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FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO

ANATOMIA E FISIOLOGIA
DA REPRODUÇÃO
Médica Veterinária: Msc. Liana Soares

2022
REPRODUÇÃO ANIMAL

Autores: E.S.E. Hafez


B. Hafez

Editora: MANOLE
EMBRIOLOGIA
Determinação sexual
• O sexo do indivíduo é determinado no momento da
fecundação;

• Se estabelece pelo arranjo formado entre o


cromossomo X originário da fêmea e o cromossomo
X ou Y originário do gameta masculino;

• A cronologia da diferenciação sexual cursa com o


estabelecimento do sexo cromossômico, seguido do
desenvolvimento gonadal que desencadeará o
desenvolvimento do sexo fenotípico.
DETERMINAÇÃO DO SEXO

Células Germinativas Primordiais - CGP


Se originam da endoderme extra-embrionária, no epitélio
dorsal do saco vitelínico (SACO GERMINATIVO)
Células Germinativas Primordiais

Migram do saco
vitelínico através
do mesentério,
para povoar a
crista gonadal.
embriologia do genital feminino
• As células da crista gonadal se multiplicam e formam os cordões sexuais
primordiais;

• O sexo do feto depende dos genes herdados;

• Os ductos de Wolff e Müller estão presentes no embrião sexualmente


indiferenciado;

• Na fêmea, os ductos de Müller desenvolvem-se em um sistema ducto-


gonadal e os ductos de Wolff atrofiam-se, ocorrendo o oposto nos machos;

• Os ductos de Müller femininos fundem-se caudalmente para dar origem ao


útero, à cérvix e à porção cranial da vagina;

• No feto masculino, o andrógeno testicular (testosterona) age na persistência


e desenvolvimento dos ductos de Wolff e na atrofia dos ductos de Müller.
embriologia do genital feminino
• A falta do cromossomo Y leva a falta do fator de diferenciação
testicular (TDF) levando a formação dos ovários;

• Então não ocorre a formação das células de sertoli e não há o


Fator inibidor Mulleriano (MIF) levando ao desenvolvimento dos
ductos paramesonéfricos e o desenvolvimento da genitália
feminina interna (Tuba uterina, útero, parte anterior da vagina);

• A ausência da Testosterona leva a transformação do seio


urogenital na genitália feminina externa (parte posterior da vagina,
vulva e clitóris).
Desenvolvimento pré-natal
• Dois agentes produzidos no testículo fetal são
responsáveis por sua diferenciação e
desenvolvimento...

• ANDRÓGENO FETAL – determina o


desenvolvimento do trato reprodutor
masculino;

• HORMÔNIO ANTIMULLERIANO (AMH); FATOR


INIBIDOR MULLERIANO (MIF) – secretado pelas
céls. SERTOLI causam a regressão dos ductos de
muller.
Y
DETERMINAÇÃO DO SEXO ATRAVÉS DA
ULTRASSONOGRAFIA

Identificação
COMO do tubérculo
genital
DETERMINAÇÃO DO SEXO ATRAVÉS DA ULTRASSONOGRAFIA

QUEM BOVINOS
EQUINOS

Estruturas marcadoras
• umbigo
• cauda
• membros posteriores
Fetos Bovinos
DETERMINAÇÃO DO SEXO ATRAVÉS DA
ULTRA-SONOGRAFIA

55 a 68 dias
de gestação QUANDO
DETERMINAÇÃO DO SEXO ATRAVÉS DA
ULTRASSONOGRAFIA

Feto com 63 dias, fêmea Feto com 56 dias, macho.


