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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
ESCOLA DO ENSINO PRIMÁRIO E Iº CICLO Nº 104
COLÉGIO KILUNJI KIAME (MEU JUÍZO)
SÍFILIS
LUANDA
2016
ESCOLA DO ENSINO PRIMÁRIO E Iº CICLO Nº 104 COLÉGIO KILUNJI
KIAME (MEU JUÍZO)
SÍFILIS
INTEGRANTES DO GRUPO:
Classe: 8ª
Sala: 02
Turma: B
Período: Tarde
LUANDA
2016
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................................3
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.......................................................................................................4
2.1 AGENTE ETIOLÓGICO E ETIOPATOGENIA..............................................................................4
2.2 TRANSMISSÃO................................................................................................................................4
2.3 QUADRO CLÍNICO..........................................................................................................................4
2.3.1 SÍFILIS PRIMÁRIA........................................................................................................................4
2.3.2 SÍFILIS SECUNDÁRIA.................................................................................................................5
2.3.3 SÍFILIS TERCIÁRIA......................................................................................................................5
2.3.4 SÍFILIS CONGÉNITA...................................................................................................................5
2.4 SÍFILIS NA MULHER GRÁVIDA....................................................................................................6
2.5 RELAÇÃO ENTRE SÍFILIS E HIV.................................................................................................6
2.6 TRATAMENTO PARA SÍFILIS.......................................................................................................6
2.7 PREVENÇÃO DA SÍFILIS...............................................................................................................6
2.8 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................................8
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................................9
1. INTRODUÇÃO
A Sífilis é uma doença infecciosa crónica a qual tem como agente etiológico o
Treponema pallidum e pode acometer diversos sistemas e órgãos, como pele, fígado,
coração e sistema nervoso central. Tornou-se conhecida na Europa no final do século
XV e disseminou-se pelo mundo transformando-se em uma doença endémica no
século XIX (AVELLEIRA, et al, 2006).
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A sífilis tem como agente transmissora bactéria Treponema pallidum. Este é patógeno
divide-se transversalmente a cada 30 horas. A penetração no organismo humano se dá
por pequenas lesões decorrentes da relação sexual. Uma vez dentro, o treponema
atinge o sistema linfático regional e vai para outras partes do corpo por disseminação
hematogênica (AVELLEIRA, et al, 2006). Como resposta de defesa localmente tem-se
uma erosão e exulceração no ponto de inoculação e sistemicamente há a produção de
complexos imunes circulantes os quais podem se depositar em qualquer órgão
(CONTREIRAS, et al, 2008).
2.2 TRANSMISSÃO
É caracterizada por uma lesão específica, o cancro duro que surge no local da
inoculação (95% dos casos na região genital) em média 3 semanas após a infecção.
No homem a lesão é mais comum no sulco balanoprepucial, prepúcio e meato uretral e
na mulher nos pequenos lábios, parede vaginal e colo uterino (CONTREIRAS, et al,
2008). Extragenitalmente é mais comum na região anal, boca, língua e região mamária.
O cancro duro é uma pápula rósea que evolui para vermelho mais intenso e
exulceração, além disso, é, geralmente, único, indolor, com bordas induradas que
descem até um fundo liso e limpo, recoberto por material seroso e praticamente sem
manifestações inflamatórias perilesionais. Após uma ou duas semanas há uma reacção
ganglionar regional múltipla e bilateral, não supurativa, de nódulos duros e indolores
(AVELLEIRA, et al, 2006). O cancro regride espontaneamente entre 4 a 5 semanas
sem deixar cicatriz.
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2.3.2 SÍFILIS SECUNDÁRIA
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palato em ogiva, tíbia em sabre, dentes de Hutchinson e molares em amora
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012).
A bactéria da sífilis pode infectar o bebé durante a gravidez, quando isso acontece
recebe o nome de sífilis congénita. Dependendo da quantidade de tempo que a mulher
grávida esteve infectada, ela pode apresentar alto risco de ter um natimorto ou que o
bebé morra logo depois do parto. Um bebé com sífilis congénita pode nascer sem os
sintomas da doença. Porém, se não for tratado imediatamente, o bebé pode
desenvolver sérios problemas em algumas semanas. Bebés sem tratamento podem ter
seu desenvolvimento retardado ou morrer.
As feridas genitais (cancros) causadas pela sífilis tornam mais fácil a transmissão e
contágio do HIV. Doenças sexualmente transmissíveis que causam feridas, ulcerações
ou rupturas na pele ou membranas mucosas, como a sífilis, quebram barreiras que
provêem protecção contra infecções. As ulcerações genitais causadas pela sífilis
podem sangrar facilmente, e quando entram em contacto com a mucosa oral ou retal
durante o sexo elevam o risco de infecção por HIV.
Sífilis é facilmente curável nos primeiros estágios. Uma única injecção intramuscular de
penicilina curará a pessoa infectada com sífilis há menos de um ano. Doses adicionais
são necessárias para tratar pessoas que têm sífilis há mais de um ano. Para pessoas
alérgicas à penicilina há outros antibióticos disponíveis. O tratamento matará a bactéria
da sífilis e prevenirá danos futuros, porém não reparará os danos já causados.
Pessoas que recebem tratamento para sífilis devem abster-se de contacto sexual até
que as feridas estejam completamente saradas. Indivíduos com sífilis devem avisar
seus parceiros sexuais para que eles possam ser testados e receber tratamento se
necessário. Ter sífilis uma vez não protege a pessoa de sofrer a doença de novo.
Doenças que causam ulcerações, como a sífilis, podem acontecer em áreas genitais
que podem ou não serem cobertas pelo preservativo de látex. Desta forma, o uso
correcto e consistente de preservativos apenas reduz o risco de transmissão da sífilis
quando cobre toda a área infectada. Uma vez que o preservativo pode não envolver
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toda área de infecção, até mesmo o seu uso correcto e consistente não garante a
prevenção. Preservativos lubrificados com espermicidas não dão mais protecção que
os outros preservativos lubrificados.
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2.8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, Cinthia Lociks de et al. Incidência da sífilis congénita no Brasil e sua relação
com a Estratégia Saúde da Família. RevistaSaúdePública, Distrito Federal, n. , p.479-
486, 2012.