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CAPÍTULO I – FATORES HISTÓRICOS DA INCLUSÃO DO DEFICIENTE:

A inclusão do deficiente passou por um processo até ser oficialmente reconhecida. Dentre
eles algumas pessoas tiveram influências e lutaram para que o deficiente ganhasse espaço na
margem da sala de aula. Segundo o artigo projetado por (MIRANDA, B. A. ARLETE) desde a
antiguidade se é visto a eliminação física ou abandono do portador de deficiência.
De acordo com MENDES, 1995:
A defesa das possibilidades ilimitadas do indivíduo e a
crença de que a educação poderia fazer uma diferença
significativa no desenvolvimento e na vida das pessoas
aparecem no movimento filosófico posterior à
Revolução Francesa.
Na idade média, havia uma distinção do ponto de vista que se era apresentado, o
deficiente poderia estar numa posição como se fosse um alguém que necessitava de caridade, da
ajuda humanitária ou como um castigo, muitos acreditavam que até mesmo poderia ser
predestinação, constatado como um “Castigo Eterno”.
Na idade moderna, a visão patológica foi propagada com o avanço da medicina, o
humanismo vinha com o objetivo de exaltar o valor do homem fazendo com que cada vez mais
houvesse divisão, tanto no quesito social, quanto na política, e na estrutura socio-econômica.
No Brasil nos séculos XIX, XX houve uma influência para uma possível integração onde
os deficientes teriam uma educação exclusiva, um ambiente só para aqueles que portavam a
deficiência. Por volta do ano de 1970, os deficientes passariam a poder ter acesso à sala de aula,
o objetivo seria que eles, os portadores tivessem acesso a normalidade do dia a dia dentro da
grade curricular concedente com todas as atividades que estão inclusas dentro de um projeto de
aula.
Todo esse início vêm relatando a visão existente do deficiente, como a sociedade se porta e
se manifesta devido o deficiente, no contexto histórico se é relatado os diferentes pontos
apresentados dentro das mudanças ao longo do tempo.
Se de um lado ajudou a firmar a “situação”,
segregando o excepcional, tornando mais produtivo
o ensino nas classes comuns às camadas mais
favorecidas, sem a “turbulência”, a “amoralidade”,
os de “difícil aprendizagem”, etc., de outro lado e
pela primeira vez possibilitou o acesso ao ensino
público, gratuito também, de crianças com alguns
prejuízos orgânicos (JANNUZZI, 1992, p. 92).
Nesse período se foi defendido que a criança deveria ser educada dentro da sua capacidade
física e mental, não deveria se forçar uma educação curricular, se o objetivo do educar não fosse
atendido a todos. O médico Jean Marc Itard (1774-1838) decidiu que estudaria a fundo sobre
isso, então decidiu escolher um menino, que tinha a idade de doze anos para ser seu objeto de
estudo, após receber um parecer que não se comunicava com aquilo que ele acreditava, dentro
desse estudo o Dr Jean Marc Itard descobriu que a inteligência que aquele deficiente portava era
educável, o nome desse estudo se chamou “Selvagem de Aveyron”.
Outro médico que também influenciou a inclusão escolar do deficiente foi Edward Seguin
(1812-1880), que obteve influências do Dr. Itard resolveu que a partir deste conhecimento
desenvolveria um metódo fisiológico que funcionava a partir de atividades físicas e sensoriais,
além desse desenvolvimento, o mesmo decidiu montar uma escola chamada “escola para
idiotas” onde se desenvolvia um metodologia ao qual o mesmo desenvolveu, com o passar dos
anos ele se tornou presidente de uma associação chamada Associação Americana sobre
Retardamento Mental (AAMR).
Outra pessoa de grande influência que até os dias de hoje é mencionada quando se trata
deste assunto é a grande autora Maria Montessori (1870-1956) mesmo focalizando o seu estudo
para os deficientes mentais, o seu ponto de vista de defesa para a educação inclusiva foi de
grande influência, com a grande persuasão de Itard sobre ela, a mesma decidiu estudar e se
aprofundar fazendo com que as suas técnicas chegassem até a Europa e a Ásia, elas são
conhecidas em todo o mundo onde se é apresentado como um treinamento para crianças que
portam deficiência mental dentro de um projeto sistemático e manipulativo com uma projeção
concreta.
