Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2.2 Diagnóstico................................................................................ 27
6 Bibliografia ....................................................................................... 43
2
1 CONCEITO DE TERAPIA OCUPACIONAL
Fonte: www.coopeder.org.br
3
lo. Assim, as intervenções de caráter social devem ser o foco essencial da
atuação profissional do terapeuta ocupacional.
A capacidade de buscar e realizar as ocupações habituais de uma pessoa
é considerada normal enquanto a pessoa está bem. Lesões, doenças e
deficiências podem perturbar temporariamente as ocupações, então as pessoas
podem procurar ou serem encaminhadas para um terapeuta ocupacional quando
encontram dificuldades significativas para retornar ou desempenhar ocupações
importantes para elas.
As ocupações contribuem para o senso de identidade de uma pessoa,
frequentemente as pessoas definem quem são por suas ocupações ou
habilidades. Isto é verdade não apenas para ocupações que são “empregos”,
mas também para ocupações de lazer e da vida diária.
Desempenho ocupacional é a habilidade do indivíduo em realizar e ficar
satisfeito com o que foi realizado, nas atividades voluntárias da vida diária, em
seu ambiente, etapa de desenvolvimento e papéis sociais.
Fonte:fsg.br
4
1.1 Terapia Ocupacional e saúde no trabalho
Fonte:www.viverhoje.org
5
Os terapeutas ocupacionais vêm desenvolvendo vários trabalhos dentro das
empresas, realizando ações em prol da saúde do homem em atividade, atuando na
prevenção das doenças do trabalho e de acidentes do trabalho, e na reabilitação de
trabalhadores acometidos, compondo a equipe multidisciplinar. Sua reabilitação
também ocorre nos ambulatórios de saúde ocupacional das empresas, avaliando os
postos de trabalho a fim de adaptá-lo ao trabalhador, atuando na readaptação e
reabilitação profissional.
Fonte:www.redelucymontoro.org.br
6
responsabilidades no processo, no conflito e na busca de soluções, em relação a sua
saúde física, mental, espiritual e social, podendo prevenir doenças ocupacionais e
acidentes de trabalho.
Fonte:institutofisiomar.com.br
7
1.2 Terapia Ocupacional e Ergonomia1
8
Fonte: www.guiasaudero.com.br
9
do trabalho, as quais podem ser consideradas como gastos excessivos de
energia, acidentes, fadigas e stress (LIDA,1990). Hoje, a terapia do trabalho
expandiu-se, transformando-se em serviços de terapia industrial.
A prevenção de lesões no trabalho e o escopo de administração incluem
tratamento intensivo, análise do emprego, recolocação profissional, avaliação da
capacidade funcional, preparação para o retorno ao trabalho e condicionamento
para o trabalho (PEDRETTI e EARLY, 2005). O neologismo “ergonomia”, do
grego ergos, que significa trabalho e o nomos, que significa regras, leis naturais,
tem sua definição como sendo o estudo da adaptação do trabalho ao homem. O
trabalho é visto de forma ampla, abrangendo não apenas aquelas máquinas e
equipamentos utilizados para transformar os materiais, mas também, toda a
situação em que ocorre o relacionamento entre o homem e seu trabalho. Não
envolvendo somente o ambiente físico, mas também, os aspectos
organizacionais de como esse trabalho é programado e controlado para produzir
os resultados desejados.
Fonte: vivamelhoronline.com
10
abordagem, é a análise dos postos de trabalho no estudo do sistema de onde
atua o trabalhador, essa abordagem, faz a análise da tarefa, da postura e dos
movimentos do trabalhador e das suas exigências físicas e psicológicas, ou seja,
homem-máquina deve formar um conjunto coeso e harmônico. Observe que
essa abordagem é diferente daquela tradicionalmente adotada pelos projetistas,
que se preocupam inicialmente com o projeto da máquina, para, posteriormente,
fazer adaptações para que ela possa ser operada pelo trabalhador.
A demanda da T.O. na atuação da área ergonômica é justificada pela
crescente consciência das relações entre os fatores ocupacionais e o
adoecimento, sobretudo pelo advento dos distúrbios osteomusculares
relacionados ao trabalho (DORT), inicialmente denominados de lesões por
esforços repetitivos (LER), além da necessidade de as empresas investirem em
programas preventivos como forma de se precaverem de possíveis indenizações
trabalhistas por parte dos lesionados (DE CARLO e BARTALOTTI, 2001).
