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Curso Tecnólogo em Radiologia

Portifólio: Disciplina Primeiro Socorro


Discente: Elionart César dos Santos Cotrim

Carinhanha 07-05-2022
Primeiro socorro:
Paciente: Com lesão Musculoesquelético
Hemorragia, Queimadura e Parada Cardiorrespiratória.

Trabalho apresentado com


requisito parcial para a obtenção
de aprovação da disciplina de
Primeiros Socorros, na
Faculdade Unopar.

Carinhanha 07-05-2022
Sumario:
 Primeiro socorro
 Prefacio
 Quais são as primeiras etapas de primeiro socorro
 Quais são as três regras fundamentais de
primeiros socorros.
 Imagens de primeiros socorros
 Objetivos
 Conceitos
 Atendimento ao paciente musculoesquelético
 Cuidados com trauma
 Conceitos
 Hemorragia
 Objetivos
 Atendimento ao paciente vitimizado
 Queimadura
 Conceito
 Objetivos
 Atendimento ao paciente
 Atendimento ao paciente com parada
cardiorrespiratória
 PCR
 ABCDE
 Conclusão
 Referencia
Introdução:
Prefácio
O Prestar os primeiros socorros não significam somente fazer respiração artificial, colocar um
curativo num ferimento ou levar uma pessoa ferida para o hospital. Significa também pegar na
mão de alguém que está ferido, tranquilizar os que estão assustados ou em pânico, dar um
pouco de si, tranquilizar a família e amigos próximos. Nos conflitos armados e em outras
situações de violência, os socorristas correm o risco de ser vítimas de tiroteios, desabamentos,
incêndios em veículos, acidente de trânsito, afogamento entre outros riscos habitual, mas
ainda assim seguem adiante para ajudar os feridos quando o reflexo mais natural seria ir
embora correndo. Quem fornece os primeiros socorros fica tão exposto quanto aquele que
está sendo socorrido, pois em tempos de crise ninguém escapa ileso. Os socorristas têm
experiências ricas, é verdade, mas às vezes precisam lidar com o desespero, quando – apesar
de seus grandes esforços e de toda a sua competência – o sopro de vida que eles tentaram
manter vai embora. Por meio de seu comprometimento, desprendimento e disposição para se
expor a possíveis danos físicos e psicológicos, os socorristas revelam sua humanidade no
sentido completo do termo e temos uma imensa dívida de gratidão para com eles –
especialmente porque frequentemente desempenham suas tarefas sem fazer alarde,
procurando não ser reconhecidos, mas apenas ajudar os outros, dando assim mais sentido as
suas vidas.
Quais são as etapas dos primeiros socorros?

Os socorristas devem cumprir as seguintes  etapas nos primeiros


socorros:
 Etapa 1: Avaliação do local do acidente.
 Etapa 2: Avaliar o estado geral do acidentado.
 Etapa 3: Manter contato com o serviço de emergência.
 Etapa 4: Monitorar e manter os sinais vitais do acidentado.

Quais são as três regras fundamentais de primeiros


socorros?

10 regras fundamentais de primeiros socorros


 1- Avalie a situação. ...
 2- Não entre em pânico. ...
 3- Preste atenção no estado da vítima. ...
 4- Nunca dê nada para vítimas inconscientes. ...
 5- Nunca faça algo que não tenha certeza. ...
 6- Estanque o sangue. ...
 7- Lave as queimaduras. ...
 8- Certifique-se sempre que a vítima está respirando.
Imagens de Primeiro socorros
4

Quais são os principais objetivos dos primeiros socorros?

Iniciar corretamente os primeiros socorros é crucial para salvar a vida de uma


pessoa. O principal objetivo dos primeiros socorros é salvar vidas. É
proteger a vítima contra maiores danos, até a chegada do atendimento
especializado.
Atendimento paciente musculoesquelético
Lesões musculoesqueléticas, embora comuns em pacientes com trauma, raramente
representam uma ameaça imediata a vida. O Trauma Musculoesquelético pode ser fatal
quando resulta em perda significativa de sangue, externamente ou dentro do membro ou
pélvis. As lesões do sistema musculoesquelético correspondem a 85% dos traumas. São
as fraturas, luxações, entorses e amputação.

