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º Ano
Discentes:
Amélia Peu
Milvan Paulino
Muhammad Chitará
Telma Maguengue
Xai-Xai
2022
Instituto Superior de Gestão e Empreendedorismo Gwaza Muthini
Amélia Peu
Milvan Paulino
Muhammad Chitará
Telma Maguengue
Xai-Xai
2022
Sumário
1. Introdução4
1.1. Objectivos5
1.1.1. Objectivos Gerais5
1.1.2. Objectivos Específicos5
1.2. Metodologia de Pesquisa 6
2. Trichuris Trichiura 7
2.1. Estrutura e Fisiologia7
2.2. Patogenia dos Trichuras9
2.3. Quadro Clínico da Tricuríase10
2.4. Diagnóstico Laboratorial11
2.5. Tratamento da Tricuríase11
3. Ancilóstomos12
3.1. Estrutura e Fisiologia12
3.2. Patogenia14
3.3. Quadro Clínico da Ancilostomíase 16
3.4. Diagnóstico Laboratorial da Ancilostomíase 17
3.5. Tratamento da Ancilostomíase 18
4. Strongyeloides Stercolaris18
4.1. Fisiologia e Estrutura19
4.2. Patogenia21
4.3. Quadro Clínico da Estrongiloidíase 22
4.4. Diagnóstico Laboratorial da Estrongiloidíase 24
4.5. Tratamento da Estrongiloidíase24
5. Conclusão26
6. Referências Bibliográficas27
1. Introdução
4
1.1. Objectivos
5
1.2. Metodologia de Pesquisa
Este trabalho se caracteriza como uma revisão bibliográfica narrativa, que segundo Gil
(2008) são publicações amplas, apropriadas para descrever e discutir o desenvolvimento ou o
estado da arte de um determinado assunto, sob ponto de vista teórico ou contextual.
6
2. Trichuris Trichiura
.“A doença é dita tricuríase, tricurose ou tricocefalose. Stoll, em 1947, calculou que
deveriam existir no mundo mais de 350 milhões de indivíduos infectados por essa espécie, dos
quais 28 milhões na Africa e 30 milhões na América tropical.” (Rey, 2010, p. 294)
“Os vermes adultos são dióicos e com dimorfismo sexual. O macho é menor, possui
testículo único seguido por canal deferente, canal ejaculador que termina com um espículo.”
(Correa, 2005, p. 290)
“A casca do ovo de Trichuris é formada por três camadas distintas, uma camada lipídica
externa, uma camada quitinosa intermediária e uma camada vitelínica interna, que favorece a
resistência destes ovos a factores ambientais.” (Correa, 2005, p. 290)
7
Figure 1. Trichuris trichiura: A, fêmea; 8, macho; C, ovo, com suas rolhas polares. a , vagina; b , útero; e, ovario; d , reto
e1lnus; e , faringe filifonne (esticossomo) contida na pof'Ç1lo delgada do corpo; f, canal deferente; g, espículo; h , cloaca;
i, tesúculo. Fonte: Adaptado de Bases da Parasitologia Médica (2010), by Luís Rey
Os ovos não embrionados são eliminados nas fezes. No solo, os ovos se transformam no
estágio de duas células. As células continuam a se dividir (estágio avançado de clivagem). Então
os ovos se embrionam e se tornam infecciosos em 15 a 30 dias. (Moraes, Leite, & Goulart, 2008)
Os ovos podem ser ingeridos quando as mãos ou os alimentos estão contaminados com
fezes ou solo contendo fezes. Os ovos eclodem no intestino delgado e liberam larvas. As larvas
amadurecem e se transformam em adultos no ceco e no cólon ascendente. (Moraes, Leite, &
Goulart, 2008)
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Figure 2. Ciclo de vida do trichuris trichiura. Fonte: https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-
infecciosas/nemat%C3%B3deos-vermes-filiformes/tricur%C3%Adase
A infecção é disseminada por via oro-fecal. Como os ovos são extremamente resistentes
