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ENVELHECIMENTO E POLÍTICAS
SOCIAIS EM PORTUGAL
QUE RESPOSTAS E QUE FUTURO?
Com o virar do século, o envelhecimento que este valor aumente para os 37%2 e que
populacional trouxe novos desafios. Em nas próximas décadas ocorra mesmo uma
Portugal, na Europa e no mundo, a população inversão da pirâmide demográfica (Figura
está cada vez mais envelhecida. Se em 2019 1), com o número de idosos a ultrapassar a
cerca de 22% da população portuguesa população mais jovem2.
tinha 65 ou mais anos1, até 2065 prevê-se
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Figura 1. População residente em Portugal e projeção populacional até 2065 (cenário: central). Fonte: INE1,2
Em Portugal e por todo mundo, este melhoria generalizada das condições de vida.
envelhecimento tem sido principalmente Se é verdade que o envelhecimento
impulsionado pelo aumento da esperança populacional constitui por si uma vitória do
média de vida e pelo declínio da fertilidade. desenvolvimento científico, socioeconómico e
De 1970 até 2018, a esperança média de da saúde pública, não é menos verdade que
vida à nascença em Portugal aumentou este fenómeno introduz novos riscos cujo
dos 67,1 para os 80,9 anos3, um aumento impacto será condicionado à natureza das
de cerca de 14 anos em menos de meio políticas e instrumentos de proteção social
século, fruto em grande parte das melhorias desenhados para dar resposta a esta nova
nos cuidados saúde e de mudanças sociais e realidade. Com o aumento do envelheci-
económicas profundas. Já a natalidade mento e inversão demográfica projetada,
seguiu uma tendência inversa, diminuído será inevitável também uma inversão do
acentuadamente de 20,8 ‰ em 1970 para rácio entre a população idosa (65 anos ou
os 8,4‰ em 20194, resultado de fatores mais) e a população ativa (15-64 anos), o
como a inserção da mulher no mercado de que introduzirá desafios à sustentabilidade
trabalho, aumento da escolaridade média e a dos atuais sistemas de saúde e de pensões.
4
Figura 2. Estimativa atual e projeção para 2065 da variação da população residente com 65 ou mais anos e
dos índices de dependência de idosos e sustentabilidade potencial. (Cenário: médio). Fonte: INE1,2,5–8.
i
Índice de dependência dos idosos: Indicador que mede a relação entre a população idosa e a população em idade ativa. É
calculado como o quociente entre o número de pessoas idosas (65 ou mais anos) e o número de pessoas em idade ativa
(compreendida entre os 15 e 64 anos), sendo expresso pelo número de idosos por cada 100 pessoas com 15-64 anos.
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ii
Deflação –termo em economia utilizado para referir a queda dos preços ao longo do tempo, por oposição a uma subida
dos preços (inflação). Apesar de poder ter efeitos positivos ao nível do poder de compra caso os salários sejam conservados,
a deflação pode levar, no entanto, a uma redução da receita das empresas obrigando-as a reduzir a custos, nomeadamente
salariais. Se não for contida, a inflação pode rapidamente causar uma espiral negativa e recessão económica, com efeitos
nefastos ao nível do desemprego e pobreza. A Grande Depressão de 1929 é um bom exemplo deste efeito.
6
PRESTAÇÃO DESCRIÇÃO
Prestação mensal de natureza contributiva destinada a proteger os
Pensão de velhice beneficiários do regime geral de Segurança Social, na situação de
velhice, substituindo as remunerações de trabalho.
Prestação mensal, atribuída a partir da idade normal de acesso à pensão
de velhice do regime geral, destinada a pessoas que não se encontrem
Pensão social de velhice abrangidas por qualquer regime de proteção social obrigatório ou não
satisfaçam os períodos de garantia definidos para acesso à pensão de
velhice.
Prestação mensal atribuída aos pensionistas de velhice e de invalidez do
regime geral da segurança social com cônjuge a cargo sem
Complemento por
rendimentos. Valor mensal é de 38,67 . Caso o cônjuge tenha
cônjuge a cargo
rendimentos e estes sejam inferiores a este valor, apenas tem direito à
diferença.
Apoio mensal pago aos idosos de baixos recursos, com idade igual ou
Complemento solidário superior à idade normal de acesso à pensão de velhice. Recursos do
para idosos (CSI) requerente têm de ser inferiores a 5 258,63 /ano. Se casado e/ou em
união de facto, recursos do casal têm de ser inferiores a 9 202,60 /ano
Prestação atribuída a antigos combatentes que pagaram contribuições à
Segurança Social para que lhes fosse contado, para efeitos de pensão, o
Acréscimo vitalício de
tempo de serviço militar bonificado. Não pode ser acumulada com o
pensão
Suplemento especial de pensão ou o complemento especial de pensão.