Cuidados com o Trauma Musculoesquelético

Ao enfrentar um paciente em estado grave, o prestador de cuidados pré-hospitalar deve


ter três considerações primárias sobre lesões nos membros:

 Manter prioridades de avaliação. Não se distrair com lesões


musculoesqueléticas dramáticas e não fatais;
 Detectar lesões musculoesqueléticas potencialmente fatais; ela
transferência de energia.
 Identificar o mecanismo de lesão, a força que resultaram em lesões
musculoesqueléticas e o potencial para outras lesões fatais causadas
pela transferência de energia

Imagem: Alguns ferimentos nos membros, embora espetaculares em sua aparência, não


são fatais. Fonte: PHTLS Atendimento Pré-hospitalizado ao Traumatizado. 9ª ed.
Jones & Bartlett Learning, 2019
Se uma lesão potencial ou real ameaçadora for descoberta durante a revisão
primária, o tratamento secundário não deve ser iniciado. Quaisquer problemas
encontrados durante a revisão primária devem ser corrigidos antes de passar
para o secundário. Isso pode significar atrasar a revisão secundária até que o
paciente esteja a caminho do hospital ou mesmo, em alguns casos, esperando
para chegar ao pronto-socorro (DE).

Pacientes com Trauma Musculoesquelético crítica podem ser protegidos ou


transportados em talas de coluna longa para facilitar seu movimento e
permitir a ressuscitação e tratamento de suas lesões críticas e não críticas. O
uso de uma tala longa da coluna permite a restrição do movimento de todo o
paciente e suas lesões, quando apropriado, e, se necessário, mover ou
mobilizar o paciente em um único movimento coordenado para não alterar a
posição das talas.

O prestador de cuidados pré-hospitalares deve considerar o risco de atrasar o


transporte em relação aos benefícios de imobilizar os membros com dor e sem
deformidade óbvia ou estalo.

Em geral, qualquer deformidade nos membros deve ser levada para a posição
anatômica ou, de outro ponto de vista, alinhada, em geral, e então imobilizada
para o transporte. É improvável que o provedor de transporte pré-hospitalar
transmita mais força ou cause mais lesões do que foi sofrido durante o
momento do trauma, e há desvantagens substanciais de deixar um membro em
uma posição severamente deformada por um longo tempo.

Conceitos Importantes do Trauma Musculoesquelético

Fraturas

Se um osso é fraturado, sua imobilização pode diminuir a dor. A energia transmitida no


momento da lesão para causar uma fratura causa mais danos e ferimentos do que
qualquer coisa que um prestador de cuidados pré-hospitalar pode fazer para realinhar
um membro e imobilizá-lo com uma tala ou por tração.

Em geral, as fraturas são classificadas como fechadas ou abertas. Em uma


fratura fechada, a pele não perde sua continuidade através do osso, enquanto na fratura
aberta o osso é funcionalmente exposto ou mesmo manifestado pela ruptura da pele.
Ortopedistas podem classificar as fraturas por seus padrões (ex. galho verde,
cominutiva), que não tem como diferenciar sem radiografia, e o conhecimento deste
padrão não altera o tratamento no campo.
Imagem: Fratura exposta e fratura fechada. Fonte: PHTLS Atendimento Pré-
hospitalizado ao Traumatizado. 8ª ed. Jones & Bartlett Learning, 201

Imagem: Tipos de fratura: fechadas oblíqua, cominutiva e espiral e fratura


aberta. Fonte: Atendimento Pré-Hospitalar. Treinamento da Brigada de Emergência do
Suporte Básico ao Avançado. 1ª ed. Márcia Vilma G. de Moraes, 2010

Fraturas fechadas

Fraturas fechadas são fraturas em que um osso é fraturado, mas o


paciente não tem perda de integridade da pele relacionada.

