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Complicações na gestação
PARTE II
Diagnóstico 03
A amostra deve ser enviada ao
laboratório;
04 Estase urinária.
01 Tratamento de 3 a 7 dias;
Tratamento 02 Antibiótico;
03 Antibiograma.
Pielonefrite
Doença inflamatória infecciosa, potencialmente grave, causada por bactérias;
Acomete o parênquima renal;
Pode ser uma enfermidade aguda ou crônica;
A E.coli (Escherichia coli), bactéria gram-negativa que habita normalmente os
intestinos, é responsável por aproximadamente 90% dos casos de pielonefrite;
Pode ser uma infecção por bactérias gram-positivas, entre elas o Staphylococcus
aureus.
01 Anatomia feminina;
Fatores de
risco 03 Sistema imunológico debilitado;
04 Refluxo vesicuretral.
Sintomas da fase Sintomas da fase
aguda crônica
Na doença aguda, eles não tardam a aparecer. Na crônica, fases assintomáticas se alternam
Nos dois casos, porém, os sintomas mais com outras em que as manifestações clínicas
característicos são febre, calafrios, sudorese, surgem somente nos períodos em que a infecção
náuseas, vômitos, mal-estar; dor lombar, está ativa. Por causa dessa característica da
pélvica, no abdômen e nas costas; urgência e dor doença, a infecção bacteriana crônica pode
(disúria) para urinar, sinal de pus (piúria) e de provocar lesões irreversíveis nos rins, que
sangue (hematúria) na urina, que fica turva e evoluem para insuficiência renal grave.
com odor desagradável.
Diagnóstico, tratamento e
recomendações
Exames de laboratório, urina tipo I e urocultura com antibiograma;
Os exames de imagem – tomografia computadorizada, ultrassom e ressonância
magnética;
O tratamento com antibióticos de largo espectro deve começar tão logo seja
levantada a hipótese de infecção nos rins;
Algumas recomendações são: beber água, urinar após relação sexual, atender a
vontade de esvaziar a bexiga e manter a higiene do local.
Cistite aguda
Presença de sintomas como disúria, polaciúria, urgência
miccional, nictúria, estrangúria, dor retropúbica,
suprapúbica ou abdominal;
Normalmente, é afebril e sem evidência de sintomas
sistêmicos;
Causada por Escherichia coli e outras espécies.
01 A análise do sedimento urinário pode
evidenciar leucocitúria hematúria;
Diagnóstico
02 Deve-se suspeitar de cistite e
prosseguir avaliação em toda gestante
com queixa de disúria.
Não se deve aguardar o resultado da
01 cultura de urina;
Tratamento
02 Antibióticos de preferência.
Estreptococo do
grupo B
O Estreptococo do grupo B (Streptococcus agalactiae) é
uma bactéria comum, presente na região genital de 1
em cada 3 mulheres grávidas;
O Streptococcus agalactiae;
O Estreptococo do grupo B não é uma DST.
Nos recém-nascidos, a infecção pelo
01 Streptococcus agalactiae pode ocorrer
ainda dentro do útero;
03
É um grande fator de risco para
complicações na gestação, tais como,
parto prematuro, aborto e
contaminação do líquido aminótico..
01 Infecção precoce;
Diagnóstico 02
O teste do cotonete só é feito no final
da gravidez;
1
De início ocorre uma infecção aguda, que se resolve espontaneamente, na maioria dos casos
(até 6 meses após os primeiros sintomas). Essa resolução é evidenciada pela presença de
anticorpos chamados anti-Hbs;
3 Em adultos, cerca de 20% a 30% das pessoas adultas infectadas cronicamente pelo
vírus B da hepatite desenvolverão cirrose e/ou câncer de fígado;
Patogênese da Hepatite B
Transmissão da Hepatite B
01 Parenteral
Transfusional antes da instituição da triagem em bancos de sangue, por compartimento
de agulhas/ seringas/ equipamentos contaminados por sangue , procedimentos médicos
e odontológico sem esterilização adequada e realização de tatuagens e piercings sem a
aplicação de normas de segurança.
02 Sexual
Relações sexuais desprotegidas.
*A Hepatite B também é classificada como uma infecção sexualmente transmissível.
Transmissão da Hepatite B
03 Vertical
Sobretudo durante o parto, pela exposição do recém-nascido ao sangue materno ou ao
líquido amniótico e, também, mais raramente, por transmissão transplacentária
04 Solução de continuidade
Há evidências preliminares que sugerem a possibilidade de transmissão por
compartilhamento de instrumentos de manicure, escovas de dente, lâminas de barbear
ou de depilar, canudo de cocaína, cachimbo de crack, entre outros.
*Pele e mucosas.
