Você está na página 1de 97

HISTOLOGIA II

Prof. Dr. Anderson Augusto Schock


DISCIPLINA Prof. Dr. Schock A. A.

HISTOLOGIA II

HISTOLOGIA ANIMAL COMPARADA


SISTEMA REPRODUTOR: Gametogênese Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Gametogênese Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Gametogênese Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Peixes Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA DIGESTÓRIO: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.

Variações
Do ponto de vista da reprodução, por causa da variação na forma de nascimento dos filhotes os
peixes são classificados em:

➢ ovíparos: os filhotes se desenvolvem fora do corpo da mãe, dentro do ovo que contem os
nutrientes necessários. Mais de 90% dos peixes pertencem a essa categoria.
➢ vivíparos: os filhotes se desenvolvem dentro do corpo da mãe recebendo diretamente dela os
nutrientes necessários.
➢ ovovivíparos: ocorre uma combinação das duas formas, isto é, os filhotes se desenvolvem
dentro do ovo e dentro do corpo da mãe. Na hora do nascimento, os filhotes saem do ovo.
SISTEMA REPRODUTOR: Peixes Prof. Dr. Schock A. A.

Peixes ósseos Peixes cartilaginosos


➢ Possuem sexos separados, gônadas pares e em ➢ Possuem sexos separados, gônadas pares e
sua maioria são ovíparos de fecundação externa; podem ser ovíparos, ovovivíparos e vivíparos,
mas sempre a fecundação é interna;
➢ Alguns passam por mudanças de sexo durante sua
vida; ➢ Os clásperes são introduzidos na cloaca da
fêmea e o esperma flui pelo canal formado pela
➢ Ovos são pequenos e com quantidade de vitelo união das duas estruturas;
(material nutritivo) muito variável (as espécies de
alto mar produzem muitos ovos, já que a maioria ➢ Os ovos são ricos em vitelo porém não há
não sobrevive); anexos embrionários;

➢ Muitas espécies criam ninhos e os oxigenam com ➢ O desenvolvimento é direto, não existindo fase
água, enquanto outras incubam os ovos na boca; de larvas ;

➢ Espécies viajam grandes distâncias (Piracema) ➢ Os dentes já estão desenvolvidos ao nascer.


para desovar, como o salmão.
SISTEMA REPRODUTOR: Peixes Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Peixes Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Peixes Prof. Dr. Schock A. A.

Aparelho reprodutor feminino de elasmobrânquio.

Os = óstio
Uo = oviduto superior
mo = óvulos maduros
Ov = ovário
voo = ovócitos vitelogênicos
Go = glândula oviducal
U = (útero)
Va = vagina
SISTEMA REPRODUTOR: Peixes Prof. Dr. Schock A. A.

Aparelho reprodutor masculino de elasmobrânquio

Eu = epidídimo superior
Le = epidídimo menor
Lg = glándulas de Leydig
T = testículo
Dd = ductos deferentes
k = rim
Sv = vesícula seminal
SISTEMA REPRODUTOR: Peixes Prof. Dr. Schock A. A.

Três etapas do desenvolvimento do ovócito em Rhinobatos percellens, capturada em Santa Marta, Caribe,
Colômbia.
A) Primeira etapa - Núcleo (N), Nucléolo (Nu), epitélio simples (Ep) e tecido conjuntivo frouxo (TC);
B) Segunda etapa - Ovócito contendo numerosos nucléolos (Nu);
C) Terceira etapa - Se observa a zona pelúcida (Zp), Núcleo (N) e tecido conjuntivo frouxo com fibroblastos(F).
SISTEMA REPRODUTOR: Peixes Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Peixes Prof. Dr. Schock A. A.

Ovócitos em crescimento primário/jovem (O1);


crescimento secundário/pré vitelogênico (O2); em fase
de alvéolo cortical (O3); e, por último, vitelogênico (O4).
SISTEMA REPRODUTOR: Peixes Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Peixes Prof. Dr. Schock A. A.

