Você está na página 1de 25

 Universalidade – todos tem direito

 Equidade – justiça e igualdade para o sistema

 Integralidade – atenção a todas as necessidades

 Regionalização e Hierarquização – serviços organizados em rede

 Descentralização – poder mais próximo

 Participação Popular – população participante de gestão e controle


 Universalidade – todos tem direito
 Equidade – justiça social
 Integralidade – atenção a todas as necessidades

“Atendimento integral com prioridade para as atividades preventivas


preventivas sem
prejuí
prejuízo dos serviç
serviços assistenciais...”
assistenciais...”
Const. Federal – Seç
Seção II, Art. 198

“ Integralidade de assistência, entendida como um conjunto articulado e


contí
contínuo das aç
ações e serviç
serviços preventivos e curativos, individuais e
coletivos, exigidos para cada caso em todos os ní
níveis de
complexidade do sistema”
sistema”.

Lei 8080, cap. II, art. 7


FRAGMENTADO

Assistência individual

com foco na doença... e não na pessoa

com uso de equipamentos tecnológicos


O PSF teve início quando o Ministério da Saúde formula em 1991 o Programa de
Agentes Comunitários de Saúde (PACS) para contribuir para a redução das
mortalidades infantil e materna, principalmente nas regiões Norte e Nordeste,
através da extensão de cobertura dos serviços de saúde para as áreas mais pobres e
desvalidas.

A partir da experiência acumulada no Ceará com o PACS, o Ministério da Saúde


percebe a importância dos Agentes nos serviços básicos de saúde no município e
começa a enfocar a família como unidade de ação programática de saúde, não mais
enfocando somente o indivíduo, mas introduzindo a noção de cobertura por família.

Assim, o PSF foi concebido a partir de uma reunião ocorrida nos dias 27 e 28 de
dezembro de 1993 em Brasília, DF, sobre o tema “Saúde da Família”, convocada pelo
gabinete do Ministro da Saúde Henrique Santillo com apoio do UNICEF.

A reunião esteve assentada na discussão de uma nova proposta a partir do êxito do


PACS e da necessidade de incorporar novos profissionais para que os agentes não
funcionassem de forma isolada.

Fonte: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v13n6/v13n6a16.pdf
A estratégia do PSF foi iniciada então em

junho de 1991, com a implantação do Programa de

Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e em

janeiro de 1994, foram formadas as primeiras

equipes de Saúde da Família, incorporando e

ampliando a atuação dos agentes comunitários.


A supervisão do trabalho do agente comunitário pelo enfermeiro, no Ceará, foi um
primeiro passo no processo de incorporação de novos profissionais.

Esse movimento de “olhar a família” se deu em muitos países e a formulação do PSF


teve a seu favor o desenvolvimento anterior de modelos de assistência à família no
Canadá, Cuba, Suécia e Inglaterra que serviram de referência para a formulação do
programa brasileiro.

Embora rotulado como programa, o PSF, por suas especificidades, foge à concepção
usual dos demais programas concebidos pelo Ministério da Saúde, já que não é uma
intervenção vertical e paralela às atividades dos serviços de saúde. Pelo contrário,
caracteriza-se como estratégia que possibilita a integração e promove a organização
das atividades em um território definido com o propósito de enfrentar e resolver os
problemas identificados.

Para o Ministério da Saúde, o PSF é uma estratégia que visa atender indivíduo e a
família de forma integral e contínua, desenvolvendo ações de promoção, proteção e
recuperação da saúde. Tem como objetivo reorganizar a prática assistencial, centrada
no hospital, passando a enfocar a família em seu ambiente físico e social.
O Ministério da Saúde criou o Programa Saúde da

Família (PSF) com o principal propósito de:

reorganizar a prática da atenção à saúde em novas

bases e

substituir o modelo tradicional, levando a saúde para

mais perto da família e, com isso, melhorar a qualidade de

vida dos brasileiros.


A estratégia do PSF prioriza as ações de prevenção, promoção e

recuperação da saúde das pessoas, de forma integral e contínua.

O atendimento é prestado na unidade básica de saúde ou no

domicílio, pelos profissionais (médicos, enfermeiros, auxiliares de

enfermagem e agentes comunitários de saúde) que compõem as equipes

de Saúde da Família.

Assim, esses profissionais e a população acompanhada criam

vínculos de co-responsabilidade, o que facilita a identificação e o

atendimento aos problemas de saúde da comunidade.