Os sinais de uma fratura fechada incluem dor, hipersensibilidade,


deformidade, hematomas, edema e estalo. Em alguns pacientes, no entanto,
dor e hipersensibilidade podem ser as únicas manifestações.

Pulsos, cor da pele e função sensorial distal e motora devem ser avaliados no
local da suspeita de fratura. Nem sempre é válido que um membro não seja
fraturado porque o paciente pode movê-lo voluntariamente, e no caso de um
membro inferior, mesmo caminhando com ele, visto que a adrenalina de um
evento traumático pode motivar os pacientes a resistir a dor que normalmente
não tolerariam. Além disso, alguns têm uma tolerância a dor visivelmente alta.

Fraturas abertas

Geralmente ocorrem quando a extremidade cortante de um osso penetra a


pele de dentro para fora, ou, menos frequentemente, quando um trauma ou
um objeto lacera a pele ou o músculo em um local de fratura (de fora para
dentro).

Quando uma fratura está aberta ao ambiente externo, as extremidades do osso


afetado são contaminadas com bactérias da pele adjacente ou por
contaminação ambiental, o que pode levar a uma séria complicação,
a infecção óssea (osteomielite), que pode interferir na consolidação da
fratura.

Embora a pele da ferida relacionada a uma fratura exposta muitas vezes não
tenha ligação com sangramento significativo, sangramento persistente no ducto
ósseo, ou descompressão de uma contusão profundamente localizada nos
tecidos pode ocorrer.

Os sinais e sintomas presentes na fratura aberta são: fácil identificação (às


vezes), dor intensa, deformidade local, incapacidade funcional,
hemorragia visível, crepitação óssea.

Qualquer ferimento perto de uma fratura requer ser considerada uma fratura
aberta e tratado como tal. Em geral, um osso que se projeta ou um de seus fins
não deve ser intencionalmente reduzido; no entanto, os ossos às vezes
retornam a uma posição quase normalmente quando realinhados para a
imobilização de talas.

Fraturas abertas podem nem sempre ser fáceis de identificar em um paciente


com trauma. Embora o osso que se projeta de uma ferida seja óbvio, lesões de
tecido mole próximas a uma fratura/deformidade podem ser resultantes de uma
extremidade óssea que passou para o exterior através da superfície da pele
para então recuar dentro dos tecidos.
Imagens:
Hemorragia: o que é, tipos e o que fazer:
A hemorragia é a perda de sangue que acontece devido ao rompimento
de vasos da circulação sanguínea, o que pode ser consequência de um
ferimento, pancada ou alguma doença. A hemorragia pode ser externa, quando
o sangramento é visualizado para fora do corpo, ou interna, quando acontece
para dentro de alguma cavidade do organismo, como no abdômen, crânio ou
pulmão, por exemplo.

Uma vez que na hemorragia externa pode haver uma grande perda de sangue
em pouco tempo, é importante ir ao pronto-socorro o mais rápido possível,
especialmente se for uma ferida muito extensa ou se não parar de sangrar ao
fim de 5 minutos.

Já no caso da hemorragia interna o sangramento pode ser mais difícil de


identificar, mas ainda assim deve ser ser avaliado por um médico. Por isso, se
existir suspeita de uma hemorragia, deve-se sempre ir ao hospital.

De acordo com a localização do sangramento, a hemorragia pode ser

classificada em dois tipos principais: interna e externa.


Hemorragia externa
A hemorragia externa é aquela em que é possível observar o sangramento,
podendo ser mais ou menos intensa de acordo com o tipo de vaso afetado e a
localização, ou seja, se acontece em uma área com muitos ou poucos vasos
sanguíneos. Assim, de acordo com as características do sangramento, a
hemorragia externa pode ser classificada em:

 Capilar: é o sangramento mais comum, que acontece no dia-a-dia,

geralmente, devido a pequenos cortes ou escoriações, em que apenas

os pequenos vasos que chegam até a superfície do corpo, chamados de

capilares, são atingidos.