a) Epidídimo mostrando um ducto com epitélio colunar simples


(SCE), a seta indica o núcleo celular, a membrana basal (BM) e o
pequeno lúmen vazio (asterisco), no lado direito, é indicado um
túbulo do epidídimo de um indivíduo maduro, mostrando uma
matriz (M) com espermatozeugmata (S).
b) Presença de glicoproteínas na matriz (M) e SCE, verificadas com
Coloração com PAS aplicada no epidídimo de machos imaturos
e maduros, à esquerda e à direita, respectivamente.
c) Glândula de Leydig com epitélio colunar simples (SCE) com
supranuclear leve (LS), membrana basal (BM) do epitélio
juntamente com núcleo basal (seta), produção de secreções
(SP) acumuladas no lúmen; corada com PAS.
d) Glândula de Leydig contribuindo com produtos secretores (SP)
na proximidade do epidídimo, a seta indica núcleos apicais.
e) Ductos deferetes (DD) com epitélio colunar simples (SCE) e
matriz (M); quadrado na cor preta indica detalhes de anexos de
dutos glandulares, compostos por epitélio cúbico simples
(SCBE) e células caliciformes (GC), corados com AB pH 1,0 e 2,5.
SISTEMA REPRODUTOR: Anfíbios Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Anfíbios Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Anfíbios Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Anfíbios Prof. Dr. Schock A. A.

Localização dos testículos de na cavidade abdominal e sua sintopia com os demais órgãos

E – estômago;
P – pulmão;
I – intestino;
B – baço;
T – testículo;
R – rim;
Ip – porção final do intestino repleto de
melanócitos
SISTEMA REPRODUTOR: Anfíbios Prof. Dr. Schock A. A.

Aspecto geral da arquitetura histológica testicular de Dendropsophus minutus.

TI – tecido intersticial;
LS – lóculo seminífero;
CL - célula de Leydig;
CS – célula de Sertoli;
F – fibroblasto;
G – espermatogônia;
C – espermatócitos em diferenciação;
Es – espermátides finais;
Ez – espermatozóides; cabeça da seta.
SISTEMA REPRODUTOR: Anfíbios Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Anfíbios Prof. Dr. Schock A. A.

Fotomicrografias representativas e cortes histológicos de


ovários e testículos de juvenis de Hyla intermedia em
condição basal.
(a) Ovários e (e) testículos em vista ventral associados ao
rim; os corpos gordurosos estão presentes no lado
esquerdo. (b,c) Secções transversais mostrando tecido
ovariano típico de um ovário no estágio VIII. (c) Ampliação de
oócitos cercados por células foliculares. ( d) Corte transversal
de um ovário, as células germinativas em proliferação estão
restritas na periferia (pontas de seta). (f) Corte transversal dos
testículos mostrando espermatogonia em proliferação no
desenvolvimento de túbulos seminíferos (marcados por linhas
pontilhadas). (g) Com ampliação maior, é possível distinguir
espermatogonia primária e secundária. (h) Seções
longitudinais do tecido testicular mostrando túbulos
seminíferos em desenvolvimento. (Ov = ovários; T = testículos;
K = rim, Fb = corpo gordo; Do = diplócitos oócitos; Fc = células
foliculares; o = oogonia; * = cavidade ovariana; Sc = células
somáticas; Ps = espermatogonia primária; Ss = secundária
espermatogonia).
SISTEMA REPRODUTOR: Anfíbios Prof. Dr. Schock A. A.

Ducto espermático de Siphonops


annulatus contendo espermatozoides
compostos por cabeça, peça central e
flagelo.

DE- epitélio do ducto,


Fl- flagelo,
H- cabeça
Mp- peça central
SD- ducto espermático;
SM- esperma;
SISTEMA REPRODUTOR: Anfíbios Prof. Dr. Schock A. A.

Ovário de sapo

Os oócitos imaturos e maduros estão


localizados em uma bolsa epitelial de
aparência irregular (túnica).

Oócitos imaturos na periferia e maduros


dentro.
SISTEMA REPRODUTOR: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.

SERPENTES MACHO
➢ Os testículos são intra-abdominais e encontram-se situados entre o pâncreas e os rins.

➢ Serpentes machos possuem dois hemipênis, os quais são pareados, situados dentro da base
ventral da cauda

➢ Cada hemipênis possui um músculo retrator que se estende das vértebras caudais até a sua
ponta e seus lados.

➢ E situado acima do hemipênis observam-se grandes glândulas anais.

➢ O hemipênis, o músculo retrator e a glândula anal encontram-se todos rodeados pelo grande
músculo propulsor.

➢ Quando o hemipênis torna-se ingurgitado com sangue o músculo propulsor contrai-se para
evertê-lo para fora. Após a passagem do esperma pelo hemipênis o músculo retrator então
trabalha para retraílo e invertê-lo em sua posição anatômica
SISTEMA REPRODUTOR: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.

