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SUS

Profª FABIANA R. ZEQUINI NABÃO


O que é o SUS?
• É uma política pública definida na Constituição Brasileira que
estabelece que as ações e os serviços públicos de saúde
formam uma rede e constituem um sistema único.
CRIAÇÃO DO SUS
• O movimento da Reforma Sanitária Brasileira
impulsionou a criação do SUS, mas esse sistema foi
criado pela Constituição Federal de 1988 (CF/99,
arts. 196 a 200) e regulamentado pelas Leis
Orgânicas da Saúde (Leis nºs 8.080/90 e 8.142/90).
• Esse fato pode ser considerado o principal marco da
história da saúde pública brasileira, sendo fruto do
movimento da Reforma Sanitária.
SUS- SISTEMA ÚNICO DE
SAÚDE

Antes Depois

Saúde = Qualidade de vida da


Saúde = “Estado de não doença” população, composta por um conjunto de
bens (alimentação, trabalho, nível de
renda, educação, meio ambiente,
saneamento básico, vigilância sanitária e
farmacológica, moradia, lazer,...).
CRIAÇÃO DO SUS
• O SUS é muito amplo e envolve serviços de vacinação,
vigilância sanitária, saúde do trabalhador, atenção
básica, média e alta complexidade etc.
• Esse sistema vai desde a educação em saúde até a
realização de transplantes. É um sistema amplo e visa
atender todas as necessidades de saúde da população
• O SUS possui princípios, diretrizes e dispositivos
estabelecidos pela Constituição Federal e pela Lei
Orgânica da Saúde.
O que é o SUS?
• Pode-se definir SUS como um conjunto de ações e
serviços públicos de saúde, compondo uma rede
regionalizada e hierarquizada, organizada a partir das
diretrizes da descentralização, integralidade e
participação da comunidade.
ENTENDENDO O SUS
• O SUS deve ser entendido segundo seus princípios e
diretrizes. Vale ressaltar que a iniciativa privada participa
do SUS, em caráter complementar, mediante contrato de
direito público. Assim, os serviços filantrópicos e
privados funcionam como públicos.
• Todas as ações e serviços públicos de saúde e os serviços
privados contratados ou conveniados que integram o
SUS devem obedecer aos seus princípios
Quem regulamenta e fiscaliza o SUS?

• Fica atribuído ao poder público a sua


regulamentação, a fiscalização e o controle
das ações e dos serviços de saúde
OS PRINCÍPIOS DO SUS
• SUS pode ser entendido como um esquema composto
por um núcleo comum ético-filosófico, que concentra os
princípios doutrinários, e uma forma de organização e
operacionalização, que são os princípios organizativos.
• Os princípios doutrinários são: universalidade,
integralidade nos serviços e ações de saúde e
equidade.
• Os princípios organizativos são:
descentralização dos serviços, resolutividade,
regionalização e hierarquização da rede e
controle social, resolutividade.
A UNIVERSALIDADE

• Universalidade: Este princípio simboliza o


rompimento com o modelo excludente
anterior.
• A partir do SUS todos os brasileiros
passam a ter direito à saúde, em todos
os níveis que se venha a oferecer.
A UNIVERSALIDADE
• A universalidade é um ideal a ser alcançado;
• Para que o SUS venha a ser universal é
preciso eliminar barreiras jurídicas,
econômicas, culturais e sociais que se
interpõem entre a população e os serviços
A BARREIRA JURÍDICA

• A barreira jurídica, foi eliminada com a


Constituição Federal de 88, pois, universalizou
o direito à saúde, e com isso, eliminou a
necessidade do usuário do sistema público
colocar-se como trabalhador ou como
“indigente”, situações que condicionavam o
acesso aos serviços públicos antes do SUS.
A BARREIRA ECONOMICA
• Embora a população não precise pagar diretamente pelos
serviços (fundos públicos), grande parcela não dispõem de
condições mínimas de acesso aos serviços (às vezes não tem
como pagar o transporte);
• O Estado precisa de recursos financeiros para investir na
ampliação da infraestrutura do sistema, na construção e
reforma de unidades de saúde, na compra de equipamentos
e insumos, na contratação e pagamento de pessoal
qualificado a trabalhar na produção de ações e serviços de
saúde de distintas naturezas e graus de complexidade
A BARREIRA SOCIO-CULTURAL

• A principal é a barreira da comunicação entre os


prestadores de serviços e os usuários.
• Grande parte da população não dispõe de condições
educacionais e culturais que facilitem o diálogo com os
profissionais de saúde, o que dificulta o entendimento e o
aprendizado acerca do comportamento que deve adotar
para se tornar coadjuvante do processo de prevenção de
riscos e de recuperação da sua saúde.
• Uma simples receita médica pode ser um texto ininteligível
para grande parte da população que não sabe ler.
O PRINCIPIO DA INTEGRALIDADE

