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Portaria Nº 3.088/2011 – Rede de Atenção
Psicossocial (RAPS)
• Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou
transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e
outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
• CAPS II: atende pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, podendo também atender pessoas com
necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, conforme a organização da rede de saúde local,
indicado para Municípios com população acima de setenta mil habitantes;
• CAPS III: atende pessoas com transtornos mentais graves e persistentes. Proporciona serviços de atenção contínua, com funcionamento
vinte e quatro horas, incluindo feriados e finais de semana, ofertando retaguarda clínica e acolhimento noturno a outros serviços de
saúde mental, inclusive CAPS Ad, indicado para Municípios ou regiões com população acima de duzentos mil habitantes;
• CAPS AD: atende adultos ou crianças e adolescentes, considerando as normativas do Estatuto da Criança e do
Adolescente, com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. Serviço de saúde mental aberto e
de caráter comunitário, indicado para Municípios ou regiões com população acima de setenta mil habitantes;
• CAPS AD III: atende adultos ou crianças e adolescentes, considerando as normativas do Estatuto da Criança e do Adolescente, com
necessidades de cuidados clínicos contínuos. Serviço com no máximo doze leitos leitos para observação e monitoramento, de
funcionamento 24 horas, incluindo feriados e finais de semana; indicado para Municípios ou regiões com população acima de duzentos
mil habitantes; e
• CAPS I: atende crianças e adolescentes com transtornos mentais graves e persistentes e os que fazem uso de crack,
álcool e outras drogas. Serviço aberto e de caráter comunitário indicado para municípios ou regiões com população
acima de cento e cinquenta mil habitantes.
Estratégia intersetorial dos serviços de atenção
psicossocial
• Estratégias que perpassem vários setores sociais, tanto do campo da saúde
mental e saúde em geral, quanto das políticas públicas e da sociedade como
um todo.
• Devem sair da sede do serviço e buscar na sociedade vínculos que
complementem e ampliem os recursos existentes.
• Devem organizar-se em rede, formando uma série de pontos de encontro, de
trajetórias de cooperação, de simultaneidade de iniciativas e atores sociais
envolvidos.
As estratégias de residencialidade e
emancipação dos sujeitos
• Trabalho organizado por equipes multiprofissionais com o objetivo de acompanhar as pessoas ajudando-as a ter autonomia
e independência, como:
• Vestir-se
• Preparar seus alimentos
• Ler jornais
• Ouvir rádio e ver TV
• Cantar
• Dançar
• Passear pela cidade
• Falar com as pessoas na rua
• Ir à igreja, jogar bola.
As estratégias de residencialidade e
emancipação dos sujeitos
• As equipes precisam trabalhar para que os usuários participem do processo
de desinstitucionalização – somente eles sabem até onde podem ir.
• Considerando a desinstitucionalização é interessante destacarmos que
quando os usuários possuem um certo grau de comprometimento da sua
funcionalidade é necessário que as residências terapêuticas sejam assistidas ou
supervisionadas em graus de complexidade que variam com a autonomia e
independência dos moradores
As estratégias de residencialidade e
emancipação dos sujeitos
• Trabalho em cooperativas;
• Programa “De volta para casa” – auxílio que permite o custeio de
necessidades básicas das pessoas desinstitucionalizadas.
• O trabalho deixa de ser terapêutico, ou deixa de ser apenas uma ocupação do
tempo ocioso e passa a se tornar uma estratégia de cidadania, autonomia e de
emancipação social.
Saúde mental e saúde da família
• Desmedicalização e desinstitucionalização;
• Promoção da saúde e superação do modelo hospitalocêntrico;
• Necessidade do matriciamento das equipes de saúde mental para que as
equipes de saúde primária na Estratégia de Saúde da Família possam
solucionar os casos sem a necessidade de encaminhar para outros níveis de
atenção mais complexos;
• Dar suporte a família, desmistificar, possibilitar a consciência e
responsabilidade de todos na busca por saúde.
Próxima aula
• Cartilha do CREPOP – Referências Técnicas para atuação de Psicólogos(as)
no CAPS - Centro de Atenção Psicossocial