 Venosa: é a hemorragia que acontece devido a algum corte grande ou

mais profundo, com sangramento em fluxo contínuo e lento, por vezes

de grande volume, através da ferida

 Arterial: é o tipo de hemorragia em que são atingidas as artérias, isto é,

os vasos que levam sangue do coração ao resto do corpo e, por isso,

têm sangue vermelho vivo, com grande fluxo e intensidade. O

sangramento arterial é o tipo mais grave, e pode, até provocar jatos de

sangue para locais distantes do corpo e risco de morte.

É importante que as características da hemorragia sejam devidamente


identificadas para que sejam tomadas as medidas necessárias para evitar a
grande perda de sangue, principalmente quando a artéria é atingida o que pode
colocar a vida em risco.
Primeiros Socorros em casos de Hemorragia Publicado
por INBRAEP em 23 de junho de 2020

A hemorragia é um sangramento que ocorre de forma descontrolada através de


ferimentos, podendo ser externa, por meio das cavidades naturais, cortes ou
perfurações, e interna, sendo resultante de um traumatismo que pode levar a
vítima à morte rapidamente. As hemorragias internas são sangramentos que
não são visíveis, por vazarem em uma cavidade, como intestino ou interior do
crânio.  Podem ser causadas por lesões como fraturas ou ferimentos profundos
ou, também, espontaneamente. É uma situação muito grave, porque, embora
não saia do corpo, o sangue deixa de fazer parte da circulação, podendo
evoluir para estado de choque e/ou exercer pressão, quando acumulado,
lesando órgãos como pulmões e cérebro.

Sintomas de hemorragia interna Entre os sinais e sintomas que podem indicar


hemorragia interna, podemos encontrar: hematomas extensos sobre o
abdômen e tosse com secreção espumosa e sanguinolenta. Além destes
sintomas, pode-se verificar a existência de hemorragia interna por meio do
teste da perfusão capilar. Após o sangue sair do coração, ele passa por
artérias e vasos de diâmetros menores se espalhando pelo corpo, esses vasos
são chamados de capilares.  Sendo assim, a perfusão capilar consiste em uma
manobra destinada a avaliar a velocidade de enchimento do leito capilar após
pressionar a polpa de um dedo, ou seja, ao pressionar a unha ela ficará branca
e ao soltar ela deverá retornar a circulação normal em até 2 segundos, após
esse tempo será considerada hemorragia interna .

Primeiros socorros diante de hemorragia interna


Obtendo a confirmação da hemorragia interna, deve-se acionar o serviço
médico de emergência imediatamente pois o tratamento da hemorragia interna
só pode ser feito em ambiente hospitalar. No entanto, o atendente de
emergência pode começar os procedimentos de primeiros socorros enquanto o
serviço médico não chega no local.  Por exemplo, no caso da vítima estar
consciente, o necessário é tentar acalmá-la, mantê-la acordada e afrouxar suas
roupas. É necessário lembrar que em caso de fraturas nos membros inferiores
ou na coluna cervical, não deve ser realizada a elevação, nessas situações,
deve-se mover a vítima só em último caso, realizando a viragem em bloco para
evitar complicações.

Hemorragias Externas
As hemorragias externas são de fácil localização, estão relacionadas com
feridas e podem ocorrer em camadas superficiais da pele por corte ou
perfuração, ou mesmo atingindo áreas mais profundas através de aberturas ou
orifícios gerados por traumas. Este tipo de hemorragia pode ser contido
utilizando técnicas de primeiros socorros e podem ser de origem arterial,
venosa ou capilar, dependendo dos vasos atingidos:
Hemorragias arteriais:
É quando ocorre a perda de sangue de uma artéria, o sangue é de coloração
viva, vermelho claro e derramado em jato, conforme o batimento cardíaco.
Geralmente é rápida e de difícil controle. Uma artéria lesada pode produzir
grandes jatos de sangue, esvaziando rapidamente o suprimento necessário à
circulação, no organismo.
Hemorragias venosas: 
Perda de sangue por uma veia, a cor do sangue nesta hemorragia é vermelha
escuro e escorre do ferimento sem esguichos rítmicos. Esta hemorragia precisa
ser controlada rapidamente pois pode oferecer risco de morte.
Hemorragia capilar:
Neste caso, o sangue escorre lentamente pelo ferimento e pode parar sozinho.
Esta hemorragia é normalmente muito fácil de interromper por meio de pressão
direta e não apresenta risco de morte à vítima.

