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SISTEMA Ú NICO DE SAÚ DE

O QUE É O SUS...UM POUCO DE HISTÓRIA...


ANTES DE 1988
Modelo de saúde previdenciário – INAMPS
o Particular
o Santas casas / filantropia
Organização fragmentada e centralizada
Financiamento por produção
Curativista / hospitalar
Movimento da reforma sanitária
8ª Conferência Nacional de Saúde
Constituição de 1988 – art. 196-200

SUS
Nova formulação política e organizacional para o reordenamento dos serviços e das ações de saúde

PRINCÍPIOS DO SUS - #CAI NA PROVA


PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS:
Universalidade - Garantia de atenção à saúde a todo e qualquer cidadão
Integralidade – Atendimento em sua integralidade por um sistema integral conjunto articulado e contínuo das ações e
serviços
Preventivos e curativos
Individuais e coletivos
Para cada caso e em todos os níveis de complexidade
Equidade- “Tratar desigualmente os desiguais”
#PEGADINHA

PRINCÍPIOS ORGANIZACIONAIS:
Regionalização- Conhecimento dos problemas de saúde específicos.
Hierarquização- Estabelece uma rede que articula as unidades mais simples até as unidades mais complexas, por meio
de um sistema de referência e contra-referências de usuários e informações.
Descentralização- Distribuição de responsabilidade entre vários níveis de governo - reforço do poder municipal.

Participação social- Definida em detalhes na lei 8142/90 - Conselhos de saúde - Conferências de saúde
Resolubilidade – ੦ serviços devem estar capacitados para enfrentar e resolver os problemas de saúde, individuais ou
de impacto coletivo, até o nível de sua competência
Complementaridade do setor privado - Celebração de contrato- Segue lógica do SUS - Preferência para filantrópicos

#MEMORIZE
Princípios doutrinários – vogais Princípios organizacionais – consoantes
Universalidade Regionalização e hierarquização
Equidade Descentralização
Integralidade Participação social

GESTÃO E FINANCIAMENTO DO SUS


Municipal – implantar ações de promoção, proteção e recuperação da saúde e gerir os serviços públicos de saúde
(laboratórios, hemocentros etc.)
Estadual – consolidar as necessidades municipais, corrigir distorções existentes e executar ações que os municípios não são
capazes e/ou não lhes cabem
Federal – liderar o conjunto de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, identificando riscos e necessidades nas
diferentes regiões, além de controlar e fiscalizar procedimentos
FINANCIAMENTO DO SUS - MARCOS LEGAIS
Lei 8142/1990 EC 86/2015
Emenda constitucional (EC) 29/2000 EC 95/2016
Lei complementar 141/2012

LEI Nº 8.142/90
Fundo Nacional de Saúde – Governo Federal – Envia para os Estados e Municípios
Parte retirada para investimento e custeio de ações federais
Estados: receita federal + receita própria - Envia para Municípios
Parte retirada para custeio e investimento de ações estaduais
Municípios: receita própria + estadual e federal

REQUISITOS PARA O REPASSE DE RECURSOS


I. Alimentação e atualização regular dos sistemas de informações que compõem a base nacional de informações do SUS
II. Conselho de Saúde instituído e em funcionamento
III. Fundo de Saúde instituído por lei, categorizado como fundo público em funcionamento
IV. Plano de saúde, programação anual de saúde e relatório de gestão submetidos ao respectivo Conselho de Saúde,
contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento e Comissão e elaboração de Plano de Carreira,
Cargos e Salários (PCCS)

FINANCIAMENTO DO SUS
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 29/2000
Obriga os 3 níveis de governo a destinar parte dos seus recursos para a saúde
Estados – 12% da arrecadação de impostos
Municípios – 15% da sua receita total
União: montante do ano anterior + variação nominal do PIB (Produto Interno Bruto)
Não define claramente o que podia ou não ser gasto com o recurso financeiro da saúde

