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Principais políticas nacionais no âmbito da atenção

primária e promoção da saúde, atenção secundária e


terciária no SUS Jalila Leite
ESUFRN
Políticas, de acordo Políticas, de acordo com
com o nível de procedimento (densidade
atenção (acesso) tecnológica)
Atenção Primária Atenção Básica
Atenção Secundária Atenção de Média
complexidade
Atenção Terciária Atenção de Alta complexidade
Região

Rede de Atenção à Saúde


Políticas de Atenção Básica, de Média e Alta
Complexidade e
de Assistência Hospitalar no SUS
• Atenção Primária em Saúde

• Cuidado ambulatorial de
especialidades
Níveis de
• Serviços de diagnóstico e de
Atenção terapia

• Serviços de urgência e
emergência

• Hospitais
Política Nacional de Atenção Básica

Portaria n° 2436, de 21
Portaria n° 648, de de setembro de
Portaria no 2488, de 21
2008 de março de 2017/Portaria de
de outubro de 2011.
2006. Consolidação n.1 de 03
de outubro de 2017.
Atenção primária
Papel crucial de porta de entrada e
à Saúde ordenadora do sistema.

Modalidade de atenção com maior grau


de descentralização e capilaridade.

Estratégia de Saúde da Família como


potencializadora da AP.

Política mais sensível às características municipais –


Configurações particulares de acordo com os contextos
municipais e locais.
A Política Nacional de Atenção Básica
considera os termos Atenção Básica (AB)
e Atenção Primária à Saúde (APS), nas
atuais concepções, como termos
equivalentes, de forma a associar a
ambas os princípios e as diretrizes
definidas neste documento.
Princípios
• Universalidade.
• Acessibilidade.
• Vínculo.
• Continuidade do cuidado.
• Integralidade da atenção.
• Responsabilização.
• Humanização.
• Equidade.
• Participação Social.
Fundamentos e
Diretrizes
• Acesso universal e contínuo a
serviços de qualidade e
resolutivos.
• Adscrição dos usuários com
acolhimento, vínculo e
corresponsabilização
(território).
• Coordenar a integralidade.
• Estimular a participação dos
usuários.
Políticas de Média e Alta
Complexidade
Atenção de Média e
Alta Complexidade
• A Média Complexidade Ambulatorial é
composta por ações e serviços que visam
atender aos principais problemas e agravos de
saúde da população, cuja complexidade da
assistência na prática clínica demande a
disponibilidade de profissionais
especializados e a utilização de recursos
tecnológicos para o apoio diagnóstico e
tratamento.
(MS,2009)
A Assistência de Alta
Complexidade é um conjunto
de procedimentos que, no
contexto do SUS, envolve alta
tecnologia e alto custo,
objetivando propiciar à
população acesso a serviços
qualificados, integrando-os
aos demais níveis de atenção
à saúde (atenção básica e de
média complexidade)
Políticas setoriais - Componentes da Atenção de Média e Alta complexidade
• Política Nacional de Atenção Cardiovascular
• Política Nacional de Atenção à Saúde Auditiva
• Política Nacional de Atenção ao Portador de Doença renal
• Política Nacional de Procedimentos Eletivos de Média Complexidade
• Política Nacional de Atenção Oncológica
• Política Nacional de Saúde da Pessoa Portadora de Deficiência HMWG-Natal-/N
• Política Nacional de Saúde Bucal
• Política Nacional de Atenção de Alta Complexidade em Traumato-ortopedia
• Política Nacional de Atenção às Urgências
• Política Nacional de Atenção ao Portador de Doença Neurológica
• Política Nacional para Hospitais de Pequeno Porte
• Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa Maternidade Joaquina Queiroz-Alexandria/RN
Portaria 750/2006
• Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher
• Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
• Política Nacional de Saúde Mental
• Política Nacional de Atenção Integral Genética Clínica
• Política Nacional de Oftalmologia
• Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP) Portaria GM/MS n. 1864/2003
Política Nacional de Atenção às Urgências na Rede de Atenção às
Urgências - Portaria GM/MS n° 1600/2011-Portaria de Consolidação 1/2017

• SAMU (Portaria GM/MS n. 1.010/2012, alterada pela


Portaria GM/MS n. 1.473/2013)

• UPA 24 HORAS (Portaria GM/MS n. 342/2013


vigente, alterada pela Portaria GM/MS n.
2.740/2014)
Política Nacional para Hospitais de Pequeno Porte (HPP)- Portaria 1044/2004 atualizada
na Portaria Consolidada n. 01/2017
Condições necessárias para que os hospitais sejam integrados:

• Serem públicos ou privados sem fins lucrativos, que possuam o certificado de filantrópico.
• Localizados em municípios ou microrregiões com até 30 mil habitantes.
• Possuírem entre 5 e 30 leitos e estarem situados em municípios com cobertura da estratégia de
Saúde da Família igual ou superior a 70%.
• Para os estados da Amazônia legal não será exigida a cobertura de 70% da
estratégia de Saúde da Família, desde que os gestores tenham, em seus
planos municipais de saúde, ações e metas progressivas de qualificação de
equipes de Saúde da Família .
Política Nacional de Atenção Especializada em Saúde