Primeiros socorros diante de Hemorragia Externa


Por ser mais fácil de identificá-las por meio de seus três níveis de gravidade, as
hemorragias externas também podem ser controladas por meio de passos simples, mas
se o problema da vítima for resultado de um afogamento ou de algum problema
ventilatório, o recomendado é cuidar primeiramente desta emergência por 2 minutos e,
então, acionar o Serviço Médico de Emergência – SME. Caso contrário, ligue primeiro.
Entre os procedimentos para controlar hemorragias externas, temos:
Pressão direta sobre o ferimento
Quase todos os casos de hemorragia externa podem ser controlados pela aplicação de
pressão direta na ferida, o que permite a interrupção do fluxo de sangue e favorece a
formação de coágulo que cessará o sangramento. Preferencialmente, deve-se utilizar
compressa esterilizada sobre a área prejudicada, pressionando firmemente por 10 a 30
minutos. Em seguida, o ideal é fixar a compressa com bandagem. Em grandes
sangramentos, não se deve perder tempo em localizar uma compressa, mas fazer a
pressão direta com um pano limpo ou toalha. A pressão deve ser avaliada
periodicamente para verificar se a hemorragia parou ou diminuiu, de qualquer forma, é
necessário continuar monitorando os sinais vitais da vítima e depois de acionar o
serviço de emergência somente aguardar a chegada para que a vítima receba melhor
atendimento.

Bandagem de pressão 
A bandagem deve ser colocada sobre o curativo estéril ou pano limpo que está cobrindo
o ferimento enquanto aplica pressão direta sobre ele, caso ela fique ensopada de sangue,
deve-se colocar outro curativo estéril ou pano limpo sobre ela e enrolar outra bandagem
por cima. Os curativos estéreis, panos ou bandagens ensopadas nunca devem ser
removidos, pois o sangue coagulado ajuda a conter a hemorragia. Ao aplicar bandagens,
elas devem estar moderadamente apertadas, mas sem interromper totalmente a
circulação sanguínea, ou seja, se colocada no braço por exemplo, os dedos não devem
perder a coloração natural. Além disso, ela deve ser enrolada de modo uniforme e plano
ao redor do ferimento, não permitindo que ela fique torcida.
Elevação da área traumatizada 

A elevação da área fraturada acima do nível do coração ajuda a diminuir o fluxo de


sangue e para ter melhores resultados, este método deve ser aplicado simultaneamente
ao da pressão direta. No entanto, não se deve utilizá-lo em caso de fraturas, luxações ou
de objetos cravados na extremidade.