Importante ressaltar que em 1954, Helena Antipoff criou uma associação para os pais e
amigos do excepcionais, o objetivo era que todas as pessoas que estivessem perto de algum
desses deficientes ou tivessem alguma influência no dia a dia pudessem defender o estudo
destes deficientes que eram tidos como anormais, alguns responsáveis acreditavam que a junção
poderiam prejudicar as crianças “normais”.
Entres os anos de (1854-1996) foram criados alguns institutos que se tornaram uma rede de
apoio para crianças que portavam deficiência, também foram levantadas campanhas que tinham
como principal foco elevar a importância da inclusão de deficientes.
Em Agosto de 1971 foi anunciado à lei de diretrizes e bases para o ensino do 1° e 2° grau a
lei (5.692/71) que apoiava a educação especial:
Art. 9º - Os alunos que apresentam deficiências
físicas ou mentais, os que se encontram em atraso
considerável quanto a idade regular de matrícula e
os superdotados deverão receber tratamento
especial, de acordo com as normas fixadas pelos
competentes Conselhos de Educação.
Nesse intervalo de tempo, a chegada dos anos 80, houve uma grande luta pela integração
social em diversos aspectos entre eles a defesa pela inclusão do deficiente, foi um tempo
marcado pela mobilização das pessoas que eram conhecidas como margem da sociedade, em
1981 toda sociedade várias partes da sociedade apontaram como o ano internacional das pessoas
deficientes.
A partir desta década (80) se foi observado mais a questão quanto ao portador da deficiência,
foi se levantado uma voz, e que com os poucos avanços poderiam estar ganhando um pouco de
espaço para uma inclusão dos deficientes na vivência escolar.
A constituição brasileira no ano de 1988 anunciou que todo indivíduo tinha direito à
educação, sendo assim constou que pessoas que portavam deficiência deveriam ter um
atendimento educacional com um olhar mais atento.
Mesmo com o avanço do direito de todos à educação, a educação ainda se manteve tímida em
alguns aspectos necessários. Segundo (JANUZZI) em 1992 o governo passou a englobar todos
os tipos de deficiente, que apresentavam atitudes conhecidas como anormais, que
apresentavam alguma característica diferente daquela que era o esperado pela sociedade.
Em 1994 foi definido um conceito de normalização pelo Plano Nacional de Educação
Especial:
Princípio que representa a base filosófico-
ideológica da integração. Não se trata de
normalizar as pessoas, mas sim o contexto em
que se desenvolvem, ou seja, oferecer, aos
portadores de necessidades especiais, modos e
condições de vida diária o mais semelhante
possível às formas e condições de vida
do resto da sociedade (p. 22).
A aceitação foi um processo demorado, em 1970 já se tinha sido criado uma modalidade que
assegurava esse direito porém o preconceito ainda se era muito, alguns pais e familiares não
concordavam essa segregação.
A lei que defendia um avanço significativo e também a liberação de alunos portadores de
deficiência de 0 a 6 anos foi complementada e anunciada significativamente em 1996 para que a
diversidade fosse atendida, essa lei é a lei 9.394/96. No V capítulo desta lei, no artigo 58 se foi
aprovado que todo ensino regular deveria abrigar a pessoa que portasse deficiência seja ela qual
fosse, sendo que causa houvesse necessidade de um olhar mais próximo, fosse concedido um
especialista.
Em lei se é visto muitos avanços e constado muitos direitos, porém, na integridade da
vivência dos dias na escola, é nítido a falta de recursos pedagógicos que seja recorrentes para a
influência e mobilidade do aluno no aspecto escolar e atividades diárias, as escolas não portam
uma acessibilidade fundamental para o desenvolvimento dos alunos, ainda mais se for uma
escola que recebe apenas verbas governamentais, por muitas vezes se é manifesto uma
precariedade que acaba afastando os alunos que necessitam daquela vivência escolar.
A Declaração de Salamanca, foi um grande passo em 1994, ocorrida na Espanha na
“Conferência Mundial sobre Educação Especial, se foi criado um documento que se entitulava
assim: “Declaração de Salamanca e Linha de Ação sobre Necessidades Educativas Especiais”.
Esse documento apontava que a educação ganhava um grande desafio quando se era
mencionada ser um direito para todos, segundo CARVALHO, 1998, p. 146), o documento
apresenta seguinte informação “inspirada na igualdade de valor entre as pessoas, propõe ações a
serem assumidas pelos governos em atenção às diferenças individuais”.