• Integralidade: O cidadão que necessitar de


atenção a saúde, seja para promoção,
proteção ou recuperação, deve recebê-lo
em sua plenitude. Inclusive nos caso que
necessite um conjunto continuo de ações
em vários níveis de complexidade.
INTEGRALIDADE
Assim os cidadãos devem ser atendidos em
todos os níveis de assistência do sistema –
primário, secundário e terciário – além de
terem o direito de ser atendidos de forma
integral quanto suas necessidades;
O PRINCIPIO DA INTEGRALIDADE

• Um modelo “integral” é aquele que dispõe de


estabelecimentos, unidades de prestação de serviços,
pessoal capacitado e recursos necessários, à produção de
ações de saúde que vão desde as ações inespecíficas de
promoção da saúde em grupos populacionais definidos, às
ações específicas de vigilância ambiental, sanitária e
epidemiológica dirigidas ao controle de riscos e danos, até
ações de assistência e recuperação de indivíduos enfermos,
sejam ações para a detecção precoce de doenças, sejam
ações de diagnóstico, tratamento e reabilitação.
O PRINCÍPIO DA EQUIDADE

• A equidade é um princípio importante


para o equilíbrio entre as disparidades
regionais no que diz respeito à saúde.
• O QUE SIGNIFICA?
• A noção de equidade diz respeito à
necessidade de se “tratar desigualmente os
desiguais” de modo a se alcançar a igualdade
de oportunidades de sobrevivência,
desenvolvimento pessoal e social entre os
membros de uma dada sociedade.
EQÜIDADE
•É assegurar ações e serviços de todos os níveis, de
acordo com a complexidade do caso.
•Todo cidadão é igual perante o SUS e será atendido
conforme suas necessidades.
•Equidade não é sinônimo da Igualdade.
•o que implica em oferecer mais a quem mais precisa,
tratando desigualmente aos desiguais para reduzir as
desigualdades entre eles;
ASSIM O PRINCÍPIO DA EQUIDADE
• O ponto de partida da noção de equidade é o
reconhecimento da desigualdade entre as pessoas e os
grupos sociais e o reconhecimento de que muitas dessas
desigualdades são injustas e devem ser superadas.
• Em saúde, especificamente, as desigualdades sociais se
apresentam como desigualdades diante do adoecer e do
morrer, reconhecendo-se a possibilidade de redução
dessas desigualdades, de modo a garantir condições de
vida e saúde mais iguais para todos.
O PRINCÍPIO DA EQUIDADE

• Regiões com condições piores de saúde requerem


mais investimentos do que aquelas mais
estruturadas;
• Pessoas mais carentes merecem ser tratadas com
prioridade no SUS;
• Usuários de saúde com situações clínicas mais
graves devem ser atendidos mais rapidamente que
aqueles com situações clínicas mais leves
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS
PARTICIPAÇÃO POPULAR
• Participação popular: Realizada através das
seguintes instâncias colegiadas:
Conferencia de Saúde e Conselho de Saúde.
• Segundo a Lei 8.142/90 (que trata do
controle social do SUS), cada esfera de
governo contará com estas instâncias sem
prejuízo para as funções do poder
legislativo.
PARTICIPAÇÃO DOS CIDADÃOS

• Conselhos de Saúde

• Conferências de Saúde
Lei Complementar da Saúde – 8142/90 (28
dezembro de 1990)

Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e


sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na
área da saúde e dá outras providências.
O SUS conta em cada esfera de governo com as seguintes instâncias
colegiadas:
 
(a) a Conferência de Saúde; e
(b) o Conselho de Saúde.
 

 
O Conselho de Saúde
composto por representantes do governo,
prestadores de serviço, profissionais de saúde
e usuários, atua na formulação de estratégias
e no controle da execução da política de saúde
na instância correspondente;
A Conferência de Saúde
• reunir-se-á a cada quatro anos com a
representação dos vários segmentos sociais,
para avaliar a situação de saúde e propor as
diretrizes para a formulação da política de
saúde nos níveis correspondentes;
CONSELHOS E
CONFERÊNCIAS

TRABALHADORES
DE SAÚDE

USUÁRIOS

GESTORES E
PRESTADORES
DESCENTRALIZAÇÃO

• Descentralização: Entendida como uma redistribuição


das responsabilidades quanto às ações e serviços de
saúde entre os vários níveis de governo.
• A descentralização parte do princípio de que a realidade
local é a determinante principal para o estabelecimento
de políticas de saúde. Assim, a estratégia fundamental
do processo de é a municipalização da assistência à
saúde.
DESCENTRALIZAÇÃO
• A descentralização da gestão do sistema implica na
transferência de poder de decisão sobre a política de
saúde do nível federal (MS) para os estados (SES) e
municípios (SMS).
• Com esta transferência ocorre a transferência,
concomitante, de recursos financeiros, humanos e
materiais para o controle das instâncias
governamentais correspondentes.
A Lei n. 8.080/90 (BRASIL, 1990)

