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Criptorquidia

Gonorreia
DIP
Trabalho realizado pela Diana Mel. 11ºB
O que é
criptorquidia?
Criptorquidia é a falha de um ou ambos
os testículos descerem para o escroto.

Na maioria dos casos, o problema surge


porque um dos testículos não migrou do
abdômen para a bolsa escrotal na fase
de formação do feto. Há casos também
em que o testículo simplesmente não
existe, um fenômeno chamado de
agenesia testicular.
Como surge?
Os testículos começam a ser formados a
partir da 6ª semana de gestação na região
abdominal. Ao redor da 9ª ou 10ª semana,
os testículos migram para a virilha, onde
permanecem até a 28ª semana de gravidez.
Entre a 28ª e 40ª semana de gestação, os
testículos migram lentamente em direção à
bolsa escrotal, seu destino final. Em alguns
casos o processo de migração dos
testículos só se completa semanas ou
meses após o nascimento.
Como surge?

Em 90% dos casos, a criptorquia é


unilateral, ou seja, apenas um dos
testículos não desce. É mais
comum que o testículo em falta seja
o esquerdo.
Os locais mais comuns de retenção
do testículo são a região abdominal,
inguinal e supra escrotal.
Sintomas
Os sinal mais comum da criptorquia é a
ausência de um ou ambos os testículos na
bolsa escrotal.

A palpação da bolsa escrotal deve fazer parte


do exame pediátrico de todos os bebês recém-
nascidos do sexo masculino. Se no momento
do primeiro exame ao menos um dos testículos
não estiver localizado na bolsa escrotal, o
médico ira agendar reavaliações até o 6º mês
de vida do bebê para acompanhar e ver se o
testículo já migrou espontaneamente.
Causas
Não se conhecem, exatamente, quais as causas da
criptorquidia, mas existem fatores de risco tais como:

• Baixo peso ao nascimento;

• Nascimento prematuro;

• História familiar de criptorquidia;

• Ingestão de álcool pela mãe durante a gravidez;

• Tabagismo durante a gravidez.


Diagnóstic
o
O diagnóstico da criptorquidia é muito fácil e baseia-se apenas
na confirmação, através do exame físico, da ausência de um
testículo na bolsa escrotal.

Uma vez confirmada a criptorquidia, o próximo passo é


localizar o testículo criptorquídico. Em 80% dos casos, o
testículo é encontrado após a palpação da região inguinal ou
abdominal. Nos 20% restantes, o testículo está localizado
muito profundamente, não existe (agenesia) ou encontra-se
muito pequeno e atrofiado.

Nestes casos, a única forma de diagnóstico é através da


cirurgia exploradora
Tratamento
O tratamento para testículos criptorquídicos é
quase sempre cirúrgico. Historicamente, a
terapia hormonal foi testada antes da cirurgia,
mas esta não se provou ser uma forma eficaz
de estimular a descida dos testículos retidos.

O objetivo do tratamento cirúrgico é corrigir a


localização do testículo, posicionando-o dentro
da bolsa escrotal. Se durante o procedimento
for identificado um testículo que apresente
sinais de atrofia e inviabilidade, o mesmo deve
ser removido.
O que é gonorreia?
A Gonorreia é uma DST (doença
sexualmente transmissível), que acomete
homens e mulheres, causada por uma
bactéria chamada Neisseria
gonorrhoeae, também conhecida como
gonococo.

Pode haver transmissão da gonorreia


durante sexo vaginal, oral ou anal com
um parceiro infetado. Se a mulher
grávida tiver gonorreia, ela pode
transmiti-la ao bebê durante o parto.
Fisiopatologi
a
A bactéria gonococo cresce e
multiplica-se facilmente em
áreas quentes e húmidas do
trato reprodutivo como útero e
tubos de Falópio na mulher e
também na uretra em homens e
mulheres.

A bactéria pode crescer na


boca, garganta, olhos e ânus.
Europa e Portugal
Os países da União Europeia notificaram 100.673 casos em 2018, um
acréscimo de 22% face ao ano anterior.

Em Portugal é uma doença de notificação obrigatória e em 2018 foram


notificados 789 casos:

• 708 em homens, 81 em mulheres;

• 50% residentes na área metropolitana de Lisboa e 17% na região


metropolitana do Porto;

• Cerca de 70% dos casos entre os 15 e os 34 anos.


Período de incubação e
transmissibilidade
O período de incubação é de
geralmente entre, 2 à 8 dias.

Enquanto o período de
transmissibilidade pode durar de
meses à anos, se o paciente não
for tratado.
Sintomas na
• mulher
Dor ou ardor ao urinar;

• Incontinência urinária;

• Corrimento vaginal;

• Inflamação das glândulas de Bartholin;

• Dores abdominais e pélvicas;

• Inflamação do ânus, quando há relação


íntima anal;

• Dor na relação sexual.


Sintomas no
• homem
Corrimento branco-amarelado, semelhante
ao pus;

• Dor ou ardor ao urinar;

• Incontinência urinária;

• Inflamação na garganta;

• Comprometimento da voz, quando há


relação íntima oral;

• Sangue na urina.
Sintomas no recém-nascido

• Dor nos olhos;

• Olhos inchados;

• Secreção purulenta nos olhos;

• Dificuldade em abrir os olhos.