PORTARIA GM/MS Nº 1.604, DE 18 DE OUTUBRO DE 2023


A Atenção Especializada compreende, dentre outras, as seguintes ações e
serviços constantes em políticas e programas do Sistema Único de Saúde:

I - a rede de urgência e emergência;


II - os serviços de reabilitação;
III - os serviços de atenção domiciliar;
IV - a rede hospitalar;
V - os serviços de atenção materno-infantil;
VI - os serviços de transplante do Sistema Nacional de Transplantes (SNT);
VII - os serviços de atenção psicossocial;
VIII - os serviços de sangue e hemoderivados; e
IX - a atenção ambulatorial especializada, incluindo os serviços de apoio
diagnóstico e terapêuticos.
São eixos estruturantes da Política Nacional de Atenção Especializada em Saúde:

I - planejamento ascendente de base territorial e organização dos serviços de Atenção


Especializada em Saúde na RAS de acordo com o Planejamento Regional Integrado (PRI);
II - modelo de atenção à saúde centrado nas necessidades de saúde da população e com
base na universalidade, integralidade e equidade;
III - fortalecimento e atuação integrada à Atenção Primária;
IV- integração da Atenção Especializada à Saúde com a Assistência Farmacêutica e
Vigilância em Saúde
V - regulação do acesso e coordenação do cuidado com equidade e transparência;
VI - informação, comunicação e saúde digital;
VII - gestão dos serviços de atenção especializada;
VIII - formação, educação permanente, valorização, provimento e gestão da força de
trabalho em saúde;
IX - financiamento.
Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP) - Portaria
Nº 3.390, de 30 de dezembro de 2013 / Portaria de Consolidação 01/2017

Estabelece as diretrizes para a organização do componente hospitalar


da Rede de Atenção à Saúde (RAS).

As disposições desta Portaria se aplicam a todos os hospitais, públicos ou


privados, que prestem ações e serviços de saúde no âmbito do SUS.
Portaria Nº 3.390/2013 - Artigo 3º

Hospitais são instituições complexas, com densidade tecnológica específica, de


caráter multiprofissional e interdisciplinar, responsáveis pela assistência aos
usuários com condições agudas ou crônicas, que apresentem potencial de
instabilização e de complicações de seu estado de saúde, exigindo assistência contínua
em regime de internação e ações que abrangem a promoção da saúde, a prevenção de
agravos, o diagnóstico, o tratamento e a reabilitação.
Art. 4º Hospitais que prestam ações
§ 1º Os hospitais, enquanto integrantes da RAS, e serviços no âmbito do SUS -
atuarão de forma articulada à Atenção Básica Ponto ou conjunto de pontos de
de Saúde, que tem a função de coordenadora atenção, cuja missão e perfil
do cuidado e ordenadora da RAS, de acordo assistencial devem ser definidos
com a Política Nacional de Atenção Básica conforme o perfil demográfico e
(PNAB). epidemiológico da população e de
acordo com o desenho da RAS
locorregional, vinculados a uma
§ 2º Os hospitais, além da assistência, população de referência com base
constituem-se, ainda, em espaços de educação, territorial definida, com acesso
formação de recursos humanos, pesquisa e regulado e atendimento por
avaliação de tecnologias em saúde para a RAS. demanda referenciada e/ou
espontânea.
I - Garantia de universalidade de acesso, equidade e
integralidade na atenção hospitalar.
II - Regionalização da atenção hospitalar, com
Diretrizes da abrangência territorial e populacional, em
consonância
PNHOSP - com as pactuações regionais.
III - Continuidade do cuidado por meio da articulação
Portaria Nº do hospital com os demais pontos de atenção da
RAS.
3.390/2013 - IV - Modelo de atenção centrado no cuidado ao
Artigo 6º usuário, de forma multiprofissional e interdisciplinar.
V - Acesso regulado de acordo com o estabelecido na
Política Nacional de Regulação do SUS.
VI - Atenção humanizada em consonância com a
Política Nacional de Humanização.
VII - Gestão de tecnologia em saúde de acordo com a
Política Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS
VIII - Garantia da qualidade da atenção hospitalar e
segurança do paciente
IX - Garantia da efetividade dos serviços, com
Diretrizes da racionalização da utilização dos recursos, respeitando
as especificidades regionais;

PNHOSP - X - Financiamento tripartite pactuado entre as três


esferas de gestão

Portaria Nº XI - Garantia da atenção à saúde indígena,


organizada de acordo com as necessidades
regionais, respeitando-se as especificidades
3.390/2013 - socioculturais e direitos estabelecidos na legislação,
com correspondentes alternativas de financiamento
Artigo 6º específico de acordo com pactuação com subsistema de
saúde indígena
XII - Transparência e eficiência na aplicação de recursos
XIII - Participação e controle social no processo de
planejamento e avaliação
XIV - Monitoramento e avaliação.
I - Assistência Hospitalar
II - Gestão Hospitalar
Eixos estruturantes III - Formação,
da PNHOSP - Portaria Desenvolvimento e Gestão
Nº 3.390/2013 - da Força de Trabalho
IV - Financiamento
Artigo 7º V - Contratualização
VI - Responsabilidades das
Esferas de Gestão.
Para saber mais, consulte o
material bibliográfico
disponibilizado no SIGAA...

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