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 Rede de Atenção à Saúde RAS PRT 4.278/2010-Dec.

7508/2011
Preâmbulo: ORAGNIZA O SUS/ determina o PLANEJAMENTO DA SAÚDE, define as regiões de Saúde.
Organiza a ASSISTÊNCIA A SAÚDE/ determina a ARTICULAÇÃO INTERFEDERATIVA.
Definição: Arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes
densidades tecnológicas que são integradas por sistemas de apoio técnico,
logístico e de gestão, para garantir a INTEGRALIDADE
Componentes das RAS
Centro de
Pontos de Apoio Logístico
Comunicaçã Sistema de
Atenção Técnico e (Prontuário,
o Governança
(Estruturas) Terapêutico regulação)
APS
Portas de Entrada das RAS
Atenção At de Urgência e Serviços especiais de
Atenção Primária
Psicossocial Emergência Acesso Aberto
REDES TEMÁTICAS
Rede Cegonha: Gestantes pré e pós-parto, RN e crianças até 2 anos
Acolhimento c/ classificação de Risco; Vinculação; Boas Práticas e Segurança do
Parto; Att a RN até 24 messes; Planejamento reprodutivo
RUE: Reordenar os PA de urgência e emergência. Prom, Prev e Vigilância em
Saúde; At Básica; SAMU 192; UPA 24H; Unidades Hospitalar e At. Domiciliar
RAPS: Rede de Atenção Psicossocial
Rede de Cuidados á Pessoa com Deficiência
Rede de Atenção à Pessoa com Doença Crônica.
CONCEITOS
Região de Saúde: espaço geográfico/Municípios limítrofes, delimitado a
partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de
comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a
finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações
e serviços de saúde;

Atenção
Atenção Urgência e Vigilância em Atenção
APS Psicossocia
Hospitalar Emergência saúde Especial
l
Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP): acordo de
colaboração firmado entre entes federativos p/ organizar e integrar as
aç&serv, com definição de responsabilidades, indicadores e metas de saúde,
critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão
disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução
Portas de Entrada - serviços de atendimento inicial à saúde do usuário
Comissões Intergestores - instâncias de pactuação consensual entre os entes
federativos para definição das regras da gestão compartilhada
Mapa da Saúde: descrição geográfica da distribuição de recursos humanos
e de aç&serv de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada,
considerando-se a capacidade instalada existente, os investimentos e o
desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema;
RAS - aç&serv de saúde articulados em níveis de complexidade crescente,
com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde;
Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de saúde específicos para o
atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral,
necessita de atendimento especial; e
Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica - documento que estabelece: critérios
para o diagnóstico das doenças; o tratamento preconizado, com os
medicamentos e demais produtos apropriados; as posologias
recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a
verificação dos resultados terapêuticos,
♦ Regionalização
Plano Diretor de Regionalização: Instrumento de ordenamento de
regionalização elaborado dentro de uma lógica de integralidade p/
definir prioridades no território e reduzir desigualdades sociais.

Plano Diretor de Investimentos: Investimentos necessários p/ atender


as prioridades visando amplia Aç e Serv de saúde resolutivas e
funcionais.

Programação Pactuada Integrada: Programação e Alocação de


recursos de assistência, negociação e formalização de fluxos nas redes
e seus limites financeiros.
Pacto pela Saúde
Pacto pela Vida: Compromisso com as prioridades que apresentam
impactos sobre a situação de saúde brasileira
Pacto em defesa do SUS: Compromisso com a consolidação dos
fundamentos políticos e princípios do SUS
Pacto de Gestão: Compromisso com princ e diret para
descentralização e regionalização, financiamento, programação
pactuada e integrada, regulação, participação social, gestão do
trabalho e da educação em saúde.
►Política Nacional de Saúde Mental
Política de governo na área de SM envolvendo Gov. Federal, Estados e
Municípios. Onde o CAPS é o principal serviço e porta de entrada e
ordenadora do fluxo
●Decreto 9.716/2019
Aprova a política nacional sobre Drogas
OBJETIVO: Promover a abstinência, como
Exclui iniciativa de
redução dos problemas socioeconômicos e
redução de danos
de saúde decorrente do uso das drogas
Exclui esforços especial Diretriz: Acolhimento Recuperação, Apoio,
a pessoas soropositivas mútua ajuda e reinserção social
Estimular e apoiar inclusiva financeiramente, o trabalho de
comunidade terapêutica de adesão e permanência voluntária de
caráter residencial transitório.

