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RADIOLOGIA
RELATÓRIO:
Os riscos ocupacionais dentro do laboratório, podem ser divididos em cinco principais grupos:
Riscos de acidentes: coloca em risco a integridade e bem-estar físico e moral do
profissional que trabalha dentro do local. Os maiores riscos estão associados a máquinas e
equipamentos que podem causar incêndio e explosões. Como, por exemplo: queimaduras,
cortes e perfurações.
Riscos ergonômicos: Acontece devido aos esforços repetitivos que
prejudicam a postura do profissional, causando lesões graves a médio e longo prazo. São
considerados riscos ergonômicos: trabalhos em turnos muito longos e postura incorreta do
trabalhador durante a execução de suas funções.
Riscos físicos: O risco físico pode ser gerado por máquinas e condições físicas
inadequadas, tais como: pressões anormais, temperaturas extremas de frio ou calor, ruídos e
vibrações, umidade, radiações ionizantes ou não.
Riscos biológicos: Está relacionado ao manuseio ou contato com materiais e/ou
animais infetados com agente biológico como: bactérias, fungos, vírus e protozoários.
Riscos químicos: Estão relacionados com a exposição do profissional a agentes e
substâncias químicas na forma líquida, gasosa ou em partículas de poeira, mineral e vegetal.
Os equipamentos de proteção individual (EPI’s) necessários, para que possa ser evitado os riscos
de acidentes dentro do laboratório:
Óculos de proteção;
Touca;
Máscara de proteção;
Luvas descartáveis;
Sapato fechado;
Calça.
Técnicas assépticas:
Higienizar a bancada com álcool 70%;
Higienizar mãos com sabonete liquido e sanitizar com álcool 70%
Não trabalhar em corrente de ar
Não falar nem respirar em frente ao recipiente aberto contendo material de estudo;
Acender bico e Bunsen ou lamparina e manipular todo o material, com 30cm em um
raio de 360° ao redor do bico de Bunsen ou lamparina.
Abrir o recipiente inclinado junto à chama, onde o ar está rarefeito de formas vivas;
Retirar o tampão de algodão com o dedo mínimo e a palma da mão sem tocar na boca
do recipiente e sem encostar o tampão em lugar algum;
Flambar a boca do recipiente sempre que for iniciar uma inoculação, para que uma
corrente de ar quente seja formada de dentro para fora;
Introduzir o mais rápido possível a alça ou pipeta sem tocar nas paredes do
recipiente;
Ao terminar a inoculação, flambar a boca do recipiente e ajustar o tampão,
conservando o material ao abrigo da poeira e umidade.
Principais funções das vidrarias citadas abaixo, dentro do laboratório de microbiologia:
Vidrarias Função
Placa de Petri facilita o isolamento de microrganismos devido à grande
superfície de crescimento que apresenta, possibilitando o
aparecimento de colônias separadas.
Balão volumétrico Preparo de soluções
Bastão de vidro Misturar ou dissolver substâncias no meio de cultura
Tubo de Durham Retém o ar na contagem de tubos de ensaio.
Becker Usado para pesagem, transferência de meio de cultura e mais
variados usos.
Pipeta Transferência de volume.
Lâmina de microscopia Utilizado no microscópio para fazer coloração de GRAM.
Tubo de ensaio Usado para análise microbiológica e diluição seriada.
Equipamentos Função
Microscópio um conjunto de lentes que ampliam a imagem a imagem
transpassada por um feixe de luz
Estufa de secagem Esteriliza e seca toda a vidraria.
Estufa de esterilização Esteriliza a seco toda vidraria convenientemente
acondicionada, a temperatura de 170 a 200o C por 1-2
horas.
pHmetro Termômetro de acidez para identificar o PH, na substância
manuseada.
Balança analítica Utilizada para pesar reagentes em meio de cultura.
Autoclave Câmara de vapor com parede dupla, equipada com
dispositivos que permitem o enchimento da câmara com vapor
saturado e sua manutenção em determinadas temperatura e
pressão por quaisquer períodos de tempo.
Lamparina A lamparina de álcool pode ser usada para fornecer uma
zona de segurança (20cm ao redor da chama) eficiente para a
manipulação de meios de cultura, e para a flambagem de alças
e agulhas
Estufa de incubação Manutenção do meio semeado em determinadas
condições para promover o desenvolvimento dos
microrganismos.
Alça de Drigalski É utilizada para espalhar microrganismos em meio de
cultura sólido.
Materiais Função
Papel filtro O papel de filtro utilizado em funis de Büchner, para
filtrações por pressão reduzida. É usado para separar
substâncias finas de líquidos ou ar.
Algodão Faz-se o uso do algodão, como tampão para o Erlenmeyer,
para higienização, etc.
Pinça Utilizada para pinçar objetos, evitando o contato direto das
mãos no meio de cultura
Bisturi Utilizado para abrir amostra lacrada sem precisar do contato
do conteúdo com as mãos.
Swab Usado para a coleta de amostra estéril.
RELATÓRIO:
Meios de cultura são composições de substâncias que fornecem nutrientes necessários para o
desenvolvimento de microrganismos. Sendo favorecido o crescimento, é possível a identificação
desses organismos através das suas atividades bioquímica e metabólica.
1. Pesar o ágar (pó) e colocar em um béquer ou erlenmeyer com capacidade maior do que o
volume que será usado.
2. Medir o volume de água destilada necessário em uma proveta. A adição da água no meio
deve ser realizada colocando-se primeiro uma pequena quantidade de água até que o meio
fique úmido e depois acrescentar o restante devagar.
5. O meio não deve chegar à fervura. Deve apenas ser aquecido até se fundir
completamente.
7. A distribuição dos meios em tubos ou placas pode ser feita antes ou depois da
esterilização. Se for feita antes, as placas podem ser não estéreis, se for depois é preciso usar
placas já esterilizadas.
8. Se for feita a autoclavação do meio, tanto distribuído em placas, tubos ou em maior
quantidade, deve ser feita com o recipiente semiaberto para a esterilização completa e por
igual.
Os meios de cultura são classificados de acordo com seu estado físico: sólidos, semissólidos
e líquidos.
Quando contém agentes solidificantes, principalmente ágar (cerca de 1 a 2,0 %); semi- sólidos,
quando a quantidade de ágar e ou gelati na é de 0,075 a 0,5 %, dando uma consistência intermediária,
de modo a permitir o crescimento de microrganismos em tensões variadas de oxigênio ou a
verificação da motilidade e também para conservação
de culturas; e líquidos, sem agentes solidificantes, apresentando-se como um caldo,
utilizados para ativação das culturas, repiques de microrganismos, provas bioquímicas, dentre
outros.
Referências bibliográficas:
http://www3.uma.pt/gcosta/docs/microbiology/prat2.pdf https://pt.wikipedia.org/wiki/Meio_de_cultura
MADIGAN, Michael T. et al. Microbiologia de Brock. 14. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2016;
págs:76-79 .