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Gestão de Saúde 

Pública eficiente, 

mais votos!
Saiba como a gestão da saúde pública nos novos
tempo pode ajudar na eleição de prefeitos.

UniversidadeMedAssist
Descubra como melhorar a
percepção do governo através
da saúde pode ser muito
simples e quanto é eficaz como
plataforma política.
Prefácio
Segundo a Pesquisa Nacional de
Saúde (PNS), feita pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), entre 2013 e 2014, 71,1% dos
brasileiros foram a unidades do
Sistema Único de Saúde (SUS) para
receber atendimento.
Para otimizar os recursos existentes e aumentar a eficiência
dos serviços fornecidos ao público, é fundamental investir em
estratégias práticas que ajudem a aprimorar a gestão e o
atendimento existentes na saúde pública.
Índíce

05. Cenário atual sem o MedAssist


e a importância do SUS

12. Os principais desafios do


gestor público para a saúde

14. Telemedicina e a gestão da saúde pública

16. Efetividade da gestão da saúde do município que leva


ao reconhecimento da população: mais voto

18. 10 práticas indispensáveis para os novos


modelos de gestão pública para a saúde
Cenário atual
sem o MedAssist
e a importância
do SUS

05
Implementado entre o final do século XX e início do século XXI, o
Sistema Único de Saúde (SUS) é reconhecido pela Organização
Mundial da Saúde (OMS) como o maior sistema gratuito e
universal do mundo. Hoje, 7 em cada 10 brasileiros dependem
exclusivamente do SUS, já que a maior parte da população não
conta com planos de saúde particular.

O SUS é regido pelos seus princípios doutrinários


Princípio da Universalidade: O artigo 196 da Constituição
Federal afirma que a saúde é direito de todos e dever do
Estado. Isso significa dizer que a saúde é um direito e não um
serviço ao qual se tem acesso por meio de uma contribuição
ou pagamento de qualquer espécie. Todos os cidadãos
brasileiros têm direito à atenção à saúde
Princípio da equidade: É fruto de um dos maiores e históricos
problemas da nação: as iniquidades sociais e econômicas.
Essas iniquidades levam a desigualdades no acesso, na gestão
e na produção de serviços de saúde. Portanto, o princÌpio da
eq i̧dade, para alguns autores, não implica a noção de
igualdade, mas diz respeito a tratar desigualmente o desigual,
atentar para as necessidades coletivas e individuais,
procurando investir onde a iniquidade é maior
Princípio da integralidade: Tem sido revisitado, estudado e
debatido nos ùltimos anos (Pinheiro, Mattos & Ferla, 2006;
Pinheiro & Mattos, 2005; Giovanella et al., 2002), influenciando
os modelos de gestão e participação popular, a formulação de
políticas, os saberes e as práticas em saúde, bem como,
estruturando a formação de trabalhadores para a saúde.


As políticas de saúde devem ser formuladas tendo em vista a


integralidade, compreendendo a atenção às necessidades de
grupos específicos. São exemplos desse tipo de política: a atenção
integral à saúde da mulher e a política de atenção à DST/Aids.

06
A fim de auxiliar na estruturação

dos serviços e da rede de cuidados

à saúde, foram estabelecidas as

diretrizes que devem se articular

com os princípios.

07
01
Descentralização; no SUS, a diretriz da
descentralização corresponde à distribuição de
poder político, de responsabilidades e de recursos da
esfera federal para a estadual e municipal. Ou seja,
estamos falando de uma desconcentração do poder
da União para os estados e municípios, tendo como
objetivo a consolidação dos princípios e diretrizes do
SUS. Em cada esfera de governo há uma direção do
SUS: na União, o ministério da saúde; nos estados e
distrito federal, as secretarias estaduais de saúde ou
órgão equivalente; e nos municípios, as secretarias
municipais de saúde.

A lei 8.080, de 1990, descreve as atribuições e


competências dessas instâncias de forma genérica e
abrangente, muitas vezes tornando difícil
reconhecer as especificidades de cada uma.