●Nota Técnica 11/2019


Traz esclarecimentos sobre as mudanças na PNMS e nas (novas) Diretrizes
da PNAD (altera as alterações anteriores) apresentando a Resolução do
CONAD 01/2018
Pretende fortalecer a RAPS, apresenta a Resolução do Conselho
Hosp. Psíq. (Agora oficialmente da + Comunidades
 + CAPS AD IV
RAPS) Terapêutica

🚫 “Rede Substutiva” Nenhuma é mais Redução de Ambulatório


danos em Custo-efetivo
importante que a outra. A rede é segundo plano incentivado
suplementar.
+Leitos HP. Não fomenta o Pol. Nac. Anti-
+Equipes Multi
fechamento de unidades. drogas 2018
Também adiciona aparelhos de Eletroconvulsoterapia, entra na lista do SIGEM,
com o pressuposto de melhor aparato terapêutico.
 Ações de Prevenção, Promoção à Saúde e tratamento devem ser BASEADA
EM EVIDÊNCIAS
 POSIÇÃO CONTRÁRIA LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS
 Fomento a pesquisa de forma equânime.
Pontos de Atenção segundo a NT:
Unidade de SRT
acolhimento &
Hospital Atenção Enfermaria
Unidade
Psiquiátrico Básica Especializada
Ambulatorial
Especializada
Hospital Urgência e Comunidade Ambulatório CAPS
Dia Emergência Terapêutica Multi de SM
*Se o município não possuir CAPS o atendimento em SM é feito na atenção
básica
*Expansão das SRT’s que também acolherão pacientes com TM’s com outras
vulnerabilidades, como morador de rua ou egresso de unidade prisional.
*É exigida a presença da equipe Multi mínima em Enfermaria Especializada
em Hospitais Gerais.

 Lei 10.216/2001 (Paulo Delgado)