01 3 doses (0, 1, 6 meses)
Vacinação e 02
Gestantes em qualquer idade
prevenção
gestacional devem ser vacinadas
Diagnóstico
a transmissão vertical.
2
Se for HBsAg reagente, solicite HBeAg e transaminases. A gestante com HBsAg reagente e
com HBeAg reagente deve ser encaminhada ao serviço de referência para gestação de alto-
risco.
3
Toda gestante HBsAg não reagente e com idade abaixo de 20 anos deve receber a vacina
para hepatite B. Devemos coletar o anti- HbsAg em gestantes que não sabem se tomaram a
vacina. As gestantes com vacinação incompleta devem completar o esquema vacinal já
iniciado.
Monitoramento do RN
Verifique se foi administrada no hospital a vacina para hepatite B a todos os RN de mães
1 HBsAg não reagente; Nos casos de mãe HBsAg reagente e HBeAg reagente, verifique se foi
aplicada a 1a dose da vacina para hepatite B e a imunoglobulina específica contra a hepatite
B, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento;
3
No caso de RN sintomático, encaminhe a criança ao serviço de referência. Verifique se o bebê
está sendo levado às consultas do serviço de referência e às consultas de puericultura da
UBS.
HIV
Vírus da imunodeficiência humana.
Transmissão vertical do HIV
1 Pode ocorrer em qualquer momento da gestação, parto, pós-parto e aleitamento materno;
3 Terapia antirretroviral (ARV): AZT VO a partir da 14a semana; AZT EV 4 horas antes do parto;
AZT VO para o RN durante 6 semanas;
Tais como carga viral, o Como uso de drogas e Prematuridade e baixo peso
genótipo e fenótipo viral. prática sexual desprotegida. ao nascer.
2 Testagem deve ser realizada na primeira consulta pré-natal, sendo repetido no 3º trimestre;
3 Gestante HIV positivo deve ser encaminhada ao pré-natal de alto risco/Serviço de Atenção
Especializada em DST/Aids (SAE);
4 Tarv --> indicação da Tarv na gestação pode ter dois objetivos: profilaxia da transmissão
vertical ou tratamento da infecção pelo HIV.
Sífilis
Doença infecciosa sistêmica;
Causada pelo Treponema pallidum;
Transmissão sexual ou vertical (congênita).
Sífilis congênita
1 Ocorre com mais frequência durante a sífilis primária ou secundária materna, quando o
número de espiroquetas é maior;
2 Ocorrem morte intrauterina e perinatal em aproximadamente 25% dos casos quando não
tratada;
3 Suas manifestações são divididas em sífilis infantil (primeiros 2 anos de vida) e sífilis tardia;
01 Manifesta-se com frequência por
secreção e congestão nasal nos
primeiros meses de vida.
02 Um exantema descamativo ou
Sífilis
bolhoso pode levar ao
desprendimento da pele,
principalmente das mãos e pés,
*A realização do VDRL no início do terceiro trimestre permite que o tratamento materno seja
instituído e finalizado até 30 dias antes do parto, intervalo mínimo necessário para que o recém-
nascido seja considerado tratado intraútero*
Controle de cura
1 Com tratamento, o teste não-treponêmico deve se negativar entre 6 e 12 meses;
2 Cicatriz sorológica;
4 Nos casos de sífilis primária e secundária, os títulos devem declinar em torno de 4 vezes em 3
meses e 8 vezes em 6 meses;
5 Se os títulos se mantiverem baixos e estáveis em 2 oportunidades, após 1 ano, pode ser dada
alta.
01 O uso correto e regular da camisinha
feminina e/ou masculina é a medida
mais importante de prevenção da
sífilis, por se tratar de uma Infecção
03
Recém-nascidos: essas crianças podem
indicar alterações como restrição do
crescimento intrauterino,
prematuridade, anormalidades visuais
e neurológicas.
Transmissão Transmissão
direta indireta
Pode ocorrer por meio da Acontece devido à ingestão de
inalação do agente transmissor, carne com o agente transmissor.
presente no solo, alimentos, O gado e o porco, por exemplo,
fezes e contato com gatos, podem se contaminar e
pombos e roedores. Transfusão transmitir a doença por meio da
de sangue e transplante de carne, quando consumida mal
pacientes contaminados podem passada.
transmitir a doença.
01 Adquirida
Tipos de
02 Congênita
toxoplasmose
03 Ocular
Tratamento
1 Normalmente evolui sem sequelas em pessoas com boa imunidade, desta forma não se
recomenda tratamento específico, apenas tratamento para combater os sintomas.
3
O tratamento e acompanhamento da doença estão disponíveis, de forma integral e gratuita,
pelo Sistema Único de Saúde..
