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Exemplos de Níveis de atenção à saúde

 Primário
 Secundário
 Terciário
 Quaternário

Kênia Duarte / Enfermagem 9º semestre

Disciplina: Políticas Publicas


Exemplo de setores referente aos níveis de atenção à saude

Setor Primário:
Porta de entrada para o SUS, o nível primário é constituído principalmente pelas Unidades Básicas
de Saúde (UBSs). As ações de que dá conta são voltadas à redução do risco de doenças e à proteção
da saúde. Isso quer dizer que apresenta também um caráter preventivo.
Estratégia de organização da atenção à saúde voltada para responder de forma regionalizada,
contínua e sistematizada à maior parte das necessidades de saúde de uma população, integrando
ações preventivas e curativas, bem como a atenção a indivíduos e comunidades.

SAMU

PORTARIA Nº 1.010, DE 21 DE MAIO DE 2012


Redefine as diretrizes para a implantação do serviço de atendimento móvel de Urgência SAMU 192 e sua
central de regulação
 SOBRE O SAMU 192

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) tem como objetivo chegar
precocemente à vítima após ter ocorrido alguma situação de urgência ou emergência que possa
levar a sofrimento, a sequelas ou mesmo à morte. São urgências situações de natureza clínica,
cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátrica, psiquiátrica, entre outras.

O Ministério da Saúde vem concentrando esforços no sentido de implementar a Política Nacional


de Atenção às Urgências, da qual o SAMU 192 é componente fundamental. Tal Política prioriza os
princípios do SUS, com ênfase na construção de redes de atenção integral às urgências
regionalizadas e hierarquizadas que permitam a organização da atenção, com o objetivo de garantir
a universalidade do acesso, a equidade na alocação de recursos e a integralidade na atenção
prestada.

O SAMU 192 realiza os atendimentos em qualquer lugar e conta com equipes que reúne médicos,
enfermeiros, auxiliares de enfermagem e condutores socorristas.

 Residências.
 Locais de trabalho.
 Vias públicas.

Importante: O SAMU 192 é um serviço gratuito, que funciona 24 horas, por meio da prestação de
orientações e do envio de veículos tripulados por equipe capacitada, acessado pelo número "192"
e acionado por uma Central de Regulação das Urgências.

Quando Chamar o SAMU 192?

O atendimento do SAMU 192 começa a partir do chamado telefônico, quando são prestadas
orientações sobre as primeiras ações. A ligação é gratuita, para telefones fixo e móvel. Os técnicos
do atendimento telefônico que identificam a emergência e coletam as primeiras informações sobre
as vítimas e sua localização.

Em seguida, as chamadas são remetidas ao Médico Regulador, que presta orientações de socorro às
vítimas e aciona as ambulâncias quando necessário. As ambulâncias do SAMU 192 são distribuídas
estrategicamente, de modo a otimizar o tempo-resposta entre os chamados da população e o
encaminhamento aos serviços hospitalares de referência
A prioridade é prestar o atendimento à vítima no menor tempo possível, inclusive com o envio de
médicos conforme a gravidade do caso.

As unidades móveis podem ser ambulâncias, motolâncias, ambulanchas ou aeromédicos, conforme


a disponibilidade e necessidade de cada situação, sempre no intuito de garantir a maior abrangência
possível.

A equipe operacional do SAMU 192 é composta:

Médicos, Enfermeiros, Técnicos de enfermagem, Condutores, Socorristas


ESF

PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017


Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a
organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)
O PSF prioriza as ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde das pessoas, de
forma integral e contínua, por meio de atendimentos prestados na unidade básica de saúde,
no domicílio ou através da mobilização da comunidade.

As leis que regulamentam o PSF são Nº 11.350, DE 5 DE OUTUBRO DE 2006 Regulamenta o §


5o do art. 198 da Constituição, dispõe sobre o aproveitamento de pessoal amparado pelo
parágrafo único do art. 2o da Emenda Constitucional no 51, de 14 de fevereiro de 2006, e dá
outras providências).

A Equipe de Saúde da Família (ESF) é multiprofissional, composta no mínimo por médico,


preferencialmente da especialidade medicina de família e comunidade, enfermeiro,
preferencialmente especialista em saúde da família; auxiliar e/ou técnico de enfermagem e
agente comunitário de saúde (ACS).
As equipes dessa estratégia são compostas:

 no mínimo, pelo profissional médico e enfermeiro, preferencialmente especialistas em


saúde da família; pelo auxiliar e/ou técnico de enfermagem e pelo agente comunitário
de saúde (ACS).

