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Técnico

em Enfermagem

Prof.ª Isabel Cristina P. de Freitas


Enfermeira
* Com quase 32 anos de existência, o Sistema
Único de Saúde (SUS), maior sistema público de
saúde do mundo, atende mais de 190 milhões
de pessoas todos os anos, sempre de forma
integral e gratuita.
* Referência global em ações diversas – como
vacinação, transplantes, doações de órgãos, de
sangue e de leite materno
*Níveis de Atenção a
Saúde
Os níveis de atenção e assistência à saúde
no Brasil são estabelecidos pela Portaria
4.279 de 30 de dezembro de 2010, que
estabelece as diretrizes para a organização
da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do
Sistema Único de Saúde (SUS), sendo eles:
atenção primária, atenção secundária e
terciária.
Os serviços oferecidos são agrupados de
acordo com o grau de complexidade
necessário para acolher as demandas da
população.
Eles são usados para organizar os
tratamentos e serviços oferecidos pelo SUS a partir
de parâmetros determinados pela Organização
Mundial da Saúde (OMS), com o objetivo de
proteger, restaurar e manter a saúde dos cidadãos,
com equidade, qualidade e resolutividade. É na
atenção primária à saúde (APS), porta preferencial
de entrada do usuário no SUS, onde a maioria dos
problemas de saúde podem ser resolvidos ou
encaminhados para tratamento na rede de atenção
especializada (níveis secundário e terciário), se for
o caso.
* Os níveis de atenção à saúde são uma abordagem
estratégica e essencial para organizar os serviços
médicos e oferecer atendimento eficiente aos
pacientes.
* Essa abordagem escalonada não apenas
otimiza a utilização de recursos, mas também
contribui para uma distribuição mais equitativa
dos serviços de saúde, garantindo um
atendimento qualificado e abrangente a toda a
população brasileira.
* É exatamente essa descentralização a
responsável por promover um melhor
atendimento à população, uma vez que cada
um desses níveis corresponde a determinado
conjunto de serviços assistenciais
disponibilizados aos usuários (sendo alguns de
maior complexidade e outros mais básicos).
Atenção Primária à Saúde

As Unidades Básicas de Saúde (UBS),


estabelecimentos da APS, conhecidos popularmente
como postos de saúde, Elas desempenham o papel
de promover políticas direcionadas tanto à
prevenção de doenças como à preservação do bem-
estar nas comunidades.
Nas UBS é possível fazer exames e consultas de rotina
com equipes multiprofissionais e profissionais
especializados em saúde da família, que trabalham
para garantir atenção integral à saúde no território.
* É neste nível que os profissionais se articulam para
atuar não apenas nas unidades de saúde, como
também em espaços públicos da comunidade, na
oferta de práticas integrativas e complementares –
como visitas domiciliares às famílias.
* A ideia é que as ações de cada UBS sejam
integradas e tenham a devida continuidade.
Para isso, programas de caráter educativo
voltados para a higiene pessoal, para a
conservação de hábitos saudáveis e a
conscientização a respeito da vacinação são
algumas das medidas possíveis e desejáveis.
* Mais do que prover assistência clínica, o
objetivo é estar próximo às pessoas e promover
a saúde e a qualidade de vida da comunidade.
Esse trabalho de prevenção e conscientização é
importante até mesmo para otimizar a
alocação de recursos usados em internações e
tratamentos de agravos e doenças que
poderiam ter sido evitadas, como hipertensão,
diabetes, sedentarismo, colesterol e doenças
cardiovasculares.
* Pode-se entender esse nível primário de
atenção como a porta de entrada para o
Sistema Único de Saúde (SUS). Nessa etapa,
são marcadas consultas e exames básicos
(hemograma, citopatológico, etc), além de
também poderem ser realizados procedimentos
básicos, como curativos, por exemplo.
* Aqui, a tecnologia disponível não é
necessariamente avançada. Os equipamentos
são voltados para diagnóstico e terapêutica
(como aparelhos de raio-X e de
ultrassonografia). Já em relação à capacitação
dos profissionais de saúde, trata-se de uma
formação mais ampla, com a fundamental
presença de médicos de saúde da família e
clínicos gerais.
* Mesmo com todas essas limitações, o percentual de
resolução dos casos que chegam ao nível primário
de atenção é grande. Conclui-se daí que a maioria
das situações recebidas nessa etapa podem, sim,
ser resolvidas por meio do atendimento prestado
pelos profissionais envolvidos.
Isso só mostra que o propósito
da divisão por níveis está
sendo cumprido: determinar
que o acesso dos indivíduos
ao sistema de saúde ocorra
considerando a gravidade e
a urgência.
* Dessa maneira, evita-se que grandes centros
especializados tenham que lidar com um alto
número de casos de simples resolução e sem
características que configurem uma situação
de urgência
Atenção Especializada
A atenção especializada é dividida em dois
elementos (atenção secundária e terciária), que
são, respectivamente, média e alta complexidade
(ambulatorial e especializada hospitalar). A média
complexidade é composta por serviços
especializados encontrados em hospitais e
ambulatórios e envolve atendimento direcionado
para áreas como pediatria, ortopedia, cardiologia,
oncologia, neurologia, psiquiatria, ginecologia,
oftalmologia entre outras especialidades médicas.
* As Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h)
se encaixam aqui e concentram os
atendimentos de saúde de complexidade
intermediária.
* A integração entre os dois níveis de atenção em
saúde compõe uma rede organizada em
conjunto com a atenção primária, atenção
hospitalar, atenção domiciliar e o SAMU 192. É
geralmente o acolhimento na atenção primária
que encaminha, quando necessário, os
pacientes para atenção especializada de média
complexidade.
*
Obrigada!

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