Toda criança têm direito, por isso, a atenção deve ser centralizada a isso, independente da
diferença que a criança porta em deficiência, o governo, a escola, e todo o conjunto ao redor
precisa fazer com que a educação seja passada de forma acessível e entendível, para isso é
necessário investimento, sabendo-se que precisa-se de toda uma estrutura favorável.
As crianças que não portam a deficiência também seriam alcançadas segundo este documento,
o contato com crianças que pra eles seriam diferentes dariam um conceito de diversidade maior,
ou seja o ponto de vista delas, a sociedade não seriam apenas pelos colegas que portavam as
mesmas capacidades, mas de seres, iguais a eles, porém com suas individualidades.
Góes (2002) cita seguinte frase: quando diz que não se trata de escolher entre escola regular e
escola especial, mas de “inovar a escola e não pensá-la num funcionamento uniforme, com
pequenos ajustes aos sujeitos considerados incluídos” (p.110). Ele afirma que Vygotski não
concordava com a escola especial, mas, afirmava que se houvesse essa escola ela precisava
portar com toda a estabilidade necessária para a criança portadora que iria freqüentar.
A escola deve oferecer todo recurso necessário para que a criança que porte tal deficiência
receba o conteúdo tanto quanto o aluno tido como “normal”. A falta de preparo dos professores
é algo que também influência na participação inadequada dos estudos do discente deficiente. O
incluir é algo que preocupava e preocupa nos dias atuais, os professores, os pais, os educadores,
a direção escolar.
Para que haja uma inclusão é necessário que o sistema estrutural da educação comece a se
adequar a novos moldes, e isso é um grande desafio! Nos anos 90 começaram a efetuar
discussões mais profundas sobre essa moldura educacional e sobre um modelo de integração, o
que gerou muitas críticas, um longo processo de aceitação.
Foi observado que os docentes portavam uma resistência também ao se dedicar
intensivamente, considerado nesses anos como um assunto não tão importante, acabou gerando
uma defasagem pedagógica na vida de cada um desses professores que não sabem e não sabiam
lidar com a junção das crianças que já estavam regularmente no molde decorrido de anos, e de
uma criança que estava sendo inserida no contexto escolar dentro de um âmbito de inclusão.
Então, se foi criado métodos que levariam esses professores a trabalhar com essas crianças
também, só que pelo fato de ser métodos conhecidos como rápidos sendo eles: palestras,
seminários , cursos de carga-horária com pouca duração, (GLAT, 1998) discorda dizendo que:
Essa capacitação não deve se resumir a uma palestra, a um curso ou a um seminário isolado,
e sim a um acompanhamento contínuo, pois ações isoladas são consideradas paliativas e não
resolvem o problema em questão.
(...) a inserção escolar de pessoas com
deficiência nos níveis pré-escolar, infantil,
fundamental, médio e superior. Esse paradigma é
o da inclusão social – as escolas (tanto comuns
como especial) precisam ser reestruturadas para
acolherem todo espectro da diversidade humana
representado pelo alunado em potencial, ou seja
pessoas com deficiências físicas, mentais,
sensoriais ou múltiplas e com qualquer grau de
severidade dessas deficiências, pessoas sem
deficiências e pessoas com outras características
atípicas, etc. É o sistema educacional adaptando-
se às necessidades de seus alunos (escolas
inclusivas), mais do que os alunos adaptando-se
ao sistema educacional (escolas integradas).
(SASSAKI, 1998, p.9)
A adaptação na vida da criança é um fator importante quando ela começa a dar os primeiros
passos na vida escolar, todos os fatores sejam eles educativos ou sócias refletem muita na
característica que ela vai apresentar no restante dos dias escolares, a inclusão é um fator social
que precisa ser considerado como de extrema importância.
As escolas precisam aderir uma estrutura desde a parte da cabeça do corpo (gestão, direção,
supervisão), até os docentes que estão tendo o contato dia a dia com os discentes, fazendo com
que a inclusão seja uma atividade diária em todos aspectos sejam eles na aplicação do conteúdo
ou nas metodologias com o lúdico.
A inclusão escolar precisa ser um assunto cada vez mais abordado, pois já ocorrerem diversos
fatores que marcaram de forma negativa as vidas de diversas pessoas, o preconceito, a falta de
atenção e consideração com os deficientes físicos. Então, torna-se importante um diálogo sobre
a inclusão, principalmente com as crianças, para que já possam ter a noção de que somos todos
iguais, e de acolhimento.