• Determina que a direção do SUS deve ser única, sendo


exercida, em cada esfera de governo, pelos seguintes
órgãos:
• I - No âmbito da União, pelo Ministério da Saúde;
• II – No âmbito dos estados e do Distrito Federal, pela
respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente;
• III - No âmbito dos municípios, pela respectiva
Secretaria de Saúde ou órgão equivalente.
Regionalização e Hierarquização:

• A regionalização dos serviços implica a


delimitação de uma base territorial para o
sistema de saúde, que leva em conta a divisão
político-administrativa do país, mas também
contempla a delimitação de espaços territoriais
específicos para a organização das ações de
saúde, subdivisões ou agregações do espaço
político-administrativo.
Regionalização e Hierarquização
• A hierarquização dos serviços, por sua vez, diz
respeito à possibilidade de organização das unidades
segundo grau de complexidade tecnológica dos
serviços, isto é, o estabelecimento de uma rede que
articula as unidades mais simples às unidades mais
complexas, através de um sistema de referência e
contrarreferência de usuários e de informações.
REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO

Serviços organizados em níveis de


complexidade tecnológica crescente, disposto
numa área geográfica delimitada e com uma
população definida.
ENFIM O SUS:
• O Sistema Único de Saúde (SUS) é constituído pelo
conjunto das ações e de serviços de saúde sob gestão
pública.
• Está organizado em redes regionalizadas e
hierarquizadas e atua em todo o território nacional,
com direção única em cada esfera de governo.
• O SUS não é, porém, uma estrutura que atua isolada na
promoção dos direitos básicos de cidadania. Insere-se
no contexto das políticas públicas de seguridade social,
que abrangem, além da Saúde, a Previdência e a
Assistência Social.
SUS: CONSTITUIÇÃO FEDERAL
• Conforme a Constituição Federal de 1988, o SUS é definido pelo artigo 198 do
seguinte modo:
• As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e
hierarquizada, e constituem um sistema único, organizado de acordo com as
seguintes diretrizes:
• I. Descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
• II. Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem
prejuízo dos serviços assistenciais;
• III. Participação da comunidade.
• Parágrafo único – O SUS será financiado, com recursos do orçamento da
seguridade social, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, além de outras fontes.
A Lei n. 8.080/90

• Trata da seguintes questões:


• A) da organização, da direção e da gestão do SUS;
• b) da definição das competências e das atribuições das três
esferas de governo;
• c) do funcionamento e da participação complementar dos
serviços privados de Assistência à Saúde;
• d) da política de recursos humanos; e
• e) dos recursos financeiros, da gestão financeira, do
planejamento e do orçamento
Lei n. 8.142 – 28/12/1990

• A Lei n. 8.142, de 28 de dezembro de 1990,


dispõe sobre a participação da comunidade na
gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre
as transferências intergovernamentais de
recursos financeiros na área de saúde, entre
outras providências. Esta instituiu as
Conferências e os Conselhos de Saúde em cada
esfera de governo (BRASIL, 1990).
Política Nacional de Atenção Básica
ATENÇÃO BÁSICA

• A Atenção Basica surgiu em 2006


• Portaria nº 648/GM de 28 de março de 2006
• Política Nacional de Atenção Básica;
• Atualização: Portaria nº 2.436/2017
• Nova atualização em 2020
SF 6 composições
NASF
ESFR

ESFF
UBS
-
Fluvi
ais

• PMAQ – Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade na Atenção Básica


• RequalificaUBS – Construção, Reforma (147 – 29,63%) e Ampliação
• Telessaúde – Informatização, conectividade e segunda opinião formativa (421 municípios – 84,9%)
• Programa de Valorização dos Profissionais da Atenção Básica
• Ações para Provimento e Fixação de Profissionais Médicos na Atenção Básica – FIES (154 municípios)
• PROESF – Projeto de Expansão e Consolidação da Saúde da Família
• Programa Saúde na Escola – PSE (58 municípios)
• Política Nacional de Alimentação e Nutrição – (139 UBS)
Política Nacional de Atenção Básica

A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde,


no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a
proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o
tratamento, a reabilitação, redução de danos e a manutenção da
saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que
impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos
determinantes e condicionantes de saúde das coletividades

Política Nacional de Atenção Básica


PNAB – PRINCÍPIOS

Política Nacional de Atenção


Básica
PNAB – DIRETRIZES

✓Regionalização
✓ RegionalizaçãoeeHierarquização
Hierarquização
✓Territorialização;
✓ Territorialização;
✓ PopulaçãoAdscrita;
✓População Adscrita;
✓ Cuidado centrado na pessoa;
✓Cuidado
✓ centrado na pessoa;
Resolutividade;
✓ Longitudinalidade do cuidado;
✓Resolutividade;
✓ Coordenação do cuidado;
✓Longitudinalidade
✓ do cuidado;
Ordenação da rede;
✓Coordenação
✓ do cuidado;
Participação da
comunidade
✓ Ordenação da rede;
Política Nacional✓Participação da comunidade
de Atenção Básica
Política Nacional de Atenção Básica

Características da atenção básica:

➢É desenvolvida com mais alto grau de descentralização

e atua diretamente na vida da pessoa;

➢Principal porta de entrada da RAS – Rede de


Assistência a Saúde;

➢Baseia-se na Universalidade, acessibilidade, do vínvulo,

continuidade do cuidado, na integralidade da atenção,


na responsabilização, da humanização, da equidade e da
participação social.