ás condições ambientais, podem ser disseminados por vento, água e ainda por moscas e
contaminar alimentos sólidos ou líquidos, que serão ingeridos pelas pessoas. (Correa, 2005)
Como não existe migração sistémica das larvas de T. trichiura, as lesões provocadas pelo
verme estão confinadas ao intestino. (Correa, 2005)
9
interferindo significativamente nos processos fisiológicos do hospedeiro e, portanto, não
produzindo sintomatologia expressiva. (Correa, 2005)
Infecções por muitas larvas podem produzir dor e distensão abdominais, diarreia
sanguinolenta, fraqueza e perda de peso. (Murray, Rosenthal, & Pfaller, 2014)
Níveis elevados de TNF-a são responsáveis pela falta de apetite observada com
frequência nas pessoas com infecção intensa. (Correa, 2005)
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Desta maneira, a diminuição do consumo de nutrientes, devido a falta de apetite induzida
pelo aumento de TNF-a, e o aumento das perdas alimentares, consequência da disenteria
e vómitos, bem como do prejuízo na absorção de alguns alimentos, como sais minerais,
especialmente zinco e ferro, podem ser factores essenciais ao aparecimento das alterações
sistémicas, como anemia, desnutrição e comprometimento no desenvolvimento físico e
cognitivo. (Correa, 2005, p. 294)
Crianças com tricuríase grave também apresentam redução dos níveis séricos do
hormónio IGF-1 (insulina-like growth factor) e da síntese de colágeno, que pode ser
parcialmente responsável pelos casos de baixa estatura observado nestas crianças. (Correa, 2005)
O diagnóstico etiológico é feito pela pesquisa dos ovos de Trichuris trichiura nas fezes.
(Moraes, Leite, & Goulart, 2008)
Albendazol: Administrar 400 mg, em dose única, por via oral. Nos casos de parasitismo
intenso, repetir o tratamento três dias consecutivos, com o que se consegue erradicar 80%
das infecções.
11
Mebendazol 100 mg, duas vezes ao dia, durante três dias; isto é, 600 mg para um
tratamento completo.
3. Ancilóstomos
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Figure 3. Micrografias eletrônicas de varredura das cápsulas bucais de ancilostomídeos adultos. A, Ancylostoma
duodenale (630×). B, Necator americanus (470×). Adaptado de Microbiologia Médica 7a ed, 2014, by Murray.
Os vermes adultos depositam de 10 mil a 20 mil ovos por dia, que são liberados nas
fezes. Sua deposição é iniciada de 4 a 8 semanas após a exposição inicial e pode persistir por até
5 anos. (Murray, Rosenthal, & Pfaller, 2014)
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Em contacto com o solo, as larvas rabditiformes (não infectantes) são liberadas dos ovos
e dentro de 2 semanas se desenvolvem em larvas filarioides. As larvas filarioides podem então
penetrar na pele exposta (p. ex., pés descalços) e iniciar um novo ciclo de infecção humana.
(Murray, Rosenthal, & Pfaller, 2014)
Figure 4. Ciclo biológico de ancilostomídeos humanos. Fonte: Microbiologia Médica, 7a ed, 2014, by Murray
Em sua migração pelos pulmões, as larvas provocam, ao passar dos capilares para os
alvéolos, pequenas hemorragias que, se numerosas, podem confluir e resultar em lesões
maiores, que constituem focos inflamatórios de evolução rápida, porém muitas vezes se
traduzindo pelos sintomas de uma pneumonia benigna. (Moraes, Leite, & Goulart, 2008, p.
304)
14
Acção patogénica dos adultos - depende dos seguintes factores: localização dos adultos
nas porções altas do intestino delgado, número de exemplares e possivelmente da espécie de
ancilostomídeo em causa. (Moraes, Leite, & Goulart, 2008)
O organismo perde sangue na medida em que este é ingerido pelos vermes e, em bem
menor escala, como resultado das enterorragias residuais. A presença de substâncias
anticoagulantes, nas secreções dos parasitos, tende a facilitar a perda sanguínea (Moraes, Leite, &
Goulart, 2008)
À medida que o sangue é perdido pela alimentação dos vermes, desenvolve-se uma
anemia microcítica hipocrômica. A perda de sangue diária é estimada em 0,15 a 0,25 mL para
cada adulto de A. duodenale e em 0,03 mL para cada adulto de N. americanus. (Murray,
Rosenthal, & Pfaller, 2014)
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Do sangue retirado e evacuado pelos ancilostornídeos, boa parte do ferro é reabsorvida
pelos intestinos (cerca de 30 a 40%). Resta sempre uma fracção, se não, haverá uma lenta e
progressiva baixa das reservas hepaticas de Fe que tardara várias semanas ou meses para
traduzir-se em anemia carencial do tipo crónico. (Rey, 2010)
Essa hipoproteinemia parece ser o resultado das perdas intestinais de sangue total, da
ingestão insuficiente de proteínas (a anorexia podendo contribuir para isso) e de urna capacidade
de síntese hepatica comprometida pela hipoxia, decorrente da própria anemia. (Rey, 2010)
Início e Forma Aguda: a infecção pode causar prurido na pele da região invadida pelas
larvas, com eritema edematoso ou erupção pepulo-vesiculosa. Eles aparecem poucos minutos
depois da penetração larvária e duram alguns dias. (Rey, 2010, p. 257)
Quando a carga parasitária adquirida for grande, entre a terceira e a quinta semana
surgem: mal-estar abdominal, anorexia, nauseas e vômitos; pode haver cólicas e alguma diarreia,
febre ligeira, cansaço e perda de peso. (Rey, 2010)
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Costuma haver hipertensão, com aumento da diferença entre o valor máximo e o mínimo
da pressão arterial. Na esfera genital pode haver amenorreia, diminuição da libido e impotência.
(Rey, 2010)
Os exames de fezes, por método qualitativo que indica ou não presença de ovos de
ancilostomídeos, são feitos pelos métodos de sedimentação espontânea (Hoffman, Pons e
Janner), de sedimentação por centrifugação (Blagg e cols., método de MIFC), e de flutuação
(Willis). (Leite, 2005, p. 266)
Para se avaliar o grau de infecção do paciente, usa-se o método quantitativo de Stoll, cujo
resultado expressa o número de ovos dos parasitos por grama de fezes (Moraes, Leite, & Goulart,
2008)
Nas infecções leves, o número de ovos por grama de fezes é no máximo 2.600; nas
infecções moderadas, entre 2.601 e 12.600; nas infecções intensas, entre 12.601 e 26.000; nas
muito intensas, o número de ovos por grama de fezes é superior a 26.000. (Moraes, Leite, &
Goulart, 2008)
Através de exame por método de coprocultura, utilizado para obtenção de L3,, é possível
se fazer, além do diagnóstico genérico, o específico para A. duodenale e N. americanus, e
também quantificar o nível de infecção do paciente. O método de coprocultura mais utilizado é o
de Harada & Mori (Leite, 2005)
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Em adultos, a infecção com menos de 50 vermes é tida como benigna; entre 50 e 200
vermes, ja tem significado clínico, podendo causar anemia; entre 500 e 1.000, é intensa; e acima
de 1.000 vermes, muito intensa. (Rey, 2010)
Albendazol: uma dose de 400 mg, por via oral, durante três dias. Não usar durante a
gravidez. (Rey, 2010)
A ferroterapia é feita de preferência com saís ferrosos, por serem mais facilmente
absorvíveis. Um tratamento efectivo e barato consiste na administração oral de sulfato ferroso,
200 mg três vezes ao dia, que deve prolongar-se por três meses depois que a concentração de
hemoglobina ultrapassar os 12 g/100 ml. (Rey, 2010)
4. Strongyeloides Stercoralis
Mais frequente nas áreas urbanas. Tem adquirido importância crescente devido ao seu
carácter oportunista. É o único helminto capaz de se multiplicar no organismo do hospedeiro
devido à peculiaridade dos seus mecanismos de transmissão. (Pinto, Grisard, & Ishida, 2011)
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4.1. Estrutura Fisiologia
O macho de vida livre possui 0,7 mm e cauda encurvada ventralmente; a larva rabditoide
mede cerca de 200 μm e possui primórdio genital evidente. A larva de 2º estádio (L2), também
rabditoide, mede cerca de 350 μm; a larva de 3º estádio (L3) ou larva filarioide, forma infectiva
para o homem, mede cerca de 500 μm e apresenta entalhe na cauda. (Pinto, Grisard, & Ishida,
2011)
Figure 5. Strongyloides stercoralis. Representação esquernática das formas evolutivas: an - ânus; bo - boca; ce - cauda
entalhada; c1 - cloaca; ep - espículo; es - esôfago; in - intestino; ov - ovário; pg - prirnórdio genital nítido; te - testículo; ut
- útero divergente; vb - vestíbulo bucal curto; vu - vulva. Adaptado de Parasitologia Humana 11a, 2005. By Neves David
P.