Preâmbulo: Dispõe dos direitos da pessoa com TM’s e redireciona o modelo
assistencial em SM (modelo territorializado, desinstitucionalização da pessoa c/
TM, com os preceitos da Ref.Psi)
Passou muitos anos tramitando no congresso, para ser sancionada em 2001,
incialmente com 3 artigos, finalizada com 13, sendo ainda mais tarde alterada
quanto a conversão tipos de internação IIV, IV e IC)
Art.1°: Os direitos e proteções são garantidos sem Art.2°: Os pacientes e familiares serão sempre
qualquer discriminação quanto à raça, cor, sexo, cientificados dos seus direitos:
orientação sexual, religião, opção política, I-Acesso ao melhor tratamento de acordo c/ as
nacionalidade, idade, família, recursos econômicos necessidades
e ao grau de gravidade ou tempo de evolução de seu II-Atendimento c/ respeito visando recuperação e
transtorno, reinserção na comunidade
Art.3°: O Estado deve desenvolver a P.N.S.M com III-Protegidos contra abuso e exploração
participação da sociedade, a qual será prestada em IV- Sigilo
TODO estabelecimento de SM. V- Presença médica EM QUALQUER TEMPO p/
esclarecer a necessidade ou não de internação
Art.4°: Internação só indicada quando os recursos
involuntária
extra-hospitalares forem insuficientes:
VI-Livre acesso a comunicação
§1-Finalidade de reinserção
VII-Receber o maior número de informações sobre
§2-Assistencia integral c/: Med, Psi, AS, TO
sua doença e tratamento
§3-Vedado a internação em instituição asilar ou
VIII-Ser tratada c/ meios menos invasivos o possível
sem os recursos do §2, ou não assegurando os
IX-Ser atendido preferencialmente em serviços
direitos do art°2
comunitários
Art.5°: Paciente de longa permanência tem política Art.6°: Internação psiquiátrica só c/ laudo
de alta planejada e reabilitação psicossocial
(Programa de volta p/ Casa; Residência terapêutica)
médico indicando os seus motivos.
def. Poder Executivo I- Internação Psiquiátrica Voluntária: (IPV)
Art. 7°: A pessoa que solicita voluntariamente sua II-Internação Psiquiátrica Involuntária: (IPI)
internação, ou que a consente, deve assinar, no III- Internação Psiquiátrica Compulsória:
momento da admissão, uma declaração de que (IPC)
optou por esse regime de tratamento. IV- Internação Psiquiátrica Voluntária que
Parágrafo único. O término da internação voluntária se torna involuntária (IPVI) (Portaria nº
dar-se-á por solicitação escrita do paciente ou por
determinação do médico assistente. 2391/GM/MS art3°III)
Art.8°: As internações só se autorizam por Art.9°: IPC é determinada, pelo juiz
médico c/ CRM do estado local. competente, que levará em conta as
§1- IPI e sua alta em 72h p/ deve ser
condições de segurança do estabelecimento,
comunicado ao Min. Público pelo Resp. Téc
§2- O término da IPI dá-se p/ solicitação escrita quanto à salvaguarda do paciente, dos
da fam. ou resp legal ou estabelecido pelo demais internados e funcionários.
especialista resp.
Art.10°: Evasão, transferência, acidente, Art.11°:Pesq. científicas para fins diag. terapêuticos não
intercorrência clínica grave e falecimento serão poderão ser realizadas sem o consentimento expresso do
comunicados a família e a autoridade sanitária paciente, ou de seu repr. legal, e sem a devida
responsável até 24h/ da data de ocorrência comunicação aos conselhos profissionais competentes e
ao Conselho Nacional de Saúde.
 Rede de Atenção Psicossocial RAPS Port. MS/GM
3.088/2011
Alterada pela; PRT GM/MS n°3.588/2017(PRT DA RAPS) e Nota técnica 11/2019 (Port Cons
3/2018(serviços) e 6/2018(recursos))
Todas revogadas em 2023! Pela PRT 757/2023
Preâmbulo: Institui a RAPS p/ pessoas com sofrimento ou TM's e com
necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito
do SUS.
Art.1°: A finalidade da RAPS é a criação, Art.2°: Constituem-se diretrizes para RAPS
ampliação e articulação de pontos de atenção à I- Respeito aos direitos humanos, garantindo a
saúde para pessoas com sofrimento ou TM’s e autonomia e a liberdade das pessoas;
com necessidades decorrentes do uso de Cra. II-Equidade, reconhecendo os determinantes
Álc. e OD. no âmbito do SUS sociais da saúde;
III-Combate a estigmas e preconceitos;
Art.3°:Objetivos gerais da RAPS: IV-Garantia do acesso e da qualidade dos serviços,
I-ampliar o acesso à atenção psicossocial; ofertando cuidado integral e assistência
II-promover o acesso pessoas TM’s e com multiprofissional, sob a lógica interdisciplinar;
necessidades decorrentes do uso de Cra. Álc. e V-Atenção humanizada;
OD e suas famílias aos pontos de atenção; VI-Diversificação das estratégias de cuidado
III-garantir a integração dos PA’s. das redes VII-Desenvolvimento de atividades, que favoreça a
de saúde, qualificando o cuidado por meio do inclusão social e a promoção de autonomia e ao
acolhimento, do acompanhamento contínuo e exercício da cidadania;
da atenção às urgências. VIII-Redução de Danos; (NT/2019)
IX-Ênfase em serviços comunitários, com
participação e controle social dos usuários e de
Art.4°: Objetivos específicos da RAPS seus familiares;
I-promover cuidados p/ criança, adolescente, X- Serviços regionalizados, com ações
pessoas em rua e pop.indígenas; intersetoriais para garantir a integralidade do
II-Prevenir o consumo e a dependência de Cra. cuidado;
Álc. e OD.; XI –Educação permanente;
III- Redução de Danos; NT/2019 XII -Desenvol. Lógica do Cuidado com eixo
IV-Reabilitação e a reinserção das pessoas com central o projeto terapêutico singular TPS
TM’s e com necessidades por Cra. Álc. e OD na OBS: Aqui é reafirmado os direitos da pessoa
sociedade, por meio do acesso ao trabalho, com TM’s da lei Paulo Delgado, baseado nos
renda e moradia solidária; Princ e Diretz do SUS e no cuidado
V-Formação permanente biopsicossocial
VI- Ações intersetoriais de prevenção e Integralidade=PREV, PROM, REAB
redução de danos em parceria com organizações DRETRIZ≠OBETIVO
governamentais e da sociedade civil; D► Direitos, princípios e diretrizes do SUS, teorias
VII-produzir e ofertar informações sobre e técnicas que devem orientar o cuidado.
direitos das pessoas, medidas de prevenção e OB. Específico► FUNÇÕES
cuidado e os serviços disponíveis na rede; OB. Geral► METAS
VIII-regular e organizar as demandas e os
fluxos assistenciais da RAPS
*Incentivo de curta duração, a medida que
IX-Monitorar e avaliar a qualidade dos
cresce os leitos o valor do tratamento cai.
serviços por meio de indicadores de efetividade
*
e resolutividade da atenção.