➢Considera sujeito em sua singularidade e iserção


Política Nacional de Atenção Básica
sociocultural e promovendo atenção integral.
Política Nacional de Atenção Básica

Funções da AB na RAS:
I - Ser base: ser a modalidade de atenção
e de serviço de saúde com o mais elevado
grau de descentralização e capilaridade,
cuja participação no cuidado se faz sempre
necessária

II - Ser resolutiva: identificar riscos,


necessidades e demandas de saúde,
utilizando e articulando diferentes
tecnologias de cuidado individual e
coletivo

Política Nacional de Atenção Básica


Política Nacional de Atenção Básica

Funções da AB na RAS:
III - Coordenar o cuidado: elaborar, acompanhar e
gerir projetos terapêuticos singulares, bem como
acompanhar e organizar o fluxo dos usuários entre
os pontos de atenção das RAS

IV - Ordenar as redes: reconhecer as necessidades


de saúde da população sob sua responsabilidade,
organizando as necessidades desta população em
relação aos outros pontos de atenção à saúde,
contribuindo para que a programação dos serviços
de saúde parta das necessidades de saúde dos
usuários

Política Nacional de Atenção Básica


PNAB - EQUIPES

Equipes
EquipesdadaEstratégia
EstratégiaSaúde
SaúdedadaFamília
Família
Equipes de Estratégia de Saúde Bucal
Equipes
Equipesdos
dosNúcleos
NúcleosdedeApoio
ApoioààSaúde
SaúdedadaFamília
Família--
NASF
NAS
FEquipesde
Equipes deSaúde
SaúdeBucal
Bucaldos
dosCentros
Centrosde
deEspecialidades
Especialidades
Odontológicas - CEO
Equipes
Equipesde
deAtenção
AtençãoBásica
Básicada
daSaúde
SaúdePrisional
Prisional
Equipes
Equipesde
deAtenção
AtençãoBásica
Básicado
doConsultório
ConsultórionanaRua
Rua
Equipes
Equipesde
deSaúde
SaúdeBucal
Bucaldas
dasUnidades
UnidadesOdontológicas
Odontológicas
Móveis - UOM
ESF
ESFpara
parapopulações
populaçõesRibeirinhas
Ribeirinhas
ESF em UBS Fluviais
Agentes
AgentesComunitários
Comunitáriosde deSaúde
Saúde

Política Nacional de Atenção Básica


PNAB - DAS
RESPONSABILIDADES
DOe deGOVERNO
I – Reorientar o modelo de atenção gestão;
II - Apoiar e estimular a adoção da Estratégia Saúde da Família - ESF
III -Garantir a infraestrutura adequada e com boas condições para o funcionamento
das UBS;
IV -Contribuir com o financiamento tripartite para fortalecimento AB;
V - Assegurar ao usuário o acesso universal, equânime e ordenado;
VI -Estabelecer, nos respectivos Planos Municipais, Estaduais e Nacional de Saúde,
prioridades, estratégias e metas para a organização da Atenção Básica;
VII -Desenvolver mecanismos técnicos e estratégias organizacionais de qualificação
da força de trabalho;
VIII -Garantir provimento e estratégias de fixação de profissionais de saúde para a
Atenção Básica com vistas a promover ofertas de cuidado e o vínculo;
IX -Desenvolver, disponibilizar e implantar os Sistemas de Informação da Atenção
Básica;
X -Garantir, de forma tripartite, dispositivos para transporte em
saúde, compreendendo as equipes, pessoas para realização de procedimentos
eletivos,
exames, dentre outros, buscando assegurar a resolutividade e a integralidade do
cuidado na RAS, conforme necessidade do território e planejamento de saúde;