São atribuições comuns a todos os profissionais da equipe:

I - participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe,


identificando grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos e vulnerabilidades;
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II - manter atualizado o cadastramento das famílias e dos indivíduos no sistema de informação
indicado pelo gestor municipal e utilizar, de forma sistemática, os dados para a análise da
situação de saúde considerando as características sociais, econômicas, culturais, demográficas
e epidemiológicas do território, priorizando as situações a serem acompanhadas no
planejamento local;
III - realizar o cuidado da saúde da população adscrita, prioritariamente no âmbito da unidade
de saúde, e quando necessário no domicílio e nos demais espaços comunitários (escolas,
associações, entre outros);
IV - realizar ações de atenção a saúde conforme a necessidade de saúde da população local,
bem como as previstas nas prioridades e protocolos da gestão local;
V - garantir da atenção a saúde buscando a integralidade por meio da realização de ações de
promoção, proteção e recuperação da saúde e prevenção de agravos; e da garantia de
atendimento da demanda espontânea, da realização das ações programáticas, coletivas e de
vigilância à saúde;
VI - participar do acolhimento dos usuários realizando a escuta qualificada das necessidades
de saúde, procedendo a primeira avaliação (classificação de risco, avaliação de
vulnerabilidade, coleta de informações e sinais clínicos) e identificação das necessidades de
intervenções de cuidado, proporcionando atendimento humanizado, se responsabilizando
pela continuidade da atenção e viabilizando o estabelecimento do vínculo;
VII - realizar busca ativa e notificar doenças e agravos de notificação compulsória e de outros
agravos e situações de importância local;
VIII - responsabilizar-se pela população adscrita, mantendo a coordenação do cuidado mesmo
quando esta necessita de atenção em outros pontos de atenção do sistema de saúde;
IX - praticar cuidado familiar e dirigido a coletividades e grupos sociais que visa propor
intervenções que influenciem os processos de saúde doença dos indivíduos, das famílias,
coletividades e da própria comunidade;
X - realizar reuniões de equipes a fim de discutir em conjunto o planejamento e avaliação das
ações da equipe, a partir da utilização dos dados disponíveis;

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XI - acompanhar e avaliar sistematicamente as ações implementadas, visando à readequação
do processo de trabalho;
XII - garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas de informação na Atenção
Básica;
XIII - realizar trabalho interdisciplinar e em equipe, integrando áreas técnicas e profissionais
de diferentes formações;
XIV - realizar ações de educação em saúde a população adstrita, conforme planejamento da
equipe;
XV - participar das atividades de educação permanente;
XVI - promover a mobilização e a participação da comunidade, buscando efetivar o controle
social;
XVII - identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar ações
intersetoriais; e
XVIII - realizar outras ações e atividades a serem definidas de acordo com as prioridades locais.

Setor Secundário:
Na rede de saúde, a atenção secundária é formada pelos serviços especializados em nível
ambulatorial e hospitalar, com densidade tecnológica intermediária entre a atenção primária
e a terciária(2), historicamente interpretada como procedimentos de média complexidade.
Esse nível compreende serviços médicos especializados, de apoio diagnóstico e terapêutico e
atendimento de urgência e emergência.

UPA

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PORTARIA Nº 10 DE 3 DE JANEIRO DE 2017
Redefine as diretrizes de modelo assistencial e financiamento de UPA 24h de pronto
atendimento como componente da rede de atenção às urgências, no âmbito do sistema único
de saúde.

Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) faz parte da Rede de Atenção às Urgências. O
objetivo é concentrar os atendimentos de saúde de complexidade intermediária, compondo
uma rede organizada em conjunto com a atenção básica e a atenção hospitalar

Criado em 2002, o projeto das UPAs 24h integra a Política Nacional de Atenção às Urgências
e baseou-se em experiências de sucesso em cidades como Campinas (SP), Curitiba (PR) e Belo
Horizonte (MG). Essas unidades prestam assistência emergencial de baixa e média
complexidade 24 horas por dia.

UPA: É a unidade de urgência e emergência para serviços de média a alta complexidade, um


meio-termo entre centro de saúde e hospitais, com mais recursos do que um posto de saúde.
A gravidade do risco, e não a ordem de chegada, determina a rapidez com que o paciente será
atendido.

A UPA 24h oferece estrutura simplificada, com raio-X, eletrocardiografia, pediatria,


laboratório de exames e leitos de observação Se necessário o paciente poderá ser
encaminhado para um hospital da rede de saúde, para realização de procedimento de alta
complexidade.