COMPONENTES DA RAPS: Art5° (componentes) e 6° (Pontos de atenção AB):


UBS*
Equipes de At.Básica p/ pop em situações específicas
Consultório na Rua; Eq apoio aos serviços do componente Atenção
1. At. Básica em Saúde
Residencial de Caráter Transitório)
NASF
Centros de Convivência
2. At. Psicossocial CAPS I, CAPS II, CAPS III, CAPS AD (PRT 336/2002), CAPS AD III (PRT
(CAPS conta 1 só) *EMASME SAÍU
130/2012) e CAPS i (7caps)
CAPS AD IV revogado
UPA
UBS*
3. At. De Urgência e
SAMU
Emergência
Sala de Estabilização
Portas Hospitalares de At. À Urgência/Pronto-Socorro
4. At. Residencial de Caráter Unidade de Acolhimento Adulto e Infanto-Juvenil
Transitório ARCT Serviço de Atenção em Regime Residencial
Leitos de Psiquiatria em Hospital Geral
5. At. Hospitalar
Serviço Hospitalar de Referência p/ Atenção as pessoas...
6. Estratégias de Serviço Residencial Terapêutico
Desinstitucionalização Programa de Volta P/ Casa
7. Estratégias de Reabilitação Cooperativas Sociais, Empreendimentos Solidários e Iniciativas de Trabalho
Psicossocial e Renda