Tubérculo Genital próximo a cauda Tubérculo Genital na região umbilical
REVISÃO ANATOMIA
E FISIOLOGIA

GENITAL MASCULINO
Fisiopatologia da Reprodução
ANATOMIA DO GENITAL MASCULINO
Órgãos masculinos da reprodução são compostos de:

➢ Testículos

➢ Escroto

➢ Vias espermáticas

➢ Uretra pélvica e peniana

➢ Glândulas acessórias
(Gls. Vesiculares, Próstata
e Gls. Bulbouretrais)

➢ Órgão copulador => Pênis

➢ Prepúcio
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Diniz Santos
FUNÇÕES DO APARELHO
REPRODUTIVO:
• Produção de hormônios
• Esteróides

• Produção de gametas
ANATOMIA • Espermatozóides
DO GENITAL
MASCULINO • Transporte de Gametas

• Excreção de urina

• Ejaculação
EMBRIOLOGIA • Os ductos de Wolff e Müller estão
presentes no embrião sexualmente
DO GENITAL indiferenciado;
MASCULINO
• Nos machos , o cromossomo Y faz com
que haja a produção do fator de
diferenciação testicular (TDF) que leva a
formação dos testículos (canais
seminíferos, rede testis e ductos eferentes).
ESCROTO
• FUNÇÕES
• Proteção dos testículos e epidídimos;
• Termorregulação dos testículos;

Sua forma e posição variam com a espécie: no bovino, ovino


e caprino a posição da bolsa escrotal é inguinal, no eqüino
e no cão é intermediária e no

suíno e felinos é perineal.


ESCROTO
A) Pele: fina, sem gordura subcutânea e
geralmente sem pêlos (exceto nos
bovinos europeus). Rica em glândulas
sudoríparas, principalmente o garanhão
(cavalo);

B) Túnica dartos: tecido muscular liso,


colágeno e conjuntivo. É um
prolongamento do peritônio. Divide o
testículo em duas lojas (partes),
formando um sulco externo a pele.

Termoreceptores => termorregulação


testicular
ESCROTO

C) Túnica vaginal: Seguimento do peritônio

parietal, tem papel importante na

termorregulação;

D) Músculo cremaster: apenas na parte dorsal

da bolsa, também tem papel importante na

termorregulação, aproximando ou afastando

os testículos do corpo. Parte dele se insere

na túnica dartos e na vaginal.


ESCROTO

• A temperatura testicular deve estar 4


ou 5ºC abaixo da corpórea, para que
ocorra a espermatogênese e a
maturação dos espermatozóides;

• Plexo Pampiriforme: artéria testicular


tem o sangue que está entrando para o
testículo sendo resfriado pelo sg que
passa na veia testicular (que está
partindo do testículo e possui uma
temperatura menor);

• Os tecidos da bolsa escrotal devem ser


muito elásticos, para suportarem a
distensão e aproximação do corpo pelo
músc. cremaster. Algumas patologias
comprometem essa elasticidade,
levando o animal a esterilidade.
TERMOREGULAÇÃO DOS TESTÍCULOS

• Alta temperatura

• Degeneração testicular

• Morte dos espermatozóides


Termorregulação testicular
• Alta temperatura  degeneração testicular 
morte SPTZ

• Estruturas envolvidas:
- Músculo cremaster
- Plexo pampiniforme (artéria e veias)
- Túnica Dartus
- Gl. Sudoríparas

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TESTÍCULOS

• FUNÇÕES:

• PRODUÇÃO DE GAMETAS
• Espermatozóides

• PRODUÇÃO DE HORMÔNIOS
• Testosterona
TESTÍCULOS

A) Túnica albugínea: tecido fibro-


muscular (conjuntivo e
colágeno). Reveste os testículos.
Divide o testículo em lóbulos
sendo que cada lóbulo possui 3 a
4 túbulos seminíferos => Septos
interlobulares que desembocam
no mediastino testicular e
formam a Rede Testis que
terminam nos ductos eferentes.
TESTÍCULOS

B) Túbulos seminíferos: possui células de linhagem espermática.

Células de Sertoli responsáveis pela nutrição, desenvolvimento e manutenção das


células espermáticas. Secreção de ABP (proteína de ligação de andrógenos),
inibina e ativina, Além da síntese de estrógeno;

Células de Leydig - testosterona;

C) Tecido Intersticial: composto

por tecido conjuntivo, vasos e nervos.