Pressão Indireta
Se a pressão direta e a elevação não forem suficientes, o sangramento de uma artéria
poderá ser controlado comprimindo-se um ponto de pressão, que é um local onde a
artéria fica próxima a uma estrutura óssea e à superfície da pele. A pressão direta nunca
deve ser substituída pela indireta, elas devem ser usadas juntas. O ponto de pressão deve
ser pressionado somente pelo tempo necessário para parar o sangramento, mas se o
sangramento voltar, a pressão indireta deve ser reaplicada. Os pontos de pressão devem
ser usados com cautela, pois a pressão indireta pode causar danos decorrentes do fluxo
sanguíneo inadequado. Esse método não deve ser utilizado se houver suspeita de lesão
no osso abaixo da artéria. Os pontos de pressão mais usados são os braquiais e os
femorais.
Hemorragia Nasal (Epistaxe)
Entre as hemorragias ainda podemos nos deparar com a epistaxe, que se refere à
hemorragia nasal. O sangramento nasal pode ser ocasionado por lesão, doença,
exercícios, temperaturas extremas, entre outros. Apesar de ser bastante comum,
sangramentos nasais intensos podem causar uma perda  de sangue elevada. Esta
hemorragia é fácil de identificar já que acontece pela saída de sangue pelo nariz de
forma abundante e persistente, mas se a hemorragia for grande pode acontecer de sair
também pela boca.  Os procedimentos adequados para esta emergência consistem em
manter a vítima sentada, imóvel e inclinada para frente de forma que a cabeça e o corpo
estejam alinhados impedindo que o sangue seja aspirado. É importante lembrar que a
cabeça da vítima nunca deve ser colocada para trás. Sendo assim, deve-se comprimir as
narinas durante 10 minutos e, se for possível, aplicar compressas frias. O atendente de
emergência sempre deve usar o bom senso, avaliar toda a situação e optar pelas
melhores ações dependendo de cada caso. Sendo assim, podemos concluir que a
hemorragia seja ela interna ou externa apresenta grande risco de morte para uma vítima,
sendo necessário que se estabeleça o atendimento de primeiros socorros de forma
imediata e adequada para que as chances de recuperação sem demais complicações
sejam maiores. O INBRAEP – Instituto Brasileiro de Ensino Profissionalizante – possui
o curso profissional de Primeiros Socorros. Neste curso, o profissional irá obter
conhecimento sobre os diferentes tipos de procedimentos a serem realizados diante de
acidentes ou emergências, que irão contribuir para a proteção e saúde das vítimas e
colaborar com a prevenção de riscos. Para mais informações, acesse nosso curso de
Primeiros Socorros.

Fonte: Instituto Brasileiro de Ensino Profissionalizante - INBRAEP


Queimaduras:
Como Realizar os Primeiros Socorros em Caso de
Queimadura?

As queimaduras são uma das lesões domésticas mais comuns,


principalmente entre as crianças. A maioria das pessoas pode se recuperar
de queimaduras sem consequências graves para a saúde.

Uma queimadura é dano tecidual pelo contato com:

 chamas
 água muito quente (queimada)
 produtos químicos corrosivos
 eletricidade
 radiação (incluindo queimaduras solares)
O primeiro passo no tratamento de uma lesão por queimadura é determinar
se a queima é menor ou maior. 

Essa determinação direcionará ação e tratamento. Leia para aprender a


diferença e como tratar os dois tipos.

O que é uma queimadura menor?


Pequenas queimaduras são reconhecidas pelas seguintes características:

 menos de 3 polegadas de diâmetro


 vermelhidão da superfície (como uma queimadura de sol)
 bolhas na pele
 dor

O que é uma grande queimadura?


As principais queimaduras podem ser reconhecidas por quatro
características principais:

 profundo
 resultar em pele seca e coriácea
 maior que 3 polegadas de diâmetro ou cubra o rosto, mãos, pés, nádegas,
virilha ou uma articulação principal
 ter uma aparência carbonizada ou manchas de preto, marrom ou branco

Primeiros socorros para uma grande


queimadura
O primeiro passo no tratamento de uma queimadura grave é ligar para o
911 ou procurar atendimento médico de emergência.

As etapas a serem seguidas até a chegada da emergência incluem:

1. Certifique-se de que você e a pessoa queimada estão a salvo e fora de


perigo. Afaste-os da fonte da queimadura. Se houver queimadura
elétrica, desligue a fonte de energia antes de tocá-los.
2. Verifique se eles estão respirando. Se necessário, inicie a respiração de
resgate se tiver sido treinado.
3. Remova itens restritivos do corpo, como cintos e joias, dentro ou perto
das áreas queimadas. As áreas queimadas geralmente incham
rapidamente.
4. Cubra a área queimada. Use um pano limpo ou curativo umedecido com
água limpa e fresca.
5. Separe os dedos das mãos e dos pés. Se as mãos e os pés estiverem
queimados, separe os dedos das mãos e dos pés com ataduras secas e
estéreis e não adesivas.
6. Remova as roupas das áreas queimadas, mas não tente remover as roupas
grudadas na pele.
7. Evite imergir a pessoa ou partes do corpo queimadas na água.  Pode
ocorrer hipotermia (perda severa de calor corporal) se você mergulhar
grandes e severas queimaduras na água.
8. Levante a área queimada. Se possível, eleve a área queimada acima do
coração.
9. Cuidado com o choque. Sinais e sintomas de choque incluem respiração
superficial, pele pálida e desmaios.