 1. At básica Em SM
Serviço constituído por Equipe Multi. responsável por um conjunto de ações, de âmbito
individual e coletivo, que abrange promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos,
o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com
UBS o objetivo de desenvolver a atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das
pessoas nos DETERMINATES E CONDICIONANTES de saúde das coletividades Obs A AB
deve se configurar como substitutiva ao modelo hegemônico e medicalizante, assim como as
práticas produtoras de psiquiatrização
Eq. De Consultório de Rua é constituída por profissionais que atuam de forma itinerante,
Eq de AT pop. ofertando ações e cuidados de saúde p/ a população em situação de rua, considerando suas
Específica: diferentes necessidades de saúde, sendo responsabilidade dessa equipe, no âmbito da RAPS,
ofertar cuidados para: Pop. De Rua/ Pessoas com TM’s/ Usuários de drogas incluindo ações de
Consultório de redução de danos, em parceria com equipes de outros pontos de atenção da rede de saúde,
Rua como Unidades Básicas de Saúde, Centros de Atenção Psicossocial, Prontos-Socorros, entre
outros;
Eq de apoio da
At. Residencial oferece suporte clínico e apoio a esses pontos de atenção, coordenando o cuidado e prestando
serviços de atenção à saúde de forma longitudinal e articulada com os outros pontos de atenção da
de Caráter rede;
Transitório
Centro de Unidade pública, articulada às Redes de Atenção à Saúde, em especial à Rede de Atenção
Psicossocial, onde são oferecidos à população em geral espaços de sociabilidade, produção e
Convivência intervenção na cultura e na cidade.
Constituído por profissionais de saúde de diferentes áreas de conhecimento, que atuam de
maneira integrada, sendo responsável por apoiar as ESF, as Eq de AT. B p/ pulações
específicas e equipes da academia da saúde, atuando diretamente no apoio matricial e, quando
NASF necessário, no cuidado compartilhado junto às equipes das unidades nas quais o Núcleo de Apoio à
Saúde da Família está vinculado, incluindo o suporte ao manejo de situações relacionadas ao
sofrimento ou transtorno mental e aos problemas relacionados ao uso de crack, álcool e
outras droga

Prevenção em Saúde Mental


Intervenções nas condições possíveis de Formação da
Prevenção Primária Doença Mental, condições etiológicas, que podem ser de
origem individual e/ou do meio
Prevenção Intervenções em busca da realização do diagnóstico e
Secundária tratamento precoces da doença mental.
Definida pela busca da readaptação do paciente à vida
Prevenção Terciária social, após sua melhoria.

 Centros de Atenção Psicossociais CAPS Art7°


PRIORITÁRIAMENTE
atendimento às pessoas
aberto e comunitário Eq.Multi interdisciplinar
com TM’s graves e
persistentes
O cuidado, desenvolvido
por intermédio de PTS, principal estratégia do
PRIORITARIAMENTE em
envolvendo em sua processo de reforma
espaços coletivos
construção a equipe, o psiquiátrica.
usuário e sua família.
supervisão de unidades Serviço Ambulatorial de
Podem se localizar dentro
hospitalares psiquiátricas at. Diária que funcione
dos limites da área física
no âmbito do seu segundo a lógica do
de hospital GREAL
território território

Atendimento
Acompanhamento diário
Intensivo
Atendimento Acompanhamento frequente fixado em
Semi-Intensivo seu PTS, não diariamente
Não intensivo Atendimento de frequência menor
►Atividades do CAPS:
-Oficinas Reinserção social e no mercado do trabalho, de reabilitação
Terapêuticas social, com o intuito de mudar o lugar da pessoa com TM’s na
(Lei 10.216/2001) sociedade, emancipação social, laborativa, e relacional,
promovendo autorrealização e independência.
Oficina expressão através da arte; escultura, pintura, dança, teatro e
Expressão expressão verbal com poesia e textos
Oficina Aprendem atividades laborais como culinária marcenaria
Geradora de costura entre outros
Renda
Oficina de Promove alfabetização aos usuários que não puderam se
Alfabetização alfabetizar ou abandonaram a escola
Oficina 5- 15 usuários com atividades de socialização, expressão e
Terapêutica inserção social com no mínimo de 2hrs de duração, podendo ser
tipo I facilitado por profissional de nv médio, em unidades extra-
hospitalares contendo equipes multi com 4 profissionais de nv
superior
Oficina As mesmas regras da oficina anterior, mas deve ser facilitado por
Terapêutica profissional de nv superior.
tipo II

 Atenção de Urgência e Emergência


Acolhimento, classificação de risco e cuidado nas situações de urgência e
emergência.
Portas Hospitalares de At. À Urgência/Pronto-
UPA
Socorro
UBS* Sala de Estabilização
SAMU

 At. Residencial de Caráter Transitório.