TESTÍCULOS

Tamanho do Testículo:

Bovino > Equino

Bovino: Varia de 12 a 16 cm X 6 a 8 cm (300 a 500 g)


• Garanhão: 200 a 300g.
• Carneiro: 200 a 400g.
• Cachaço: 250 a 300g.
• Cão: 7 a 15g.
TESTÍCULOS

Camadas existentes do escroto ao testículo:


Epiderme

Derme

Túnica Dartus

Lâmina parietal da túnica vaginal

Lâmina visceral da túnica vaginal

Túnica albugínea

Parênquima testicular
Posição DOS TESTÍCULOS e epidídimo no
escroto
• Bovinos e Pequenos Ruminantes: posição vertical,
Testículo: pendular
Epidídimo:cabeça dorsal, corpo posterior e cauda ventral

• Eqüinos: Testículo: posição horizontal, na região inguinal


Epidídimo : Cabeça anterior, corpo dorso lateral e cauda
posterior

• Suínos: Testículo: posição Oblíquo


Epidídimo: cabeça ventral, cauda dorsal

• Cão: Testículo: Posição variável


Epidídimo: cabeça anterior, corpo dorso medial, cauda posterior
Posição Testículos no escroto
• Bovino e ovino  Vertical
• Suínos e felino  Oblíquo
• Eqüinos  Horizontal
• Canino  Variável

Localização dos testículos

• Bovino, eqüino, ovino e canino  Inguinal


• Suíno e felino  Perineal

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DESCIDA DOS TESTÍCULOS

Bovinos e Pequenos Ruminantes: metade da fase fetal;

Eqüinos: dias, horas antes do parto ou após o parto;

Suínos: no quarto final da fase fetal;

Cão: horas após o parto.


DESCIDA DOS TESTÍCULOS

• Os testículos migram caudalmente dentro do


abdômen para o anel inguinal profundo;

• Atravessa a parede abdominal para emergir no anel


inguinal superficial;

• Testículo no escroto.
• Criptorquidismo

• Monorquidismo

• Hérnia inguino-escrotal
Criptorquidia ou criptorquidismo
É um termo de origem grega que significa
“testículo escondido” (cripto = escondido
+ orquis= testículo;

O Criptorquidismo é a incapacidade de um ou
ambos os testículos descerem até à bolsa
escrotal.

criptorquidia ocorre, portanto, quando um ou


ambos os testículos não se encontram na bolsa
escrotal.
Monorquidismo

• O monorquidismo ou anorquidismo (existência


de apenas um, ou ausência completa de
testículos) são extremamente raros.
Componentes do Funículo Espermático

• Artéria testicular;

• Veias testiculares (Plexo pampiniforme);

• Gânglios linfáticos
• Nervos;

• Ducto deferente;

• Fáscia do músculo cremaster;

• Lâmina visceral da túnica vaginal.


EPIDÍDIMO

Composição:
• Cabeça

• Corpo

• Cauda

• Ducto deferente
EPIDÍDIMO

• Epitélio pseudoestratificado, células colunares, com estéreocílios;

• Os dois primeiros segmentos do epidídimo estão relacionados à


maturação do epermatozóide, enquanto o segmento terminal
destina-se ao armazenamento do sêmen;

• O ducto do epidídimo é muito enovelado:

-Bovino (36 metros);

-Cachaço (54 metros).