Entre os profissionais que atuam nas Unidades estão: coordenador ou gerente, médico clínico
geral, médico pediatra, enfermeiro, técnico/auxiliar de enfermagem, técnico de radiologia,
auxiliar de serviços gerais, auxiliar administrativo e, quando houver laboratório na unidade,
também deverão contar com bioquímico

As atividades que o enfermeiro desempenha dentro de uma UPA são pautadas por diversos
subprocessos que funcionam de forma interligada, compondo um processo de trabalho

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estruturado ao ato de assistir, administrar/gerenciar, ensinar e pesquisar, e a divisão dos
serviços entre os diferentes membros da classe profissional .

VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Portaria nº 02, de 01 de junho de 2021

Dispõe sobre a assunção de Responsabilidade Técnica de estabelecimentos sujeitos à


vigilância sanitária.

Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999:

Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância


Sanitária, e dá outras providências.

A vigilância sanitária de serviços de saúde e de interesse da saúde tem como


objetivos verificar e promover a adesão às normas e aos regulamentos técnicos
vigentes, avaliar as condições de funcionamento e identificar os riscos e os danos à
saúde dos pacientes, dos trabalhadores e ao meio ambiente (BRASIL, 2011)

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Áreas de Atuação da Vigilância Sanitária

 Medicamentos.
 Alimentos.
 Cosméticos e Saneantes.
 Produtos para Saúde.
 Segurança do Paciente.
 Serviços de Saúde.

Ações de Vigilância Sanitária>

 CADASTRAMENTO

 INSPEÇÃO SANITÁRIA.

 INVESTIGAÇÃO SANITÁRIA DE EVENTOS.

 MONITORAMENTO DE PRODUTOS E OUTRAS SITUAÇÕES DE RISCOS.

Profissionais que atuam na vigilância

O vigilante sanitário, agente sanitarista ou agente de vigilância sanitária orienta e fiscaliza as


atividades e obras para prevenção e preservação ambiental e da saúde.

O que um agente de Vigilância Sanitária faz?

Investiga, monitora e avalia riscos e os determinantes dos agravos e danos à saúde e ao meio
ambiente. Compõe equipes multidisciplinares de planejamento, execução e avaliação do
processo de vigilância sanitária, epidemiológica, ambiental e saúde do trabalhador.

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A estrutura da Vigilância Sanitária é formada pela DIVISA, pelos Núcleos de Vigilância da Saúde
ou Núcleos Específicos de Vigilância Sanitária dos Núcleos Regionais de Saúde – NRSs e pelos
Núcleos de Vigilância já constituídos nos Municípios.

Setor Terciário:
O nível terciário de atenção à saúde fornece atendimento de alta complexidade, sendo
formado por hospitais de grande porte. Também envolve procedimentos que demandam
tecnologia de ponta e custos maiores, como os oncológicos, transplantes e partos de alto
risco.

Hospital Costa do Cacau

O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Administração Hospitalar assumiu a gestão do


Hospital Regional Costa do Cacau, em 30 de janeiro de 2019, com a missão de cumprir as
exigências contratuais, visando o atendimento humanizado e de qualidade.

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Destino turístico e cenário de romances de Jorge Amado, o município de Ilhéus já é conhecido
também por abrigar uma das maiores e mais importantes unidades hospitalares do estado:
O Hospital Regional Costa do Cacau, (HRCC) beneficia cerca de 1,7 milhão de pessoas da
região sul da Bahia.
Localizada na rodovia Ilhéus-Itabuna, no bairro Banco da Vitória, a unidade hospitalar possui
184 leitos, sendo 30 de Terapia Intensiva (UTI). O Governo do Estado construiu uma moderna
infraestrutura e adquiriu equipamentos de ponta. É o primeiro hospital público do interior do
estado a ter serviços de cardiologia intervencionista e cirurgia cardíaca, entre outras ofertas
nas mais variadas especialidades.
No HRCC são prestados serviços de média e alta complexidade ambulatorial, de diagnose e
terapêutica e internação hospitalar, envolvendo as especialidades clínica (geral, cardiologia,
saúde mental e neurologia) e cirúrgica (geral, ortopedia, neurocirurgia e cardiovascular). Além
de Ilhéus, mais de 70 municípios da região são atendidos no hospital, uma das mais
importantes obras no campo da saúde da Bahia, com os melhores equipamentos do mundo e
ainda com a função de ser um hospital de ensino.
Uma equipe com mais de 500 colaboradores é responsável pelo atendimento com base na
demanda espontânea e referenciada aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Os
pacientes também são oriundos da Central de Regulação de Urgências do Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Regional Ilhéus-Valença, bem como da Central de
Regulação de Leitos Macrorregional, onde a meta de altas chega a 930 pacientes por mês.