Cuidado contínuo de saúde, 24h, em
Unidade de Acolhimento
ambiente residencial para usuários de
(encaminhado pelo CAPS)
Cra, Al e OD, com vulnerabilidade
Infanto Juvenil: 12 - 17ª 11m
social e/ou familiar com tempo de
Adulto: Maior de 18
permanência até 6 meses
Cuidado contínuo de saúde de
Serviço de Atenção em Regime caráter residencial até 9 meses para
Residencial (apenas adultos estáveis) adultos com necessidades clínicas
estáveis usuários de Cra, Al e OD,

 Atenção Hospitalar
Unidade de Referência Especializada em Hospital Geral / Leito de saúde Mental:
Tratamento hospitalar p/ casos graves relacionados aos transtornos mentais e ao uso de álcool, crack e
outras drogas, em especial de abstinências e intoxicações
Serviço Hospitalar de Referência:
Internações de curta duração até a estabilidade clínica do usuário, articulado com a rede para
continuidade do cuidado, com perspectiva preventiva para outros episódios de internação, avaliação
permanente.

 Estratégias de Desinstitucionalização
 SERVIÇOS RESIDENCIAIS TERAPEUTICOS
Moradias inserida na comunidade, destinadas a egressos de longa permanência (2
anos ou mais ininterruptos) de hospitais psiquiátricos, de custódia e outros.
Destinados a portadores de TM1s com necessidade de cuidados de longa
permanência, que não possuam suporte financeiro, social e/ou laços familiares que
permitam outra forma de reinserção.
 Tipo 1: TM’s em processo de desinstitucionalização até 10 moradores
 Tpo2: TM’s com alto nível de dependência, especialmente físico, que necessite
de cuidado permanentes específicos, até 10 moradores.
 A cada transferência de HM para SRT deve-se reduzir ou descredenciar do
SUS número igual de leitos no HM
 Programa de Volta Para Casa (Lei 10.708/2003).
Obs: esta lei advém da lei Paulo Delgado Art 5°: “Paciente de longa permanência tem política de alta
planejada e reabilitação psicossocial”. Trata-se de verba p/ assistência, acompanhamento e
integração social fora dos hospitais p/ pessoas c/ TM’s c/ longa internação (2 anos) em instituição
pública de saúde mental, sendo uma estratégia de desinstitucionalização, sendo acompanhado por
Comissão de Acompanhamento do PVC.

Auxílio-reabilitação psicossocial para assistência, acompanhamento e integração


social, fora de unidade hospitalar, de pacientes acometidos de TM’s, internados em
hospitais ou unidades psiquiátricas, nos termos desta Lei. O auxílio é parte
integrante de um programa de ressocialização de pacientes internados em
hospitais ou unidades psiquiátricas, sob coordenação do MS.

 Estratégias de Reabilitação Psicossocial


Estratégias de compostas por iniciativas de trabalho e geração de renda,
empreendimentos solidários, e cooperativas sociais. Estratégia de facilitação na
melhoria do nível de autonomia do exercício de funções comunitárias,
enfatizando as partes mais sadias e a totalidade de potenciais do indivíduo.

