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Prezado aluno,
Bons estudos!
1 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
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As teorias genéticas exerceram uma poderosa influência médica na
pesquisa sobre deficiência, colocando a pesquisa educacional em segundo
plano. Em 1866, Down explica o mongolismo equiparando-o ao desenvolvimento
fisiológico da raça mongol, deficiência conhecida por Síndrome de Down. Em
contra partida,
O surgimento de instituições leva a aceitar uma certa
responsabilização na educação de crianças com deficiência, ao
mesmo tempo, imbuída por uma ambigüidade profunda com respeito
ao fenômeno das diferenças individuais que implicam limitações e
deficiência (CORREIA, 1997, p.69).
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de Deficiência Mental (1876), e o estabelecimento da psicologia como um campo
profissional.
A Primeira Guerra Mundial afetou o pensamento da época. O significado
das diferenças, o papel das crianças na sociedade, a prevenção de doenças e
deficiências e as prioridades de saúde.
As duas guerras mundiais deram origem a que muitas pessoas ficassem
estropiadas, mutiladas e com perturbações mentais. Os países envolvidos
confrontaram-se com a necessidade de assumir responsabilidades e se
empenharam na procura de respostas para tão grande número de concidadãos
atingidos. Assiste-se a uma fase de empenhamento e esperança refletida num
renascimento humanista, atingindo o apogeu nos finais dos anos sessenta.
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Em 1921, Miss Eglantine Jebb, da Suíça, foi a precursora da Declaração
dos Direitos da Criança, que mais tarde foi adotada pela Liga das Nações em
1924. Em 1948, as Nações Unidas promulgaram a Declaração Universal dos
Direitos Humanos e a Recomendação nº 99 da Organização Internacional do
Trabalho de 1995, conforme enfatizado por Pereira (2000) esta foi é uma das
primeiras áreas em que este direito foi aplicado, dando às pessoas com
deficiência a oportunidade de obterem qualificação profissional para o trabalho.
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Neste período, a rede pública escolar se preocupará com a deficiência
metal, decorrência da influência por parte da psicologia que passou a
influenciar nos processos de ensino. Este fato pode ser verificado, em
São Paulo, com a criação do Laboratório de Pedagogia Experimental,
na Escola Normal de São Paulo em 1913 (PESSOTTI, 1975, p.7).
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Excepcionais já contava também com 16 instituições em 1962. Nessa época, foi
criada a Federação Nacional das APAES (FENAPAES), e o primeiro congresso
foi realizado em 1963 (MENDES, 1995).
A partir da década de 1950, e mais especificamente em 1957, o governo
federal assumiu claramente a assistência educacional aos deficientes em nível
nacional e lançou uma campanha para esse fim (MENDES, 1995).
Durante o período militar, a estrutura da rede privada de atendimento a
pessoas especiais foi ampliada, tornando-se cada vez mais importante no
contexto da educação especial. Essa influência se deve às suas organizações
nacionais, como APAES, Sociedades Pestalozzi de Minas Gerais e São Paulo e
empresas prestadoras de serviços de alto nível, que passaram a estabelecer
padrões de qualidade relacionados à educação especial.
Ao longo da década de 1960, segundo Jannuzzi (1992), ocorreu a maior
expansão no número de escolas de ensino especial já vista no país. Havia mais
de 800 instituições de educação especial para deficientes mentais em 1969,
quase quatro vezes o número em 1960.
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Segundo Nunes e Ferreira (1994), entre 1976 e 1981, durante o “Ano
Internacional das Pessoas Deficientes” em 1981, houve uma forte mobilização
para a sensibilização das pessoas e de diferentes setores da sociedade.
Como resultado, os dados de enfermagem especializada fornecidos pelo
Ministério da Educação sofreram alterações consideráveis (BRASIL, 1991).
No final da década de 1980, o Brasil vivenciou a reconstrução de uma
sociedade democrática marcada por movimentos populares de grande
envergadura. Após vinte e um anos de ditadura militar, além da reorganização
dos partidos políticos, várias associações também têm sido observadas para
organizar a sociedade para garantir sua participação nas decisões políticas do
país.
Como fruto dessa reconstrução da sociedade democrática surgiu a
Constituição Federal de 1988 e o Estatuto da Criança e do adolescente (ECA).