EPIDÍDIMO

• Transporte dos espermatozóides ao longo do epidídimo (da

cabeça a cauda) leva de 9 a 13 dias;

• Absorção de líquidos na cabeça do epidídimo;

• Maturação  Imóveis para móveis  Migração da Gota

citoplasmática.
EPIDÍDIMO

Absorção de SPTZ com defeito ou em degeneração

Secreção de anti-aglutininas que evitam a


aglutinação dos SPTZ;

Secreção de GPC (Gliceril fosforil colina) que é uma


fonte de energia aos SPTZ.
DUCTO DEFERENTE

Continuação da cauda do epidídimo;

Sendo a AMPOLA uma dilatação da porção final,


próximo a uretra pélvica;

Tem a função de armazenamento e transporte de


SPTZ.
TÚBULOS SEMINÍFEROS
TÚBULOS SEMINÍFEROS
RETE TESTIS
SUINO
Glândulas Acessórias
Glândulas Vesiculares, Próstata e
Gl. Bulbouretrais

 São responsáveis pela produção do plasma seminal que


durante a ejaculação são misturadas com a suspensão fluida
dos SPTZ e com secreções do ducto deferente;

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GLÂNDULAS VESICULARES
• Caninos e felinos não possuem;

• ruminantes  Consistência e lobuladas;

• Eqüinos  forma piriforme.


GLÂNDULAS VESICULARES

Se posicionam lateralmente às porções terminais de cada ducto


deferente;

São responsáveis pelo aumento do volume ejaculado;

Secreção de frutose inositol, bicarbonato, flavina e aminoácidos,


sendo importante na nutrição e proteção dos SPTZ;

Equino: formação do gel (porção gelatinosa).


Próstata
Dividida em duas partes: Localizada acima da uretra peniana;

Bovino e equino: palpação apenas do corpo


- Corpo (parte esterna lobulada)
Suíno: Corpo grande
-Parte disseminada (circunda a uretra)
Peq. Ruminantes: não é palpável

Cão: bem individualizada


Próstata

Funções:

- Secreção líquida leitosa alcalina (ác. Cítrico, cálcio


e fosfatase alcalina) neutraliza pH da uretra e
protege os SPTZ;

- Aumenta o volume do ejaculado.


Bulbo-uretral

Funções:

- Limpa, lubrifica e neutraliza o pH da uretra;

São dorsais a uretra;

- Estrutura ovóide ocultas pelo músculo Ísquio-cavernoso;

Suíno elas são grandes e produzem a secreção gelatinosa final


(sialoproteínas) que forma um tampão.
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EQUINO
SUÍNO
GENITÁLIA EXTERNA
Pênis (raiz, corpo e glande)

-Corpo cavernoso (recoberto pelo músc.


isquiocavernoso);

-Corpo esponjoso (envolve a uretra);

-Uretra;

-Túnica albugínea (inclui os corpos


cavernosos).
Pênis
Bovino, suíno e ovino: Fibroelástico;

Equino: vascular muscular (aumenta de volume).

• Podem ter duas formas:


• Em “S” – ruminantes – Flexura sigmóide;
• Retilíneo – demais espécies;

Funções:

Depositar sêmen na fêmea e emissão da urina.


Pênis
A glande é variável de acordo com a espécie:

• O touro possui uma pequena cicatriz na glande, pois


quando jovem possui o pênis “soldado” ao prepúcio (por
um ligamento), se descolando ao tornar-se adulto;
Pênis
• Bode e carneiro possuem um prolongamento (2
a 3cm) da uretra (apêndice vermiforme), que
sofre várias torções no momento da ejaculação,
lançando sêmen por toda a cérvix.
Corte transversal do pênis bovino
Crossection of Penis

Corpo Cavernoso Túnica


Albugínea

Penile Artery
Uretra
Corpo Esponjoso

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Pênis
No cão :

• seu corpo esponjoso é ossificado formando o Osso


Peniano (mas não se ossifica na raiz), localizado no corpo
e no ápice do pênis;

• A glande recobre o corpo do pênis e forma um bulbo


(que só termina de intumescer dentro da vagina);

• É a glande que aumenta de volume.