É paga uma vez por ano, inclui 12 mensalidades.
Prestação anual atribuída aos antigos combatentes que recebam uma
pensão rural, social, ou prestação social para a inclusão. Corresponde a
uma percentagem do valor da pensão social a qual varia em função do
Complemento especial de
tempo de serviço militar. É paga uma vez por ano e inclui 14
pensão
mensalidades.
Não pode ser acumulada com o acréscimo vitalício de pensão ou o
suplemento especial de pensão.
Prestação anual paga aos antigos combatentes beneficiários da pensão
de velhice ou de invalidez do regime geral da Segurança Social. Varia
Suplemento especial de
entre 75-150 , consoante o n.º de meses de bonificação do tempo de
pensão
serviço. Não pode ser acumulada com o Complemento especial de
pensão ou Acréscimo vitalício de pensão
Tabela 1: Prestações sociais da Segurança Social por situação de reforma. Fonte: DGSS11.
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De entre as prestações sociais atribuídas após salientar que em muitos casos o valor desta
a reforma, a Pensão de Velhice constitui o prin- prestação nem sempre é suficiente para
cipal tipo de prestação concedida. Em 2019 salvaguardar um rendimento adequado após a
existiam em Portugal 2 049 696 saída do mercado de trabalho. Com efeito, se
beneficiários da pensão de velhice, a grande olharmos aos valores da despesa da Segurança
maioria concentrada nos distritos de Lisboa Social com a Pensão de Velhice em função do
(406 918) e do Porto (327 647) (Figura 3), número de beneficiários desta prestação, é
correspondente a 69% do total de pensões possível concluir que em média o valor da
atribuídas pela Segurança Social12. Muito pensão de velhice tem-se mantido
embora o valor das pensões de velhice tenha sistematicamente abaixo do limiar do risco de
vindo a aumentar nos últimos anos, é de pobreza (Figura 4).
Figura 3. Número de beneficiários da pensão de velhice em 2019 por localização geográfica. Fonte: DGSS13.
8
Figura 4. Evolução do valor médio da Pensão de Velhice da Segurança Social e do limiar de pobreza. Nota:
todos os dados apresentados foram calculadosiii pelo Observatório Nacional da Luta Contra a Pobreza
(ONLCP), tendo como base a informação disponível no site da DGSS15–18 e do INE19; o valor assinalados
com (*) corresponde a uma projeção c não-oficiais do limiar do risco de pobreza, calculada pelo ONLCP.
iii
Os valores médios da Pensão de Velhice correspondem à média ponderada da despesa (referente à pensão de velhice) pelo
nº de beneficiários, tendo como referência os dados da execução orçamental referentes a janeiro de cada ano disponíveis em
http://www.seg-social.pt/publicacoes . O valor do limiar do risco de pobreza19 de 2019 apresentado corresponde a uma
projeção não-oficial calculada pelo ONLPC c .
iv
Projeção do limiar de pobreza para 2019 = 523 . O valor desta projeção do limiar do risco de pobreza19 apresentado
corresponde a uma projeção não-oficial calculada pelo ONLCP usando como referência um aumento de médio de 4,4 pp/ano
do limiar de pobreza (crescimento médio observado nos últimos 5 anos). Nesta análise não foram considerados indicadores
macroeconómicos para Portugal. Tendo em conta o impacto económico da pandemia e a previsível redução de rendimentos
da população, não foi projetado qualquer valor para 2020.
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Figura 5. Valor médio da pensão de velhice da Segurança Social por pensionista antes e após
contabilizados os complementos que o/a pensionista aufere. Fonte: DGSS17 e do INE20.
Segundo os dados mais recentes do por vários investigadores na área das políticas
Inquérito às Condições de Vida e Rendimentos sociais como uma das principais medidas que
(ICOR) de 2019, o risco de pobreza monetária tem contribuindo para a diminuição da taxa
entre as pessoas com 65 ou mais anos desce de risco de pobreza ou exclusão social em
de 88,8% para 17,3% após contabilizados os pessoas com mais de 65 anos23. Em 2019,
rendimentos correspondentes às pensões e existiam em Portugal 176 272 beneficiários do
outras transferências sociais21,22. Por outras CSI, a maioria concentrada nos distritos do
palavras, a existência da pensão de velhice e Porto (30 973), Lisboa (25 145), Braga (13 240),
os outros apoios de natureza Aveiro (12 357) e Setúbal (12 328) (Figura 6).
não-contributiva da Segurança Social O CSI prevê, ainda, um conjunto de benefícios
contribuem para uma redução de mais de adicionais de saúde que visam salvaguardar a
71,5% do risco de pobreza monetária entre capacidade financeira para adquirir bens
a população idosa. considerados prioritários para a população
De entre o conjunto de prestações sociais idosa, tais como a participação financeira no
atribuídas para minimizar este risco, destaca-se o preço de medicamentes não comparticipados
Complemento Solidário para Idosos (CSI). pelo Estado, a aquisição de óculos ou próteses
Introduzido em 2006, o CSI tem sido apontado
dentárias11,24.