Fonte:www.ipescursos.com.br
11
Os terapeutas ocupacionais são especialmente habilidosos na
comunicação para tratar e encorajar a inclusão do indivíduo e sua participação
(PEDRETTI e EARLY, 2005). De acordo com as autoras acima citadas, o papel
do trabalho para o T.O. tem propósito e significado, tanto para o indivíduo quanto
para a sociedade. Envolver-se com o trabalho é considerado uma atividade
produtiva e, como tal, um objetivo da intervenção da terapia ocupacional.
Fonte: www.medefisio.comunidades.net
12
1.3 Ergonomia e trabalho
Fonte: www.reabilitycenter.com.br
13
As características psicofisiológicas dizem respeito a todo o conhecimento
referente ao funcionamento do ser humano, incluindo o conhecimento
antropológico, psicológico e fisiológico.
As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao
levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos
equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria
organização do trabalho. Com vistas à adaptação das condições de trabalho às
características psicofisiológicas dos trabalhadores com deficiência, devem ser
avaliados e executados ajustes ou adaptações da maquinaria, equipamentos,
estações de trabalho e/ou adequação das tarefas correspondentes ao posto de
trabalho, do tempo de trabalho e de sua organização, bem como a adaptação do
espaço físico da empresa, organização ou entidade empregadora, com o
objetivo de propiciar o acesso ao local de trabalho e facilitar o emprego desse
segmento de trabalhadores.
Nesse processo, considera-se a palavra do trabalhador como a principal
diretiva na busca dessa melhor adequação das condições e organização do
trabalho ao homem. O trabalhador com deficiência, portanto, deverá ser
considerado como essencial e importante agente das transformações, pois
apenas ele poderá confirmar ou não a adequação de soluções propostas pelos
técnicos sobre o seu ambiente e organização do trabalho.
Se para a Terapia ocupacional, desde a sua origem, a atividade humana
cumpre o papel de reestruturar a participação individual, inclusive nas atividades
produtivas do trabalho, para a ergonomia, por sua vez, as técnicas, tecnologias,
materiais e métodos buscam aumentar a produtividade das organizações de
trabalho com segurança, eficácia e conforto para o trabalhador em atividade de
trabalho.
A inclusão de deficientes no mercado de trabalho requer que sejam feitas
adaptações para garantir aos deficientes oportunidades iguais ao serem
considerados para ocupar uma vaga de emprego, desta forma, poderão ser
capacitados a desempenhar as funções essenciais exigidas. Para que sejam
feitas as adaptações de forma correta deve ser feita uma investigação
sistemática e individualizada, com a participação do deficiente. O terapeuta
ocupacional familiarizado com as intervenções ergonômicas irá reconhecer que
14
esta é uma oportunidade ideal para incorporar uma perspectiva ergonômica que
facilite o ajuste entre o funcionário e o emprego.
O mesmo autor, considera a ergonomia como o estudo do relacionamento
entre o funcionário e o ambiente de trabalho. Diz respeito aos problemas e
processos envolvidos no projeto e, alguns casos, na modificação do ambiente
para que seja adequado à vida e ao trabalho humano. A participação da pessoa
que irá exercer sua ocupação no ambiente é chamada de ergonomia
participativa. Desconsiderar estes elementos pode acarretar em falta de
cooperação e talvez em fracasso da intervenção ou adaptação. Os terapeutas
ocupacionais são especialmente habilidosos na comunicação com pessoas
deficientes e ao encorajar sua inclusão e participação social.
15
Ergonomia de correção ou ergonomia reativa
Ergonomia de conscientização
Ergonomia de participação
16
Fonte: www.protecao.com.br
17
Condições organizacionais horas de trabalho, turnos, índice de
retrabalho, dificuldades operacionais ambientais e organizacionais;
Condições cognitivas são as exigências na realização do trabalho,
controle, qualidade e inspeção;
Análise de demanda
É o momento inicial da análise ergonômica, aqui se busca entender a
empresa e levantar os problemas existentes que precisam ser sanados. Para
obter os dados necessários é preciso buscar fontes e meios seguros de
informações sobre a demanda, fazendo consultas a alguns serviços da empresa
como os serviços de medicina e segurança do trabalho, departamento de
recursos humanos e departamento de engenharia industrial. A procura é por
dados estatísticos referentes a doenças ocupacionais, acidentes, taxas de
absenteísmo e de rotatividade, índices de rotatividade e organogramas.
É realizada uma visita para reconhecimento da situação de trabalho.
Entanto antes deve-se fazer uma preparação que consiste em informar os
trabalhadores da visita e do estudo ergonômico que será realizado, conhecer
previamente o funcionamento da instituição, verificar a importância do problema
formulado e prever visitas complementares em empresas do mesmo grupo ou
ramo de atividade.