É um dever dos pais matricularem seus filhos e dever da escola fornecer educação de
qualidade para todos os alunos, e precisa-se fazer com que não haja diferenças, precisam ter um
espaço adequado para receber o aluno com deficiência e praticar atividades nas quais ele se sinta
incluído com os demais.
Como mencionado aqui no texto para o ensino regular é um grande desafio trazer uma
estabilidade essencial para o deficiente físico já que se é uma cultura de anos, as estruturas das
escolas não comportam meio adequados para o deficiente na escola, geralmente, as escolas tem
o mesmo visual, escadas para a sala, pátios com brinquedos que não trabalham a desenvoltura
motora, apenas a sensorial.
Todos os aspectos são extremamente importantes para a desenvoltura do deficiente físico,
cabe a escola, a gestão promover todo sustente necessário para que a vivência escolar deste
aluno seja apropriada.
O paradigma que se foi levantado por séculos, nesta era é necessário ser quebrado, pois a
diversidade vêm aumentado cada vez mais, com a descoberta através de estudos dentro da
medicina, psicologia, pedagogia e áreas correlacionadas. É possível enxergar que a inclusão a
cada década, anos, ou dias que se passam, se vem tornando necessária ser vista como um fator
predominante, de elevada importância, onde o deficiente se sinta acolhido com essa mudança.
CAPÍTULO II – O EDUCADOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

O Método utilizado para a realização do nosso trabalho é a pesquisa qualitativa, através de


artigos nós conseguimos trazer informações nas quais nos ajudaram a desenvolver bem o nosso
tema, escolhemos esse método pois nos trouxe informações que para o nosso grupo foram
fundamentais. Nós escolhemos o tema “Acolhimento de crianças com Deficiência Física na sala
de Educação Infantil” pois a inclusão é um assunto que precisa ser sempre abordado
diariamente. Buscando informações em artigos, um dos trechos que nos chamou atenção foi :
Inicialmente é evidenciada uma primeira fase, marcada pela
negligência, na era pré-cristã, em que havia uma ausência total
de atendimento. Os deficientes eram abandonados, perseguidos
e eliminados devido às suas condições atípicas, e a sociedade
legitimava essas ações como sendo normais. Na era cristã,
segundo Pessotti (1984), o tratamento variava segundo as
concepções de caridade ou castigo predominantes na
comunidade em que o deficiente estava inserido.
(APARECIDA Arlete, pág 2)
Esse trecho é apenas trazendo informações da primeira fase que foi a era pré cristã, mas
houveram também outras fases que foram bem marcantes e tristes, pois pessoas com
deficiências eram vistas como aberrações na sociedade, nem mesmo as crianças escapavam de
tamanha crueldade. Isso nos chamou bastante atenção, pois não imaginávamos tamanho
sofrimento que essas pessoas passaram e a luta pela inclusão de serem aceitos na sociedade.
Num outro estágio, nos séculos XVIII e meados do século
XIX, encontra-se a fase de institucionalização, em que os
indivíduos que apresentavam deficiência eram segregados e
protegidos em instituições residenciais. O terceiro estágio é
marcado, já no final do século XIX e meados do século XX,
pelo desenvolvimento de escolas e/ou classes especiais em
escolas públicas, visando oferecer à pessoa deficiente uma
educação à parte. No quarto estágio, no final do século XX,
por volta da década de 70, observa-se um movimento de
integração social dos indivíduos que apresentavam
deficiência, cujo objetivo era integrá-los em ambientes
escolares, o mais próximo possível daqueles oferecidos à
pessoa normal. (APARECIDA Arlete, pág 2)
É possível perceber que nesses estágios acima houveram algumas situações de melhorias
de vida para as pessoas com deficiência, mas que ainda não foram o suficiente para garantir uma
inclusão e acolhimento para com os outros.
A pessoa com deficiência física ainda encontra dificuldade no que diz respeito ao espaço
físico. Por mais que existam leis que afirmam a importância de que toda a instituição de ensino
deva conter rampas, barras e corrimões de apoio para os cadeirantes, que os banheiros devam ter
pisos não escorregadio, que o ambiente tenha todas as adaptações não é o que acontece na
maioria dos lugares, o que acaba excluindo o deficiente físico da sociedade.
Assim é a realidade das escolas, muitas não tem acessibilidade para acolher essas crianças
com sua deficiência física, nesse sentido é importante buscar melhorias o quanto antes para que
a inclusão escolar se torne uma realidade comum.