►Matriciamento->Interdisciplinar
Apoio matricial em saúde objetiva assegurar retaguarda especializada a
equipes e profissionais encarregados da atenção a problemas de saúde, de
maneira personalizada e interativa.
“Retaguarda assistencial e suporte técnico-pedagógico às equipes de
referência”
Horizontal sem hierarquia de saberes sendo coordenado por um profissional
de referência
Oferecido por todas as equipes da AtB
Superar a fragmentação das políticas públicas de cuidado e
desresponsabilização assistencial
 Matriciamento: suporte técnico especializado para as equipes
interdisciplinares a fim de ampliar seu campo de atuação e qualificar suas
ações (Figueredo e Campos, 2009)
 Matriciamento: Modo de produzir saúde em que duas ou mais equipes num
processo de construção compartilhada, criando uma proposta de intervenção
pedagógico-terapêutica (Gonsalves, 2011)
 Matriciamento Não é um atendimento realizado por um especialista, atend.
individual ou intervenção psicossocial coletiva por apenas 1 profissional
Articulação de todos os recursos O matriciador pode participar de
existentes p/ atender a população forma ativa na construção dos
-Espaços compartilhados e decisões projetos terapêuticos
conjuntas entre setores
-Fortalece a RAS
I-Discursão de casos clínico ●Equipe de Referência: Estratégia de
II- Participação na elaboração do Saúde da Família (ref.
PTS integrado ao Projeto Individual interdisciplinar) cuidar longitudinal
de Atendimento Med, Enf e Ag.CS
III-Atend. Psicossocial Matriciador Geral :NASF(GM
IV- Colaboração nas intervenções 154/2008)
terapêuticas entre Att, Básica e ●Equipe de Apoio Matricial: (equipes
outros serviços de saúde mental)
V-agenciamento dos casos p/ Matriciador em Saúde Mental: CAPS
garantir ação integral
VI- Visita domiciliar conjunta

►Clínica Ampliada
 Formação de compromisso com o sujeito doente, visto de modo singular
 Responsabilização sobre os usuários do serviço e compromisso ético
 Intersetoralidade
 Equipe de referência e apoio matricial
 Reconhecer limites dos conhecimentos dos profissionais e das tecnologias
EIXOS FUNDAMENTAIS
Compreensão Ampliação do Construção compartilhada de
ampliada do processo “objeto de diagnósticos e terapêuticas
saúde-doença trabalho”

 INSTRUMENTOS DO PROCESSO DE MATRICIAMENTO


Projeto Terapêutico Singular
Recurso da Propostas de
Discursão coletiva Dedicado a casos
Clínica Ampliada condutas
interdisciplinar mais complexos
e Humanização terapêuticas
Discursão de caso clínico, em espaços de atenção mental, para dar uma
atenção INTEGRALIZADA, valorizando outros aspectos além do diagnóstico
psiquiátrico e da medicação, onde todas as opiniões importam.
2. Definição de 3. Divisão de
1. Diagnóstico Reavaliação
Metas Responsabilidades
Avaliação
Metas de curto,
orgânica, Responsabilidades Discursão da
médio e longo
psicológica e do Sujeito evolução do caso
prazo
social
Possíveis
Riscos e Negociadas Responsabilidades
mudanças de
vulnerabilidades com sujeito da Família
metas
Como o sujeito
se produz Membro com Possíveis
Responsabilidades
mediante seus melhor vínculo mudanças de
da Equipe
desejos, doenças com o Paciente responsabilidades
e interesses.
Compreensão Negociadas com Reavaliação de
global do sujeito a familia (op) estratégias
INTERCONSULTA-> principal instrumento
Encontro entre profissionais de Objetiva especificamente a estruturar o
diferentes áreas projeto terapêutico
A equipe matriciadora não Instiga o raciocínio e coloca os
apenas “prescreve condutas” matriciandos em posição ativa
Discussão de caso Consultas Conjuntas Visitas domiciliares
Sempre presente Consulta com o
Biopsicossocial paciente, profissionais e Procedimento mais
Contribuição de a família do paciente se complexo, que provem
distintos saberes necessário pistas que auxiliam na
condução do caso,
Espaço de troca de deve ser considerado
diferentes Cuidado com o sigilo seno caso estiver em
conhecimentos e ACS difícil condução.
questionamentos
Menor campo de visão,
limitada pela visão Combina elementos de
Muito feito nos CAPS
individualizada de cada atenção pedagógica
profissional
Por que o caso deve ser
discutido? . ACS sempre deve estar
No mínimo um
Qual a situação atual? presente, salvo motivo
Matriciador
Recursos disponíveis? relevante.
Objetivo do cuidado?
GENOGRAMA-Intrafamiliar
Instrumento de formato gráfico que
Genetograma ou familiograma permite descrever e ver como uma família
funciona e interage.
Informações sobre os membros e suas relações de ao menos 3 gerações, dispondo
graficamente a informação com rápida visão dos complexos padrões familiares e
é uma rica fonte de hipóteses sobre como um problema clínico pode estar
relacionado ao contexto familiar.
Identificar a estrutura da família e seu padrão de relação mostrando as doenças
que costumam ocorrer- a repetição de padrões de relacionamento e os conflitos
que desembocam
ECOMAPA-Extrafamiliar (Família e o meio)
Visão gráfica do sistema ecológico de uma
Avalia as relações familiares com o determinada família, permitindo que os
meio social padrões organizacionais e suas relações
com o meio sejam avaliados
Mostra os lugares que a família frequenta e a relação deles com esses lugares,
igreja, bar, escola