08
02
Regionalização e Hierarquização; a l lei 8.080 dispõe sobre
a necessidade de regionalizar hierarquização da rede de
serviços. Essa diretriz diz respeito a uma organização do
sistema que deve focar a noção de território, onde se
determinam perfis populacionais, indicadores
epidemiológicos, condições de vida e suporte social, que
devem nortear as ações e serviços de saúde de uma
região. Essa concepção aproxima a gestão municipal dos
problemas de saúde, das condições de vida e da cultura
que estão presentes nos distritos ou regiões que compõem
o município. A lógica proposta é: quanto mais perto da
população, maior será a capacidade de o sistema
identificar as necessidades de saúde e melhor será a
forma de gestão do acesso e dos serviços para a
população. A regionalização deve ser norteada pela
hierarquização dos níveis de complexidade requeridos
pelas necessidades de saúde das pessoas. A rede de ações
e serviços de saúde, orientada pelo princípio da
integralidade, deve se organizar desde as ações de
promoção e prevenção até as ações de maior
complexidade, como recursos diagnósticos, internações e
cirurgias.

09
03
Participação da comunidade; A participação popular é um dos
marcos históricos da Reforma Sanitária brasileira, quando, no
final dos anos 70, sanitaristas, trabalhadores da saúde,
movimentos sociais organizados e políticos engajados na luta
pela saúde como um direito, propunham um novo sistema de
saúde tendo como base a universalidade, a integralidade, a
participação da comunidade e os elementos que atualmente
constituem o arcabouço legal e a organização do SUS. Ao
mesmo tempo, a Reforma Sanitária brasileira lutava pela
abertura democrática e por um projeto de sociedade mais
justo, participativo e equânime, questionando as bases das
formas de produção da desigualdade e da opressão no sistema
capitalista.

Na VIII Conferência Nacional de Saúde, a participação popular


aparece como um dos princÌpios que devem reger o novo
sistema nacional de saúde: “- Participação da população,
através de suas entidades representativas, na formulação da
política, no planejamento, na gestão, na execução e avaliação
das ações de saúde (Brasil, 1986: 10). A lei 8.142, de 1990,
regulamenta as instâncias de participação da comunidade no
SUS, formalizando e institucionalizando-as como dispositivos
permanentes de formulação e acompanhamento das políticas
no interior do sistema. O SUS possui instâncias colegiadas de
participação popular em cada esfera de governo.

São elas: Os conselhos de saúde e as conferências de saúde.

10
Nota

Os conselhos de saúde estão presentes nos três níveis de


governo, representados pelo Conselho Nacional de Saúde,
Conselho Estadual de Saúde e Conselho Municipal de Saúde.
Essas instâncias representativas são organizadas de forma
paritária, composta por metade de representante de usuários
e o restante de representantes da gestão, trabalhadores da
saúde e prestadores privados. Os conselhos de saúde devem
se reunir em caráter permanente e deliberativo com o
objetivo de influir na formulação de polÌticas em suas áreas
de atuação, bem como de exercer o controle social sobre a
execução, acompanhamento e avaliação das ações e polÌticas
de saúde, inclusive em suas dimensıes financeiras e
administrativas. Suas decisões devem ser homologadas pelo
gestor do SUS em cada esfera de governo.

11
Os principais
desafios do gestor
público para

a saúde

12
O papel do gestor público na estruturação dos serviços e

ações de saúde é fundamental para garantir o acesso da

população à saúde, seguindo os princípios do SUS. Porém,

até mesmo em cidades pequenas essa estrutura é grande e

com variáveis de difícil controle, como capacitação de

profissionais, apoio da equipe para cumprimento do plano

de gestão municipal e a constância da disponibilidade de

recursos humanos e insumos.


Tendo em vista a formação específica dos profissionais

necessários e o custo operacional alto para manter o

funcionamento da atenção primária assim como o

atendimento de Urgência e emergência, o cumprimento dos

princípios doutrinários do SUS no próprimo município se

fragiliza pela falta de viabilidade econômica e

disponibilidade de mão de obra, restando ao município

realizar convênios com cidades vizinhas e instituições, a fim

de tentar garantir o seu cumprimento.

Tendo em vista as proporções continentais do Brasil, grande

distância das cidades de referência e a ausência de dados

analíticos organizados sobre o custo mensal com

transferências de pacientes (manutenção de veículos, diárias

de motoristas, combustível e alimentação), têm-se uma

situação de alto custo operacional que esvazia os cofres

públicos, a qual poderia ser revertida efetivamente em

assistência.

13
Telemedicina e a
gestão da saúde
pública

14
A telemedicina é regulamentada desde 2002 pelo CFM e

se restringia à prática de teleinterconsulta, teleradiologia

e serviços de apoio administrativo e auditoria. Com a

pandemia do Sars-COV2, houve a necessidade da

abertura da prática da teleconsulta médica, a qual está

hoje liberada a partir da Portaria N. 467 do Ministério da

Saúde , e tem sua validade enquanto durar a pandemia.

Pela restrição de mobilidade imposta pela pandemia, essa

ferramenta se mostrou extremamente eficaz no

atendimento de urgências e emergências assim como no

seguimento de doenças crônicas, tendo em vista as mais

diversas iniciativas bem sucedidas capitaneadas pelos

grandes grupos voltados para a atenção à saúde privada.

Os gestores do SUS tem hoje a possibilidade cumprir com

suas diretrizes e princípios, a qual depende da criação e

implementação de serviços estruturados de

telemedicina. A fim de fornecer à população o cuidado da

saúde integral, sendo isso balizado pela economicidade e

resolutividade embasados por dados analíticos, os quais

são passíveis de criação a partir de serviços estruturados

de telemedicina.

15
Efetividade da
gestão da saúde do
município que leva
ao reconhecimento
da população: 

mais voto

16
O gestor público deve ter a capacidade de analisar os
problemas enfrentados pela sua população e lançar
mão de ferramentas que viabilizem o acesso aos
serviços básicos e que são de direito de seus
munícipes.

A não observação dos elevados custos habituais com


serviços desnecessários - transferências e transporte
de pacientes - impacta diretamente na viabilidade
econômica da prestação dos serviços à população no
próprio município, o que interfere diretamente na
impressão do munícipe sobre o gestor.

17
10 práticas
indispensáveis
para os novos
modelos de
gestão pública
para a saúde

18
01
Observância sobre 

os problemas regionais:

Cada cidade possui particularidades que impactam


diretamente sobre a operação de gestão. Distância de grandes
centros, estradas com baixa manutenção, indisponibilidade
de insumos, falta de mão de obra capacitada ou até mesmo a
presença de estruturas físicas não utilizadas. Estar ciente das
deficiências de sua cidade é uma Oportunidade.

19
02
Estar ciente dos dados analíticos
dos custos operacionais:

A falta de recursos para fornecer serviços essenciais à


população é uma dificuldade enfrentada por muitos gestores.
Saber o quê causa de custo para sua cidade a falta de um
serviço é uma informação essencial. Muitas vezes a solução
atual para compensar a falta desse serviço é mais cara do que
ofertar o serviço na sua própria cidade. Um bom exemplo é a
falta de radiografia em PA´s de cidades pequenas. A falta
deste equipamento básico causa enorme transtorno aos
munícipes e alto custo para a prefeitura com remoções assim
como a terceirização desse serviço.

20
03
Estabelecer métricas e metas com
seguimento mensal:

Analisar quais os problemas atuais, qual o plano de ação para


resolvê-los e por fim determinar marcos de execução com
cronograma. A àrea de saúde é muito dinâmica e todo dia há
algo novo para ser resolvido. Sem um planejamento,
provavelmente qualquer iniciativa de resolver problemas irá
se perder na montanha de novos problemas diários. Defina
um objetivo e crie ferramentas para medir o progresso.