Fazem parte do corpo clínico >

O corpo clínico — conjunto de médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde que


exercem as atividades de assistência ao paciente — influencia consideravelmente esses
processos, já que é encarregado de funções que exigem imensa habilidade e profundo saber.

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HOSPITAL MATERNO INFANTIL

PORTARIA GM/MS Nº 3.799, DE 18 DE OUTUBRO DE 2022


Habilita leitos de unidades de terapia intensiva – UTI adulto e pediátrico tipo II, de estados e
municípios

A região sul da Bahia agora possui serviços de referência em cirurgia pediátrica e parto de alto
risco no Hospital Materno-Infantil Joaquim Sampaio, em Ilhéus. Com 105 leitos de internação,
sendo 10 de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal e 25 de semi-intensiva, o hospital tem
capacidade para atender urgências e emergências de toda a regiã O Hospital Materno-Infantil
disponibiliza ainda cinco leitos no Centro de Parto Normal Intra-hospitalar e está estruturado
para a assistência ao parto de risco, gestação de alto risco, cuidado intensivo e intermediário
neonatal e cuidado intensivo e clínico às crianças. O funcionamento é 24 horas, com acesso
por demanda espontânea e referenciada, integrada aos pontos de atenção primária.

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O HMIJS atende às regiões de Ilhéus e Valença, no baixo-sul, totalizando 20 municípios do
interior baiano. No entanto, a unidade já acolheu gestantes e bebês de 89 municípios da
federação, sendo 69 da Bahia e 20 de outros estados, a exemplo do Espírito Santo,
Pernambuco, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Tocantins e Maranhão. Os boletins estatísticos
do hospital apontam para a realização de mais de 30 mil exames clínicos, laboratoriais e de
imagem. Já o número de consultas e atendimentos ambulatoriais ultrapassou a marca de
2.200. O número de recém-nascidos atendidos e internados na UTI Neonatal foi de 220.

UTI Pediátrica

Já em funcionamento, sob regulação, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica tem o


perfil clínico, sendo composta por uma equipe multiprofissional com médicos intensivistas,
enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos e
fonoaudiólogos e, dentre as especialidades oferecidas, estão neuropediatria, gastropediatria
e nefrologia infantil.

Cuidados e humanização no atendimento


Das crianças nascidas no Hospital Infantil, 98% realizaram testes da triagem neonatal, a
exemplo do teste do Pezinho, Linguinha, Ouvido e Coração. Todos esses são métodos para
detecção precoce de doenças nos recém-nascidos e oportuniza ágeis intervenções para a
continuidade do cuidado após a alta na maternidade. Na Unidade Interligada do Cartório de
Registro Civil, instalada na unidade, foram emitidas 1.110 certidões de Nascimento gratuitas
até o último dia 30. Todos os bebês também saíram da unidade com o Cadastro de Pessoa
Física (CPF).

No período de um ano, diversas campanhas de humanização no atendimento foram colocadas


em prática pela equipe gestora, a exemplo do Polvo Terapêutico – brinquedo de crochê, cujo
objetivo é melhorar a frequência cardíaca e o índice de saturação de oxigênio nos bebês
internados na UTI Neo. Outra iniciativa da equipe de humanização é a implantação da rede
adaptada ao tamanho do paciente dentro da incubadora, que ajuda a criança a adquirir uma
posição mais confortável, simulando a posição intrauterina. Cursos de arteterapia e
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experiências com aromaterapia também foram disponibilizados às puérperas cujos filhos
permaneceram internados.

Visitas guiadas apresentam, semanalmente, a estrutura do hospital às gestantes, com


explicações sobre as possibilidades e condições oferecidas para o parto. Palestras sobre
controle de natalidade ou até mesmo da convivência diária para as mães que aguardam a alta
hospitalar são permanentemente realizadas. Vacinas e acompanhamentos de pré-natal de
alto risco são feitos no ambulatório da unidade.

Consciência Ambiental
Situado em uma região referência da Mata Atlântica brasileira, o Hospital estabeleceu
parcerias em defesa da sustentabilidade. Em 60 dias de campanha, mais de 500 mudas de
pau-brasil foram doadas às crianças nascidas na instituição. Muitas deram o feedback com
registros das plantações feitas nos quintais das residências. A campanha teve como objetivo
sensibilizar os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) para a importância da valorização da
vida e defesa do meio ambiente. A iniciativa uniu o projeto de extensão do Horto-Florestal,
desenvolvido pela Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da Universidade Estadual de Santa Cruz
(UESC) numa parceria com a Fundação Estatal Saúde da Família (FESF SUS), gestora do
hospital.

