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No modelo do SUS, a saúde deixou de ser apenas a ausência de doença e passa a incluir
condicionantes como meio físico, econômico, sociais, culturais, biológicos e uma visão
abrangente a respeito do serviço de saúde.
Diretrizes do SUS
Universalidade – que tem como objetivo assegurar o direito à saúde a todos os cidadãos
brasileiros e o acesso do sistema sem discriminação aos serviços de saúde oferecidos.
Equidade – justifica a prioridade na oferta de ações e serviços aos segmentos da população que
possuem maior risco de morrer ou adoecer em decorrência de suas condições sociais.
Integralidade – considera as várias dimensões do processo de saúde e das ações e serviços, que
deve ser integrado.
Objetivos do SUS
Identificar divulgar os fatores condicionante e determinantes da saúde;
A formulação de políticas de saúde
A assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da
saúde
Conselhos e conferência de saúde
O conselho existe nos três âmbitos, federal, estadual e municipal. É colegiado, deliberativo e
permanente, possuindo poder de decisão.
Os conselhos devem ser compostos por 50% de usuários, 25% trabalhadores e 25% dos
prestadores de serviço e gestores, com reuniões permanente e deliberativas.
As eleições ocorrem a cada dois anos.
Possuem autonomia orçamentaria interna.
A conferência deve ter ao menos 50% de usuários e tem reunião de 4 e 4 anos, ou em caráter de
urgência.
Pacto de gestão
Fortalecer a responsabilidade de cada município, estado e do governo federal
Ações do SUS
Governo federal define as ações
Estado coordena
Município executa
Financiamento do SUS
Funda nacional da saúde com adicional de:
12% da receita do estado;
15% da receita do município;
Os valores são acrescidos da variação nominal (variação da população).
Normativa operacional básica de 1993 - NOB93
Criou um sistema decisório compartilhado pelas diferentes instancias federativas, além de
impulsionar a municipalização;
Desencadeou o processo de municipalização da gestão com habilitação dos municípios na
condição de gestor;
Criou a transferência regular e automática fundo a fundo do teto global da assistência para os
municípios em gestão semiplena;
Habilitou os municípios como uma instancia do SUS.
Gerou avanço na municipalização na gestão do SUS, com eixo da gestão semiplena e a
superposição de responsabilidades com a falta de visibilidade sobre qual era a autoridade
responsável por determinada ação.
NOB96
Definiu as responsabilidades de cada setor na gestão do SUS;
Definiu a responsabilidade sanitária de cada setor;
Estabeleceu o vínculo SUS-cidadão;
Aumento do percentual transferido regularmente de forma automática;
Fortaleceu a gestão do SUS;
Regulamentou os sistemas municipais;