SERPENTES FÊMEAS
➢ As fêmeas possuem duas vaginas ligadas a ovidutos longos e dois ovários que estão
localizados de forma assimétrica entre a tríade pancreática e os rins.

➢ O ovário direito é geralmente maior e mais cranial do que o esquerdo. O ovário esquerdo
pode estar com tamanho reduzido ou sem desenvolvimento em algumas espécies. As
serpentes podem ser ovíparas ou vivíparas .

➢ Algumas fêmeas de serpentes podem estocar esperma em uma cavidade revestida por
glândulas mucosas perto do topo do oviduto, onde é mantido até que as condições
ambientais tornem-se adequadas.

➢ Esta estocagem pode durar meses ou até anos, o que explica porque uma serpente pode
de repente aparecer fértil mesmo na ausência de um macho .
SISTEMA REPRODUTOR: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.

LAGARTOS MACHOS

➢ Os testículos estão localizados cranialmente aos rins e estão ligados à parede


dorsal pelo mesórquio.

➢ Em algumas espécies de lagartos machos o rim possui um segmento posterior


sexual que se torna inchado durante a época de reprodução e também
contribui para o líquido seminal.

➢ O testículo direito situa-se cranialmente ao testículo esquerdo e está


intimamente conectado com a veia cava por minúsculos vasos sanguíneos de 1-
2 mm.

➢ O testículo esquerdo possui seus próprios vasos sanguíneos testiculares os


quais se situam próximos à glândula adrenal esquerda
SISTEMA REPRODUTOR: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.

LAGARTOS MACHOS
➢ Os machos possuem um par de hemipênis os quais ficam armazenados na base da
cauda e podem ser visualizados externamente como protuberâncias no aspecto
ventroproximal da cauda.

➢ Apenas um hemipênis é utilizado durante a cópula. O órgão torna-se ereto pelo


ingurgimento vascular e pela ação muscular e é evertido para se projetar na cloaca da
fêmea.

➢ O esperma passa dos vasos deferentes até o urodeu e então é carreado por um sulco
ventral do hemipênis para ser depositado na cloaca da fêmea.
SISTEMA REPRODUTOR: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.

LAGARTOS FÊMEAS
➢ As fêmeas apresentam ovários e ovidutos pareados que se situam cranialmente aos
rins.

➢ O ovário consiste em um grupo de óvulos envoltos por um mesovário fino.

➢ O oviduto é pregueado e possui um grande infundíbulo. Assim como os testículos, o


ovário direito situa-se perto da veia cava e está ligada a esta veia por minúsculos vasos
sanguíneos.

➢ O suprimento sanguíneo do ovário esquerdo situa-se próximo à glândula adrenal


esquerda.

➢ Algumas poucas espécies de lagartos realizam partenogênese, as quais colocam ovos


não fertilizados que produzem apenas indivíduos do sexo feminino e geneticamente
idênticos a seu progenitor
SISTEMA REPRODUTOR: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.

LAGARTOS FEMEAS
➢ A maioria das espécies de lagartos é ovípara ou vivípara.

➢ Nas espécies ovíparas os ovos ficam retidos dentro da fêmea até a sua
postura.

➢ O tamanho da ninhada varia entre 3 a 15 filhotes. E os ovos ficam cobertos


por uma casca semelhante a um couro, podendo estar um pouco enrugados
quando são depositados

➢ A viviparidade abarca cerca de 20% dos lagartos, como por exemplo, o


lagarto-comum-europeu (Lacerta fragilis). Nestes animais o feto é retido
dentro do oviduto onde existe uma circulação placentária primitiva .
SISTEMA REPRODUTOR: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.

CROCODILIANOS

➢ O sistema reprodutor nos animais jovens é muito semelhante para ambos


os sexos sendo as gônadas difíceis de diferenciação.

➢ Nos machos adultos maduros observam-se dois testículos arredondados


localizados perto dos bordos medianos dos rins que estão em contato
com a parede dorsal do corpo.

➢ Cada ducto deferente direciona-se para a cloaca, situando-se cranial ao


ureter e unindo-se ao único pênis no assoalho da cloaca.

➢ Este pênis é primariamente cartilaginoso com pouco tecido erétil


SISTEMA REPRODUTOR: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.

TESTUDINOS MACHO
➢ Os testículos são longos, amarelos e em formato oval.