Política Nacional de Atenção Básica


PNAB - DAS
RESPONSABILIDADES
DO GOVERNO
XI- Planejar, apoiar, monitorar e avaliar as ações da Atenção Básica;
XII- Estabelecer mecanismos de autoavaliação, controle, regulação e
acompanhamento sistemático dos resultados alcançados;
XIII- Divulgar as informações e os resultados alcançados pela AB;
XIV- Promover o intercâmbio de experiências entre gestores e entre
trabalhadores, por meio de cooperação horizontal;
XV- Estimular a participação popular e o controle social;
XVI- Garantir espaços físicos e ambientes adequados para a formação
de estudantes e trabalhadores de saúde;
XVII- Desenvolver as ações de assistência farmacêutica e do uso
racional de medicamentos, garantindo a disponibilidade e acesso a
medicamentos e insumos;
XVIII- Adotar estratégias para garantir um amplo escopo de ações e
serviços a serem ofertados na Atenção Básica;
XIX- Estabelecer mecanismos regulares de auto avaliação para as
equipes que atuam na Atenção Básica
XX- Articulação com o subsistema Indígena nas ações de Educação
Permanente e gestão da rede assistencial.
Política Nacional de Atenção Básica
PNAB - DAS RESPONSABILIDADES
DO MINISTÉRIO DA SAÚDE /
UNIÃO
I - Definir e rever periodicamente, de forma pactuada, na
Comissão Intergestores Tripartite ;
II - Garantir fontes de recursos federais para compor o financiamento AB ;
III - Destinar recurso federal para compor o financiamento tripartite ;
IV - Prestar apoio integrado aos gestores dos Estados, do Distrito Federal
e dos
municípios no processo de qualificação e de consolidação da Atenção
Básica;
V - Definir, de forma tripartite, estratégias de articulação junto às gestões; VI -
Estabelecer, de forma tripartite, diretrizes nacionais e disponibilizar
instrumentos técnicos e pedagógicos que facilitem o processo de gestão,
formação e educação permanente dos gestores e profissionais da Atenção
Básica;
VII - Articular com o Ministério da Educação estratégias de indução às
mudanças curriculares nos cursos de graduação e pós graduação na área da
saúde, visando à formação de profissionais e gestores com perfil adequado à
Atenção Básica;
VIII - apoiar a articulação de instituições, em parceria com as Secretarias de
Saúde Municipais, Estaduais e do Distrito Federal, para formação e garantia de
educação permanente e continuada para os profissionais de saúde da Atenção
Política Nacional de Atenção Básica
Básica, de acordo com as necessidades locais.
PNAB - DAS RESPONSABILIDADES
DAS SECRETARIAS ESTADUAIS
I - Pactuar, na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e Colegiado de Gestão no
Distrito Federal, estratégias, diretrizes e normas para a implantação e
implementação da Política Nacional de Atenção Básica vigente nos Estados e Distrito
Federal;
II - Destinar recursos estaduais para compor o financiamento tripartite;
III -Ser corresponsável pelo monitoramento das ações de Atenção Básica nos
municípios;
IV - Analisar os dados de interesse estadual gerados pelos sistemas de informação,
utilizá-los no planejamento e divulgar os resultados obtidos;
V - Verificar a qualidade e a consistência de arquivos dos sistemas de informação;
VI -Divulgar periodicamente os relatórios de indicadores da Atenção Básica;
VII -Prestar apoio institucional aos municípios no processo de
implantação, acompanhamento e qualificação da Atenção Básica;
VIII -Definir estratégias de articulação com as gestões municipais;
IX - Disponibilizar aos municípios instrumentos técnicos e pedagógicos que facilitem
o processo de formação e educação permanente dos membros das equipes de
gestão e de atenção;
X -Articular instituições de ensino e serviço, em parceria com as Secretarias
Municipais de Saúde, para formação e garantia de educação permanente aos
profissionais de saúde das equipes que atuam na Atenção Básica;
XI - fortalecer a Estratégia Saúde da Família na rede .
Política Nacional de Atenção Básica
PNAB - DAS RESPONSABILIDADES
DAS SECRETARIAS MUNICIPAIS
I - Organizar, executar e gerenciar os serviços e ações de Atenção Básica;
II -Programar as ações da Atenção Básica a partir de sua base;
III -Organizar o fluxo de pessoas, inserindo-as em linhas de cuidado, instituindo e
garantindo os fluxos definidos na Rede de Atenção à Saúde entre os diversos pontos
de atenção de diferentes configurações tecnológicas, integrados por serviços de
apoio logístico, técnico e de gestão, para garantir a integralidade do cuidado.
IV -Estabelecer e adotar mecanismos de encaminhamento responsável pelas equipes
que atuam na Atenção Básica de acordo com as necessidades de saúde das pessoas,
mantendo a vinculação e coordenação do cuidado;
V -Manter atualizado mensalmente o cadastro de equipes, profissionais, carga
horária, serviços disponibilizados, equipamentos e outros no Sistema de Cadastro
Nacional de Estabelecimentos de Saúde vigente, conforme regulamentação
específica;
VI - Organizar os serviços para permitir que a Atenção Básica atue como a porta de
entrada preferencial e ordenadora da RAS;
VII - Fomentar a mobilização das equipes e garantir espaços para a participação da
comunidade no exercício do controle social;
VIII - Destinar recursos municipais para compor o financiamento tripartite

