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Hemoragias Anti-Parto
Hemoragias Pós-Parto
Hemorragias da primeira metade
São aquelas que se apresentam durante as
primeiras 20 semanas da gravidez:
Aborto
Gravidez Ectópica
Doença Trofoblástica da Gestação
Lesões Cervicais
Aborto
Segundo a definição da OMS, aborto é a interrupção
espontánea ou provocada da gravidez antes das 20 semanas
de amenorreia, quando o produto não passa das 500 gramas
de peso
Etiologia
a. Causas ovulares:
Alterações cromossomicas,
Ovopatías.
b.Causas maternas: como idade multiparidade, infecções etc.
Classificação
Em função da causa:
Aborto espontâneo: ocorre sem intervenção humana
deliberada
Aborto induzido: resulta da intervenção humana deliberada
Em função do tempo de gestação
Aborto precoce: desde a fertilização até à 13ª semana de
gestação
Aborto tardio: das 14ª a 22ª semanas de gravidez
Classificação
Em função do estádio
Ameaça de aborto Aborto inevitável
Aborto inevitável
Aborto incompleto
Aborto completo
Aborto retido
Aborto séptico
Aborto
recorrente
Tratamento médico e condutas de
enfermagem
Hospitalização imediata.
Tomar amostra de sangue, e cateterizar
imediatamente.
Controlo de sinais vitais, com a finalidade de avaliar sinais de
choque, e estabelecer a conduta imediata.
Apoio psicológico.
Preparar para interrupção da gravidez, que pode ser com
AMIU, curetagem, inducção com oxitocina
Os antibióticos são profilacticamente usados.
Gravidez Ectópica
É a implantação e desenvolvimento do ovo fora da cavidade
uterina, é sinónimo de gravidez extra-uterina pode ser
tubária, ovariana, abdominal, intraligamentar ou cervical
Factores Predisponentes
Hemorragia transvaginal
Dor pélvica intensa, com sinais de irritação peritonial
(Blumberg +) devido à presença de sangue no abdómen;
Palpação pélvica dolorosa
Aumento do volume do útero
Distensão abdominal
Sinais de choque
Diagnóstico
Aborto.
Doença trofoblastica gestacional, Anexite, tumores do
ovário.
Apendicite aguda a dor começa no epigástrio para logo
instalar-se na fossa ilíaca direita.
DIP
Tratamento médico e conduta de
enfermagem
No Diagnóstico Diferencial:
Pode ser feito com ameaça de aborto e gravidez
ectópica
Tratamento médico-cirúrgico e
condutas de referência
Manter vias aéreas permeáveis
Canalizar uma veia de grosso calibre, e administrar
expansores de volume.
Tomar amostra de sangue para análise.
Controlar sinais vitais em procura de sinais de choque
(taquicardia, hipotensão)
Preparar a paciente para evacuação uterina
aspirativa.
Complicações
Causas traumáticas
a) externa –acidentes, traumas, ou manobras obstétricas da versão cefálica
externa;
b) interna - cordão umbilical curto, escoamento rápido do líquido amniótico
no polidrâmnios, retração uterina, hipertonia uterina
Causas não-traumáticas
hipertensão arterial na gravidez
multiparidade,
idade materna avançada,
cesariana anterior, corioamnionite, gemelaridade,
macrossomia, diabetes mellitus, etc
Tipos de Descolamento:
Diagnostico Diferencial:
Placenta prévia
Rotura uterina
Conduta obstétrica e enfermagem
Cateterização de uma veia
Colocar hemacel ou Ringer
Fazer colheita de sangue
Algaliar a paciente
Controlar os sinais vitais cada 15´
Se for neccessario administra-se concentrado de globúlos e
plasma fresco congelado de forma rápida.
com dilatação de 6 cm fazer amniotomia e aguardar o
parto vaginal.
Recomenda se parto por cesariana
Rotura uterina durante o trabalho de
parto
É uma solução de continuidade do tecido
muscular uterino que pode abrangir total ou
parcialmente a espessura uterina
Rotura na
Rotura na
cicatriz anterior Rotura
cicatriz do
duma cesariana Espontânea
segmento
Causas
Causas predisponentes
Multiparidade
Hipoplasias e malformação do útero
Cicatrizes de intervenções anteriores
Curetagem uterina à repetição
Placenta acreta.
Causas Determinantes
Rotura espontânea
Fraturas traumáticas
Quadro clínico
Dor no segmento inferior pela retracção do
segmento inferior e é o sinal característico da
ameaça de rotura.
Dor repentina seguida de paragem de
contracções
Sinais de choque.
Hemorragia vaginal que pode ser ligeira
Palpação de partes fetais através do abdômen e
ausência de foco
Por vezes a urina é hemática
Diagnóstico
Estado de angústia da parturiente pela intensidade e persistência das
dores.
O pulso é acelerado e é muitas vezes a presença da
febre.
À palpação é notável o contraste entre o corpo uterino contraído ao máximo
e o afinamento e a sensibilidade no segmento inferior.
Os ligamentos redondos são extremamente tensos e doloroso
Quando a rotura uterina consumada, cessação das contrações uterinas
após uma dor súbita
Sensação de alívio pelo desaparecimento das contrações, e aparece
um estado sincopal
Conduta obstétrica e enfermagem
Colocar a doente com a cabeça mais baixa, elevando
as pernas
Apanhar 2 veias, colocar Hemacel, ou Ringer
Se houver deve-se dar sangue
Algaliar a doente
Administrar profilaticamente 1 grama de ampicilina IV, ou
penicilina cristalina 4000000 UI IV
Transferir a doente o mais rápido possível a uma unidade
sanitária com COEC
HEMORRAGIAS NO POST-PARTO DE
CAUSA UTERINA
Hemorragia Post parto
Conceito
Hemorragia Post parto é a perda sanguínea em quantidade maior de 500
ml depois da expulsão do bebé.
Causas:
Atonia uterina
Rotura Uterina
Restos Placentarios
Inversão Uterina
Traumatismo de canal do parto
Coagulopatia
Atonia Uterina
É a incapacidade do útero para contrair se
adequadamente após a expulsão do feto. É a
causa mais frequente de hemorragia pós-
parto
Conceito:
Considera-se retenção placentária quando ela não é expulsa dentro
de 15 a 30 minutos apos a saída do fecto.
fisiopatologia e causas
Ocorre quando o útero se contrai insuficientemente
(hipocinesias) ou as aderências placentárias adquirem carácter
anatómico anormal.
Causas
Antecedente de abortos prévios,
Falta de contrações uterinas,
Alterações uterinas (Miomas, malformações)
Placenta inserida em um lugar inapropriado.
Manobras de expressões uterino ou trações inadequadas
Factores predisponentes
História da cesariana.
Curetagem uterina
Fibromatose uterina.
Aderência da placenta anormal
Lóbulo aberrante da placenta
Manuseio indevido do parto
Mau manejo do terceiro período do parto
Formas Clínicas
Placenta previa
Descolamento prematuro de placenta
Rotura de seio marginal da placenta
Conduta obstétrica e enfermagem
Colocar a doente em tremdelemburg
Apanhar 2 veias, colocar Hemacel, ou Ringer ou soro
fisiológico.
Dar sangue, se houver
Algaliar a doente
Administrar antibióticos
Transferir a doente prontamente.
Cirurgia Imediata onde houver recursos
Tipos de Rotura Uterina