O artigo 208 da Constituição Federal de 1988 estabeleceu a integração
escolar como dispositivo constitucional, recomendando o atendimento às
pessoas com deficiência, preferencialmente na rede formal de ensino. Pode-se
dizer que a Constituição Brasileira de 1988 garante o direito de todos à
educação, assegurando assim o atendimento educacional às pessoas com
necessidades educacionais especiais. A Constituição Federal de 1988, com
relação à Educação Especial prioriza o atendimento ao aluno com deficiência no
Ensino Regular.
Nos anos 90, as instituições assistenciais ganham estatuto de organismos
(ou organizações) não governamentais (ONGs) e a ambiguidade entre os
setores públicos e privados é apresentada como uma necessária e fundamental
parceria para desenvolvimento do país. Esse tipo de discurso parece ecoar em
todos os campos das relações (economia, sociedade) e em todos os campos do
conhecimento (saúde, filosofia, educação, etc.).
É difícil ver a integração de pessoas com deficiência como um processo
independente das conexões e parcerias estabelecidas dentro do MEC, outros
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ministérios, ONG's especializadas, sociedade civil e até organizações
internacionais.
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crianças e ter a garantia de sua escolaridade. Por isso, é necessário (re) pensar
bem a estrutura escolar, os métodos de avaliação e interação com a família e, o
mais importante, os conhecimentos que os professores adquiriram para atender
esses alunos que hoje fazem parte de toda e qualquer rede pública de ensino.
Para que a inclusão aconteça na prática, os professores devem inovar
suas práticas, criar métodos e mudar seus próprios conceitos. Isso pode ser
alcançado por meio de cursos de Pós-Graduação, cursos de aperfeiçoamento e
certificados de qualificação. Isso afeta muitas estruturas com compreensão
radical e, até certo ponto, está enraizado e incorporado em um sistema
educacional que algumas pessoas consideram rígido e imutável, em outras
palavras, alguns professores e administradores se opõem fortemente à inclusão
de alunos com necessidades educacionais em salas de aula públicas.
Certamente que essa constatação não condiz com o todo, tampouco com a
maioria observável.
Segundo Machado (2009, p. 16), se nosso objetivo é tornar as escolas
inclusivas, precisamos com urgência redefinir seus planos para alcançar uma
educação voltada para a cidadania global, integral, imparcial, reconhecida e
valorizada pela diferença.
Portanto, é compreensível que o processo de inclusão dentro da escola
dependa das inovações que ocorrerão a partir de agora na escola, alunos
especiais, famílias, professores e todo o pessoal envolvido nesse processo. Por
esse motivo, tem havido muita discussão e, claro, algumas discussões sobre a
inclusão escolar, porque a sociedade em certa medida se recusa a perceber as
mudanças que estão ocorrendo, o que significa que é difícil lidar com tais
mudanças em sua prática social. No entanto, não podemos (e não devemos)
perder a esperança, mas encontrar maneiras de permitir que famílias, escolas e
a mídia em um futuro próximo, interajam de forma clara e perspicaz para apoiar
a integração de pessoas com deficiência.
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3 O PERFIL DO PROFESSOR NA INCLUSÃO ESCOLAR
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Os professores de educação especial não estão dispostos apenas a
ensinar conteúdos para alunos com deficiência. Sua formação como docente
especializado deve ajudá-los a entender como observar a realidade, descobrir
os problemas que ela apresenta e poder construir conhecimento, para então, na
medida do possível, buscar soluções adequadas à superação das barreiras que
impedem seu aluno de estar na escola e lá aprender de forma autônoma, lúdica,
contextualizada, instigante e criativa.
Para FREIRE, é necessário que o professor:
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Voltando à realidade, o que se observa no contexto das escolas públicas
em geral é o modelo integracionista, que é um dos modelos de ensino utilizados
para a formação de alunos com necessidades especiais atendidos em algumas
escolas públicas. Segundo Glat (1991), a integração “é um processo espontâneo
e subjetivo, que envolve direta e pessoalmente o relacionamento entre seres
humanos”. Por outro lado, Rodrigues (2006) afirmou que “a integração assenta
no pressuposto da 'participação tutelada', e esta estrutura tem valores próprios
da ‘integração’ dos alunos que devem se adaptar”
Na visão do autor, não há aposta na inclusão escolar na prática, porque
isso ainda não aconteceu, pois o modelo integrativo dificulta a compreensão da
inclusão escolar. Para que a inclusão seja efetiva, é necessário que o educador
busque ser inovador em sua prática e desenvolva métodos educativos e lúdicos
que rompam com esse modelo de integração vigente, e isso mexe com as
estruturas estacionadas em sistema de ensino fechado a novas integrações
socais e educacionais, com um certo receio em incluir um aluno com
necessidades educacionais na sala de aula comum.