21
04
Capacitar sua equipe:

O melhor colaborador é o que está em casa. Com a difusão do


método de ensino EAD, com plataformas excelentes e
conteúdo bem estruturado, é indispensável que o gestor
público invista em capacitação de sua equipe, para evitar
referenciar seus pacientes por insuficiência técnica. Um
exemplo é o procedimento de Imobilização gessada, sendo
este de fácil aprendizado e de característica técnica, é
extremamente deficiente na maioria das equipes de Pronto
Atendimento.

22
05
Desenvolver o sentimento de Equipe:

A integração da equipe gestora com o time assistencial é essencial.


É muito comum o gestor se distanciar da equipe e acabar por se
desligar dos problemas da “linha de frente”. Reuniões regulares
devem ser aliadas à habilidade de incorporar os problemas e
dificuldades da equipe de APS e Urgência e Emergência em planos
de aperfeiçoamento.

23
06
Utilizar a Telemedicina:

O gestor público deve primeiramente se capacitar sobre as


modalidades e regulamentação sobre o uso da telemedicina.
É uma ferramenta extremamente valiosa e além de fornecer
a assistência especializada quando necessário, gera dados
extremamente valiosos ao gestor. Não existe gestão sem
informação, e as políticas públicas não se sustentam a longo
prazo sem implementação de novos serviços com viabilidade
econômica e resolutividade.

24
07
Incorporar o Matriciamento
na APS:

A telemedicina viabiliza a criação de serviços de


Matriciamento em diversas especialidades,
aumentando a resolutividade das equipes de
atenção primária. Descubra quais as especialidades
que tem maior demanda represada em sua regulação
e elenque como prioridade a criação de um
programa de matriciamento para essas
especialidades afim de sanar essas demandas.

25
08
Criar protocolos para solicitação
de Exames de Alto Custo:

Exames de alto custo como Ressonância Magnética, Doppler,


Tomografia e outros causam grande impacto financeiro nos
municípios quando os mesmos se propõe a fornecer esses
exames à população. Criar pré requisitos validados
clinicamente por um Diretor Técnico organiza o fluxo de
prioridades na realização de exames e garante a assistência à
quem realmente é devida.

26
09

Incorporar programas de

prevenção da doença:

O envelhecimento da população no Brasil já é uma

realidade sem volta. A pirâmide populacional está em

processo de inversão e a não implementação de políticas

públicas estimulando hábitos saudáveis terá um grande

impacto financeiro no curto/médio prazo. A fisioterapia é

um grande gargalo para a maioria dos municípios, porém

a incorporação do profissional de educação física na

equipe de saúde para transicionar os pacientes

reabilitados para a prática regular de atividades físicas

garante uma viabilidade da assistência fisioterápica.

27
10
Utilizar o sistema de Saúde
Pública:

O gestor público que não utiliza dos serviços que ele gerencia
não consegue entender o processo sobre a ótica do paciente.
Esse é um ponto chave que vai modificar o modo como você
encara seu sistema de saúde.

28
29
Faça parte

do futuro da
medicina
A MedAssist é uma plataforma digital que oferece apoio
naurgência e emergência, com atendimento
de médicosortopedistas 24 horas. MedAssist atende

youtube
também em contingência e backup, garantindo
qualidade no atendimento ao seu paciente.

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Referências e Notas da publicação.

CFM reconheceu o uso da telemedicina no Brasil “em caráter


de excepcionalidade”,

limitando a três práticas:


teleorientação, telemonitoramento e teleinterconsulta.

Fonte

Princípios e Diretrizes do Sistema Único de Saúde 


Gustavo Corrêa Matta

Portaria N. 467 do Ministério da Saúde

RESOLUÇÃO CFM 1.643/2002 - Regulamenta a prática do apoio à Tomada de Decisão

Lei 13.989 de 15 de Abril de 2020. Portaria N. 467 do Ministério da Saúde.

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