via oral ou via
endovenosa.

4 anos
● Vacina adsorvida Difteria, Tétano e pertussis (DTP) (2º reforço)
Doenças evitadas: Proteção contra Difteria, Tétano, Coqueluche
(Já mencionadas)
● Vacina Febre Amarela (atenuada) (Reforço)
Doenças evitadas: Proteção contra Febre Amarela
(Já mencionada)
● Vacina poliomielite 1 e 3 (atenuada) - (VOPb) (2º reforço)
Doenças evitadas: Proteção contra Poliomielite
(Já mencionada)
● Vacina varicela (monovalente) - (Varicela) (1 dose)
Doenças evitadas: Proteção contra Varicela
(Já mencionada)

5 anos
● Vacina Febre Amarela (atenuada) - (FA) (1 dose)
Doenças evitadas: Proteção contra Febre Amarela
(Já mencionada)
● Vacina pneumocócica 23-valente - (Pneumo 23) (1 dose)
Doenças evitadas: Proteção contra infecções invasivas pelo pneumococo na
população indígena
Infecções invasivas pelo pneumococo:
Pneumonia, meningite e otite (inflamação aguda do ouvido) são exemplos de doenças
que podem ser causadas por essa bactéria. Sinusite, septicemia (infecção do sangue),
artrite infecciosa e osteomielite (infecção dos ossos) são outras doenças pneumocócicas
causadas pela mesma bactéria.

9 e 10 anos
● Vacina HPV Papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (HPV4 -
recombinante) (Iniciar e completar o esquema de duas doses)
Doenças evitadas: Proteção contra Papilomavírus Humano 6, 11, 16 e 18

Papilomavírus Humano:
O HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano), é responsável pela infecção
sexualmente transmissível mais frequente no mundo . Está associado ao
desenvolvimento da quase totalidade dos canceres de colo de útero, bem como a
diversos outros tumores em homens e mulheres. Além disso, provoca verrugas ano
genitais (região genital e no ânus) e câncer, a depender do tipo de vírus. A infecção pelo
HPV é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST).

SINAIS E SINTOMAS
A infecção pelo HPV não apresenta sintomas na maioria das pessoas. Em alguns casos,
o HPV pode ficar latente de meses a anos, sem manifestar sinais (visíveis a olho nu), ou
apresentar manifestações subclínicas (não visíveis a olho nu). A diminuição da
resistência do organismo pode desencadear a multiplicação do HPV e,
consequentemente, provocar o aparecimento de lesões. A maioria das infecções
(sobretudo em adolescentes) tem resolução espontânea, pelo próprio organismo, em um
período aproximado de até 24 meses.
As primeiras manifestações da infecção pelo HPV surgem entre, aproximadamente, 2 a
8 meses, mas pode demorar até 20 anos para aparecer algum sinal da infecção. As
manifestações costumam ser mais comuns em gestantes e em pessoas com imunidade
baixa. O diagnóstico do HPV é atualmente realizado por meio de exames clínicos e
laboratoriais, dependendo do tipo de lesão, se clínica ou subclínica.

● Lesões clínicas: se apresentam como verrugas na região genital e no ânus


(denominadas tecnicamente de condilomas acuminados e popularmente
conhecidas como "crista de galo", "figueira" ou "cavalo de crista"). Podem ser
únicas ou múltiplas, de tamanhos variáveis, achatadas ou papulosas (elevadas e
solidas). Em geral, são assintomáticas, mas podem causar coceira no local. Essas
verrugas, geralmente, são causadas por tipos de HPV não cancerígenos.
● Lesões subclínicas (não visíveis ao olho nu): podem ser encontradas nos
mesmos locais das lesões clínicas e não apresentam sinal/sintoma. As lesões
subclinas podem ser causadas por tipos de HPV de baixo e de alto risco para
desenvolver câncer.
Podem acometer vulva, vagina, colo do útero, região perianal, ânus, pênis (geralmente
na glande), bolsa escrotal e/ou região pubiana. Menos frequentemente, podem estar
presentes em áreas extragenitais, como conjuntivas, mucosa nasal, oral e laríngea.

Mais raramente, crianças que foram infectadas no momento do parto podem


desenvolver lesões verrucosas nas cordas vocais e laringe (Papilomatose Respiratória
Recorrente).