Política Nacional de Atenção Básica


PNAB - DAS RESPONSABILIDADES
DAS SECRETARIAS MUNICIPAIS
IX - Ser corresponsável, junto ao Ministério da Saúde, e Secretaria Estadual de Saúde
pelo monitoramento da utilização dos recursos da Atenção;
XI -Prestar apoio institucional às equipes e serviços no processo de implantação,
acompanhamento, e qualificação da Atenção Básica e de ampliação e consolidação
da Estratégia Saúde da Família;
XII - Definir estratégias de institucionalização da avaliação da Atenção Básica;
XIII - Desenvolver ações, articular instituições e promover acesso aos trabalhadores,
para formação e garantia de educação permanente continuada aos profissionais de
saúde de todas as equipes que atuam na Atenção Básica implantadas;
XIV -Selecionar, contratar e remunerar os profissionais que compõem as equipes
multiprofissionais de Atenção Básica, em conformidade com a legislação vigente;
XV -Garantir recursos materiais, equipamentos e insumos suficientes para o
funcionamento das UBS e equipes, para a execução do conjunto de ações propostas;
XVI -Garantir acesso ao apoio diagnóstico e laboratorial necessário ao cuidado;
XVII -Alimentar, analisar e verificar a qualidade e a consistência dos dados;
XVIII -Organizar o fluxo de pessoas, visando à garantia das referências a serviços;
IX - Assegurar o cumprimento da carga horária integral de todos os profissionais que
compõem as equipes que atuam na Atenção Básica, de acordo com as jornadas de
trabalho especificadas no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de
Saúde vigente e a modalidade de atenção

Política Nacional de Atenção Básica


Política Nacional de Atenção Básica
Infraestrutura, Ambiência e Funcionamento da Atenção

•Deve funciomar 40 hs semanais 5 dias por semana;

•04 equipes por UBS (AB ou SF)

Política Nacional de Atenção Básica


Política Nacional de Atenção Básica
Infraestrutura, Ambiência e Funcionamento da Atenção

Política Nacional de Atenção


Básica
Política Nacional de Atenção Básica

Política Nacional de Atenção


Básica
como vimos a Atenção Básica...

A Atenção Básica à Saúde compreende um


conjunto de ações, de caráter individual e coletivo,
que engloba a promoção da saúde, a prevenção de
agravos, o tratamento e a reabilitação e constitui o
primeiro nível da atenção do Sistema Único de
Saúde.
• É desenvolvida por meio do exercício de
práticas gerenciais e sanitárias democráticas e
participativas, sob forma de trabalho em
equipe, dirigidas a populações de territórios
bem delimitados, pelas quais assume a
responsabilidade sanitária, considerando a
dinamicidade existente no território em que
vivem essas populações;
Política Nacional de Atenção Básica

A Política Nacional de Atenção Básica tem na Saúde da Família sua estratégia


prioritária para expansão e consolidação da atenção básica.

A estratégia de Saúde da Família visa à reorganização da Atenção Básica no País, de


acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde, e é tida pelo Ministério da
Saúde e gestores estaduais e municipais, representados respectivamente pelo
CONASS e CONASEMS, como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da
Atenção Básica por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior
potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica,
de ampliar a resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e
coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade.

Política Nacional de Atenção Básica


Política Nacional de Atenção Básica
Fundamentos e Diretrizes
1. Ter território .

2. Possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade e


resolutivos, caracterizados como a porta de entrada aberta e preferencial da rede de
atenção, acolhendo os usuários e promovendo a vinculação e corresponsabilização
pela atenção às suas necessidades de saúde.

3. Adscrever os usuários e desenvolver relações de vínculo e responsabilização entre as


equipes e a população adscrita garantindo a continuidade das ações de saúde e a
longitudinalidade do cuidado.

4. Estimular a participação dos usuários como forma de ampliar sua autonomia e


capacidade na construção do cuidado à sua saúde e das pessoas e coletividades do
território, no enfrentamento dos determinantes e condicionantes de saúde, na
organização e orientação dos serviços de saúde a partir de lógicas mais centradas no
usuário e no exercício do controle social.

Política Nacional de Atenção Básica


Política Nacional de Atenção Básica

Fundamentos e Diretrizes
5. Coordenar a integralidade em seus vários aspectos, a saber: integração de ações
programáticas e demanda espontânea; articulação das ações de promoção à saúde,
prevenção de agravos, vigilância à saúde, tratamento e reabilitação e manejo das
diversas tecnologias de cuidado e de gestão necessárias a estes fins e à ampliação da
autonomia dos usuários e coletividades; trabalhando de forma multiprofissional,
interdisciplinar e em equipe; realizando a gestão do cuidado integral do usuário e
coordenando-o no conjunto da rede de atenção.

A presença de diferentes formações profissionais assim como um alto grau de


articulação entre os profissionais é essencial, de forma que não só as ações sejam
compartilhadas, mas também tenha lugar um processo interdisciplinar no qual
progressivamente os núcleos de competência profissionais específicos vão
enriquecendo o campo comum de competências ampliando assim a capacidade de
cuidado de toda a equipe.