E, para isso, é fundamental a mobilização das comunidades e dos

prefeitos, pois só por intermédio deles as portas dos municípios se

abrirão para a saúde entrar.


PRINCÍPIOS BÁSICOS

A estratégia do PSF incorpora e reafirma os princípios básicos do

Sistema Único de Saúde (SUS) - universalização,

descentralização, integralidade e participação da comunidade - e

está estruturada a partir da Unidade Básica de Saúde da Família,

que trabalha com base nos seguintes princípios:

Caráter substitutivo

Integralidade e hierarquização

Territorialização e cadastramento das famílias

Equipe Multiprofissional
Caráter substitutivo

Substituição das práticas tradicionais da assistência, com foco nas

doenças, por um novo processo de trabalho comprometido com as soluções

de problemas de saúde, a prevenção de doenças e a promoção da qualidade

de vida da população.

O PSF não significa criação de novas unidades de saúde, exceto em áreas

totalmente desprovidas das mesmas.


Integralidade e hierarquização

A Unidade de Saúde da Família está inserida no primeiro

nível de ações e serviços do sistema local de assistência,

denominado atenção básica. Deve estar vinculada à rede de

serviços, de forma que se garanta atenção integral aos indivíduos

e famílias e que sejam asseguradas a referência e a contra-

referência para clínicas e serviços de maior complexidade,

sempre que o estado de saúde da pessoa assim exigir.


Territorialização e

cadastramento da clientela

A Unidade de Saúde da Família trabalha com

território de abrangência definido e é responsável pelo

cadastramento e o acompanhamento da população vinculada

(adscrita) a esta área.


Equipe multiprofissional

Cada equipe do PSF é composta, no mínimo, por um médico, um

enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e de quatro a seis agentes

comunitários de saúde (ACS). Outros profissionais - a exemplo de

dentistas, assistentes sociais e psicólogos - poderão ser incorporados às

equipes ou formar equipes de apoio, de acordo com as necessidades e

possibilidades locais.
Funcionando adequadamente, as unidades básicas do programa

são capazes de resolver 85% dos problemas de saúde em sua

comunidade, prestando um atendimento de bom nível,

prevenindo doenças, evitando internações desnecessárias e

melhorando a qualidade de vida da população.

Fonte:www.saude.gov.br
Do modelo
tradicional ... mudar o Reorganização
do Modelo de
Modelo de Assistência Atenção
...com foco na à Saúde
doença

... agindo também para


e essencialmente Prevenir Promover
Curativo... Cuidar Reabilitar
Acolhimento PSF Vínculo
Co-responsabilidade
entre profissionais de
dos usuários saúde e a população

Vigilância
da saúde

Atuação inter e multidisciplinar

Responsabilidade da equipe pela


integralidade das ações
Diferencial da ESF em relação à equipe tradicional

 Alto grau de cooperação e complementaridade dos profissionais


da equipe

 As tomadas de decisões são pactuadas entre todos

 O planejamento é da equipe e não de um elemento só

 A responsabilidade é compartilhada
Características da organização do cuidado em saúde

É uma iniciativa conduzida pela equipe

Tem o problema caracterizado pela percepção de todos (não apenas do


médico)

Leva em consideração a realidade local

Está delimitada pela disponibilidade de recursos locais

Envolve ações e responsabilização de toda a equipe

Requer acompanhamento e avaliação contínuas.


O trabalho da ESF desenvolve-se como:

um processo que visa identificar “problemas de saúde” em sua

área de responsabilidade

fazer um levantamento das tecnologias disponíveis e apropriadas

plano de intervenção e acompanhamento de ações implementadas,

por meio de planejamento conjunto.


A qualidade na prestação e recebimento do

cuidado passa necessariamente por um caminho de

intermediação e construção coletiva.


O dia a dia das instituições de saúde é o lugar onde, por um lado, se

vivenciam conflitos e se constatam limites e dificuldades, e que, de outro

lado, pode transformar os atores em autores de projetos inovadores de

construção de novas realidades em saúde.

Desse modo, parte-se do pressuposto de que a estruturação, a organização

e a ordem dos processos de trabalho no interior das instituições de saúde

podem ser desconstruídos e recriados cada vez e de novo, todos os dias,

pois são produzidos por pessoas (Campos, 1999; Marx e Engels, 1996).

Fonte: http://www.lappis.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=25&infoid=152&tpl=view_participantes
Comunidade
Auto-cuidado
Amizade
Nutrição
Família

Apoio nas crises

Educação
Realização
Carreira

Amor, esperança,
caridade

Você também pode gostar