GP: Glande
PS: Espículas
Pênis
• O eqüino possui uma discreta projeção da uretra
formando o Processo Uretral e uma pequena depressão
denominada de fossa uretral. O processo uretral facilita a
ejaculação intra-uterina, pois se “encaixa” na cérvix;
Pênis
• O pênis do suíno (cachaço) é em espiral, no
mesmo formato da cérvix da fêmea.
Genitália externa
PREPÚCIO
Função  proteção do pênis;
Glândulas  esmegma prepucial

-Invaginação da pele;
-Eversão do prepúcio e infecção: acrobustite;
suíno
EQÜINO
CÃO
GATO
Testis & Spermatic Cord

Spermatic Cord
Cremaster Muscle

Caput Epididymis

Corpus Epididymis Testis

Spermatic Artery
Cauda Epididymis
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Bull Reproductive Tract
Ischiocavernosus Urethralis Seminal
Muscle Muscle Vesicle

Retractor Vas Deferens


Penis Muscle
Bladder

Prostate Ampulla

Penis

Sigmoid Flexure Glans Penis


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Pelvic Urethra
Colliculis
Seminalis Seminal Vesicle

Penis
Ampulla

Bladder

Ischiocavernosus Pelvic
Muscle Urethra

Urethralis
Muscle
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GENITAL FEMININO
VAGINA

FUNÇÕES:

-Órgão copulatório;
-Via fetal durante o parto;
-local de deposição do sêmen durante
a monta natural (BOVINOS);

• Na porção caudal da vagina, há


uma região denominada
VESTÍBULO VAGINAL, que constitui
um prolongamento da vagina, abre-
se externamente na vulva e atua
também com via urinária;

• É no vestíbulo vaginal que se


localiza o meato urinário (óstio
uretral).
Genitália externa
• Composta pela vulva e clitóris;

• A vulva localizada abaixo do ânus e o


clitóris , na comissura ventral da vulva;

• No cio, a vulva ( por ação do estradiol)


apresenta-se edemaciada, úmida e
hiperêmica;

• O clitóris possui importante função


durante a cópula, pois quando
estimulado desencadeia função
neuronal que auxilia nas contrações
do trato reprodutivo e aumenta a
velocidade de transporte dos
gametas.
Anatomia Fêmea Bovina

Fonte: Agripoint cursos


ANATOMIA DO GENITAL FEMININO:
SUÍNO
ANATOMIA DO GENITAL FEMININO:
BOVINO
ANATOMIA DO GENITAL FEMININO:
EQUINO
CÉRVIX/ CERVICE

• FUNÇÕES:
-Proteção do feto contra o meio exterior;
-Permite passagem do feto.

Secreções => muco critalino (estro)


=> tampão mucoso

Porca => Anéis em forma de saca rolha;


Égua => Dobras da mucosa (pregas);
Vaca => Cartilaginoso com proeminências (anéis);
CÉRVIX

• A cérvix projeta-se caudalmente para o


interior da vagina. Esse esfíncter poderoso
da musculatura lisa está hermeticamente
fechado exceto durante o estro e parto;

• Possui um fundo de saco ou fórnix;

• Composta por 3 a 5 anéis cartilaginosos,


de consistência dura;

• Tamanho, espessura e forma varia entre


animais
(vacas...novilhas...zebuínos....europeus).
CÉRVIX DAS DIFERENTES ESPÉCIES
APARELHO REPRODUTIVO BOVINO

Ovary Uterine Horn

Oviduct
Uterine Body

Cervix Cervical Rings

Bladder Fornix Vagina

Vagina

Vulva Vestibule
ÚTERO

• Nos bovinos o útero é composto por dois cornos uterinos, um


corpo (pouco desenvolvido) e uma cérvix (ou colo uterino);

• Os fetos desenvolvem-se nos cornos uterinos;

• O corpo uterino é o local de deposição do sêmen na IA (tranporte


dos SPTZ);

• Além da nutrição, o útero é responsável pela implantação,


proteção e desenvolvimento do concepto até o final da gestação
(gestação e parto).

