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HEPATITES A; B; C e D
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RUBÉOLA
1º FASE
- Prodrômico ou pré-ictérico: com duração em média de 7 dias,
caracterizado por mal-estar, cefaléia, febre baixa, anorexia, astenia,
fadiga intensa, artralgia, naúseas, vômitos, desconforto abdominal na
região do hipocôndrio direito, aversão a alguns alimentos e à fumaça
de cigarro.
2º FASE
Agente etiológico:
• Vírus da hepatite A (HAV). Vírus de RNA, família picornaviridae.
Modo de Transmissão:
• Fecal-oral, veiculação hídrica, pessoa a pessoa ( contato
intrafamiliar e institucional), alimentos contaminados.
Período de Transmissão:
• Desde a segunda semana antes do início dos sintomas até o final da
segunda semana de doença.
Forma Fulminante
Modo de Transmissão:
• O HBV é altamente infectivo e facilmente transmitido pela via
sexual;
• Por transfusões de sangue;
• Procedimentos médicos e odontológicos e hemodiálises sem as
adequadas normas de biossegurança;
• Pela transmissão vertical (mãe-filho);
• Por contatos íntimos domiciliares ( compartilhamento de escova
dental e laminas de barbear)
• Compartilhamentos de seringas e de material para realização de
tatuagens e piercing.
Período de Incubação:
• De 30 a 180 dias ( em média, de 60 a 90 dias)
Período de transmissibilidade:
• De 2 a 3 semanas antes dos primeiros sintomas, mantendo-se
durante a evolução clínica da doença. O portador crônico pode
transmitir por vários anos.
Complicações:
• Cronificação da infecção, cirrose hepática;
Medidas de Controle:
• Não compartilhamento ou reutilização de seringas e agulhas;
• Triagem obrigatória dos doadores de sangue;
• Medidas adequadas de biossegurança nos estabelecimentos de
saúde;
• A vacinação é a medida mais segura para a prevenção da Hepatite
B
Hepatite C
Agente Etiológico:
• Vírus da Hepatite C (HCV). É um vírus RNA, família Flaviviridae.
Modo de Transmissão:
• A transmissão ocorre, principalmente, por via parenteral.
- São consideradas populações de risco:
• Pessoas que compartilham material para uso de drogas injetáveis (
cocaína, anabolizantes e complexos vitamínicos);
• Inaláveis (cocaína) e pipadas (crack);
• Pessoas com tatuagem ou piercings;
• A transmissão sexual pode ocorrer, principalmente, em pessoas com
múltiplos parceiros e com pratica sexual de risco acrescido (sem uso
de preservativo).
Período de Incubação:
• Varia de 15 a 150 dias (média de 50 dias).
Período de Transmissibilidade:
• Inicia-se 1 semana antes dos sintomas e mantem-se enquanto o
paciente apresentar RNA-HCV detectável.
Características epidemiológicas:
• O vírus C costuma apresentar uma fase aguda assintomática, de modo
que ele responde por apenas uma pequena parte das hepatites agudas
sintomáticas. Estima-se que existam 170 milhões de pessoas
infectadas em todo o mundo.
Medidas de Controle:
• Não há vacina;
• É importante orientar os portadores de HCV para evitar a transmissão
do vírus;
• A possibilidade da transmissão vertical (mãe – filho) e pelo
aleitamento materno;
• Usuários de drogas injetáveis, inaláveis e crak não devem
compartilhar seringas, canudos e cachimbos.
Hepatite D
Agente Etiológico:
• Vírus da hepatite D ou Delta (HDV). Um vírus RNA, único
representante da família Deltaviridae. É um vírus defectivo
(incompleto), que não consegue, por si só, reproduzir seu próprio
antígeno de superfície, o qual seria indispensável para exercer a sua
função patogênica e se replicar nas células hepáticas. Assim sendo,
necessita do vírus da hepatite B.
Modo de Transmissão:
• Pela via sexual;
• Transfusão de sangue;
• Procedimentos médicos e odontológicos e hemodiálise sem as
adequadas normas de biossegurança;
• Transmissão vertical (mãe – filho);
• Contatos íntimos domiciliares ( compartilhamento de escova dental e
lâminas de barbear);
• Acidentes perfuro cortantes;
• Compartilhamento de seringas e de material para a realização de
tatuagens e piercings.
Período de Incubação:
• De 30 a 180 dias, sendo menor na superinfecção: de 14 a 56 dias.
Período de Transmissibilidade:
• Uma semana antes do início dos sintomas e mantém-se enquanto o
paciente apresentar HCV – RNA detectável.
Características Epidemiológicas:
• Em áreas endêmicas de infecção pelo HBV, o estado de portador
crônico (HBsAg positivo) constitui o principal fator para a
propagação do HDV, bem como grupos de risco acrescido, como
usuário de drogas, hemodialisados e politransfundidos. A distribuição
mundial do HDV também é geralmente baixa. Em regiões de baixa
endemicidade do HDV também é alta em pacientes infectados pelo
HBV.
Medidas de Controle:
• A vacina contra a Hepatite B é uma forma de reduzir a
prevalência da Hepatite D;
• Os portadores devem ser orientados para evitar a disseminação
do vírus;
• Deve – se usar preservativos;
• Não doar sangue;
• Não compartilhar seringas e agulhas descartáveis;
• Os profissionais de saúde devem seguir as normas de
biossegurança em procedimentos odontológicos e cirúrgicos;
Rubéola
• É uma doença infecciosa causada por um vírus do gênero rubivírus,
da família Togaviridae, cuja importância está ligada à sua
capacidade de produzir sérios problemas congênitos em recém-
nascidos de mães que contraem a doença durante a gestação,
especialmente no 1º trimestre.
Sinais e Sintomas
• Seus principais sintomas são muito parecidos com outras doenças
virais comuns na infância, como sarampo e caxumba (papeira),
geralmente envolve:
- Febre;
- Manchas avermelhadas pelo corpo;
- Dor nos olhos, dor pelo corpo;
- Dificuldade ao engolir;
- Nariz entupido e inchaço dos pés.
Geralmente cura-se sozinha, mesmo sem tratamento, mas, em
infeções de mulheres grávidas, o embrião pode sofrer malformações.
Transmissão
• A transmissão se da se o indivíduo contaminado tossir ou espirrar,
lança micropartículas pelo ar, assim passando rubéola a outro
indivíduo , o mais próximo possível.
Rubéola Congênita
• A rubéola congênita ocorre apenas quando as mulheres apresentam
a infecção ativa durante a gestação. A síndrome completa da
rubéola é mais provável quando a infecção materna ocorre nos
primeiros dois meses de gestação. Com menos de 12 semanas de
gravidez, por volta de 80% dos fetos são afetados e entre 12 e 16
semanas, metade dos expostos serão afetados. Anormalidades
congênitas e retardo de crescimento são raras após 16 semanas de
gestação.
Malformações Congênitas: