Pirassununga - SP
Junho de 2018
Sumário
1.Introdução Geral
2.Capítulo I – Bactérias
2.1.Introdução
2.2.Objetivos
2.3.Materiais e métodos
2.4.Resultados e discussão
2.5.Conclusão
3.Capítulo II – Fungos
3.1.Introdução
3.2.Objetivos
3.3.Materiais e métodos
3.4.Resultados e discussão
3.5.Conclusão
4.Capítulo III - Cadeia de transmissão de microrganismos
4.1.Introdução
4.2.Objetivos
4.3.Materiais e métodos
4.4.Resultados e discussão
4.5.Conclusão
5.Capítulo IV - Testes bioquímicos para identificação de bactérias
5.1.Introdução
5.2.Objetivos
5.3.Materiais e métodos
5.4.Resultados e discussão
5.5.Conclusão
6.Referências bibliográficas
1. Introdução Geral
2. Capítulo I – Bactérias
2.1. Introdução
Fonte: Fandom.
2.2. Objetivos
2.5. Conclusão
Após obtenção e análise dos resultados, foi possível concluir as diferenças entre os
objetivos para cada tipo de semeadura. Além disso, pôde-se concluir que a bactéria
Salmonella presente no tubo é Gram negativa, por conta da coloração rosada vista
em microscópio ótico.
3. Capítulo II - Fungos
3.1. Introdução
Seres eucariotos, com parede celular constituída de glicanas, mananas e/ou quitina.
Produzem uma grande variedade de esporos reprodutivos sexuais e assexuais, com
metabolismo heterotrófico e anaeróbio ou anaeróbio facultativo. Esses seres podem
ser benéficos, com importância na decomposição de vegetais, reciclo de elementos
vitais, alimentação humana, produção de alimentos, como pão e drogas, como
penicilina; mas também podem ser maléficos, já que são responsáveis por doenças
que podem afetar não só os seres humanos, mas também os vegetais (TORTORA,
G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L; 2005, p. 334, 335).
Como exemplo de fungos unicelulares, há as leveduras, as quais são capazes
de crescimento anaeróbio facultativo. Na ausência de oxigênio, fermentam hidratos
de carbono e produzem etanol e gás carbônio; na presença de oxigênio, respiram
aerobicamente metabolizando hidratos de carbono e formando gás carbônico e
água. Essa forma de metabolismo é muito visada para a fabricação de cerveja,
vinhos e pães. Uma célula de levedura pode produzir mais de 24 células filhas por
brotamento (TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L; 2005, p. 336).
3.2. Objetivos
O estudo dos fungos tem como objetivo conhecer e estudar o reino fungi,
classificando microrganismos como leveduras e bolores. Nos estudos em laboratório,
foram estudados o crescimento bem como a diferenciação dos bolores e das leveduras,
utilizando as semeaduras preparadas pelos integrantes do grupo durantes as aulas
práticas no laboratório de microbiologia.
3.3. Materiais e métodos
No estudo dos fungos foram utilizados os seguintes materiais: bico de Bunsen,
alça de semeadura, placa de Petri, lâmina, microscópio ótico, pinça, ágar PDA,
papel de filtro, corante azul de algodão, esmalte, placas contendo fungos.
O estudo dos fungos foi dividido em duas partes. A primeira baseada na
microscopia de levedura e no preparo do micro cultivo de bolores, enquanto na
segunda, após o período de incubação, a leitura microscópica do micro cultivo de
bolores.
A primeira parte iniciou com a observação microscópica de leveduras.
Primeiramente usou-se o bico de Bunsen para flambar a alça de semeadura e,
depois de esperar esfriá-la, usou a mesma para retirar uma amostra das colônias
contida em uma placa de Petri (Figura 10). A seguir, pingou-se uma gota de água na
lâmina e o conteúdo contido na alça foi espalhado na mesma lâmina. Por fim a
lâmina foi observada no microscópio.
