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Texto 1 de 2:
Educação especial e inclusiva
Como em todo processo histórico, cultural, social etc., houve muitos avanços e
retrocessos no que tange a educação especial.
Dentro da educação regular, surge a primeira LDB, de 1961.No início ela tem
um artigo que fala da importância da educação geral para pessoas
excepcionais, mas em caráter FACULTATIVO.
A LDB 5692/71 faz menção aos alunos com deficiência física, mental, com
atrasos, ou super dotados; contudo, também em caráter facultativo.
Em 1973, um decreto sobre educação especial faz com que essa questão
ganhe uma visibilidade maior. Então, começam a surgir, no meio acadêmico,
alguma pesquisa sobre o assunto.
Por fim, certamente pode-se dizer que tivemos importantes avanços dentro do
tema abordado na Mesa 2, porém há ainda um longo caminho, onde, como em
todo processo da História que ainda se encontra em curso, corremos riscos de
passar por retrocessos. Não obstante, História se inclina para um natural
progresso.
Texto 2 de 2:
Combate contra o racismo estrutural no Brasil
Uma das falas mais potentes da mesa 3 nos chama atenção para aquilo que é
óbvio: “No Brasil, o racismo deixou de ser velado a muito tempo”.
Quando estamos vivendo num país onde cerca de 50 por cento da sua
população é negra, mas essa parcela também constitui uma maioria carcerária,
pobres, subempregados, desempregados e não ocupando grandes cargos
públicos, há de se concluir de que há algo muito errado. O racismo no Brasil
estrutura-se para que a sociedade seja constituída dessa forma. Os direitos
humanos deveriam contemplar todas as pessoas, então por que para algumas
pessoas o direito é garantido, e para os pretos e periféricos eles devem ser
exigidos, a ponto de termos um dia da consciência negra para falar o óbvio, de
que os direitos previsto na Constituição é para todos, sem distinção de origem
e raça?
O racismo é ambiental, uma vez que a maioria das pessoas que habitam áreas
de risco é afro-brasileira.
Não podemos negar que vemos como algo espantoso e inédito pessoas de cor
ocupando altos cargos públicos, numa posição de poder. Pois antes desse
racismo se estruturar por fora, ele começa se estruturando dentro de nós.
Fomos acostumados a ver o negro sempre numa condição onde ele está
sempre servindo a alguém.
Acredito e concordo que, para haver uma mudança mais significativa para uma
mudança efetiva desse paradigma, é preciso descolonizar a nossa visão de
sociedade, para que tiremos a venda do mito da democracia racial dos nossos
olhos.
Essa luta deve ser de todos, independente de classe social e cor, para que
avancemos de fato para uma sociedade democrática de direitos. Direitos
garantidos para todos, sem que seja preciso ficar a todo momento tendo que
brigar por cada um desses direitos, por conta de nossa cor.