Segundo Machado (2009, p 16), se a escola que queremos é inclusiva,
precisamos com urgência redefinir seu plano para alcançar um diferencial na
educação voltada para a cidadania global, integral, imparcial, reconhecida e
valorizada.
O que se observa é que a inclusão escolar se dá de forma mista,
revelando aos poucos o interesse e o investimento nesse novo processo de
educação social. Com isto pode se dizer que não se deve simplificar o complexo,
ou seja, achar que incluir signifique apenas mudar o aluno de sala, ou até mesmo
dar uma nomenclatura ao real sentido do que lhe é de direito. Existem fatores
relevantes que são esquecidos ao implementar a educação inclusiva.
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3.2 A criança com necessidades Educacionais Especiais
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habilidades dos alunos. Portanto, do ponto de vista psicossocial, a fusão
representa uma via de mão dupla envolvendo pessoas com deficiência e
pessoas consideradas “normais”.
Embora esse processo tenha a vantagem de proporcionar condições para
a socialização das pessoas com deficiência, essa visão em sua análise da
integração ainda é isolada, pois atribui todas as responsabilidades às pessoas
com deficiência. O grande desafio é formular políticas de educação voltadas para
a criação de escolas verdadeiramente inclusivas e acessíveis a todos,
independentemente de suas diferenças, dando-lhes as mesmas possibilidades
de realização humana e social.
Portanto, a integração é o caminho para alcançar a tolerância na prática,
mas elas - integração e inclusão - são aspectos distintos, buscam reorganizar o
sistema de ensino público para atender às necessidades do aluno que busca,
com suas necessidades especiais, frequentar, como cidadão, uma escola
pública. Vale lembrar que a educação inclusiva visa a construção de uma
sociedade para todas as pessoas, para tanto, precisa adequar, reformular o
currículo, avaliar a forma e, o mais importante, de formação dos professores e,
principalmente, da política educacional como um todo. Esse é o papel da
educação inclusiva, que proporciona a reorganização do sistema educacional
para efetivamente oferecer uma escola projetada e organizada para atender
todos os alunos independentemente de suas necessidades educacionais.
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consideração as omissões e os equívocos a respeito. A ideia de educação
inclusiva deve ser amplamente difundida para que a sociedade adquira esse
conhecimento e descarte esse preconceito.
A falta de financiamento para escolas inclusivas é outro desafio para a
educação. De acordo com as necessidades educacionais especiais de cada
criança, a escola deve dotar a sala de aula com diversos outros materiais,
rampas, computadores e móveis específicos e personalizados.
Outra dificuldade apontada por alguns professores que já atuam na
educação inclusiva é o atraso ou a falta de diagnóstico da criança, devendo o
professor tentar todos os recursos para encontrar o mais adequado.
Bueno (1993) destacou que, na perspectiva da educação inclusiva, a
educação de qualidade para crianças com necessidades especiais envolve pelo
menos dois tipos de formação profissional docente: professores "generalistas"
na educação geral, com um mínimo de conhecimento e prática sobre alunado
diversificado; e professores “especialistas” nas diferentes “necessidades
educacionais especiais”, quer seja para atendimento a essa população, quer
seja para apoio ao trabalho realizado pelos profissionais de classes regulares
que integrem esses alunos.
Os desafios são muitos e complexos, não param por aí. Mas, diante deles,
nossa atitude deve ser a luta pela busca de parcerias, pela troca de opiniões e
pela coleta de experiências.
Portanto, o trabalho docente de pessoas com necessidades educacionais
especiais deve conjugar as duas vertentes do profissionalismo e da inteligência,
por isso é necessário cultivar a capacidade de reelaborar conhecimentos.