Análise da tarefa
18
ênfase é dada na análise do trabalho real, o intuído principal é levantar as
diferenças entre os dois tipos de tarefas. Dessa forma, são identificados os
diferentes aspectos da realidade do trabalho e as dificuldades são salientadas.
Análise da atividade
19
2 DOENÇAS OCUPACIONAIS
Fonte: www.dsmtsinait.org.br
20
Doença profissional é aquela produzida ou desencadeada em razão da
realização de trabalho específico a uma determinada atividade, e que conste na
lista elaborada pelo Ministério da Previdência Social. Já a doença do trabalho
não é específica de uma determinada função ou profissão, mas tem origem
(ainda que não exclusivamente) nas atividades desenvolvidas pelo sujeito,
relacionando-se diretamente com as suas funções e originando-se em razão de
condições peculiares em que o trabalho é desenvolvido.
Fonte:www2.arsalgarve.min-saude.pt
21
2.1 Principais doenças ocupacionais
Fonte:vivamelhoronline.com
22
Asma Ocupacional
Fonte: www.ouvidonarizegarganta.org.br
Dermatose ocupacional
23
óleo mecânico, por exemplo. O termo engloba os seguintes males: dermatite de
contato, ulcerações, infecções e cânceres.
A sua prevenção depende da utilização contínua de EPI — Equipamento
de Proteção Individual —, e o tratamento reclama o afastamento do trabalhador
de suas funções habituais e do contato com os agentes nocivos.
Fonte: vivamelhoronline.com
24
Antracose Pulmonar
Fonte: fechadocomaseguranca.com.br
25
Fonte: http://educaimg.org.br
26
Por isso, além de ser medida humanitária, o zelo pelas ideais condições
em que o trabalho é desenvolvido também é uma estratégia para as empresas
que pretendem elevar seus resultados comerciais e reduzir custos.
A incidência de doenças ocupacionais, além de elevar a carga tributária
da organização, ainda promove gastos com franquias de plano de saúde,
indenizações e com o pagamento de salários e demais consectários, mesmo nos
períodos de afastamento do trabalhador.
Dessa forma, a empresa deve estar sempre atenta à qualidade do
ambiente de trabalho, quer seja para evitar a ocorrência das doenças
ocupacionais ou para otimizar a produtividade do seu corpo funcional e os
resultados da própria organização.
2.2 Diagnóstico
Fonte: www.portaldoservidor.go.gov.br
27
estabelece diagnósticos situacionais, os quais se tornam norteadores no
processo de elaboração de um plano de ação de intervenção. Quando as
recomendações já estão definidas não se deve esquecer de determinar metas a
serem alcançadas e prazos para serem cumpridos.
A realização de uma intervenção ergonômica tem por finalidade
transformar a situação de trabalho e permitir um melhor conhecimento sobre a
atividade real do trabalhador. Ao se identificar os pontos de desequilíbrio entre o
ambiente de trabalho e o homem é possível questionar as relações
saúde/trabalho e suas consequências negativas, como doenças profissionais e
do trabalho e os acidentes de trabalho e também as exigências da produção
quanto à quantidade e qualidade. Com todo este levantamento, as medidas de
proteção adequadas podem ser pensadas e colocadas em prática.
Dentre os benefícios gerados pela ergonomia podemos citar: aumento da
produtividade e qualidade do produto, redução das faltas dos trabalhadores
devido a acidentes e doenças ocupacionais, satisfação, motivação e conforto do
trabalhador e redução da rotatividade dos empregados.
O diagnóstico da doença não é da competência do terapeuta ocupacional,
mas os dados de sua avaliação, bem como os de evolução clínica e do impacto
emocional da doença na vida do trabalhador, podem guiar o médico especialista
num completo e fiel diagnóstico, que pode ser diferente do inicial. As lesões por
esforços repetitivos (LER/DORT), têm sido a grande causa de licença por
afastamento do serviço, em indústrias que utilizam intenso trabalhos com as
mãos, por exemplo em linhas de montagem.
Para reduzir o adoecimento relacionado ao trabalho é crucial identificar os
problemas relacionados às tarefas específicas do trabalhador e suas
características individuais.
O processo de recuperação do paciente acometido por LER envolve
aspectos tanto de ordem médica como de outros profissionais. A variedade do
tratamento é ampla e depende do estágio em que se encontra a doença. Pode
ser indicada desde uma cirurgia até uma simples imobilização com terapia anti-
inflamatória, entre outros recursos.