Coisas a não fazer

 Não contamine a queimadura com germes em potencial respirando ou


tossindo.
 Não aplique nenhum remédio médico ou doméstico, incluindo pomada,
manteiga, gelo, spray ou creme.
 Não dê à pessoa queimada nada para ingerir.
 Não coloque um travesseiro embaixo da cabeça se achar que eles estão
com queimaduras nas vias aéreas.
Cuidados de enfermagem no atendimento em parada
cardiorrespiratória

A parada cardiorrespiratória (PCR) é considerada uma das mais importantes


emergências no setor médico, já que a sobrevida está ligada ao tempo e à
qualidade do atendimento realizado. Isso exige atuação rápida, eficaz e
objetiva por parte da equipe de saúde, ainda mais nos cuidados de
enfermagem.

Em um caso de PCR, a equipe de enfermagem geralmente é a primeira a


prestar socorro, pois está na linha de frente do atendimento. Além de estar apto
a fazer a desde a reanimação até a intervenção dos médicos, é papel do
enfermeiro conhecer as patologias, buscar aperfeiçoamento técnico e
o fortalecimento do trabalho em equipe.

Como os casos surgem de maneira inesperada, é fundamental estar sempre


preparado para prestar socorro de maneira sistematizada.
Vale lembrar que, a cada ano, o Brasil registra em média 200 mil casos de
parada cardíaca. Metade dos eventos acontece em ambiente hospitalar, de
acordo com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). As taxas
de sobrevida na alta hospitalar variam de 9,5% para casos de parada cardíaca
fora do hospital e 24,2%, para casos hospitalares.

Dos sobreviventes, cerca de 50% ficam com deficiências cognitivas, como


problemas de memória e déficits de desempenho intelectual.

 Identificar os sintomas

Os principais sintomas que precedem uma PCR são:

 Dor torácica
 Sudorese

 Palpitações precordiais
 Tontura

 Escurecimento visual
 Perda de consciência
 Alterações neurológicas
 Sinais de baixo débito cardíaco
 Parada de sangramento prévio

Os sinais clínicos considerados em uma PCR são:

 Inconsciência

 Ausência de movimentos respiratórios


 Ausência de pulsos em grandes artérias (femoral e carótidas) ou
ausência de sinais de circulação

2. Após reconhecer uma PCR é preciso:

 Solicitar ajuda
 Manter o desfibrilador preparado e próximo ao leito
 Monitorizar o paciente
 Colocar a vítima em decúbito (deitado) dorsal horizontal em uma
superfície plana e dura
 Manter a cabeça e o tórax no mesmo plano
 Solicitar, caso não tenha, um desfibrilador externo semiautomático
(DEA)
 Iniciar o suporte básico de vida

3. Suporte básico de vida

Conforme as diretrizes da ONG American Heart Association (AHA), em uma


situação de parada cardiorrespiratória de adulto, sempre que possível, o
desfibrilador externo semiautomático deve ser utilizado rapidamente. Em
adultos com PCR sem monitoramento ou quando não houver um DEA
prontamente disponível, os cuidados de enfermagem indicados consistem em
iniciar a reanimação cardiorrespiratória (RCP) enquanto se busca um
desfibrilador.

A ressuscitação cardiorrespiratória básica deve seguir o CABD. Confira:

 – Letra C > circulação > compressão torácica externa após ausência de pulso


(máximo 10 segundos de medição). Em pacientes com ausência de pulso
carotídeo ou sinais de circulação deve ser utilizada a compressão torácica
externa: aplicação rítmica de pressão sobre o tórax, com uma frequência de
100 vezes por minuto.