19
Fêmeas adultas penetram no interior da mucosa do duodeno e se reproduzem por
partenogênese. Cada fêmea produz cerca de uma dúzia de ovos por dia, que eclodem na mucosa
e liberam larvas rabditiformes no lúmen do intestino. (Murray, Rosenthal, & Pfaller, 2014)
As larvas rabditiformes são eliminadas nas fezes e podem continuar o ciclo direto, por
meio da transformação em larvas filariformes infectantes, ou podem se desenvolver em vermes
adultos de vida livre e iniciar o ciclo indirecto. (Murray, Rosenthal, & Pfaller, 2014)
Em outros casos, as larvas rabdítoides das fezes podem sofrer suas varias mudas no solo e
produzir, ao fim de algum tempo, machos e fêmeas de vida livre. Depois da cópula, as
fêmeas põem ovos de onde saem larvas rabditoides (semelhantes as produzidas pelas
fêmeas parasitas) que evoluem finalmente para larvas filarioides infectantes , as quais
retomam ao parasitismo. Esse é o ciclo indireto. (Rey, 2010, p. 246)
A autoinfecção externa, comum em crianças que usam fraldas ou idosos que permanecem
com restos de fezes na região perianal devido à má higiene, fazendo com que larvas rabditoides
presentes nessa região se desenvolvam até filarioides infectivas. (Pinto, Grisard, & Ishida, 2011)
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Figure 6. Ciclo de Vida de Strongyeloides Stercolaris. Fonte: https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen
%C3%A7as-infecciosas/nemat%C3%B3deos-vermes-filiformes/estrongiloid%C3%ADase
4.2. Patogenia
“As lesões devidas ao Strongyloides relacionam -se: (a) com a penetração do parasito no
hospedeiro; (b) com sua migração durante o ciclo pulmonar; (c) com sua permanência e
multiplicação na mucosa intestinal ou em localizações ectópicas.” (Rey, 2010, p. 247)
“Lesões Cutâneas. Podem ser tão discretas que passam despercebidas, ou manifestam-se
como pontos ou placas eritematosas, aparecendo nos lugares de penetração. Localizam-se de
preferência nos espaços interdigitais, no dorso do pé e no tornozelo.” (Rey, 2010, p. 247)
“Lesões Pulmonares. A travessia das larvas do interior dos capilares para os alvéolos
provoca hemorragia, infiltrado inflamatório constituído de linfocitos e eosinófilos.” (Rey, 2010, p.
247)
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a) enterite catarral: os parasitas são visualizados nas criptas glandulares e ocorre uma
reacção inflamatória leve, caracterizada pelo acúmulo de células que secretam mucina e,
portanto, acompanhada de aumento de secreção mucóide; (Costa-Cruz, 2005)
O quadro pulmonar inicia-se poucos dias depois. É muito variável e pode estar ausente.