28
Fonte: Fonte: interfisio.com.br
29
como: força, sensação, coordenação, questões como erguer, alcançar,
empurrar, carregar, puxar, inclinar, agachar, ajoelhar, rastejar, ficar em pé ou
sentada (PEDRETTI e EARLY,2005).Para Ferreira e Santos (2001), os
terapeutas atuam desde a abordagem clínica das patologias inflamatórias
relacionadas ao trabalho quanto nos procedimentos de uma avaliação inicial que
determinará os objetivos de tratamento e as metas finais de retorno ao trabalho,
às atividades de vida diária e de vida prática para cada paciente individualmente.
O tratamento deve ser dividido em etapas de acordo com o grau de lesão,
intensidade dos sintomas e grau de tolerância do paciente. As etapas serão
modificadas de acordo com a regressão dos sinais inflamatórios, melhora da
força do paciente, culminando com restabelecimento da função e retorno ao
trabalho. O tratamento foi dividido em estágios, o primeiro o paciente continua
com sua atividade produtiva tanto quanto possível valendo-se de modificações
viáveis no ambiente e posturas de trabalho, uso de órteses e dos conceitos de
autocontrole da dor e relaxamentos. Enquanto no segundo estágio da doença o
terapeuta ocupacional deverá focar seus objetivos de tratamento principalmente
em auxiliar o trabalhador a encontrar recursos pessoais de modificação de
hábitos de vida diária e lazer de autoconhecimento de seu corpo e de como este
reage às agressões externas (físicas e psíquicas).
Os grupos de reflexão com técnicas psicodinâmicas são instrumentos
muito importantes, para o trabalhador buscar uma nova identidade, se
necessário um redirecionamento da atividade profissional. Em atividades grupais
a instilação de esperança proporciona resultados no plano individual
aumentando a duração da participação diária do funcionário na empresa,
aumentando as tolerâncias físicas até o nível das principais demandas do
emprego, melhorar a postura e a mecânica corporal, desenvolver estratégias de
controle da dor, desenvolver capacidades de solucionar problemas para a
autoadministração no local de trabalho e facilitar comportamentos apropriados
para o trabalhador (PEDRETTI e EARLY,2005).
30
Fonte:bancariosmt.com.br
31
Fonte: www.jcuberaba.com.br
32
tratamento mais durável e eficaz, levando em conta, principalmente, as
necessidades físicas, mentais e socioculturais de cada indivíduo.
A Terapia Ocupacional já vem desenvolvendo suas atividades em
empresas nos mais diversos programas que visam a saúde do trabalhador
propiciando a melhoria da produtividade, das condições de trabalho, do
desempenho profissional por parte do funcionário.
A Terapia Ocupacional utiliza-se de técnicas associadas às atividades
com o objetivo de estimular a participação bio-psico e social do indivíduo. Entre
essas técnicas estão as atividades lúdicas, laborativas e/ou reeducativas,
atividades artesanais, artísticas, corporais, lazer, cotidianas, sociais e culturais,
dependendo do objetivo do tratamento (primário, secundário ou terciário).
No Nível Primário ou Preventivo o Terapeuta Ocupacional busca analisar
o processo de trabalho, conhecendo detalhadamente a função de cada
trabalhador sugerindo aos responsáveis pela empresa ou instituição, quando
necessário, a modificação no processo do mesmo (ambiente, organização,
rotina, mobiliário, etc).
Este trabalho é realizado sob a supervisão do Terapeuta Ocupacional no
ambiente de trabalho e sob a forma de palestras educativas, informativas,
conscientizando o funcionário sobre a importância do uso dos equipamentos de
proteção individual (EPI), sobre patologias relacionadas ao trabalho e de uma
postura adequada na realização do mesmo.
Neste nível o Terapeuta Ocupacional utiliza-se de um programa de
atividades terapêuticas como ginástica laboral, dinâmicas de grupos, exercícios
de alongamento e relaxamento visando a prevenção ou diminuição de acidentes
e doenças ocupacionais, promovendo uma melhor relação interpessoal
(trabalhadores x trabalhadores, trabalhadores x empresa), proporcionando
momentos de satisfação, recarga do potencial energético, lazer e
autoconhecimento, aumentando assim a produtividade, a motivação, a
diminuição do absenteísmo e vencer situações geradoras de stress.
No Nível Secundário ou Curativo o Terapeuta Ocupacional realiza uma
avaliação do trabalhador, observando aspectos como dor, limitação da amplitude
de movimento (ADM), presença de encurtamentos, força muscular (FM),
coordenação motora e níveis de stress, objetivando o interesse pela atividade
33
que exerce, trabalhando os aspectos alterados através do processo terapêutico
individual e/ou grupal, utilizando atividades auto assistidas, ativas e ativo-
resistidas, atividades auto expressivas, lúdicas, artesanais, alongamentos,
relaxamentos, além de orientações para as atividades de vida diária e de vida
prática.