Portanto, durante o período de formação inicial, outras habilidades precisam ser
aprendidas, como fornecer descrições detalhadas, definições e releituras da
profissionalização, valorização e reconhecimento dos cursos e planos dos
professores (PIMENTA, 2002, pp. 131-132).
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O movimento por uma sociedade inclusiva é internacional, e o Brasil está
comprometido com ele, pelo menos de forma adequada, pois temos cerca de 15
milhões de pessoas com deficiência segundo as Nações Unidas-ONU, a maioria
das quais provavelmente aguardando a oportunidade de participar da vida em
sociedade, bem como o seu direito.
Portanto, precisamos de uma nova escola para aprender a reflexão crítica
e a pesquisa. Uma escola que não tenha medo de arriscar, que possua coragem
suficiente para criar e questionar as coisas estabelecidas, encontrar o rumo da
inovação e responder à necessidade de inclusão.
Assim, questiona-se: como atuar numa escola inclusiva? Entendendo os
alunos portadores de necessidades educativas especiais e respeitando-os nas
suas diferenças, reconhecendo-os como pessoas que possuem determinados
tipos de limitações (e, embora sejam de consequências geralmente mais difíceis,
todos apresentam limitações), mas que também possui seus pontos fortes.
Para isso, deve-se abandonar os rótulos, categorizar e tentar dar conta
das capacidades e necessidades impostas pela deficiência. Vale lembrar que,
considerando a realidade educacional do Brasil, o movimento de educação
inclusiva deve ser visto como uma grande melhoria ainda no início e nesta fase
de transição, pois recomenda a matrícula de alunos com necessidades
especiais.
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classes superlotadas e alunos com problemas de aprendizagem. Nesse sentido,
Alarcão nos diz:
Na escola todos são atores, mas os professores são atores de
"primeiro plano" e, conseqüentemente, devem-se intensificar os
esforços para que lhes sejam garantidas as orientações necessárias
ao exercício da profissãodocente e que, por outro lado, os professores
tomem consciência da sua própria profissionalidade em termos
individuais e coletivos (ALARCÃO,2001 p.15).
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defende o conceito de viver igualmente nas diferenças e fundir-se na
diversidade.
O desafio é estabelecer e implementar um método de ensino no ambiente
escolar, que possa ser universal ou eficaz para todos os alunos da turma, mas
que possa atender alunos cujas circunstâncias pessoais e características de
aprendizagem exigem um método de ensino diferenciado. Tudo isso sem
demarcações, preconceitos ou atitudes que fomentem estigmas indesejados.
Pelo contrário, estimular uma consciência crescente dos direitos de cada
indivíduo na comunidade escolar.
Segundo Alarcão (2001, p.1112), o professor passa a ter um novo papel
de agente social responsável por sua autonomia, sendo crítico em seu
pensamento, exigentes em sua profissionalidade coletivamente assumida. Ao
mesmo tempo, é necessária uma nova forma de gestão, na qual o diretor da
escola assuma um papel de liderança a fim de mobilizar vontades e ideias
comuns e gerenciar com eficácia os serviços e recursos.
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Outra justificativa advém de currículos escolares alinhados à realidade da
criança. Sobrecarregados de tantos males estas crianças acabam aprendendo
que não poderão aprender, buscando estratégias de sobrevivência nesse
sistema, tentam adequar-se às normas e copiam do quadro mesmo sem saber
como e por que. Outros se recusam a copiar, procuram outras atividades para
fazer, surgindo o espaço ideal para a indisciplina.
A autora ressalta que, nesse processo, a ausência da família é
considerada um fator gerador de dificuldades de aprendizagem. A influência da
família desempenha um papel decisivo na aprendizagem do aluno. Além de
prejudicar gravemente o aprendizado escolar, as crianças cujos pais estão
extremamente ausentes também sofrerão depreciação e falta de afeto,
resultando em desconfiança, insegurança, baixa produtividade e desinteresse.
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4.2 A Lei de Diretrizes e Bases nº 5.692/71
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sempre se destacam por apenas prestar esse tipo de serviço e exageram essa
capacidade aos olhos de todos. Os pais de alunos sem deficiência também
fazem o movimento oposto, não aceitam a tolerância porque acreditam que se a
escola tiver que aceitar esses novos alunos, a qualidade de sua educação ficará
ainda mais reduzida e/ou deteriorada.
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5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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