Política Nacional de Atenção Básica


• É o contato preferencial dos usuários
caracterizada como a porta de entrada do
sistema de saúde,.

• A Atenção Básica tem a Saúde da Família


como estratégia prioritária para sua
organização de acordo com os preceitos do
Sistema Único de Saúde.
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
• Em 1994 houve a origem do Programa Saúde
da Família ou PSF no Brasil, conhecido hoje
como "Estratégia da Saúde da Família (ESF)",
por não se tratar mais apenas de um
"programa“.
• O termo Programa aponta para uma atividade
com início, desenvolvimento e finalização;
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
• A ESF é uma estratégia de reorganização da atenção
primária e não prevê um tempo para finalizar esta
reorganização;
• Percebendo a expansão do Programa Saúde da
Família que se consolidou como estratégia
prioritária para a reaorganização da Atenção Básica
no Brasil, o governo emitiu a Portaria Nº 648, de
28 de Março de 2006, onde ficava estabelecido que
o ESF é a estratégia prioritária do Ministério da
Saúde para organizar a Atenção Básica
Características e composição

A ESF se operacionaliza mediante a


implantação de equipes multiprofissionais em
unidades básicas de saúde.
 Estas equipes são responsáveis pelo
acompanhamento por no máximo 4000
habitantes, sendo que a média recomendada é
de 3000, localizadas em uma área geográfica
delimitada.
• As equipes atuam com ações de promoção da
saúde, prevenção, recuperação, reabilitação
de doenças e agravos mais freqüentes, e na
manutenção da saúde desta comunidade.
• A equipe básica é composta:
• Médico
• Enfermeiro
• Auxiliar de enfermagem
• Agentes Comunitários de Saúde
Outros profissionais foram sendo incorporados
como: odontólogo, auxiliar de saúde bucal
dentre outros
Atribuição de todos profissionais da ESF
• Territorialização e mapeamento da área de atuação;
• A territorialização –consiste na demarcação de limites das
áreas de atuação dos serviços; de reconhecimento do
ambiente, população e dinâmica social existente nessas áreas;
e de estabelecimento de relações horizontais com outros
serviços adjacentes e verticais com centros de referência.
DELIMITAÇÃO DO TERRITÓRIO
Mapeamento
• os mapas de setores censitários foram
construídos e podem ser obtidos através do IBGE.
• Já o mapa das áreas de atuação de equipes PSF
não está disponível na maior parte dos
municípios do Brasil; devem ser produzidos, ou
seja, desenhados pelas equipes, que devem
contar com a ajuda de técnicos utilizando-se
mapas oficiais do município, de boa qualidade.
• O primeiro passo é a identificação dos percursos
realizados por agentes e outros profissionais do PSF no
campo.
• Uma vez identificadas ruas e estradas, deve-se localizar
no mapa de referência os domicílios cobertos pelo PSF.
Os limites das áreas são então desenhados cobrindo
todos os domicílios cadastrados pelas equipes.
• é importante, nesse processo, identificar com códigos
ou cores diferentes as áreas de atuação de cada ACS,
para que sejam analisadas separadamente.
• Cuidado em saúde baseado na necessidade da
população adstrita, quer seja na USF, domicílio,
escolas e outros.
• Promover a participação da comunidade local;
• Garantir a integralidade do cuidado por meio de
ações de promoção da saúde, prevenção de
agravos, curativas, atendimento a demanda
espontânea, ações programáticas e de vigilância
á saúde.
Atribuição do Agente Comunitário de Saúde

É responsável pelo acompanhamento de, no


máximo, 150 famílias ou 750 pessoas.
• I - trabalhar com adscrição de famílias em
base geográfica definida, a microárea;
• II - cadastrar todas as pessoas de sua
microárea e manter os cadastros atualizados;
• III - orientar as famílias quanto à utilização dos
serviços de saúde disponíveis;
• IV - realizar atividades programadas e de atenção à
demanda espontânea;
• V - acompanhar, por meio de visita domiciliar, todas as
famílias e indivíduos sob sua responsabilidade.
• As visitas deverão ser programadas em conjunto com
a equipe, considerando os critérios de risco
vulnerabilidade de modo que famílias com maior
necessidade sejam visitadas mais vezes, mantendo
como referência a média de 1 (uma)
visita/família/mês;
• VI -desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúde
e a população adscrita à UBS, considerando as características e as
finalidades do trabalho de acompanhamento de indivíduos e grupos
sociais ou coletividade;

• VII - desenvolver atividades de promoção da saúde, de prevenção das


doenças e agravos e de vigilância à saúde, por meio de visitas domiciliares
e de ações educativas individuais e coletivas nos domicílios e na
comunidade, como por exemplo, combate à Dengue, malária,
leishmaniose, entre outras, mantendo a equipe informada, principalmente
a respeito das situações de risco; e
• VIII - estar em contato permanente com as famílias,
desenvolvendo ações educativas, visando à promoção da
saúde, à prevenção das doenças, e ao acompanhamento das
pessoas com problemas de saúde, bem como ao
acompanhamento das condicionalidades do Programa Bolsa
Família ou de qualquer outro programa similar de
transferência de renda e enfrentamento de vulnerabilidades
implantado pelo Governo Federal, estadual e municipal de
acordo com o planejamento da equipe.
PNAB

Política Nacional de Atenção


Básica
PNAB

Política Nacional de Atenção


Básica
PNAB .....Se ligue enfermeiro!

