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Faculdade Maurício de Nassau

Graduação em Enfermagem
Disciplina: Legislação e Exercício Profissional
Profª Ms Thamy Braga

ÉTICA E O ATENDIMENTO
AO DEPENDENTE QUÍMICO

Luana Moraes
Richelle
Tayane Monique
Política Nacional Antidrogas
• Decreto 4.345 de 2002
• Instituiu a redução de danos para controle de
uso de álcool e outras drogas.
O que o enfermeiro deve fazer?

Evitar a discriminação
de indivíduos pelo
fato de serem
usuários ou
dependentes de
drogas.
Projeto de Lei 175 de 2007
 Art. 3º Criação do Subsistema de Atenção à Saúde dos Dependentes de
Drogas:
• I- Garantir o não constrangimento ou discriminação, bem como a
igualdade e dignidade física e psíquica dos dependentes de droga que
recorram aos serviços;
• II- Desenvolver campanhas de prevenção e educação que busquem maior
conscientização da população dos efeitos perversos do consumo de
drogas, estimulando o diálogo, a solidariedade e a não discriminação dos
dependentes de drogas;
• III- Estabelecer programas e ações de tratamento e de redução de danos
que objetivem a recuperação e reinserção social dos dependentes de
drogas;
• IV- Prover as condições indispensáveis à garantia do pleno atendimento e
acesso gratuito do dependente de droga aos serviços e ações;
• V- Garantir o acesso a exames toxicológicos, de HIV, de Hepatite C e de
outras patologias associadas à dependência de drogas na rede pública do
SUS, assegurando o sigilo dos seus conteúdos;
 Art. 19-M. Fica instituído, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS,
um Subsistema de Atenção à Saúde dos Dependentes Químicos, regido
pelos seguintes princípios e diretrizes:
• I – combate ao preconceito, à discriminação;
• II – proteção da dignidade física e psíquica dos dependentes químicos e
seus familiares;
• III – integração com os demais serviços desenvolvidos pelos
estabelecimentos de saúde componentes do SUS e instituições não
governamentais que atuem no combate à dependência química;
• IV – concepção, coordenação e implementação de políticas, programas e
ações para a prevenção e recuperação da dependência química;
• V – conscientização da população acerca dos efeitos deletérios do
consumo indevido de drogas, por meio de campanhas educativas;
• VI – recuperação e inserção social dos dependentes químicos;
• VII – garantia do pleno atendimento aos dependentes químicos e
familiares no âmbito do SUS;
• VIII – proteção ao sigilo médico inerente ao tratamento dos dependentes;
• IX – capacitação periódica dos profissionais que atuem no atendimento e
combate à dependência química;
• X – formulação, avaliação e elaboração de normas para o
aperfeiçoamento do subsistema de que trata o caput;
• XI – definição de protocolos terapêuticos para o
tratamento da dependência química;
• XII – promoção da cooperação entre os diversos entes,
públicos e privados, envolvidos na prevenção e combate à
dependência química;
• XIII – acompanhamento, controle e avaliação das políticas,
programas e ações desenvolvidas no âmbito do Subsistema
de Atenção à Saúde dos Dependentes Químicos.”
Comunidades Terapêuticas
• Necessitam de equipe multidisciplinar, sendo gerida pelo
profissional de nível superior, atuando como responsável
técnico.
• O profissional deve incluir a família desde o acolhimento até a
inserção social.
Direitos do usuário
• I - ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas
necessidades;
• II - Ser tratado com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar
sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no
trabalho e na comunidade;
• III - Ser protegido contra qualquer forma de abuso e exploração;
• IV - Ter garantia de sigilo nas informações prestadas;
• V - ter direito à presença médica, em qualquer tempo, para
esclarecer a necessidade ou não de sua hospitalização involuntária;
• VI - ter livre acesso aos meios de comunicação disponíveis;
• VII - receber o maior número de informações a respeito de sua
doença e de seu tratamento;
• VIII - ser tratado em ambiente terapêutico pelos meios menos
invasivos possíveis;
• IX - ser tratado, preferencialmente, em serviços comunitários de
saúde mental.
Projeto de Lei 5.251 de 2016
• Art. 1º: Torna obrigatória a internação de dependentes químicos
que não tenham familiares em estabelecimentos de saúde
autorizados.

• Art. 4º: Evasão,


transferência, acidente,
intercorrência clínica grave
e falecimento serão
comunicados pela direção
do estabelecimento de
saúde à autoridade
sanitária responsável, no
prazo máximo de vinte e
quatro horas da data da
ocorrência

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