• Controla a função do CL (Síntese de PGF2α)PROSTAGLANDINA.


ÚTERO

• A membrana mucosa que delimita o interior do útero


(endométrio) é altamente glandular. As glândulas
estão distribuídas ao longo de todo o endométrio,
exceto nos ruminantes, onde somente as áreas
carunculares são glandulares;

• Antes da implantação do embrião, as gld. uterinas


secretam o “leite uterino”substância que nutri o
concepto antes do desenvolvimento da placenta;

• O endométrio varia em espessura e vascularização


com as alterações hormonais nos ovários e com a
prenhez;
ÚTERO

• Durante a gestação o suprimento sangüíneo para o


útero aumenta dramaticamente;
• Quando a artéria uterina é palpada pode-se sentir
uma vibração de sangue em seu interior. Isso é
chamado frêmito, e é considerado um bom indicador
de prenhez;
• A artéria ovariana, em espiral, adere intimamente à
veia uterina. Tal arranjo é importante para a difusão
do hormônio prostaglandina da veia uterina para a
artéria ovariana em algumas espécies (por ex. a vaca e
ovelha - talvez outras espécies);
• A PGF2α nos ovários inicia a luteólise (degeneração do
corpo lúteo).
ovário
ovário

Constituem as gônadas femininas com duas funções:

EXÓCRINA ou gametogênica /PRODUÇÃO DE GAMETAS


(liberação de óvulo ou oócito) – OVULAÇÃO;

ENDÓCRINA – Síntese e liberação de hormônios


esteróides
• Estrógeno
• progesterona
Ovário CORTICAL

Parte cortical - EXTERNA


MEDULAR
-Túnica albugínea;

-Células cubóides que formam o epitélio


germinativo;

-Presença dos folículos (Primários,


Secundários e Terciários ou Fol. de
Graaf).

Parte medular - INTERNA

-Estroma;

-tecido de sustentação.

# Na égua é o inverso (presença da fossa


da ovulação).
ovário

• A disposição pendular dos ovários proporciona facilidade na


manipulação por palpação retal na vaca e na égua;

• Os ovários em diversas espécies - forma de amêndoa;

• Estruturas semelhantes ao feijão na égua;

• Na porca o ovário lembra um cacho de uva devido ao grande

número de folículos na sua superfície;

• A ovulação ocorre ao longo de toda superfície do ovário em muitas


espécies, mas é confinada a uma fossa de ovulação na égua; isto
favorece seu formato de feijão.
ovário

CONSISTÊNCIA:
Ovário => firme, mas não são rígidos;

Folículo => vesícula (flutuação);

Corpo hemorrágico => cratera => friável

Corpo lúteo => consistência semelhante ao fígado

Corpo albicans => consistência rígida (regressão do CL)


A- Folículo maduro; B- ovulação recente; C- Corpo lúteo em formação;
D- Corpo Lúteo funcional.
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Tubas uterinas

• Estruturas especializadas no transporte de oócito


(do ovário até o útero), dos SPTZ (em direção ao
oócito) e do embrião até o útero, por meio de
movimentos ciliares e contração muscular;

• Dividida em três segmentos:


Infundíbulo, ampola e ístimo;

• As Tubas uterinas (trompas) tem a função de


Transporte e capacitação dos SPTZ, Captação e
transporte dos óvulos, Fecundação, e Síntese de
fluídos necessários a nutrição dos gametas.
Divisões da Tuba uterina

• INFUNDÍBULO- próximo ao ovário , possui fímbrias que


capturam o oócito;
• AMPOLA- porção dilatada (onde ocorre a fecundação);
• ÍSTMO- porção mais estreita que se une ao útero.
Ovary - Corpus Luteum

Oviduct
Uterine Horn

Ovary

CL

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Sow Ovary - Corpora Lutea

Ovary
Corpora
Lutea

Small Tertiary
Follicle
Uterine
Horn

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OBRIGADA

Fisiopatologia da
Reprodução

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