Diagnóstic
o
Na maior partes das vezes o
diagnostico da gonorreia e feito
através de observação clínica da área
afetada e dos sintomas das doenças,
contudo, se for necessário pode se
realizar um exame de sangue e
exames ginecológicos como:

• Cultura;

• Coloração de Gram.
Tratamento
Sendo uma infeção causada por uma
bactéria, a gonorreia ou blenorragia trata-
se com antibióticos.

Ceftriaxona
No entanto, ao longo dos anos, a
Neisseria gonorrhoeae tem desenvolvido
resistências a vários antibióticos, o que
dificulta o seu tratamento.

Azitromicina
Precauções
• Uso de preservativo em todas as relações
sexuais;
• Evitar ter muitos parceiros sexuais;
• Consultar um ginecologista
periodicamente ou um urologista;
• Se for diagnosticado com gonorreia, trate
também o parceiro/a;
• Controle regular e sistemático em caso de
relações sexuais com inúmeros parceiros,
mesmo na ausência de sintomas (lembre-
se que a doença pode ser assintomática);
• Evite relações sexuais com pessoas que
tenham sintomas de doenças venéreas ou
algum outro sintoma desconhecido.
O que é DIP?
A doença inflamatória pélvica, também chamada
DIP, é uma infeção dos órgãos reprodutores
femininos superiores e com possível extensão para
outras estruturas pélvicas e até abdominais.

A DIP costuma surgir como complicação de uma


doença sexualmente transmissível, principalmente
da clamídia ou gonorreia. Se não forem tratadas
adequadamente no momento em que ainda estão
restritas à região da vagina, as bactérias causadoras
dessas DST podem se proliferar e invadir a parte
superior do aparelho reprodutor, provocando infeção
nos órgãos internos.
Sintomas
• Corrimento vaginal amarelado ou
esverdeado e com forte odor;

• Febre acima de 38ºC;

• Sangramento vaginal fora do período


menstrual;

• Dor ao urinar;

• Sangramento vaginal após coito;

• Menstruação irregular.
Causas
Enquanto a vagina é uma região
naturalmente rica em bactérias,
principalmente da espécie Lactobacillus, os
órgãos internos do aparelho reprodutor, tais
como útero, trompas e ovários, são
estéreis.

A flora bacteriana natural da vagina age


como uma barreira protetora, pois elas
criam um ecossistema que é pouco atrativo
para outros tipos de bactérias. A infeção do
canal vaginal por bactérias sexualmente
transmissíveis pode quebrar essa barreira
protetora, colocando os órgãos internos
sob risco de invasão.
Causas
As bactérias Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia
trachomatis, ambas transmitidas por via sexual,
são as principais causas da doença inflamatória
pélvica. Bactérias como Mycoplasma genitalium,
Escherichia coli, Bacteroides fragilis,
estreptococos do grupo B e Campylobacter spp
também podem provocar DIP, mas elas são
responsáveis por menos de 15% de todos os
casos.

Cerca de 15% das mulheres infetadas com


gonorreia ou clamídia acabam desenvolvendo
doença inflamatória pélvica. Apesar da infeção por
clamídia ser mais comum, a DIP provocada pela
gonorreia costuma ser mais grave.
Diagnóstic
o
Não há um exame específico para
diagnosticar a DIP. O diagnóstico costuma
ser feito após a avaliação dos dados obtidos
na história clínica, no exame ginecológico,
nas análises de sangue e urina e na avaliação
laboratorial do corrimento vaginal.

Em casos mais duvidosos, a ultrassonografia


pélvica serve para avaliar a presença de
inflamação ou abscessos nas trompas.
Tratamento
O objetivo do tratamento da doença
inflamatória pélvica é curar a infeção
antes que ele consiga provocar danos
aos órgãos reprodutores.

O tratamento é feito de preferência com


antibióticos que sejam efetivos tanto
contra gonorreia quanto clamídia. Em
princípio, o tratamento pode ser feito
em casa, com antibióticos por via oral
ou intramuscular.
Tratamento
Existem vários esquemas possíveis:

• Ceftriaxona 250 mg intramuscular em dose única +


Doxiciclina 100 mg, 2 vezes por dia, por via oral, por
14 dias;

• Cefoxitina 2 g intramuscular em dose única +


Doxiciclina 100 mg, 2 vezes por dia, por via oral, por
14 dias;

• Ceftriaxona 250 mg intramuscular em dose única +


Doxiciclina 100 mg, 2 vezes por dia, por via oral, por
14 dias + metronidazol 500 mg 2 vezes por dia, por
via oral, por 14 dias.
Webgrafia
 https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/pediatria/
anomalias-renais-e-geniturinárias-congênitas/criptorquidia;

 https://www.mdsaude.com/urologia/criptorquidia/;

 https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/criptorquidia;

 https://www.msdmanuals.com/pt-pt/casa/infecções/
doenças-sexualmente-transmissíveis-dsts/gonorreia;

 https://www.hospitaldaluz.pt/pt/dicionario-de-saude/gonorreia;

 https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/ginecologia-e-
obstetrícia/vaginite-cervicite-e-doença-inflamatória-pélvica/
doença-inflamatória-pélvica-dip;

 https://www.mdsaude.com/ginecologia/infeccao-ginecologica/d
oenca-inflamatoria-pelvica/
;

 https://pt.slideshare.net/CHIRLEI/doena-inflamatria-plvica-dip.

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