– Letra A > abertura e desobstrução de vias aéreas. O enfermeiro deve alinhar


a cabeça com o tronco do paciente, promover a extensão do pescoço e tração
anterior da mandíbula. É preciso atentar para a língua e/ou epiglote que
poderão obstruir as vias aéreas, na ausência de tônus muscular.

– Letra B > respiração (em inglês, breathing) / ventilação. No terceiro passo, o


enfermeiro realiza duas ventilações positivas lentas (2 a 4 segundos) com
dispositivo de barreira. A manobra deve conter máscara facial portátil com
válvula unidirecional. É importante atentar para a obstrução das vias aéreas,
decorrente da queda da língua e/ou dos músculos relaxados da traqueia. O
profissional precisa, portanto, posicionar corretamente a cabeça do paciente ou
ainda inserir uma cânula naso ou orofaríngea.

– Letra D > desfibrilação precoce / desfibrilador externo semiautomático (DEA).


A operação e ritmo do DEA devem ser estabelecidos pelo socorrista.
Na ausência de desfibrilador, as etapas C, A e B devem ser intensificadas.
Caso os esforços descritos acima se esgotem, deve-se prosseguir com
atendimento de ressuscitação cardiorrespiratória avançada.

ABCDE avaliação primaria

A– Vias aéreas e controle da coluna cervical

B– Respiração

C– Circulação

D– Avaliação neurológica

E- Exposição

Atendimento ao Paciente vitima de Trauma.


Conclusão
Primeiros Socorros são técnicas de emergência, que devem ser aplicadas a
vítimas de mal súbito, acidentes, ou que estão em perigo de vida. O objetivo
desses procedimentos é manter os sinais vitais e tentar evitar a piora do
quadro no qual a pessoa se encontra.
com base no conteúdo do portifólio, qualquer cidadão pode ser um
interveniente ativo no socorro e prestação de auxílio a alguém que precise de
ajuda e desempenhar um papel fundamental na sua sobrevivência, tanto vítima
de acidente com trauma, queimadura entre outros. constitui uma base de
uniformização e o seu todo oferece uma abordagem sistematizada dos temas
relevantes ao primeiro auxilio prestado como socorrista. Acreditando na
capacidade dos intervenientes, na abordagem às mais diversas situações de
doença súbita, emergência médica, acidente ou catástrofe, encaramos este
portifólio como uma base sobre o qual o talento de outros deverá incidir para
que a formação e atualização seja uma constante, para que seja possível
valorizar os recursos humanos em prol da saúde do atendimento em salvar
vidas, da humaniza sus, tive como aprendizado socorrer paciente em demais
situações que me referenciou para meu aprendizado.

Referências
SANTINI, Gislaine. PRIMEIROS SOCORROS E PREVENÇÃO DE ACIDENTES
APLICADOS AO AMBIENTE ESCOLAR. Campo de Mourão: [s. n.], 2008. BRASIL,
Ministério da Saúde.Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro. Fundação Oswaldo
Cruz, 2003. UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO – UNIFENAS (org.).
Manual de Primeiros Socorros Lute pela vida, seja um socorrista. MG: [s. n.], 2007.
REIS, Isabel. Manual de Primeiros Socorros. [S. l.: s. n.], 2010. TOLDO, Paulo.
Primeiros Socorros de Emergência. SP: [s. n.], 2016. BORBA, Dorico; BAUMEL, Luiz.
SOCORROS DE URGÊNCIA. PR: [s. n.], 2013. BAPTISTA, Nelson. Manual de
Primeiros Socorros. Portugal: [s. n.], 2008. Referencial dessa publicação: INBRAEP -
INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE (Brasil).
Primeiros Socorros em casos de Hemorragia. Santa Catarina: Equipe INBRAEP, 23 de
junho de 2020. Disponível em: https://inbraep.com.br/publicacoes/hemorragia/. Acesso
em: 5 de maio de 2022.

Fonte: Instituto Brasileiro de Ensino Profissionalizante - INBRAEP

https://interhelpambulancia.com/primeiros-socorros-para-desmaio/

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