TRATAMENTO
O tratamento das verrugas ano genitais (região genital e no ânus) consiste na destruição
das lesões. Independente de realizar o tratamento, as lesões podem desaparecer,
permanecer inalteradas ou aumentar em número e/ou volume. Sobre o tratamento:
● Deve ser individualizado, considerando características (extensão, quantidade e
localização) das lesões, disponibilidade de recursos e efeitos adversos;
● São químicos, cirúrgicos e estimuladores da imunidade;
● Podem ser domiciliares (auto aplicados: imiquimode, podofilotoxina) ou
ambulatoriais (aplicado no serviço de saúde: ácido tricloroacético - ATA,
podofilina, eletro cauterização, exérese cirúrgica e crioterapia), conforme
indicação profissional para cada caso;
● Podofilina e imiquimode não deve ser usada na gestação.
Pessoas com imunodeficiência - as recomendações de tratamento do HPV são as
mesmas para pessoas com imunodeficiência, como pessoas vivendo com HIV e
transplantadas. Porém, nesse caso, o paciente requer acompanhamento mais atento, já
que pessoas com imunodeficiência tendem a apresentar pior resposta ao tratamento. O
tratamento das verrugas ano genitais não eliminam o vírus, por isso as lesões podem
reaparecer. As pessoas infectadas e suas parcerias devem retornar ao serviço, caso
identifique novas lesões.
PREVENÇÃO
Vacinar-se contra o HPV é a medida mais eficaz de se prevenir contra a infecção.
A vacina é distribuída gratuitamente pelo SUS e é indicada para:
● Vítimas de abuso sexual de 9 a 14 anos (homens e mulheres) que não tenham
tomado a vacina HPV ou estejam com esquema incompleto administrar
conforme a indicação da situação vacinal uma ou duas doses.
● Vítimas de abuso sexual de 15 a 45 anos (homens e mulheres) que não tenham
tomado a vacina HPV ou estejam com esquema incompleto administrar
conforme a indicação da situação vacinal , completando três doses da vacina
HPV( 0,2,6 meses)
● Meninas e meninos de 9 a 14 anos, com esquema de 2 doses. Adolescentes que
receberem a primeira dose dessa vacina nessas idades, poderão tomar a segunda
dose mesmo se ultrapassado os seis meses do intervalo preconizado, para não
perder a chance de completar o seu esquema;
● Mulheres e Homens que vivem com HIV, transplantados de órgãos sólidos, de
medula óssea ou pacientes oncológicos na faixa etária de 9 a 45 anos, com
esquema de três doses (0,2,6 meses), independentemente da idade;
● A vacina não previne infecções por todos os tipos de HPV, mas é dirigida para
os tipos mais frequentes: 6, 11, 16 e 18.

Adolescentes
A qualquer tempo

● Vacina Hepatite B recombinante (HB) (Iniciar ou completar 3 doses, de


acordo com situação vacinal)
Doenças evitadas: Proteção contra Hepatite B
(Já mencionada)
● Vacina Difteria e Tétano (dT) (Iniciar ou completar 3 doses, de acordo com
situação vacinal | Reforço a cada 10 anos ou a cada 5 anos em caso de
ferimentos graves)
Doenças evitadas: Proteção contra Difteria e Tétano
(Já mencionadas)
● Vacina Febre Amarela (VFA - atenuada) (Dose única caso não tenha recebido
nenhuma dose até os 5 anos ou reforçar, caso a pessoa tenha recebido uma dose
da vacina antes de completar 5 anos de idade)
Doenças evitadas: Proteção contra Febre Amarela
(Já mencionada)
● Vacina Sarampo, Caxumba e Rubéola (Tríplice viral) (Iniciar ou completar
duas doses, de acordo com a situação vacinal)
Doenças evitadas: Proteção contra Sarampo, Caxumba e Rubéola
(Já mencionadas)

11 a 14 anos
● Vacina HPV Papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (HPV4 -
recombinante) (Iniciar ou completar duas doses, de acordo com a situação
vacinal | Indicação a partir dos nove anos de idade)
Doenças evitadas: Proteção contra Papilomavírus Humano 6, 11, 16 e 18
(Já mencionada)
● Vacina meningocócica ACWY (MenACWY- Conjugada) (Uma dose)
Doenças evitadas: Proteção contra meningite meningocócicas sorogrupos A, C,
WeY
(Já mencionada)

Adultos
Idade adulta - a qualquer tempo
● Vacina Hepatite B (HB - recombinante) (3 doses, de acordo com histórico
vacinal)
Doenças evitadas: Proteção contra Hepatite B
(Já mencionada)
● Vacina Difteria e Tétano (dT) (3 doses, de acordo com histórico vacinal |
Reforço a cada 10 anos ou a cada 5 anos em caso de ferimentos graves)
Doenças evitadas: Proteção contra Difteria e Tétano
(Já mencionadas)
● Vacina Febre Amarela (VFA - atenuada) (Dose única caso não tenha recebido
nenhuma dose até os 5 anos ou reforçar, caso a pessoa tenha recebido uma dose
da vacina antes de completar 5 anos de idade)
Doenças evitadas: Proteção contra Febre Amarela
(Já mencionada)
A partir dos 18 anos
● Vacina Difteria, Tétano, Pertussis (dTpa - acelular) (Uma dose - Reforço
a cada 10 anos ou 5 anos em caso de ferimentos graves | Estão recomendadas para
profissionais da saúde e parteiras tradicionais.)
Doenças evitadas: Proteção contra Difteria, Tétano e Coqueluche
(Já mencionadas)

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