►Política Nacional de Humanização


Objetivos
Incentivar a inserção da
Divulgar a PNH e ampliar
Ampliar as ofertas da valorização dos
os processos de
PNH trabalhadores do SUS na
formação e
agenda dos gestores,
Busca-se
Redução de filas e do Atendimento acolhedor e Modelo de atenção com
tempo de espera, com resolutivo baseado em responsabilização e
ampliação do acesso; critérios de risco; vínculo;
Garantia dos direitos Valorização do trabalho Gestão participativa nos
dos usuários na saúde; serviços.
Eixos
Gestão do sus Educação Permanente Informação/comunicação
Gestão do Trabalho Atenção Financiamento
Dispositivos
Acolhimento com Acolhimento com PTS e Projeto de Saúde
Classificação de Risco; Classificação de Risco; Coletiva
Projetos Cogeridos de Equipes de Referência e de Colegiado Gestor e
Ambiência Apoio Matricial; Contrato de Gestão
Visita Aberta e Projeto Memória
Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) e
Direito à do SUS que dá
Câmaras Técnicas de Humanização (CTH)
Acompanhante; certo.
►Educação em Saúde
Pilares do Vínculo:
Acolhimento= estabelecer o vínculo e permite o cuidar
Escuta= permite o desabafo, cria espaço para reflexão sobre seu sofrimento
e suas causas.
Política Nacional de Educação Popular em Saúde PNEP-SUS
Criada em 2013, veio da 12º Conferência Nacional de Saúde no eixo
Educação Popular em Saúde
Compromisso com o
Construção
Diálogo projeto democrático
compartilhada de saber
popular
Amorosidade Emancipação Problematização
EIXOS ESTRATÉGICOS
Intersetoralidade e
Participação Cuidado em saúde
diálogos multiculturais
Formação, comunicação e produção de conhecimento

Educação Permanente em Saúde EPS


2004-Visa a qualificação e o aperfeiçoamento do processo de trabalho em
vários níveis do SUS, objetivando melhorar o acesso, qualidade e
humanização na prestação de serviços para o fortalecimento dos
processos de gestão
PRO EPS-SUS (programa de organização do financiamento e planejamento do
EPS em nível estadual e local-Contribuir para identificação de necessidades de
EPS dos trabalhadores e elaborar estratégias que possam qualificar a atenção e
a gestão em saúde)
Educação Permanente
Educação Permanente
Interprofissional
Conceito pedagógico para efetuar relações
Fortalecimento EIP p/
orgânicas entre ensino e as ações e serviços,
reorientar cursos de
formação e gestão, desenvolvimento institucional
graduação na saúde
e controle social em saúde

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