Fonte: www.puc-campinas.edu.br
34
benéfico em si mesmo. A inserção do homem no mundo do trabalho acaba por
ser um dos principais objetivos nas intervenções, ajudando a sustentar por muito
tempo na história da Terapia Ocupacional a ideia de que o homem saudável é
aquele que trabalha, aquele que é útil e produtivo do sistema econômico vigente.
A saúde do trabalhador é uma área em que a Terapia Ocupacional vem
desenvolvendo, contribuindo, conscientizando e obtendo resultados
satisfatórios, com o trabalho preventivo, curativo e reabilitador, sendo uma
ciência em ascensão, construindo e instrumentalizando a autonomia social e a
qualidade de vida do trabalhador.
4 RECURSOS TERAPÊUTICOS EM TO
A habilidade do indivíduo
Ajuste das necessidades
Solução de problemas
Fornecer experiências
Melhorar uma habilidade
Estimular um interesse
Promover independência
Encorajar uma interação
Estimular a exploração
Fornecer oportunidades para a escolha
35
Atividades:
Atividades artesanais,
Atividades expressivas,
Atividades lúdicas,
Atividades socioculturais,
Atividades profissionais,
Atividades Básicas da Vida Diária,
Atividades de Instrumentais da vida diária,
Atividades psicopedagógicas,
Atividades adaptadas com o auxílio da tecnologia assistiva.
36
Fonte:grupocontrole.eco.br
37
Fonte:www.crefito2.gov.br
38
5 COMO EVITAR DOENÇAS OCUPACIONAIS
Fonte:www.dpunion.com.br
39
controlados de maneira mais eficaz. Por outro lado, o estresse e lesões por
esforço repetitivo se tornam cada vez mais comuns.
Para evitar as chamadas LER, a empresa deve incentivar entre os
trabalhadores a prática de atividades físicas regulares, que fortalecem a saúde
dos ossos, ligamentos e músculos, partes do corpo mais prejudicadas pela
atividade repetitiva. Além do que, a prática de esportes favorece a socialização
e a qualidade de vida como um todo.
Sempre que os trabalhadores forem submetidos a exames médicos a
pedido da empresa, eles precisam estar a par dos resultados. O setor de
recursos humanos deve conscientizá-los de sua condição para que, caso seja
necessário, reavaliem seu modo de vida e postura no trabalho.
As empresas têm, junto ao trabalhador, a missão de tornar o ambiente de
trabalho um local mais seguro e produtivo.
40
necessidades são elaborados critérios de execução, dentro desses podem ser
planejadas ações que supram os critérios e facilitem o labor.
O Método de Análise Ergonômica do Trabalho (AET) propõe uma
avaliação que consiste no diagnóstico real e situacional da atividade laboral e
dimensiona características físicas e mentais de acordo com cada tarefa
realizada. Permite, após sua aplicação, delimitação concreta dos fatores de risco
e eficácia em um dado local, facilitando o conforto e segurança no trabalho.
A ginástica laboral, programas esportivos, eventos de cultura e lazer,
intervenções ergonômicas, apoio emocional e cuidados com alimentação podem
ser ações realizadas nas empresas a fim de favorecer a Gestão da Qualidade
de Vida no trabalho. Dessa maneira, programas como a promoção de saúde no
trabalho fomentados pela Ergonomia auxiliam na redução de fatores que levam
o trabalhador ao risco ocupacional e ao afastamento da atividade laboral em
decorrência da exposição ao risco (BARBOSA et al.,2014).
Fonte:www.unifesp.br
41
Trabalho, utilizando os princípios da Política Nacional da Saúde do Trabalhador,
fundamentados nos conhecimentos técnicos e científicos da Ergonomia, e na
Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF), tem como competência
promover ações profissionais, de alcance individual e/ou coletivo, de promoção
à saúde (ações informativas de educação em saúde) e prevenção da
incapacidade, na perspectiva do direito à saúde e da participação social como
instrumento da recuperação da saúde ocupacional (COFFITO, 2015).
42
6 BIBLIOGRAFIA
43
PAIVA FILHO, E. M.; CARVALHO, N.; TEIXEIRA, K. M. A importância da
Ginástica Laboral na prevenção de doenças ocupacionais. Anais da Semana de
Licenciatura, v. 1, p. 155-165, 2010.
44