4
Em caso de toxoplasmose na gravidez, é importante o acompanhamento no pré-natal e a
pratica das orientações que forem repassadas pelas equipes de saúde
Diagnóstico Prevenção
Principalmente, em exames de sangue; Promoção de ações de educação em
Contaminação por água e alimentos: saúde, principalmente em mulheres
critério laboratorial específico a partir que estão em idade fértil e pessoas com
dos resultados dos exames de sangue; imunidade comprometida;
Adquirida ou congênita: é É fundamental manter uma higiene
diagnosticada principalmente pela alimentar;
identificação de anticorpos específicos Higiene em alimentos de origem
contra o parasito. A sorologia é sensível, animal, frutas e verduras;
específica e possível de ser realizada Preferência emágua de consumo
em laboratórios de menor tratada;
complexidade. Higiene do ambiente.
Tuberculose
Tuberculose continua a ser uma doença global de alta
mortalidade;
Principal causa de morte por doença infecciosa em
adultos;
No Brasil, 1 em cada 4 pessoas está infectada com o
bacilo de Koch.
Mulheres de grupos de risco
01 frequentemente procuram
assistência médica apenas durante a
Respiratórios
Tuberculose e HIV
Co-infecção pode apresentar sintomas menos característicos devido à
01 imunodepressão;
4 Outras drogas, como etionamida e fluoroquinolonas, devem ser evitadas durante a gravidez
devido a efeitos teratogênicos.
01 Esquema básico: Rifampicina,
Isoniazida, Pirazinamida, Etambutol
(para casos novos);
Drogas
recomendadas no 02 Tratamento supervisionado quando
possível;
tratamento
Levofloxacina e moxifloxacina
03 podem ser usadas em retratamento,
mas devem ser evitadas durante a
gravidez.
01 Uso diário em uma única tomada;
Administração da
02 Preferencialmente em jejum (1h
Medicação antes ou 2h após o café da manhã);
Manifestações
raramente por transmissão
transplacentária ou perinatal;
Importância
do pré-natal
02 A gestante deve ser informada sobre a
possibilidade de transmissão vertical
da malária ao recém-nascido.
Tratamento e seguimento
O tratamento da malária durante a gestação depende da espécie do
01 Plasmodium e da gravidade da infecção;
prevenção
02 É uma doença de notificação
compulsória.
Parasitoses
intestinais
Importância do problema;
Impacto na nutrição materna e no feto.
Diagnóstico e Medidas
tratamento profiláticas
O diagnóstico e o tratamento devem Educação sanitária;
idealmente ser realizados antes da gravidez; Higiene adequada das mãos;
Algumas medidas podem ser tomadas Controle da qualidade da água;
durante a gestação; Controle dos alimentos e do solo.
Não há drogas antiparasitárias;
Não se recomenda o tratamento durante o
primeiro trimestre de gestação.
Helmintíases Protozooses
Algumas das helmintíases mais comuns Algumas protozooses incluem amebíase e
incluem ancilostomíase, ascaridíase, giardíase.
enterobíase, estrongiloidíase,
himenolepíase, teníase e tricuríase;
Tratamento recomendado entre 16-20
semanas de gravidez.
Hanseníase
Fator de risco;
Manifestações clínicas;
Diagnóstico: Paucibacilar ou Multibacilar;
Cuidados da hanseníase na gestação;
Estados reacionais.
Epilepsia
Admite-se como epilepsia um grupo de doenças que têm em comum
crises convulsivas que ocorrem na ausência de condições tóxico-
metabólicas ou febris;
Existe uma ação pró- convulsivante do estrógeno e anticonvulsivante da
progesterona;
Ainda não está esclarecido se tais efeitos são secundários às crises
convulsivas ou às drogas utilizadas para o seu controle.
Uso de álcool e drogas na gestação
Compreender sem julgamentosa importância da droga na vida da mãe;
Substituir o prazer em ser mãe pelo prazer da droga;
Criar estratégias para prevenção do uso;
Aconselhar em fazer o pré-natal de maneira correta;
Criar confiança para conhecer os determinantes da família.
Síndrome fetal Ansiolíticos na
pelo álcool gravidez
Os recém-nascidos apresentam sinais Envolve uso de crack, maconha, nicotina e
de irritação, mamam e dormem cocaína durante a gravidez podem parecer ter
pouco, além de apresentarem um poder teratogênico razoável, isto é, podem
tremores. produzir lesões ou defeitos físicos na criança ao
nascer.
Violência durante a gestação
A violência, seja ela física, sexual, psicológica ou emocional, torna-se ainda
mais séria quando a mulher se encontra grávida, pois traz consequências
significativas para a saúde do binômio mãe-filho, tais como baixo peso ao
nascer, abortos, parto e nascimento prematuros e até mortes materna e fetal,
conforme estudos revelados pela OMS no “Informe Mundial sobre a Violência
e a Saúde”.