LEI COMPLEMENTAR 141/2012


Estabeleceu a metodologia de distribuição de recursos da União para Estados e municípios. Definiu quais são os gastos com
saúde e as despesas que podem ou não ser declaradas como Ações e Serviços Públicos em Saúde (ASPS)

EC Nº 86/2015 E EC 95/2016
EC 86/2015: Definiu percentual mínimo de investimento para a União de 15% da RCL
EC 95/2016 (teto dos gastos públicos): Limita pelos próximos 20 anos os gastos federais (inflação do ano anterior

FINANCIAMENTO DO SUS Entre 2007 e 2017 – 6 blocos de financiamento


Portaria GM/MS 3992/2017 – 2 blocos de financiamento:
Bloco de custeio das ações e serviços públicos de saúde (união de 5 dos blocos anteriores)
Bloco de investimento na rede de serviços públicos de saúde

Portaria GM/MS 828/2020- muda o nome:


Bloco de manutenção das ações e serviços públicos de saúde
Bloco de estruturação da rede de serviços públicos de saúde
Bloco de média
e alta
financiam
complexidade
6 Blocos

Bloco de
ambulatorial e Cu Manut
ento Bloco de
Vigilância em
hospitalar stei enção
assistênc o
de

Saúde
ia de
Bloco
Bloco de Investi Estrutu
farmacê
Atenção Básica
Investiment mento ração
utica
o
Bloco de
Gestão do
SUS
Bloco de manutenção das ações e serviços públicos de saúde
Atenção primária Vigilância em saúde
Atenção especializada Gestão do SUS
Assistência farmacêutica
Bloco de estruturação da rede de serviços públicos de saúde
Atenção primária Vigilância em saúde
Atenção especializada Gestão do SUS
Assistência farmacêutica

#DESCOMPLICANDO - FUNDO A FUNDO 2 blocos


Manutenção e Estruturação
Atenção primária, atenção especializada, assistência farmacêutica, vigilância em saúde e gestão do SUS

AÇÕES DESENVOLVIDAS PELO SUS


Prevenção
Vigilância epidemiológica Saneamento básico
Vigilância sanitária Exames periódicos
Vacinações

Promoção e proteção da saúde


Educação em saúde Uso e desenvolvimento de aptidões
Bons padrões de alimentação e nutrição Aconselhamento
Adoção de estilo de vida saudável

Recuperação
Atendimento médico Acidentes e danos
Atendimento odontológico Limitação da invalidez
Diagnóstico e tratamento oportunos Reabilitação

HUMANIZASUS
Política Nacional de Humanização (PNH) – instituída em 2003
Foco na efetivação dos princípios do SUS na prática cotidiana e na gestão
É uma política transversal ao sistema, perpassando diferentes ações, políticas públicas e instâncias gestoras

PRINCÍPIOS:
Transversalidade: estar inserida em todas as políticas e programas do SUS; reconhecer que diferentes especialidades e
práticas de saúde estão conectadas com aquele que é assistido, para a produção do cuidado
Indissociabilidade entre atenção e gestão: como as decisões da gestão interferem na atenção à saúde, trabalhadores
e usuários devem conhecer a rede de saúde e a gestão dos serviços para que possam participar do processo de
tomada de decisão nas organizações de saúde e nas ações de saúde coletiva

Protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e dos coletivos: o cuidado e a assistência em saúde não
se restringem às responsabilidades da equipe de saúde. O usuário e sua rede sociofamiliar também devem se
corresponsabilizar pelo próprio cuidado nos tratamentos, assumindo posição protagonista quanto a sua saúde.

DIRETRIZES:
Acolhimento
Gestão participativa e cogestão
Ambiência
Clínica ampliada e compartilhada
Valorização do trabalhador
Defesa dos direitos dos usuários

#CAI NA PROVA - SUS


Tema recorrente
Situação problema
Aplicação dos princípios
Gestão

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