➢ Os epidídimos são estruturas escuras alongadas de túbulos contorcidos que se situam caudolateralmente
aos rins.

➢ Os seus ductos deferentes percorrem lateralmente os ureteres até se ligarem à cloaca.

➢ Apresenta um único pênis, este órgão é bem desenvolvido e consiste da glande e de dois corpos
cavernosos que formam uma calha central ventral por onde passa o sêmen.

➢ Este pênis é altamente vascularizado e quando inserido na cloaca da fêmea se torna ingurgitado.

➢ Mas diferentemente do observado com lagartos e serpentes não pode ser evertido. Salienta-se que não
existe uma uretra no pênis dos quelônios, ao contrário dos mamíferos.

➢ Em relação à parte muscular do órgão uma musculatura retratora mantém o mesmo posicionado no
assoalho ventromedial do proctodeu.
SISTEMA REPRODUTOR: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.

TESTUDINOS FÊMEA

➢ Os ovários são pareados e situam-se simetricamente, cranialmente aos


rins.

➢ São irregulares, em formato de saco e com diferentes tamanhos de


óvulos que se tornam proeminentes com os folículos maduros.

➢ As porções do oviduto denominam-se infundíbulo, magno e istmo.

➢ Observa-se um clitóris na parede ventral da cloaca e que possui


homologia ao pênis dos
SISTEMA REPRODUTOR: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.

TESTUDINOS FÊMEA
➢ As fêmeas em algumas espécies podem reter esperma em seus ovidutos e desta forma podem fertilizar
com sucesso duas ou mais ninhadas geralmente após diversos anos da copulação com o macho.

➢ Todos os quelônios são ovíparos.

➢ Espécies de clima temperado colocam ovos com cascas macias os quais podem absorver ou perder
umidade.

➢ E as espécies tropicais bem como a maioria dos jabutis colocam ovos com uma casca dura e quebradiça
para prevenir a perda de água.

➢ Em geral ovos com cascas macias se desenvolvem mais rapidamente do que os de casca dura.

➢ A incubação pode ser de 2 meses em algumas espécies de clima temperado, mas de até 8 a 9 meses em
algumas espécies tropicais.
SISTEMA REPRODUTOR: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA DIGESTÓRIO: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.

Anatomia do sistema reprodutor


SISTEMA REPRODUTOR: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Répteis
TARTARUGA
SISTEMA REPRODUTOR: Répteis
TARTARUGA
SISTEMA REPRODUTOR: Répteis
TARTARUGA
SISTEMA REPRODUTOR: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Répteis Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: AVES Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Aves Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Aves Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Aves Prof. Dr. Schock A. A.

5A Fotografia dos testículos direito (TD) e esquerdo (TE) de


peru Meleagris gallopavo. O segmento cranial dos ductos
deferentes pode ser observado (DD). Figura 5B –
Fotomicrografia de seção testicular evidenciando a organização
histológica do órgão, que apresenta delicada cápsula de tecido
conjuntivo denso (C), abundantes túbulos seminíferos
anastomosados (TS) e escassez de tecido intersticial (setas).
Figura 5C – Fotomicrografia de seção testicular destacando a
cápsula (C) de tecido conjuntivo denso. Nota-se ainda, o tecido
intersticial (setas) e os abundantes túbulos seminíferos (TS).
Figura 5D– Fotomicrografia de seção testicular mostrando
detalhes da túnica albugínea (C), rica em fibras colágenas e
núcleos de células do tecido conjuntivo (setas). Observe as
células do epitélio seminífero (EP). Figura 5E – Fotomicrografia
de seção testicular, corado pelo método de Gomori, mostrando
a distribuição das fibras reticulares na túnica albugínea e no
tecido intersticial (setas). Figura 5F – Fotomicrografia de seção
de testículo, evidenciando fibras elásticas que ocorrem na
cápsula (setas) e no tecido intersticial.
SISTEMA REPRODUTOR: Aves Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Aves Prof. Dr. Schock A. A.

OVIDUTO
SISTEMA REPRODUTOR: Aves Prof. Dr. Schock A. A.

OVIDUTO
SISTEMA DIGESTÓRIO: MAMÍFEROS Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Mamíferos
Prof. Dr. Schock A. A.

OVÁRIO

➢ Região central do órgão denominada região medular,


composta pelo estroma ovariano formado por tecido
conjuntivo que contém vasos sanguíneos calibrosos.

