Você está na página 1de 6

SUS

“ A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante


políticas sociais e econômicas que visem á redução do risco de doença e
de outros agravos e ao acesso universal e igualitário ás ações e serviços
para sua promoção, proteção e recuperação”. ( Constituição federal de
1988-artigo 196).”

 LEI 8.080
De acordo com esta lei, os objetivos do SUS são:
1. Identificação e divulgação dos fatores condicionantes e
determinantes de saúde;
2. Formulação de políticas de saúde;
3. Assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção,
proteção e recuperação da saúde.

Proporcionando....
1. Organização e gestão;
2. Competências e atribuições das três esferas do governo;
3. Politica de recursos humanos;
4. Recursos financeiros;
5. Planejamento e orçamentos;
6. Participação complementar do setor privado.

 PRINCIPIOS ETICOS DO SUS


1. Universalidade : A saúde é direito da cidadania e dever
do Estado. No SUS, universalidade supõe que todos os
brasileiros tenham acesso igualitário aos serviços de
saúde e respectivas ações, sem qualquer barreira de
natureza legal, econômica, física ou cultural.

2. Equidade: Está atrelado à necessidade de diminuir as


desigualdades, sejam elas econômicas e/ou sociais.
Esse princípio busca suprir a necessidade de
assistência de saúde de acordo com a igualdade de
condições. Deve identificar as necessidades da
população e trabalhar cada necessidade, oferecendo
a quem mais precisa.
** EQUIDADE NÃO É O MESMO QUE IGUALDADE,
VISTO QUE AS PESSOAS, POR SEREM DIFERENTES,
POSSUEM NECESSIDADES DIFERENTES.

3. Integralidade: Diz a respeito a atender as necessidades


especificas de cada individuo ou grupo de pessoas, de
modo a garantir e promover ações de prevenção,
promoção, assistência e reabilitação.

 PRINCIPIOS QUE REGEM A ORGANIZAÇÃO DO SUS

1. Regionalização e Hierarquização: Ligado aos


gestores municipais e estaduais. A organização do
SUS deve acontecer em níveis crescentes de
complexidade, considerando as características
especificas de cada área geográfica e de cada
cliente.

2. Descentralização: Forma de redistribuir as


responsabilidades sobre a saúde da população
entre as três esferas do governo, acreditando que
quanto mais perto a solução estiver dos problemas,
maiores serão as chances de acerto. Ênfase nos
municípios, ou seja, os municípios assumem um
papel cada vez mais importante na prestação e
gerenciamento de serviços de saúde.

3. Participação da comunidade/ cidadãos: Garante a


participação da população na formulação e
controle da execução das politicas de saúde. Com o
objetivo de colocar em prática este principio, criou-
se a lei 8.142, que propõe a formação dos
conselhos de saúde, os quais devem acontecer nas
três esferas do governo e contar com a presença de
representantes do governo, prestadores de serviços
e profissionais de saúde, além dos usuários.

PREVENÇÃO PRIMÁRIA PREVENÇÃO SECUNDÁRIA PREVENÇÃO TERCIARIA

Promoção à saúde Proteção Diagnostico Limitaçã Reabilitação


especifica precoce o do
dano

alta
com
plex
idad
e
média
compexidade

atenção básica
NASF
Núcleo de apoio à saúde da família, criado pelo Ministério da saúde em
2008, possui como objetivo apoiar a consolidação da Atenção Básica no
Brasil, ampliando as ofertas de saúde na rede de serviços, assim como a
resolutividade, a abrangência e o alvo das ações.

Atualmente, os núcleos são compostos por equipes multiprofissionais


que atuam de forma integrada com as equipes de Saúde da Família (eSF),
as equipes de atenção básica para populações específicas (consultórios
na rua, equipes ribeirinhas e fluviais) e com o Programa Academia da
Saúde.
Esta atuação integrada permite realizar discussões de casos clínicos,
possibilita o atendimento compartilhado entre profissionais, tanto na
Unidade de Saúde, como nas visitas domiciliares; permite a construção
conjunta de projetos terapêuticos de forma que amplia e qualifica as
intervenções no território e na saúde de grupos populacionais. Essas
ações de saúde também podem ser intersetoriais, com foco prioritário
nas ações de prevenção e promoção da saúde .

Em 2012 o Ministério da Saúde criou uma terceira modalidade de


conformação de equipe: o NASF 3, abrindo a possibilidade de qualquer
município do Brasil faça implantação de equipes NASF, desde que tenha
ao menos uma equipe de Saúde da Família .

Poderão compor os NASF as seguintes ocupações do Código Brasileiro de


Ocupações (CBO):

Médico acupunturista; assistente social; profissional/professor de


educação física; farmacêutico; fisioterapeuta; fonoaudiólogo; médico
ginecologista/obstetra; médico homeopata; nutricionista; médico
pediatra; psicólogo; médico psiquiatra; terapeuta ocupacional; médico
geriatra; médico internista (clínica médica), médico do trabalho, médico
veterinário, profissional com formação em arte e educação (arte
educador) e profissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional
graduado na área de saúde com pós-graduação em saúde pública ou
coletiva ou graduado diretamente em uma dessas áreas.
A composição de cada um dos NASF será definida pelos gestores
municipais, seguindo os critérios de prioridade identificados a partir dos
dados epidemiológicos e das necessidades locais e das equipes de saúde
que serão apoiadas.

Atuação Fonoaudiológica no NASF

O fonoaudiólogo, em conjunto com os demais profissionais da equipe,


buscará instituir a integralidade dos cuidados físicos e mentais do usuário
do SUS, por intermédio da qualificação e complementariedade do
trabalho das equipes de saúde da família.

 Ações de reabilitação: Permitem reduzir incapacidades e


deficiências com vistas à melhoria da qualidade de vida do paciente,
favorecendo sua inserção na sociedade, combatendo discriminação
e ampliando o acesso ao sistema de saúde.
 Diagnosticar, levantar os problemas de saúde que requeiram
ações de prevenção de deficiências das necessidades de
reabilitação;
 Desenvolver a promoção e proteção à saúde, incluindo
aspectos físicos da comunicação, como: saúde auditiva e
vocal, alimentação, hábitos orais e amamentação.
 Efetivar estratégias que visem o acompanhamento das
crianças que apresentam risco para alterações no
desenvolvimento;
 Desenvolver a reabilitação, priorizando atendimentos
coletivos, especialmente em usuários com alterações de
deglutição, mastigação e comunicação, decorrentes do
envelhecimento e/ou doenças.
 Realizar visitas domiciliares, a fim de orientar, adaptar e
acompanhar, especialmente para usuários restritos ao leito
ou domicilio que requerem cuidados quanto à fala,
linguagem e alimentação segura;
 Acolher, apoiar e orientar as famílias, principalmente no
momento do diagnostico, para manejo de situações oriundas
da deficiência ou incapacidade.
 Realizar encaminhamento e acompanhamento das indicações
e concessões de AASI e atendimentos específicos realizados
por outros níveis de atenção à saúde.
 Realizar ações que facilitem a inclusão escolar, no trabalho ou
social.
 Incentivo ao aleitamento materno, desenvolvimento orofacial
relacionado à alimentação e cuidados quanto a utilização de
hábitos orais;
 Desenvolvimento de linguagem e fala, além de outras
habilidades cognitivas;
 Acompanhamento e orientação dos processos de
alfabetização e aprendizagem, por meio do desenvolvimento
de projeto intersetorial (educação).

Você também pode gostar