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NACIONAL DE
SAÚDE MENTAL E A
ORGANIZAÇÃO DA
REDE DE ATENÇÃO
PSICOSSOCIAL NO
SISTEMA ÚNICO DE
SAÚDE – SUS
ENF. DRA. Laryssa de Paula Rezende
ANTECEDENTES DA POLÍTICA NACIONAL DE
SAÚDE MENTAL
O QUE FOI?
OBJETIVO:
• Mudar a realidade dos manicômios onde viviam mais de 100 mil pessoas em transtornos mentais.
IMPULSIONADO POR:
• Direitos humanos;
• Combate à ditadura militar;
• Exemplo das experiencias exitosas de países europeus na substituição de um modelo de saúde mental baseado no hospital psiquiátrico por um
modelo de serviços não hospitalares com forte inserção territorial.
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DÉCADA DE 80
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1986 VII Conferência Nacional de Saúde (marco para SUS);
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SAÚDE MENTAL: UMA POLÍTICA DE ESTADO
I II III
A aprovação de leis estaduais alinhadas a Na década de 2000, com o A partir do Decreto nº 7.508/2011
esses princípios ao longo da década de 90;
financiamento e regulação tripartite a RAPS passa a integrar o
Em 2001, foi sancionada a Lei nº10.216, que (União, Estados e Municípios), conjunto das redes indispensáveis
afirma os direitos das pessoas portadoras de
ampliam-se os serviços que viriam na constituição das regiões de
transtornos mentais e redireciona o modelo
assistencial em saúde mental; a constituir a Rede de Atenção saúde do Sistema Único de Saúde
Psicossocial (RAPS). – SUS.
Os princípios do movimento iniciado na
década de 80 tornam-se uma política de
Estado.
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ASPECTOS LEGAIS DA INTERNAÇÃO EM
SAÚDE MENTAL
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TIPOS DE INTERNAÇÕES DEFINIDOS PELA LEGISLAÇÃO
O próprio usuário solicita ou Acontece sem o consentimento do usuário Aquela determinada pelo poder
consente sua internação e tem o e a pedido de terceiro. Nesse caso a judiciário.
internação deve ser comunicada ao MP
direito de pedir a qualquer momento
pelo responsável técnico do
a sua suspensão. estabelecimento no qual tenha ocorrido,
devendo esse mesmo procedimento ser
adotado quando ocorrer a alta. A família
pode pedir a suspensão a qualquer
momento.
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PRINCIPAIS OBJETIVO
S
• Ampliar o acesso à atenção psicossocial da
população em geral;
• Promover a vinculação das pessoas em
sofrimento/transtornos mentais e como
necessidades decorrentes do uso de drogas e suas
famílias aos pontos de atenção;
• Garantir a articulação e integração dos pontos de
atenção das redes de saúde no território,
qualificando o cuidado por meio do acolhimento,
do acompanhamento contínuo e da atenção às
urgências.
DIRETRIZES
TRABALHO
INTERDISCIPLIN
AR;
PROJETO AÇÕES
TERAPÊUTICO INTERSETORIAIS
SINGULAR. ;
ESTRATÉGIA DE
A LÓGICA DO
EDUCAÇÃO
TERRITÓRIO;
PERMANENTE;
ESTRATÉGIA DE
REDUÇÃO DE
DANOS;
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COMPONENTES DA REDE
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REFERÊNCIAS
Brasil, Presidência da República, Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos; DECRETO N° 7.508, DE 28 DE
JUNHO DE 2011, Regulamenta a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema
Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras
providências.•
Brasil, Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. SUPERA: Sistema para detecção do Uso abusivo e dependência de
substâncias Psicoativas: Encaminhamento, intervenção breve, reinserção social e Acompanhamento. Módulo 6 -
Modalidades de tratamento e encaminhamento. 8. ed. Brasilia, Ministério da Saúde, 2015. Capitulo l: A rede de saúde na
assistência para pessoas com dependência de álcool e outras drogas: das UBS e CAPS-AD aos hospitais gerais e
hospitais psiquiátricos
MEDEIROS, Soraya Maria de; GUIMARAES, Jacileide. Cidadania e saúde mental no Brasil: contribuição ao debate.
Ciênc. saúde coletiva. São Paulo, v. 7, n. 3, 2002.• OLIVEIRA A. G. B. A ética na assistência da enfermagem em saúde
mental: ética e cidadania. Anais da 56° ReuniãoAnual da SBPC - Cuiabá, MT - Julho/2004.
PORTARIA/GM N° 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011 Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com
sofrimento ou transtomo mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no ámbito do
Sistema Único de saúde (SUS)
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