Conforme Lei de inclusão da Pessoa com Deficiência (n° 13.146/2015), a acessibilidade é
a:
“Possibilidade e condição de alcance para utilização, com
segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos
urbanos, edificações, transportes informação e comunicação,
inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros
serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou
privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural,
por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida”.
No Brasil as discussões sobre inclusão escolar iniciou nas décadas de 60 e 70, mas só
começaram a se espalhar na década de 80, com a criação da Coordenadoria Nacional para
Integração de Pessoa Portadora de Deficiência (CORDE), órgão responsável pelas instituições
de pessoas com deficiência. A homologação da Lei de Diretrizes e Bases na educação nacional
(LDBN) - Lei 9.394/96 – que prevê a inserção de alunos com necessidades especiais no ensino
regular representa um grande passo para a inclusão escolar no Brasil. Segundo a Lei o Estado é
responsável por oferecer educação especial a partir de zero ano de vida da criança,
proporcionando todo tipo de apoio necessário para sua melhor inclusão em sala de aula.
Todas as crianças devem aprender juntas, independentemente de qualquer tipo de
diferença ou dificuldade que possam ter. A escola deve proporcionar todo tipo de apoio desde
espaço físico até profissionais preparados para atender as necessidades de suas crianças.
Cabe dizer que Inclusão não implica em desconsiderar a diferença/diversidade, mas sim
reconhecer, aceitar e respeitar a diversidade na sociedade, ou seja, perceber que cada sujeito é
único, com suas necessidades, vontades e peculiaridades próprias.
A inclusão não diz respeito em colocar as crianças nas
escolas regulares, mas a mudar as escolas para torná-las
mais responsivas ás necessidades de todas as crianças; diz
respeito a ajudar todos os professores à aceitarem a
responsabilidade quanto à aprendizagem de todas as
crianças nas suas escolas e prepará-los para ensinarem
aquelas crianças que estão atual e correntemente excluídas
das escolas por qualquer razão”. (MITTLER,2003. p.
O professor desempenha um papel de extrema importância no dia a dia do convivío escolar, é
preciso que se desenvolva métodos para que também este docente se aplique e se enquadre
naquilo cujo o tema vêm propondo.
Trabalhar com atividades lúdicas quando se trata de deficientes físicos realmente se torna um
pouco complicado, principalmente quando as atividades são contadas com o desempenho motor
do corpo humano, foi pensando nisso que pensamos em desenvolver estratégias com que o
professor se desenvolva e alcance a todos, sendo elas: Atividades que estimulem a parte motora
do corpo.
Exemplo: Desenhar, Brincadeiras em tempo livre que trabalhem os pés, Compreensão de
assuntos através de pinturas.
Mas, para a aplicação destas estratégias era necessário com que o professor passase por uma
série de cursos e seminários, até especializações fornecidas pela escola presente.
Segundo alguns dados levantados por um artigo de graduandas do curso de Licenciatura
Plena em Ciências Biológicas da Universidade Federal do Acre – Campus Floresta, 70 % do
total de professores que eles entrevistaram (6 professores do ensino fundamental e 8 do ensino
médio), não tiveram na sua graduação um olhar atento por parte do curso em meio a formação,
para lecionar a portadores de deficiência, identificando uma falha extrema na base curricular, ou
seja desencadeando numa má formação para os deficientes.
Apesar de não se ouvir muitas vezes sobre essas especializações elas existem e são
extremamente necessárias, não apenas para os professores que é o foco deste segundo cápitulo,
mas também de todos aqueles que lidam com o deficiente, o aprimmoramento é uma das causas
fundamentais para o desenvolvimento do deficiente.
Mittler (2003) faz uma seguinte declaração: Ainda há poucas oportunidades de capacitação.
Elas são fundamentais, pois não servem apenas para influenciar os sentimentos dos professores
em relação à educação inclusive, mas também para que os educadores possam refletir as
propostas de mudanças que podem mexer com seus valores e crenças e até transformar a sua
prática professional.
A educação de anos atrás como mencionado na introdução não se era costume ser tocado no
assunto “deficiente” até que com alguns anos foram surgindo, até os dias de hoje, por isso se é
tão importante mencionar a dificuldade de docentes quanto a elaboração de atividades cujo o
cunho seja incluir os alunos deficientes nas atividades curriculares diárias, neste ponto de vista,
foram desenvolvidas, seguintes etapas cujo contribuíram com a formação do professor.
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