➢ Região periférica denominada região cortical composta de


estroma ovariano no qual estão colocados os folículos
ovarianos.
SISTEMA REPRODUTOR: Aves Prof. Dr. Schock A. A.

OVÁRIO
SISTEMA REPRODUTOR: Aves Prof. Dr. Schock A. A.

OVÁRIO

➢ Esta é a região funcional do ovário, onde se localizam


os folículos ovarianos.

➢ Folículo ovariano é uma estrutura composta por um


ovócito e pelas células que o envolvem.

➢ Durante a vida fértil há sempre uma grande variedade


de folículos em diversos estágios de seu
desenvolvimento. Isto é refletido na grande variação
de tamanho dos folículos e em modificações
estruturais.
SISTEMA REPRODUTOR: Aves Prof. Dr. Schock A. A.

OVÁRIO

Folículos primordiais

Durante a vida fértil há uma grande


quantidade de folículos primordiais na
região cortical, situados próximos à
superfície do ovário.
SISTEMA REPRODUTOR: Mamíferos
Prof. Dr. Schock A. A.

OVÁRIO
Folículos primários
Os folículos primários são o primeiro estágio do
crescimento e desenvolvimento dos ovócitos que
anteriormente se encontravam na categoria de
folículos primordiais e que se situavam na superfície da
região cortical.

À direita na imagem há um grupo de folículos


primordiais e à esquerda um folículo primário. Este
folículo está afastado da superfície do ovário.

As células foliculares situadas em torno do ovócito


eram inicialmente pavimentosas e se modificaram
constituindo agora um epitélio simples cúbico.
SISTEMA REPRODUTOR: Mamíferos
Prof. Dr. Schock A. A.

OVÁRIO
Folículos secundários

No folículo apresentado na imagem o ovócito é


envolvido por várias camadas de células foliculares,
esses folículos estão no estágio de folículos
secundários.

As células foliculares são também


denominadas células granulosas ou células da
camada granulosa.

Entre o ovócito e a primeira camada de células


foliculares se situa a zona pelúcida.
SISTEMA REPRODUTOR: Mamíferos
Prof. Dr. Schock A. A.

OVÁRIO
Folículos terciários.

Formação do antro folicular.

Esses folículos são denominados folículos


terciários ou folículos antrais.

Compare o diâmetro deste folículo com as


células do estroma ao seu redor e observe
o grande crescimento pelo qual passou
este folículo.
SISTEMA REPRODUTOR: Mamíferos
Prof. Dr. Schock A. A.

OVÁRIO
Folículos em crescimento(folículo terciário).
Etapa avançada da fase de crescimento dos folículos
ovarianos, próxima da etapa final denominada folículo
pré-ovulatório.

Várias camadas de células foliculares formam a


delgada parede e o revestimento do antro folicular.

Um grupo de células foliculares se situa em torno do


ovócito
SISTEMA REPRODUTOR: Peixes Prof. Dr. Schock A. A.
SISTEMA REPRODUTOR: Mamíferos
Prof. Dr. Schock A. A.

OVÁRIO
Corpo lúteo. Corpo albicans

A imagem mostra É o resultado da


uma pequena cicatrização de
parte de um corpo um corpo lúteo.
lúteo. Este é uma
pequena glândula Situa-se no
endócrina que se interior estroma
desenvolve no ovariano e é
ovário. constituído por
fibroblastos e por
É formado por dois fibras colágenas.
tipos de células
dispostas A quantidade de
compactamente e células depende
é envolvido pelo da idade do corpo
estroma ovariano lúteo.
SISTEMA REPRODUTOR: Mamíferos
Prof. Dr. Schock A. A.

TUBA UTERINA
A tuba uterina é formada por:

– Camada mucosa- costuma ter pregas em


quantidade diversa, conforme a região da tuba.
– Camada muscular composta de tecido muscular
liso.
– Camada subserosa de tecido conjuntivo situada
em torno da camada muscular.
– Revestimento de peritônio sobre a camada
subserosa.
SISTEMA REPRODUTOR: Mamíferos
Prof. Dr. Schock A. A.

TUBA UTERINA

– A tuba uterina possui epitélio cilíndrico simples


composto essencialmente por células ciliadas e
secretórias não-ciliadas. Na vaca e na porca
o epitélio pode apresentar-se, em algumas regiões,
cilíndrico pseudo-estratificado

– Lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo,

Em torno da mucosa se situa uma camada de tecido


muscular liso.
SISTEMA REPRODUTOR: Mamíferos
Prof. Dr. Schock A. A.