Figura 10: Colônias de levedura
Com isso, utiliza-se a análise microbiológica que pode ser dividida em cinco
fases. O preparo de uma amostra (homogeneização), semeadura em que se dilui a
amostra, incubação, leitura de resultados para identificação e contagem de colônias
e confirmação de resultados. Há diversos mecanismos para tais identificações, como
por exemplo: produção de catalase que se aplica a microrganismos que contém a
enzima denominada catalase. Como prova disso, é a quebra de uma molécula de
peróxido de hidrogênio formando água e oxigênio; a prova da oxidase é comprovada
caso haja um sistema enzimático relacionado com os citocromos da cadeia
respiratória que denotarão uma cor púrpura à amostra; utilização do citrato para
verificar se as enzimas possuem o mecanismo para o transporte do citrato indicada
pela coloração azul; a degradação da ureia, chamada teste da urease que é
comprovada com a coloração rosa; produção de indol a partir de triptofano (cor
rósea dentro de cinco minutos); produção de gás sulfídrico a partir de tiossulfato,
resultando um precipitado preto; reações em TSI inclinado que pode relatar se é
ácido, alcalino, se há produção de ácido sulfídrico ou gases, respectivamente pelas
cores amarelo, vermelho, preto e se há rachaduras ou bolhas; prova se o plasma é
coagulado; fermentação de açucares utilizando indicadores como o vermelho de
metila; e as reações em tiras de diagnóstico, sendo altamente completas e
específicas quanto a comprovação dos demais testes. (OLIVINDO, C.S.; 2007, p.
12-22).
5.2. Objetivos
Para o tubo 2 CALDO LISINA (caldo purpura): Logo após flambar-se a boca do
tubo, semeou-se o mesmo, por uma picada central, até o fundo.
Para o tubo 3 meio MIO – Motilidade, Indol e Ornitina, semi-sólido: Após flambar
a boca do tubo, semeou-se ele, por uma picada central, até o fundo e ao voltar a
agulha manteve-se a mesma trajetória, isso faz com que a prova de motilidade não
se prejudique.
Para o tubo 5 CALDO RHAMNOSE (caldo verde claro): Logo depois de flambar a
boca do tubo, semeou-se o mesmo, na superfície, e cobriu-se vaselina estéril, para
garantir ambiente anaeróbio.
Para o tubo 1 MEIO DE EPM (água verde inclinada): Para a realização da leitura
do tubo 1, utilizou-se a desaminação do L-triptofano (TRI), fermentação da glicose
(GLI) e produção de gás sulfídrico (H 2S).Na análise da desaminação de L-triptofano
(TRI), considerou-se o resultado como positivo se a mistura contida no tubo
apresentasse uma coloração verde garrafa e negativo, caso o meio mantivesse sua
coloração inicial intacta (verde azulado) .Na fermentação da glicose (GLI), utilizaram-
se os seguintes parâmetros: positivo se ocorresse o desenvolvimento de uma cor
amarela no fundo do tubo e negativo caso o fundo do tubo mantivesse a cor original
do meio, já na produção de gás sulfídrico (H 2S), o microrganismo como positivo se
houvesse o desenvolvimento de uma coloração negra de intensidade variada no
interior do tubo e como negativo se não ocorresse nenhuma mudança no meio.
Para o tubo 5 - CALDO RHAMNOSE (caldo verde claro): Para a leitura do tubo 5,
utilizou-se Rhamnose (RHA) e classificou-se a bactéria da seguinte maneira: positiva
se houvesse o desenvolvimento de uma coloração amarela com turvação do meio e
negativa se o meio mantivesse sua coloração original com crescimento (turvação).
Para este tubo, que atua como prova da utilização do citrato como fonte única de
carbono, obteve-se resultado negativa indicando a presença de E.coli.
Tubo 5: CALDO RHAMNOSE (caldo verde claro)
5.5. Conclusão
Após a utilização de testes bioquímicos que possibilitam a verificação da presença
de enzimas bacterianas relacionadas ao metabolismo de vários substratos, foi
possível analisar os resultados e afirmar que a bactéria presente nos tubos era E.
coli.
6. Referências bibliográficas
TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L.; Microbiologia. 8 ed. Porto Alegre:
Artmed, 2005. p. 01- xx..