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Novo Hamburgo
2020
ANA SILVIA DA SILVA
VALDREA DA SILVA
DESAFIOS DA INCLUSÃO
Novo Hamburgo
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................3
DESENVOLVIMENTO...................................................................................REFERÊ
NCIAS...........................................................................................................................1
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INTRODUÇÃO
Por muito tempo existiu um grande tabú, em torno das pessoas com
deficiência, por muitos e muitos anos foram subjugados e submetidos por não serem
considerados ‘’normais’’.Em uma breve respectiva da antiguidade vemos que as
pessoas com deficiência eram tratadas na maior parte do mundo como incapazes.
Na Grécia antiga as crianças ditas, ‘’disformes’’ nasciam e eram
eliminadas pois não serviam exercito e as crianças surdas mesmo tendo todo o
aspecto físico intacto eram eliminadas também por que na época a oratória deveria
ser perfeita sendo assim eram julgados incapazes, se sobrevivessem viveriam em
condições sub-humanas.
Em Roma na antiguidade as leis também não favoreciam as
pessoas com deficiência, sendo permitido que até mesmo os pais tirassem a vida
de seus filhos recém nascidos se julgassem que iam ser incapazes e muitas vezes
esses bebês eram atirados ao rio Tibre. Em dissonância dos gregos e dos romanos
os egípcios criaram um misticismo em torno dos deficientes principalmente dos
deficientes auditivos pois acreditavam que tinham maior comunhão com os deuses e
eram capazes de transmitir mensagens dos deuses a Faraó.
Mas vemos que com o passar do tempo essas histórias tristes
cheias de tabús, misticismo, abandono e crueldade vem sendo substituídas por um
crescente enfrentamento, e uma nova visão sobre a inclusão, faremos juntos uma
breve respectiva de como foi essa evolução dos direitos adquiridos, das pessoas
com deficiência nos âmbitos sócio-culturais visando o direito comum a inclusão ao
lazer, aprendizado e acessibilidade.
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DESENVOLVIMENTO
Para podermos entender melhor como foi essa evolução dos direitos
adquiridos pelas pessoas deficientes vamos explorar um pouco da história partindo
da Antiguidade durante a Idade Média os deficientes não tinham direitos e
geralmente viviam a margem da sociedade sobreviviam de esmolas, isso quando
não eram mortos, porque a grande maioria era condenada de diversas maneiras, por
afogamentos, jogados de penhascos ou simplesmente deixados para morrer a
míngua de fome, as condições sub-humanas que eram submetidos mostra a
mentalidade da época, inclusive essa discriminação era exposta através da arte com
pinturas e afrescos que retratavam essa situação.
Mas o tempo passou e no fim da Idade Média entrando já na fase
moderna começaram a surgir novos pensamentos sobre as deficiências e tempo de
extrema ignorância estava chegando ao fim (MARANHÃO 2005).
Casos de doenças e de deformações começaram a receber mais
atenção, e isto foi demonstrado com a criação de hospitais e abrigos para doentes e
pessoas portadoras de deficiência, por senhores feudais e por governantes com a
ajuda da igreja. Naquela época surgiram as organizações de caridade e
Assistencialismo destinadas a atender deficientes abandonados, pobres e doentes
graves crônicos, movimentos esses criados pela influencia direta da igreja católica
(SILVA 2009).
Nessa época o médico e matemático Gerlomano Cardamo (1501-
1576) inventou um código para ensinar pessoas surdas a ler e escrever
influenciando o monge beneditino Pedro Ponce de Leon (1520-1584) que
desenvolveu um método de educação para pessoas com deficiência auditiva por
meio de sinais. Esses métodos contrariaram o pensamento da sociedade da época
que acreditava que pessoas surdas pudessem ser educados.(GUGEL 2007).
Houve também uma significativa mudança no tratamento das pessoas
com deficiências mentais, este desenvolvimento foi graças ao estudos de Philippe
Pinel(1745-1826), o médico francês explicou com seus estudos que não havia
necessidade de discriminação e uso arbitrário de violência nos tratamentos, que
eram feitos na maioria das vezes acorrentando e amordaçando os doentes por e
anos, Pinel também procurou combater as crendices e mitos que as doenças
mentais eram possuídos por demônios e não doentes.
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LEI N°13.146/2015
TITULO I. CAP. I DISPOSIÇÕES GERAIS
Mesmo tendo muitas leis que favorecem os deficientes criando temos muito
pela frente para que essas leis realmente vigorem, alem de esforços públicos são
necessários esforços e conscientização de grandes empresas que venham contribuir
com inovações em acessibilidade. Mas já estão surgindo empresas de vários
setores que tem investido em serviços e produtos inclusivos, que são muito úteis
dentre alguns desses projetos estão:
Mapas Acessíveis: Foi criado um aplicativo na cidade de Seattle/ Usa, para
melhorar a mobilidade das pessoas com deficiência mostrando as melhores rotas.
Construções com desenho universal: Em Singapura, preocupados com a
população com deficiência e também com o grande numero de idosos a solução foi
definir normas para as construções que incluam um desenho universal, para facilitar
a mobilidade.
Tapete para inovação em acessibilidade: A montadora FORD desenvolveu um
protótipo de um tapete que é usado no porta malas e que serve para ser usado em
locais em que o cadeirante vai passar e tem desnível, ele pode levar esse tapete
consigo na parte de trás da cadeira e usar quando necessário.
Além destas criações tecnológicas também existem alguns projetos que visam
o bem estar e lazer das pessoas especiais aqui no Brasil temos projetos realizados
no SENAI (SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL) que
envolvem desde a criação de próteses de baixo custo, adaptação de residências
para pessoas com tetraplegia, cursos profissionalizantes adaptados para promover a
capacitação e colocação de pessoas deficientes no mercado de trabalho. Com a
falta de adaptação uma mãe criou um projeto chamado PROJETO LIA (LAZER
INCLUSÃO E ACESSIBLIDADE) que tem sido adaptado em vários lugares do Brasil
trazendo consigo oportunidades de trocas de informações e conhecimentos sobre o
que é lazer inclusão e acessibilidade fazendo com que inúmeras crianças e jovens
possam fazer parte, de uma sociedade inclusiva.
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CONCLUSÃO
Podemos concluir com esta pesquisa, que houve uma grande evolução nos direitos
da pessoas com deficiências. Mas ainda a muito a ser feito estamos muito distantes
de alcançarmos uma condição onde as pessoas com deficiência possam dizer que a
maioria das suas necessidades foram alcançadas, porem já estamos indo na direção
de futuro mais inclusivo.
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REFERÊNCIAS
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HTTPS://NOTICIAS.PORTALDAINDUSTRIA.COM.BR/LISTAS/8-PROJETOS-DO-
SENAI-QUE-PROMOVEM-A-ACESSIBILIDADE-E-A-INCLUSAO-DE-PESSOAS-
COM-DEFICIENCIA/
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4% 4% 8%
De 18 a 25 anos
De 26 a 35 anos
De 36 a 45 anos
De 46 a 55 anos
36% Acima de 56 anos
48%
Stricto sensu
Pós-Graduação
- Mestre
- Mestrado
- Doutor Obrigatório Obrigatório
- Doutorado
- Livre-docente
- Livre-docente
2 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
______. Pesquisa: princípio científico e educativo. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
APÊNDICES
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ANEXOS
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