Tosse, expectoração, ligeira febre e mal -estar podem compor uma síndrome benigna. Mas, por
vezes, os sintomas são os de uma broncopneumonia ou de uma pneumonia atípica. Alguns
pacientes queixam-se de asma. (Pinto, Grisard, & Ishida, 2011)
Os sintomas mais comuns vão desde dor epigástrica antes das refeições, que melhora com
a alimentação e piora com o excesso; diarréia em surtos; náuseas e vómitos, até síndromes
disentéricas com esteatorréia, seguidas de desidratação, que podem levar a choque
Hipovolêmico. (Pinto, Grisard, & Ishida, 2011)
Métodos Directos
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Há necessidade de execução de métodos específicos para pesquisa de larvas que, mesmo
analisando repetidas amostras de fezes ou de outros espécimes, apresentam baixa sensibilidade.
(Rey, 2010)
Métodos Indirectos
Hemograma. Na fase aguda, a taxa de eosinófilos pode ser elevada até 82%; entretanto,
diminui na fase crónica (8% a 15 %) desaparecendo nos casos de evolução grave ou fatal.
(Costa-Cruz, 2005)
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Diagnóstico por Imagem. Raios X de tórax, identificando a síndrome de Loeffler, e de
trato digestivo, demonstrando aceleração do trânsito intestinal, ou apagamento difuso do
relevo mucoso duodeno-jejunal e imagem de tubo rígido nos casos graves. (Costa-Cruz,
2005). (Costa-Cruz, 2005, p. 282)
Métodos Irnunológicos. A resposta imune humoral é avaliada pela detecção de anticorpos
IgG e subclasses (principalmente IgG4), IgA, IgM e IgE no soro, saliva ou,
ocasionalmente, em LCR. As reacções de IFI, ELISA e WB, pela alta sensibilidade e
especificidade, têm provado serem eficazes como testes complementares para diagnóstico
e monitoramento da resposta imune do paciente. (Costa-Cruz, 2005, p. 282)
Diagnóstico por Biologia Molecular. Através de biblioteca de DNA complementar
(cDNA), três antígenos recombinantes (Pl, P4 e PS), têm sido identificados como
promissores no diagnóstico e monitoramento da terapêutica para S. stercoralis. Os
antígenos recombinantes 5a e 12a detectam anticorpos IgE e IgG4 específicos em soros
de pacientes com estrongiloidíase crónica. (Costa-Cruz, 2005, p. 283)
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Ivermectina: na dose de 200 μg/kg/dia, administrado em duas tomadas, por via oral. É
absorvida rapidamente e eliminada pelas fezes. Contraindicada durante a gestação e a lactação.
(Costa-Cruz, 2005)
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5. Conclusão
O habitat dos ancilostomatídeos é o duodeno, onde vivem presos à mucosa por meio da
cápsula bucal. Para se avaliar o grau de infecção do paciente, usa-se o método quantitativo de
Stoll, cujo resultado expressa o número de ovos dos parasitos por grama de fezes. O tratamento
pode ser por mebendazol, albendazol, pirantel e tratamento antianémico com base em
administração de de ferro.
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6. Referências Bibliográficas
Gil, A. C. (2008). Metodos e Tecnicas de Pesquisa Social (6ª ed). São Paulo: Editora Atlas
Leite, A. C. (2005). Ancylostomidae. In D. P. Neves, Parasitologia Humana (11a ed., pp. 261-
270). São Paulo: Atheneu.
Moraes, R. G., Leite, I. d., & Goulart, E. G. (2008). Parasitologia & Micologia Humana (5a ed.).
Rio de Janeiro: Cultura Médica.
Murray, P. R., Rosenthal, K. S., & Pfaller, M. A. (2014). Microbiologia Médica (7a ed.). Rio de
Janeiro: Elsevier.
Rey, L. (2010). Bases da Parasitologia Médica (3a ed.). Rio de Janeiro: Guanaraba Koogan.
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