ÚTERO
SISTEMA REPRODUTOR: Mamíferos
Prof. Dr. Schock A. A.

ÚTERO
Endométrio em fase de crescimento
Na fase do ciclo menstrual mostrada na imagem o
útero está na fase de crescimento, também
denominada fase proliferativa ou estrogênica.

Principais características do endométrio nesta etapa:

– Espessura relativamente pequena, pois esta fase se


segue à fase menstrual na qual há descamação da
maior parte da camada funcional do endométrio.

– Glândulas endometriais aproximadamente


retilíneas e em quantidade reduzida.
SISTEMA REPRODUTOR: Mamíferos
Prof. Dr. Schock A. A.

ÚTERO
Endométrio em fase de crescimento

Detalhe do endométrio:

– Epitélio de revestimento do tipo simples


colunar. Ressaltado em azul claro.

– Lâmina própria da mucosa contendo glândulas


retas.

Observe que o epitélio que reveste as glândulas


também é do tipo simples colunar.
SISTEMA REPRODUTOR: Mamíferos
Prof. Dr. Schock A. A.

ÚTERO

Canal cervical

A mucosa do canal do colo do


útero ou canal cervical é
revestida por epitélio simples
colunar e possui muitas
reentrâncias.
ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS: Reprodutor feminino
Prof. Dr. Schock A. A.

VAGINA

Mucosa vaginal.
A vagina é revestida por
um epitélio estratificado
pavimentoso.

Caracteristicamente estas
células epiteliais são pouco
coradas e os seu limites
celulares bem observados.
ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS: Reprodutor feminino
Prof. Dr. Schock A. A.

GLÂNDULA MAMÁRIA
Fase de repouso.
A glândula mamária é uma glândula túbulo-alveolar
composta, formada por 15 a 20 lobos.

Na fase de repouso a glândula é constituída


principalmente por tecido conjuntivo e adiposo
sendo que a porção secretora se restringe a
pequenos dutos galactóforos e a
delgados dutos menores formados por ramificações
dos dutos galactóforos.

A imagem mostra:
– Um duto galactóforo
–Vários grupos de dutos menores que são
ramificações do duto galactóforo
As porções secretoras são envolvidas por grande
quantidade de tecido conjuntivo denso.
ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS: Reprodutor feminino
Prof. Dr. Schock A. A.

GLÂNDULA MAMÁRIA
Fase de lactação.

Durante a gestação, há intenso crescimento do


sistema de dutos e desenvolvimento de porções
secretoras nas porções terminais dos dutos.

A glândula passa a apresentar-se formada por


uma grande quantidade de porções secretoras
em forma de alvéolos cujas paredes são
constituídas por epitélio simples cúbico ou
colunar.

A imagem mostra vários alvéolos secretores.

Os vários lobos da glândula são separados por


faixas de tecido conjuntivo denso modelado
ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS: Reprodutor feminino
Prof. Dr. Schock A. A.

Mamilo em corte longitudinal.


Os grandes dutos galactóforos dos vários lobos
gradativamente se fundem e, próximo ao mamilo,
formam alguns (10 – 15) dutos de maior diâmetro
denominados seios galactóforos.

O mamilo é revestido por pele delgada. Na porção


final deste o seu epitélio de revestimento do tipo
simples cúbico é substituído por epitélio
estratificado pavimentoso.
SISTEMA REPRODUTOR: Mamíferos
Prof. Dr. Schock A. A.

TESTÍCULOS
Cortes de testículo se caracterizam pela
presença de inúmeros túbulos
seminíferos seccionados em diversas posições.

O espaços intertubulares (espaço “vazio” ao


redor de cada túbulo seminífero) contém tecido
conjuntivo frouxo e células intersticiais

O testículo é envolvido por uma cápsula de


tecido conjuntivo denso modelado,
denominada albugínea

As paredes dos túbulos são constituídas por


várias camadas de células cujo conjunto é
denominado epitélio seminífero.

As paredes dos túbulos é revestida por epitélios


seminíferos.
SISTEMA REPRODUTOR: Mamíferos
Prof. Dr. Schock A. A.

TESTÍCULOS
Observe o espaço intersticial situado entre estes
túbulos Neste espaço, além de tecido
conjuntivo frouxo existente em pequena
quantidade, destacam-se:

– Grupos de células poliédricas com núcleos,


são as células intersticiais, antigamente
denominadas células de Leydig.