Recentemente, a FESF e a Cooperativa de Catadores Consciência Limpa (Coolimpa) assinaram


um termo de cooperação e parceria visando o desenvolvimento de um programa de coleta
seletiva para fins de reciclagem dos resíduos sólidos produzidos pelo hospital.

Aprendizado e troca de experiências


Para fomentar os processos de formação da educação dos profissionais e de trabalhadores da
saúde, o hospital incorporou à suas ações uma parceria com a Escola de Saúde Pública do
Estado da Bahia para o recebimento de discentes provenientes das Universidades da região,
na qual estudantes de duas ou mais profissões ou escolas distintas, trocam experiências e
aprimoram a colaboração e qualidade dos cuidados e serviços.

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O próximo passo a ser dado é transformar o HMIJS na primeira maternidade da Bahia a
elaborar um plano de ação para a execução de um programa de incentivo da atenção
especializada para os povos indígenas do estado. O HMIJS já atende, por mês, em média, 60
gestantes que se autodeclaram indígenas. Com a iniciativa, o atendimento ganhará
qualificação na prestação do serviço, respeitando contextos interculturais, cuidados
tradicionais e a presença de atividades de educação permanente nas aldeias, dentre outros
importantes eixos, conforme previsto em Portaria do Ministério da Saúde. Na Bahia, existem
35 mil indígenas, de 20 etnias, distribuídos em mais de 130 aldeias. Juntos, eles representam
0,5% da população indígena do Brasil.

Em um ano de atividade, o HMIJS ainda é uma criança. Mas já proporciona ações inovadoras
em uma região da Bahia que antes era carente de um modelo de serviço totalmente público,
acolhedor e humanizado. Neste 1 ano, o ritmo pareceu único.

O principal objetivo é assegurar à mulher o direito ao planejamento familiar e à atenção


humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e, às crianças, o direito ao nascimento seguro
e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis

Setor Quaternário:
Esse nível de prevenção é demandado com quando o paciente já está com a doença em
estágio mais avançado. Nesse sentido, podemos definir a prevenção quaternária como sendo
o conjunto de ações realizadas com o objetivo de evitar danos relacionados a intervenções
médicas e de outros profissionais de saúde.

MELHOR EM CASA

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PORTARIA Nº 825, DE 25 DE ABRIL DE 2016
Redefine a atenção domiciliar no âmbito doo sistema único de saúde (SUS) e atualiza as equipes
habilitadas

O programa Melhor em Casa>

A possibilidade de um atendimento em casa, perto da família, é o objetivo do programa


“Melhor em Casa”, programa do Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, que já
levou os cuidados especializados a mais de 500 mil brasileiros com doenças graves e crônicas,
reduzindo a permanência em hospitais

Quem tem direito ao programa Melhor em Casa?

Quem se beneficia com o programa? Pessoas de qualquer idade serão admitidas no programa
se cumprirem os critérios de elegibilidade e forem moradoras do município de São Paulo. Os
pacientes estão sujeitos a atendimento de Unidades Básicas de Saúde (UBS) com EMAD,
conforme território de residência.

Em que ano foi instituído o Programa Melhor em Casa?

Desde 2011, ano em que o programa foi criado, foram realizados mais de 28,9 milhões de
procedimentos nas residências familiares. O programa “Melhor em Casa” nada mais é do que
o SUS cuidando dos brasileiros dentro e fora dos hospitais.

Quais os benefícios do melhor em Casa?

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Benefícios do Melhor Em Casa

Melhor em Casa representa um avanço para a gestão de todo o sistema público de saúde, já
que ajudará a desocupar os leitos hospitalares, proporcionando um melhor atendimento e
regulação dos serviços de urgência dos hospitais

Quais as equipes que atuam na modalidade melhor Casa?

As equipes de cuidadores são formadas, prioritariamente, por médicos, enfermeiros, técnicos


em enfermagem e fisioterapeuta. Outros profissionais como fonoaudiólogo, nutricionista,
terapeuta ocupacional, odontólogo, psicólogo, assistente social e farmacêutico podem
também compor as equipes de apoio.

Qual o papel do enfermeiro no programa Melhor em Casa?

Nesse cenário, o enfermeiro ocupa cargos assistenciais e de gestão, desenvolvendo a


assistência, ações com ênfase ao paciente, a família e o domicílio.

O papel da enfermeira na atenção domiciliar dentro do programa foi indiscutivelmente o de


garantir a continuidade do cuidado com o paciente e, também, a de ter uma atenção proximal
para com os familiares/cuidadores a fim de garantir a melhoria da qualidade de vida do
paciente e sua segurança.

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