10
Figura 6. Número de beneficiários do Complemento Solidário para o Idoso (CSI) em 2019 por
localização geográfica. Fonte: DGSS25.
Figura 8. Principais tipos de resposta social e respetiva lotação. Fonte: Carta Social27.
Figura 10. Dificuldade em executar atividades domésticas e/ou de cuidados pessoais em pessoas
com 65 ou mais anos de idade por grau de urbanização da área de residência. Fonte: Eurostat28.
Figura 11. Boas práticas em envelhecimento ativo e saudável por área temática e tipo de promotor na região
centro. Fonte: CCDRC33
À medida que as pessoas envelhecem, as era de 22 anos, entre as mais altas da União
suas necessidades em cuidados de saúde Europeia, em média apenas 6,9 desses anos
tendem a aumentar devido à complexidade de eram vividos com qualidade sendo a maior
patologias crónicas, mentais e outras fatia dessa longevidade (15,1 anos) vivida
comorbidades acumuladas. Por essa razão, é com uma diminuição acentuada dos níveis
comum observar-se a associação entre o de saúde (Figura 1). De igual forma, também o
crescente envelhecimento demográfico e o aumento da longevidade nos homens (mais
aumento da despesa com a saúde41. 18,2 anos) tem sido acompanhado por um
A investigação epidemiológica tem vindo a aumento do número de anos vividos com
demonstrar que a relação entre a idade pouca saúde (em média, 10,4 anos)42,43.
cronológica e o estado de saúde é, porém, Vivemos mais, mas nem por isso vivemos
bastante elástica23. Efetivamente, vários com melhor saúde e a tendência é que este
estudos têm demonstrado que não é a fenómeno venha a acentuar-se cada vez mais
idade em si mas os últimos 1-2 anos de vida cedo. Quando olhamos a este mesmo
– ocorram aos 50 ou aos 80 anos- o período indicador mas focamo-nos na projeção do
associado aos maiores gastos em saúde41. A número de anos de vida com saúde à
incidência de comorbidades e deterioração do nascença, este valor desce para os 57,5 anos
estado de saúde no fim de vida, ao invés da nas mulheres e 59,8 anos nos homens43. Ou
idade em si, são os principais fatores que seja, nas próximas décadas o número de
determinam os custos associados à prestação pessoas cada vez mais jovens com
de cuidados de saúde. problemas de saúde associados será maior.
Hoje em dia existe um número significativo Efetivamente, prevê-se que a crescente
de pessoas que vivem até idades avançadas prevalência de obesidade e sedentarismo
com total autonomia e níveis de saúde e entre os jovens e adultos na atualidade
bem-estar razoáveis40. Não obstante, se a venha a aumentar a incidência de diabetes
longevidade tem vindo a alcançar ganhos do tipo 2 e morbilidades associadas, com o
significativos nas últimas décadas, o mesmo consequente impacto na despesa da saúde41. À
nem sempre tem sido refletido na saúde da luz destas mudanças epidemiológicas e
população mais envelhecida. Segundo dados demográficas, como poderemos então
de 2018 do Eurostat, se a esperança média de acautelar a sustentabilidade financeira do
vida das mulheres portuguesas aos 65 anos sistema de saúde?
24
Figura 12. Relação entre a esperança média de vida aos 65 anos e o número de anos com saúde em Portugal.
Fonte: Eurostat42,43.
mais de 2,8 bilhões de euros se abrangendo entre os jovens e adultos no presente, são
pelo menos 5% dos adultos com uma ou mais outro exemplo de medidas podem contribuir
doenças crónicas44. para reduzir significativamente as despesas
A adoção de políticas na área da saúde que com a saúde associadas à incidência de
priorizem a adoção de estilos de vida mais comorbidades na população mais envelhecida
ativos e saudáveis, quer entre os idosos quer no presente e futuro.
Figura 13. Evolução do valor mínimo da Pensão de Velhice da Segurança Social em função da
carreira contributiva. Fonte: DGSS45,46 e DRE47,48.
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Figura 14. Evolução do número de pensões atribuídas pela Segurança Social (SS) e Caixa geral de
aposentações (CGA) em Portugal. Fonte: PORDATA49.
28
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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