– Vasos sanguíneos .

Cada túbulo seminífero é revestido


externamente por uma ou mais camadas de
células alongadas denominadas células mióides
SISTEMA REPRODUTOR: Mamíferos
Prof. Dr. Schock A. A.

TESTÍCULOS
O epitélio seminífero é constituído por duas
populações de células:

– Células da linhagem espermatogênica.

– Células de suporte denominadas células de


Sertoli.

As células de Sertoli são alongadas e estão apoiadas


na membrana basal do túbulo seminífero.
Seus citoplasmas se estendem até o lúmen do
túbulo

Seus núcleos são claros, de formatos variados desde


esférico até triangular ou “amassado” e
frequentemente possuem nucléolo volumoso.
SISTEMA REPRODUTOR: Mamíferos
Prof. Dr. Schock A. A.

TESTÍCULOS
Epitélio seminífero – células da linhagem germinativa

– Na região da base do epitélio seminífero,


observe espermatogônias, uma das quais ressaltada
em cor bege.

– Espermatócitos primários ressaltados em cor


laranja.

– Uma grande população de espermátides


jovens entre as duas linhas azuis. Algumas
espermátides com núcleos ressaltados em azul claro.

– À direita da linha vermelha grande quantidade


de corpos residuais. São restos do citoplasma das
espermátides que se desprenderam durante a fase
final de desenvolvimento dos espermatozoides.
SISTEMA REPRODUTOR: Mamíferos
Prof. Dr. Schock A. A.

TESTÍCULOS

Epitélio seminífero – células da linhagem


germinativa

– Espermatogônias destacadas em cor


bege.

– Espermatócitos primários destacados em


cor laranja.

– Espermátides com núcleos alongados de


cromatina densa, em etapa avançada da
espermatogênese destacados em azul
claro.
SISTEMA REPRODUTOR: Mamíferos
Prof. Dr. Schock A. A.

EPIDÍDIMO
O epidídimo é constituído por um único longo
túbulo enovelado – o duto epididimário

Entre os diversos dutos há tecido conjuntivo e


feixes de músculo liso.

Parte de testículo é adjacente ao epidídimo.


A imagem mostra à esquerda uma parte
do testículo e à direita uma parte do epidídimo,
separados pelas suas cápsulas, que neste local são
comuns aos dois órgãos.

À primeira vista, em aumento pequeno, é possível


confundir cortes histológicos de testículo e
epidídimo. Neste último a parede do duto é mais
delgada e há mais tecido conjuntivo no espaço
extracelular
SISTEMA REPRODUTOR: Mamíferos
Prof. Dr. Schock A. A.

EPIDÍDIMO
Secções do duto do epidídimo. Várias
secções contêm espermatozoides no
seu lúmen.

Observe o epitélio que constitui o duto,


do tipo pseudoestratificado colunar.

Algumas células deste tipo de epitélio


são basais e outras alcançam lúmen.

As setas apontam outra característica


desse epitélio do epidídimo,
estereocílios imóveis emitidas pela
membrana da superfície apical das
células epiteliais.
SISTEMA REPRODUTOR: Mamíferos
Prof. Dr. Schock A. A.

CANAL DEFERENTE
Região da ampola do canal deferente.
Na a sua porção terminal, próximo à próstata, o
canal deferente se torna dilatado constituindo a
região da ampola.

Devido à presença de inúmeras projeções


longitudinais da mucosa o lúmen passa a ser
incompletamente dividido.

A imagem inferior mostra um detalhe do epitélio


pseudoestratificado colunar que reveste o canal
deferente. As setas indicam núcleos de fibras
musculares lisas.
SISTEMA REPRODUTOR: Mamíferos
Prof. Dr. Schock A. A.

PÊNIS
Corte transversal do pênis evidenciando a
uretra e os tecidos eréteis:

– Uretra peniana em corte transversal, cuja


parede está ressaltada em azul escuro e o
lúmen em azul claro.

– Corpos cavernosos e corpo esponjoso cada


qual envolvido pela túnica albugínea de
tecido conjuntivo denso – ressaltada em
vermelho.

– Alguns espaços vasculares pertencentes


ao tecido erétil ficam ressaltados em cor
preta.
Prof. Dr. Schock A. A.

Você também pode gostar