Política Nacional de Atenção


Básica
PNAB .....Se ligue enfermeiro!

Política Nacional de Atenção


Básica
Princípios da Estratégia de
Saúde da Família
ADSCRIÇÃO DE CLIENTELA
Definição precisa do território de atuação
TERRITORIALIZAÇÃO
Mapeamento da área, compreendendo segmento populacional determinado
DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA POPULAÇÃO
Cadastramento das famílias e dos indivíduos, gerando dados que
possibilitem a análise da situação de saúde do território
PLANEJAMENTO BASEADO NA REALIDADE LOCAL
Programação das atividades segundo critérios de risco à saúde, priorizando
solução dos problemas
ÁREAS DE ATENÇÃO A SAÚDE
Ações desenvolvidas nas Equipes de Saúde da Família:

– Imunização; – Educação para a Saúde:


– Puericultura; • Grupos de Diabéticos;
– Preventivo; • Grupos de Hipertensos;
– Pré-natal; • Grupos de Gestante;
– Curativos; • Grupos de Consciência Corporal;
– Visitas Domiciliares; • Grupos de Caminhada;
– Inalações; • Grupos de Controle de Peso;
– • Grupos de Tratamento de Coluna;
Aferição de Pressão; • Grupos de Climatério;
– Glicosimetria; • Grupos de Terceira Idade;
– Busca ativa de Tuberculose; • Grupos de Terapias;
• Palestras Educativas.

TODAS ESSAS AÇÕES SÃO REALIZADAS A PARTIR DOS DADOS OBTIDOS


PELOS ACS (ELO ENTRE EQUIPE E COMUNIDADE) QUE REALIZAM
VISITAS DOMICILIARES MENSALMENTE AOS USUÁRIOS!
Unidade de Saúde da Família
ADSCRIÇÃO DE CLIENTELA
Definição precisa do território de atuação
TERRITORIALIZAÇÃO
Mapeamento da área, compreendendo segmento populacional determinado
DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA POPULAÇÃO
Cadastramento das famílias e dos indivíduos, gerando dados que
possibilitem a análise da situação de saúde do território
PLANEJAMENTO BASEADO NA REALIDADE LOCAL
Programação das atividades segundo critérios de risco à saúde, priorizando
solução dos problemas
DELIMITAÇÃO DO TERRITÓRIO
DELIMITAÇÃO DO TERRITÓRIO
2-MAPEAMENTO
Etapas desse processo de construção de áreas de atuação por profissionais do PSF.
3-DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DE SAÚDE
DA POPULAÇÃO/ PLANEJAMENTO

Cadastramento das famílias e dos indivíduos,


gerando dados que possibilitem a análise da
situação de saúde do território
ADSCRIÇÃO DE CLIENTELA/CADASTRO
DAS FAMÍLIAS

• cadastramento da comunidade com realização


de entrevistas (com moradores,
lideranças,etc.); consolidação das informações,
• identificação das microáreas de risco (fatores
de risco e/ou barreiras geográficas ou culturais,
indicadores de saúde muito ruins, etc.);
PARA QUE SERVEM AS INFORMAÇÕES
COLHIDAS NO CADASTRO?

• Análise da situação de saúde do território;


• elaboração de um plano de ação;
programação das atividades da ESF;
acompanhamento e avaliação da ESF.
• Todas essas informações contribuem para ter-
se um melhor diagnóstico da situação de
saúde nos territórios do ESF.
• As informações colhidas pela própria USF
permitem avaliar o trabalho realizado pela
equipe sobre a população cadastrada. Mas
essas informações devem ser complementadas
por outras que cobrem outra parcela da
população, não cadastradas.
• As informações ambientais e sociais podem ser
também incorporadas ao trabalho das equipes
se forem consideradas nos mapas.
• Um recurso que pode ser usado para o
diagnóstico de saúde do território é mapear
todos os casos de um determinado problema
de saúde;
• Para isso, deve-se selecionar um problema de
saúde que seja um marcador da presença de
algum problema ambiental existente no
território, ou de falhas do sistema de saúde;
Localização de gestantes com mais de uma
consulta e sem consulta de pré-natal, em área
coberta pelo PSF
Vale lembrar...

• O diagnóstico é também um dos trabalhos


permanentes da ESF, que deve ser feito por
intermédio da análise das famílias
cadastradas, principalmente usando a ficha A.

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